alieri’s Articles at Geocaching@PT http://geocaching-pt.net Thu, 07 Mar 2013 09:50:49 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.18 História de um pedido de casamento – A versão do geonoivo, por “bvteam” http://geocaching-pt.net/histria-de-um-pedido-de-casamento-a-verso-do-geonoivo-por-bvteam http://geocaching-pt.net/histria-de-um-pedido-de-casamento-a-verso-do-geonoivo-por-bvteam#comments Wed, 06 Mar 2013 00:55:49 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3219

Havia de vir o dia em que aquele anel seria entregue. Faltava saber qual o dia…

(...) Quando todos me diziam, “tens de fazer o pedido num jantar à luz de velas ou num restaurante mais in!”…eu pensava “nada disso….”

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História de um pedido de casamento – A versão do geonoivo, por “bvteam

Havia de vir o dia em que aquele anel seria entregue. Faltava saber qual o dia…

 

Seria no dia dos Namorados, onde todos os restaurantes, incluindo fastfood, estão cheios?! Seria no dia 11 de Fevereiro, dia de aniversário da GeoNoiva? Ou seria em pleno voo de uma viagem a Edimburgh no dia 14 de Fevereiro? Ou seria melhor fazê-lo num castelo na Escócia? Quando todos me diziam, “tens de fazer o pedido num jantar à luz de velas ou num restaurante mais in!eu pensava “nada disso….”

Era o dia 9 de Fevereiro de 2013. Estávamos nós então em casa, a trabalhar, e farta de lá estar num dia de sol, ela disse:teamshadowlogo

– “Vamos acabar as caches que ficaram em falta a semana passada?” – eu claro que disse “Sim”, e em menos de 30 segundos pensei “É agora!” Fui buscar um contentor, enfiei a caixa do anel lá dentro e bolso com ele.

Pode-se dizer que não estava nervoso, dada a rapidez implicada na preparação do momento.

A ideia era boa: tínhamos uma cache para fazer num sítio bonito, e até já sabia onde era o final daquela magana, só faltava aferir as coordenadas fazendo as contas.

20130209_172050Assim conseguia duas coisas: transformar o que seria uma caminhada dura para uma cache (250 metros a subir) num momento de surpresa inesquecível, ao som da natureza e com uma vista fantástica para a serra Algarvia e o Mar.

Na subida já via o desespero nos olhos dela… assim pedi o GPS para a minha mão… é melhor ficar comigo para controlar a coisa. Faltavam 60 metros quando reorientei a minha rota, não fosse aparecer a cache real por acidente.

Esconder a “cache” foi fácil, não há nada como um belo GPS perdido: “Epá, a coordenada não bate certo” e tal… “Devem ser os satélites ou as nuvens, sei lá”… Dou um salto para trás da moita, meto lá a cache e continuo nas buscas…

A missão seguinte, fazê-la encontrar a cache, foi fácil: “Vê lá daquele lado que eu vejo naquela árvore….”.

Ela – “Está aqui… encontrei,… está ao ar… nem se dignaram a esconder o contentor”.

Eu ia filmar a cena… mas tive de a ajudar a abrir a caixa (para não partir as unhas), que tinha ficado demasiado bem fechada… Assim perdi o vídeo, mas, paciência…

Fiquei com o SIM!!20130209_173409

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Estava a trabalhar e vi que o B estava “aflito” para ir fazer umas caches e disse-lhe que parava um pouco e íamos dar uma volta.

Vesti qualquer coisa e lá partimos, sem saber que era um dos dias que faria história na minha vida.

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História de um pedido de casamento – A versão da geonoiva, por “bvteam

 

Eu sabia que o meu anel de noivado estava para breve, sabia que provavelmente viria no dia dos meus anos ou no dia dos namorados… ou então num outro dia qualquer… mas naquela tarde de sol, de nada suspeitei.

 

60850038-ff75-4a8a-9229-2cad8df6b77e Estava a trabalhar e vi que o B estava “aflito” para ir fazer umas caches e disse-lhe que parava um pouco e íamos dar uma volta. Vesti qualquer coisa e lá partimos, sem saber que era um dos dias que faria história na minha vida.

Chegados a Santa Catarina e depois de recolhermos os pontos da multi-cache… onde seria a coordenada final? Nada mais, nada menos que no tal moinho que uma semana antes me tinha deixado de rastos… Sem reclamar muito, lá comecei a subir os 250 metros. No final da subida, o B pediu-me o GPS e de nada suspeitei. Só queria “despachar” aquilo, “porque aqui para nós”, detesto subidas.

Chegados ao topo, ele diz-me que eram 15 metros para a esquerda e lá me embrenhei pelos arbustos, enquanto ele procurava em outro lugar (ao que parece para esconder a “cache fantasma”).

Logo depois, diz-me que afinal era para o outro lado e, mais uma vez, lá fui sem reclamar… quando me deparo com uma tupperware igual às que temos em casa. O meu pensamento imediato foi: “olha… devem ter ido ao mesmo chinês que nós” e digo-lhe que a tinha encontrado, mas estava sem esconderijo, apenas caída no chão. 20130209_173428

Apanhei-a para a abrir e realmente vi que lá dentro havia uma caixa de anel, mas mesmo assim estava muito longe! “Olha, uma cache dentro de uma caixa de ourivesaria. A tupperware deve ser para a proteger”. E começo a abrir….

O que o B não percebeu é que nem toda a gente tem a força dele, e eu não conseguia abrir a caixa. Sem nenhum outro pensamento, dou-lhe a “suposta cache” para a mão, ele abre-a, vejo o meu anel e oiço: “queres casar comigo?”.

Sabem aquelas fracções de segundo em que tudo pára à vossa volta e parece que estão num filme em câmara lenta? Foi o que senti… vi o anel…tudo desacelerou à volta e só pensei: “pronto, já está… eis um dos momentos que mais esperei na vida”… “acabou de acontecer”… “já está…”.

A seguir deu-me para rir, chorar, foi um misto de sensações. Dia 9 de Fevereiro, 2 dias antes do meu 32º aniversário… um dia que ficará para sempre, assim como o geocaching, na história da minha vida.

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alieri found Rudian (Arrábida) http://geocaching-pt.net/alieri-found-rudian-arrabida http://geocaching-pt.net/alieri-found-rudian-arrabida#respond Tue, 14 Aug 2012 16:36:49 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=2757 20120610 gc arrábida (32)A cada passo os medos iniciais desvaneciam-se, a satisfação aumentava, assim como o deslumbramento pelo lugar onde nos encontrávamos, tão perto da estrada e tão inesperado.
De desafio em desafio a dificuldade subia ligeiramente, mas as dicas confirmavam que seguíamos o trilho correcto.

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Este log ganhou o concurso de melhores logs de Junho de 2012.

Há uns dias uns amigos tinham-nos desafiado para ir até à Arrábida passear e procurar umas caches. Filtrámos aquelas com mais favoritos, onde esta cache surgia no top, e partimos à aventura.

A curiosidade era portanto muita, e a quantidade de favoritos acumulados sugeria umas horas de grande qualidade.

20120610 gc arrábida (17)

E assim foi. Chegados ao local, demorámos algum tempo a encontrar a primeira micro, pois estava muito bem escondida. Debatemos durante mais tempo ainda, o significado das dicas, voltámos atrás, confirmámos que estávamos no caminho correcto, e lá começámos a descer.
Lá fomos, calmamente, superando os primeiros obstáculos, com mais ou menos dificuldade, até que encontrámos a dica (e ali perto a micro) do segundo ponto. Isso deu-nos mais confiança de que estávamos no caminho certo. Tirámos foto às dicas da etapa seguinte e avançamos para mais um troço de trepa – destrepa – raspa – suja – põe o pé ali – apoia a mão acolá.

A cada passo os medos iniciais desvaneciam-se, a satisfação aumentava, assim como o deslumbramento pelo lugar onde nos encontrávamos, tão perto da estrada e tão inesperado.
De desafio em desafio a dificuldade subia ligeiramente, mas as dicas confirmavam que seguíamos o trilho correcto. Aliás, apesar de ser um local recondito, em muitas zonas dá para perceber quais os locais de progressão, pois existe uma espécie de geo-trilho (pegadas, pedras com zonas mais gastas, etc.).

20120610 gc arrábida (32)A determinada altura (ou deveria dizer profundidade?) decidimos que era melhor pôr os capacetes e tomámos consciência de que a roupa tão limpinha que trazíamos nunca mais ia ser a mesma (aliás, a conta da lavandaria seguirá para o owner a.s.a.p.).
Um dos pontos altos foi quando se desce às entranhas da serra, para uma zona sem qualquer luz solar, onde os frontais e lanternas foram fundamentais, assim como a entreajuda e a calma exigida para perceber como cada um deve ‘atacar’ o próximo desafio. Pressas não é connosco, e aqui ainda menos.

Aliás, em termos de material, recomendo vivamente o uso de capacete, nem que seja de ciclismo, frontal (a lanterna mantém uma mão ocupada, e por vezes até dava jeito ter mais do que duas ), luvas e roupa que não gostemos muito, incluindo calça e uma camisola/sweat de manga comprida. Tinham-nos falado do uso de cordas, mas não sentimos falta, talvez por sermos todos “perna-longa”.

Á medida que nos aproximamos do final, a humidade aumenta e a cautela nos apoios nas rochas tem que ser maior. No que toca às micros, encontrámos todas com alguma dificuldade, mas nada de extraordinário. Os buracos para esconder são muitos, mas todos os passos têm umas dicas para chegar ao ponto seguinte e onde encontrar a próxima micro. Seguindo as indicações do owner, é seguro e não há como enganar.
Graças a este sistema, a cache final apareceu com naturalidade e bem conservada, considerando o ambiente em que se encontra.

20120610 gc arrábida (39) cr

Todos comentámos como a partir dali encontrar uma cache que não envolva sujar a máquina fotográfica com lama não valerá sequer metade de um found.
Para completar o desafio, optámos por seguir a sugestão do owner e não regressar pelo mesmo caminho. E em boa hora o fizemos.

Para mim, que tinha feito a maior parte do trajecto seguindo os outros e que aqui passei para a frente, foi a superação de um pesadelo recorrente, em que fico preso num buraco sem conseguir avançar ou recuar. Felizmente não fiquei, mas tive que fazer duas ou três tentativas para encontrar a melhor forma de me erguer pelo buraco da agulha e “renascer” no patamar superior. Além de não conhecer as melhores técnicas para passar estes buracos, a flexibilidade não é o meu forte e a elegância já cá não mora, pelo que que foi claramente um momento de superação pessoal que vivi com um misto de medo e alegria, e é por este tipo de desafios pessoais que vale a pena sair de casa e fazer tantos quilómetros.

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Obrigado ao owner pela fantástica aventura que nos proporcionou. É disto que o povo gosta!!!
Penso que os favoritos que esta cache tem são perfeitamente justos, e também vou deixar um.

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