Por outro lado, eu costumo fazer contas de cabeça à distância entre coordenadas geográficas… só que com o resultado em milhas náuticas! Funciona na perfeição, e não é por acaso.
Regra simples: 1 minuto de latitude é uma milha nautica, sempre. 1 minuto de longitude é 1 milha vezes o coseno da latitude. O coseno de 38 é 0.79, um número fácil de decorar pois corresponde à densidade relativa do combustível aeronautico (JP-8 e Jet A-1).
A grande vantagem disto é resultar numa escala mundial, para longas distâncias, e é essa a razão pela qual se usa este sistema na navegação aérea e marítima. (Aliás, todas as outras formas de navegação são aparentadas com o rastejar, portanto…) As coordenadas UTM acabam por ser difíceis de manipular em larga escala.
Uma última palavra; há que não confundir os conceitos de resolução na apresentação de dados, e resolução utilizada no próprio cálculo. Por exemplo, apresentar uma distância num GPS em metros ou em pés pode parecer uma diferença de precisão de factor 3 (3 pés num metros, lápis grosso). Na realidade, como a precisão do aparelho anda nos 5 ou 6 metros, estamos às voltas com o sexo dos anjos… Por isso, quando estamos a olhar para os números a mexerem na página da posição, não se preocupem com a tradução concreta do desvio. Estarão apenas a assitir a flutuações no erro omnipresente. O exemplo inverso é uma calculadora que trabalha com doze ou dezasseis algarismos significativos, mas só tem display para nos apresentar oito. Se fizermos aí uma conversão de unidades, só estamos a mexer ligeiramente no arredondamento para apresentação.
Espero ter ajudado ( e que não passe por chico esperto).
Abraços e boas caçadas!
]]>Tambem já me tinha passado pela cabeça de calcular a distancia entre os tais pontinhos. Quando ando á volta das caches e o raio do parelhometro me dá um ponto abaixo ou acima do que eu procuro, já tinha pensado a que distancia estara o tal afamado ponto ZERO. (os puristas do EPS podem ir gozando… estejam á vontade…)
Mas como não me tinha dado para mais achei que tinha ar de ser práimetrimeio.
O que no meu caso serve muito bem e me deixa todo contente porque afinal até nem ando muito longe, considerando que não moro na noruega e fico mal de zmóquingue.
Continuem assim e digam que o parkinson é xato…
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