btrodrigues’s Articles at Geocaching@PT http://geocaching-pt.net Thu, 08 Jan 2009 19:31:45 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.18 O projecto 86400 http://geocaching-pt.net/o-projecto-86400 http://geocaching-pt.net/o-projecto-86400#comments Thu, 08 Jan 2009 19:30:09 +0000 http://geocaching-pt.net/o-projecto-86400 O pensamento “eu não dedico tempo suficiente ao geocaching” já poderá ter passado pela cabeça de alguns. E com certeza que, no âmbito dos eventos mais distantes de casa, alguns de nós já passaram umas horas valentes a conduzir e ao chegar a casa se aperceberam que mais um bocadinho e o ponteiro pequeno tinha dado quase duas voltas completas… Mas… E assumir desde logo o risco e marcar uma data? Estabelecer um rumo, preparar a mochila e entrar numa daquelas caçadas em que o verdadeiro número que interessa é apenas um, o 24?

Aquele fim de semana tinha sido previamente reservado e autorizado junto das entidades reguladoras para voos mais altos. A ideia inicial era fazer a “Na Linha do Douro” e a “La Ruta de Los Túneles”, que terá ficado mais um tempo na gaveta para análise, mas que da próxima primavera não passa. Depois de uma sondagem à boca da grade de Tagus na GeoChurrascada08 a auscultar interessados, havia de ser o Mtrevas a enviar um email mágico, e a menos de 96 horas do início previsto do que quer que fosse, propôr algo pioneiro por aqui, os 86400 segundos de geocaching. 24 horas seguidas a cachar.

Convite VIP efectuado, negociações efectuadas, quase 100% de respostas positivas. O ramalhete estava composto: Mtrevas, Costa (dos Lamas), VSérgios, Btrodrigues, jjjhome, Bringer. O jinunes confirmava e depois desconfirmava. Sobrava espaço. Perto da hora limite para o check-in, junta-se à expedição 2/3 da família Kelux (pai e filho) acabada de sair de uma noite de copos. Hora marcada. Coordenadas de encontro definidas. Ei-los a caminho!

Fizeram-se à estrada pouco passava das 5 da manhã, ainda as estrelas brilhavam no escuro céu e a cidade dormia o seu 5º sono. Passaram a Ponte Vasco da Gama a abrir, deixando uns quantos street racers de boca à banda e neóns meio murchos. O primeiro café foi ali mesmo de seguida na área de serviço, tendo sido rapidamente feita a escolha de avançar pela EN4 com destino a Évora. É claro que ao passar na Atalaia, já haviam 4 ou 5 receptores de GPS com a setinha aos pulos, porque havia ali uma cache (GC1BEF9 – Igreja Santuário de N.ª Sr.ª da Atalaia [Montijo]). A igreja estava toda iluminada e agora podia-se debitar o resto de uma música do Trio Odemira, mas a realidade é que estava tudo deserto. De certa forma, facilitou as contagens. Os últimos metros foram feitos em drive-in e, iluminada pelos faróis dos carros, não tardou a revelar-se perante a incredulidade de alguns. Estava dado o mote para o resto do “dia”. Eram 5:42 da manhã.

Com um FTF de uma cache publicada de véspera em Pegões no horizonte (literalmente), marcou-se a rota (burrp). Ainda era noite escura e a caminho aparecia mais uma cache (em vez de outra multi-cache) (GC12MV8 – Santo Isidro de Pegões [Montijo]). Nada como complementar uma estrada cheia de rectas com uma igreja cheia de curvas. Enquanto alguns aproveitavam a fotogenia do templo para tirar os primeiros bonecos (e fazer figuras), um bando de intrépidos geocachers avançava a correr para retirar o container do seu berço de caruma cuidadosamente adornado por 6Kg de pedras. Assim meio à babuja (o que quer que seja que isto signifique). (Pssst… não liguem aos spoilers aqui relatados, o mais certo é não serem verdadeiros!) Acordado pela barulheira, um monge veio até à porta da igreja ver o que se passava. Afinal de contas, com a recente onda de criminalidade, o dinheiro das esmolas nunca está a salvo. Ah não! Era o Costa… Pronto! Enlatámo-nos de novo nos carros e seguimos pela estrada mais uns quilómetros em direcção à nova cache da Barragem de Pegões (GCG6BB), que nos iria dar muitas dores de cabeça.

O primeiro momento de desespero da malta veio com a possibilidade do FTF em Pegões. Após longos minutos de procura aqui e ali, ali e aqui, vai de vasculhar atrás desta e daquela moita e nada! Então o Miguel, num último acto de desespero afastou-se do grupo para procurar um pouco mais longe… andou cerca de 170 metros e… voilá! Lancaram-se foguetes, recolheram-se as canas, foi uma festa, o FTF estava conseguido! Bem depois, foi o momento de se enviar um SMS ao owner a comunicar o achado e o erro detectado! Lá seguimos em direcção ao desconhecido, obviamente que falamos da próxima cache!

É evidente que transformar este relato numa sequência exaustiva de caches (um pouco mais à frente no texto havemos de as contar, porque isto às vezes é tudo “about the numbers”) havia de o tornar um bocado maçudo. Aligeirando a coisa, convidamos todos os geocachers interessados a percorrer a bookmark criada para o efeito e ler os logs dos oito geocachers participantes.

Todavia, existem episódios particulares e curiosidades que nos vemos obrigados a relatar!

É absolutamente impossível não falar da aldeia abandonada de Safira. Visita após visita, a pacata e sossegada aldeia oferece sempre algo novo a quem se decide explorá-la um pouco mais. Quantas histórias contam aquelas paredes? Quantas vidas assombram a Safira? O que é que ali aconteceu e porque ficou assim abandonada? Porque é que quase todas as míticas caches dos GreenShades são assim tão intensas? Porque é que não há mais destas?

Apesar das horas acumuladas, a boa disposição esteve sempre instalada entre o grupo a tal ponto de as palavras trocadas por PMR entre as viaturas quase causarem acidentes: a entrada em Évora foi triunfante e deu lugar à maior risada do dia: uma troca de inocentes palavras entre o BTRodrigues e o Vsergio provocaram um ataque de riso ao Costa, cujas gargalhadas contagiaram de tal forma os restantes ocupantes do cachemobile que o Miguel se viu forçado a pará-lo no meio da cidade porque não conseguiu continuar a conduzir de tanto rir… o riso do Costa era certamente uma boa arma a utilizar, caso o nosso país entrasse em guerra! Se querem bem saber o que se passou, não dizemos. Ninguém entendeu o diálogo (e deve ter sido mesmo essa a causa da situação), mas deu no que deu!

Com isto tudo deu para nos perdemos pelo Alto de S. Bento, numa correria para ver quem chegava primeiro (não perdemos uma oportunidade para nos divertirmos). À parte da cache, que é uma boa cache, e apesar de nos começarmos a cansar de encontrar e retirar tantos isqueiros e velas dentro destes nossos caixotinhos, tivémos a agradável surpresa do interesse geológico do local. Bem documentado com painéis informativos. Ainda assim, estes não se revelaram suficientes e decídimos efectuar um levantamento fotográfico, porque o que ficaria ali mesmo bem era uma Earthcache com o toque especial do Daniel Oliveira… e não é que ficou mesmo?

O grande momento desta aventura foi sem dúvida o chamado “momento da bifana” em Évora. Era para ser só uma para aconchegar o estômago, mas efectivamente foram muitas mais… eram de facto deliciosas e a malta não perdoou. O que era para ser uma paragem rápida ficou-se por umas 2 horas de pura degustação de bifanas! Ou melhor, metades de bifanas, porque na verdade pensamos que ninguém conseguiu comer uma bifana inteira. Já a espumar pela boca? OK, aqui fica a coordenada da casa das bifanas que não é “A casa das Bifanas”, é a tasca ao lado: N38° 33.365′ W7° 54.908′.

Depois veio a menina da esplanada no centro de Évora a comentar “olhem para estes… andam de GPS a pé para não se perderem!”, típico de muggle! Foi o início de uma tarde quentinha… a passear pelo encantador centro histórico de Évora, por entre jardins ao som da banda filarmónica, pela praça do Giraldo onde marcharam uns cafézinhos e umas águas das pedras, para empurrar as bifanas mais para baixo. Pena foi não termos encontrado a cache do Templo de Diana, apesar da diversão e boa disposição não ter faltado. Encontrámos foi, isso sim, um vasto reportório de “esconderijos ideais para caches”, que foram sendo inventariados ao longo da passeata. Évora é sempre um encanto, ainda para mais quando está enfeitada por uma multidão de turistas seniores de lencinho amarelo e verde ao peito!

Mas tínhamos muitos segundos ainda pela frente e iríamos rumar para norte em direcção a Ponte de Sôr, papando tudo o que aparecesse num raio de… “ah espera, está ali uma cache mesmo à babuja, é um bocadinho para sul, mas nós somos valentes e vamos conseguir.” E foi, foi simples. Era o aeródromo de Évora, o ponto mais a sul da expedição, onde nada no ar foi possível contemplar, apesar de em terra as “vedações-fantasma” (um simples fio de arame descoberto pelo VSergio, quase rasteiro ao chão) por vezes atrapalharem os nossos passos.

Fomos subindo no mapa e fomos subindo também aos castelos altaneiros, passando pela belíssima Evoramonte e pela serra d’Ossa onde fizemos uma das melhores caches do dia porque foi tudo menos drive-in. Um portátil com Ozi Explorer saiu como por magia de uma mochila e guiou os rasteirinhos até bem perto da cache (umas valentes centenas de metros). Estávamos a precisar daquilo, bela caminhada até à anta. Visitámos os típicos montados alentejanos onde com calma e descontracção fomos fazendo devagarinho uma e mais uma cache, até entrámos pelas portas de Estremoz adentro, isto após algumas corridas renhidas pelos estradões de terra batida onde o veículo do Mtrevas comia sempre o pó freneticamente levantado pelo furioso Renault do JJJHome.

Estávamos em Estremoz. A estadia aqui foi mais uma vez sem pressas. Era impossível viver esta aventura à pressa passando nós nestes locais fantásticos e cheios de história. Foi então que lanchámos e se decidiu o ataque a Ponte de Sôr. Vamos por aqui ou por ali? Vamos por onde há caches daquelas boas… então não podíamos deixar de ir espreitar a Freguesia Mais Pequena do Mundo e se calhar de Portugal. Ora… demorámos ainda mais. Timidamente a invadir o que parecia propriedade privada e desviando-nos das bostas dos habitantes que que por ali proliferam (as vacas), chegámos ao local mais fotogénico desta aventura. Era o Pôr do Sol por trás da igreja abandonada. Umas lições de aberturas do diafragma e exposições e o camandro, para, no fim, sair lá uma ou outra foto que se se pudesse aproveitar… têm a mania que são fotógrafos, mas o que é certo é que a foto vencedora do concurso do mês em questão foi a foto daquele que nem olha pela objectiva… Mas não acabou por aqui a sessão fotográfica. Continuou no Castelo onde havia Festa (finalmente encontrámos a famosa “Festa”!!!), no lindo Castelo de Veiros. E devia ter sido aqui que devíamos ter jantado. Com festa e tudo ainda teríamos apanhado uns coiratos e umas sandes de “prasunto”… mas não, estava tudo com fogo no… (bem sabem onde!), e com certeza que apanharíamos ainda alguma coisa aberta em Fronteira para petiscar. Mas não. Ou se calhar sim, mas como nos preocupámos primeiro com as caches e com as suas gaitinhas, quando chegámos ao restaurante já estava fechado. Em Alter, em Alter do Chão vamos comer.

Em Alter do Chão uns simpáticos senhores que estavam sentados à vista do pronto-a-vestir “Playboy” (pensamos que pronto-a-despir seria mais apropriado) indicaram-nos o “McDonaldo” lá da terra: uma casa de fast-food pertencente aos paraquedistas e, pelos vistos, o ponto de encontro dos nativos aquela hora, tal a multidão que lá se encontrava. Se bem que tivemos de penar quase uma meia-hora para obtermos a paparoca, não é menos verdade que também tivemos de penar para a ingerir, já que o termo “comida de plástico” caía que nem uma luva àqueles pseudo-hamburguers. Mas bem, a alternativa era passar fome e entre uma coisa e outra preferimos obviamente a sensação de estômago cheio.

Estômago cheio para mais… deixa ver… ah sim, mais caches! Mais caches enquanto passavam os segundos. E foi aí que escolhemos o que estava mais próximo, a cache do Santo António de Alter. Foi um espectáculo a brincadeira que fizemos, divertímo-nos que nem putos ao assustar o pessoal que, sentado no átrio da Igreja, fumava uns valentes duns charros. Foi uma operação de rompante à laia da PJs, estacionar os carros de repente e sair de PMRs em punho a vociferar frases típicas daquelas séries policiais… foi vê-los a correr. É assim que se assustam os Muggles!

Como se não bastasse, e aproveitando o belo e brilhante luar, e também porque o DNF do Castelo ao Jardim do Palácio tinha que ser severamente vingado, subimos a Alter Pedroso para duas caches valentes, mesmo sabendo que isso nos atrasaria o encontro com as gentes de Ponte de Sôr, mas estávamos confiantes que fazíamos aquilo num instante. Olha, foi o melhor que podíamos ter feito. Caches no meio do mato para ver se os hamburgueres se desfaziam em açucares e essas coisas.

Tinhamos uma cache pelo caminho, ficámos entusiasmados com isso. Vamos lá então até ao nosso destino. Mas mais uma vez a coisa demorou. Mas demorou porque, para além da Ponte Romana de Vila Formosa merecesse que perdêssemos tempo a admirá-la, houve quem embicasse para o lado errado da ponte e não confiasse nos GPSs do resto da malta… e havia quem já dormisse, já não me lembro é se era o Bringer ou o João Rodrigues.

Ainda assim, a estatística da viagem indica que cachamos mais e melhor durante a noite que durante o dia. A culpa é das bifanas, que nos estragaram a média. E a culpa é dos acolhedores geocachers de Ponte de Sôr que nos levaram em visita guiada ao longo das encantadoras caches com que pintaram a cidade, das magnificas caches ao luar que se depararam no nosso caminho!

Ao chegarmos a Ponte de Sôr, não demos logo com os Manelov, por isso descemos até ao parque relvado à beira-rio, para iniciar as gaitinhas da “Sabe mais do que…” usando as mesas ali instaladas pelo quiosque que àquela hora ainda estava em funcionamento. A máquina do café já estava desligada, pelo que ficámos um pouquinho à conversa com o proprietário do quiosque enquanto a máquina aquecia, depois de ele simpaticamente a ter ligado de novo. Conversa puxa conversa, perguntámos se conhecia o Manelov… “Sim, concerteza que conheço o senhor Engenheiro… mas ainda não apareceu por aqui hoje… e os senhores, também são Geocachers?”. Obviamente que olhámos uns para os outros… aparentemente, àquela hora só podiamos ser malucos… ou geocachers… e ele conhecia ambos os géneros!

Mas eis que o Sr. Engenheiro acorda e chega junto de nós… e mais tarde o seu filhote. Foi a maluquice. Foi o regabofe. Foram caches umas atrás das outras, multis e mistérios incluídos, umas com soluções já no bucho outras prontamente fornecidas pelo simpático anfitrião. Aquilo foi correr Ponte de Sôr de lés a lés no sossego da noite bem iluminada. O sono não vinha enquanto andássemos naquele frenesim. Ele foi o centro da cidade alentejana, ele foi a Zona Industrial, ele foi subir montes e descer, ele foi subir montes outra vez, ele foi passar ribeiras, ele foi… Bem, mas todas as indicações e explicações sobre cada cache eram meticulosamente fornecidas ao grupo pelo Sr. Eng.. De todas elas temos de salientar a história da Anaconda de Ponte Sôr, sim estão a ler bem, a Anaconda de Ponte Sôr. Se querem realmente conhecer a história convidamos a resolverem o enigma “+” e fazerem a abordagem ao GZ numa noite de luar… medo, muito meeeeedo – a Anaconda anda por lá!

A viagem de regresso começou cerca das 4:10. Despedimo-nos do Manelov e do Riper7 e fizemo-nos à estrada em direcção à barragem de Montargil. Com o sono já a atacar os Kelux e o Bringer, decidiu-se que a viagem de regresso seria feita com tranquilidade e aproveitando apenas as caches à babuja (whatever that means again). Uma “one for the road” que não era numa estação de serviço de AE mas sim numa casa abandonada de EN. Uma busca ao patriarca assombrada por um cão de 3 ou 4 metros de altura. O Costa imóvel à porta do carro, não fosse o cão fazer das dele. Depois de traçada uma linha imaginaria, se o cão a atravessasse por certo que haveria pessoal com dentadas no corpinho pois o Costa já se teria trancado no carro antes que toda a gente conseguisse alcançar a viatura… Um “das caldas” devidamente esmagado à cacetada com um taco de basebol improvisado. Uma cache à beira da barragem com a água toda iluminada pelo luar, uma visão espectacular. Last but not least, uma “one for the road” na área de serviço de Alcochete para, tal como o texto da mesma indica, descansar um pouco, esticar as pernas e espantar o sono que se aproximava – mas também para celebrar, exactamente 86400 segundos depois, o término pleno de sucesso de uma tourada completamente fora do normal, pioneira, divertidíssima e absolutamente recompensadora a todos os níveis.

Ao longo da madrugada, ficou mais e mais vincada a ideia em cada um de nós que esta seria uma experiência para repetir. Criando uma espécie de franchising. Trazendo mais geocachers, aproveitando o tempo ameno da primavera ou do outono e acima de tudo fazendo coincidir tudo com uma noite de céu limpo e luar como o que disfrutámos em alguns momentos, chegando até a dispensar o uso de iluminação na aproximação às caches.

Foram 24 horas de geocaching mais uns pozinhos para as viagens de/para casa. 44 caches visitadas. Manutenção efectuada em 4 delas [cache completa na safira, container+logbook na alter pedroso, logbook na margiochi, lápis numa série delas…]. Remoção de items de utilidade duvidosa (ou perigosos) de quase metade das caches visitadas. 22 bifanas. 17 cafés. 5 hamburguers, 2 dos quais duplos, 3Gb de fotografias. Centenas de quilómetros percorridos. 8 pessoas com um sorriso parvo espetado no rosto após uma maratona destas. Só porque nos interessam os números, como aliás aqui fica bem patente!

Uma crescente sensação estranha abateu-se sobre nós depois de na 2ª feira termos voltado à rotina do trabalho/casa. De repente sentimo-nos como peixes fora da água, de um modo que nunca antes haviamos sentido. Em outras anteriores “aventuras” sempre ficámos com a boa sensação de um momento bem passado, em boa companhia… exemplos disso, são as churrascadas e as noitadas do Halloween. Mas desta vez ficou uma fome, uma sede, uma ressaca que só nos faz desejar continuar na estrada… interminavelmente. Sim, claro que isso é impossível, talvez até infantil… mas sentimo-lo na realidade. “O meu lugar”, o nosso lugar é lá… já não é nesta monótona vida. Como disse alguém, “As nossas noites são melhores que os vossos dias!”

Assim foi a aventura dos 86.400 segundos de geocaching!

BTrodrigues, Costa (1/3 Lamas), Kelux (2/3), João (Bringer), João (JJJHome), Mtrevas e Vsergios

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O novo Geocaching@PT http://geocaching-pt.net/708 http://geocaching-pt.net/708#comments Thu, 12 Apr 2007 07:35:08 +0000 Bem vindos ao novo site Geocaching@PT!

Quando é para mudar, tenta-se sempre mudar para melhor! Poderão desde já notar várias novidades e diferenças em relação ao antigo site.

Os artigos podem ser submetidos por qualquer utilizador, mas só serão publicados após aprovação por um dos administradores – o objectivo é evitar o  “spam” e aumentar a segurança de todo o site. Os artigos serão tipicamente dedicados a temas de fundo do geocaching. Para combinar uma cachada usem o forum ou a shoutbox.

A shoutbox poderá ser traduzida literalmente como “caixa de gritos” no entanto é apenas um local onde podem mandar “bocas” muito ao estilo mesa de café. Caso queiram ter uma conversa mais alargada com vários utilizadores usem o chat.

Tentámos repor todos os artigos e todos os posts do forum que existiam no site antigo. Poderão existir links inválidos para secções específicas do site anterior. Nestes casos (ou caso um artigo ou post tenha misteriosamente desaparecido) informem um dos administradores e trataremos de rectificar a situação. Com o decorrer do tempo, serão migradas as restantes secções (menos críticas) do site (nomeadamente o histórico de polls e as galerias).Caso a vossa password falhe, por favor utilizem o “Lost Password?”. Basta introduzirem o vosso nome de utilizador e o e-mail que tinham utilizando aquando da inscrição no site antigo. Caso não recordem, não tenham acesso a esse mail ou se tiverem qualquer outra dificuldade por favor contactem um dos administradores.
Esperamos que gostem

lumacafi arroba gmail ponto com
bruno.tiago.rodrigues arroba gmail ponto com

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estado da nação http://geocaching-pt.net/704 http://geocaching-pt.net/704#comments Wed, 28 Mar 2007 01:51:32 +0000

Ah pois, não é só o Galileu que anda em más companhias

O Geocaching@PT está com alguns problemas a nível de software. Tenho vindo a deparar-me com utilizadores com dificuldades em fazer novos registos e a fazer recuperação de passwords, entre outras falhas. Qualquer operação que despolete o envio de um email falha com uma mensagem de erro do servidor. A mailing list interna dos administradores não parece estar a funcionar… Tá bera…

Também foram reportadas dezenas de mails com queixas sobre a cor cyan. Tenham paciência. Havemos de resolver isto tudo. Não é caso para chamar a polícia.

Caso estejam a ler isto e tenham problemas desta ordem, contactem-me por email (bruno.tiago.rodrigues no gmail), especificando o username e o email de registo… e eu vejo o que posso fazer (no pouco tempo livre que me resta das férias).

E a migração do site? (perguntam vocês)
A minha resposta é curta e grossa: 42…

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City Navigator 9 http://geocaching-pt.net/685 http://geocaching-pt.net/685#comments Thu, 22 Feb 2007 15:29:13 +0000 Interrompemos a programação para dar boas notícias. Visitem o seguinte link e terão as últimas notícias sobre o novo City Navigator.

As partes interessantes: "Portugal: now with full continental coverage. 181,325 km of roads and 5,944 POIs, of which 1,163 Petrol Stations, 791 Restaurants, 392 Hotels and 344 Tourist Attractions. Most recent main changes include addressing coverage was increased in 0.8 million inhabitants within the municipalities of Porto, Cascais, Oeiras, Setubal, Faro and Albufeira; major update activities to the cities of Lisboa and Ponte de Lima, where 166 built-up areas have been reviewed with addition of new neighbourhoods; addition of 63 km of new motorways in the areas of Braga/Vila Real, Ermida/Paços de Ferreira, Alfena/Ermida and continued updating for the road IP5; continued addition of postal codes on 7-digit format (XXXX-XXX) for Lisboa Municipality; updated Automobile Dealership POIs for Chrysler, Mercedes-Benz and Seat; Sixt Rental Car Agencies were added or updated for continental Portugal. Please note: coverage for the Azores and Madeira is not yet available in this version."

Terão que pedir um update DVD ao vosso vendedor Garmin e depois pagar o unlock code: "The update DVD is free of charge. However, you will need a new unlock code to view and use the new product, which must be requested through our online unlock process. An update charge might apply during this process. The update charge is $75 (+17.5% VAT if applicable) for the whole DVD coverage."

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O melhor de 2006 http://geocaching-pt.net/636 http://geocaching-pt.net/636#comments Sat, 11 Nov 2006 00:13:59 +0000 Quantidade nem sempre é sinónimo de qualidade. Mas em Portugal sabemos fugir a esta regra.

O Geocaching em Portugal cresceu de uma forma estrondosa no último ano, quer pela massificação e vulgarização dos receptores GPS, pela distribuição livre de software e de mapas de alta qualidade como os do Google Earth/Maps quer pela espantosa cobertura jornalística que o geocaching tem vindo a obter.

As excelentes condições que dispomos neste cantinho à beira mar plantado, aliadas a uma comunidade coesa e bem disposta (tou a ver as sardinhas em pleno voo), permitiram que ao longo deste ano (quando ainda faltam mais ou menos uma semana para acabar) se chegassem aos seguintes números (por exemplo):

421 novos geocachers
17046 logs (dos quais 12327 foram "found")
389 novas caches

2006 viu também aparecer uma nova tendência: o coleccionismo aliado ao geocaching: as famosas geocoins. Entre outros…

De uma forma isenta e ordeira, seria interessante compilar estes dados para mostrar estas tendências. Para isso, lanço-vos um desafio. Uma pequena sondagem.

Vamos eleger as melhores caches de 2006!

Enviem uma mensagem de email para o endereço

    geo2006@megamail.pt

com 10 (ou menos) caches portuguesas que mereçam este título e que tenham sido colocadas em 2006. tenham em conta não só as vossas próprias experiências como também os temas, as localizações e as aparências (existem à partida caches que "cheiram" a aventura e a uma grande caçada, não é? e muitas vezes nunca teremos oportunidade de as visitar…)

As vossas opiniões serão compiladas e o top 10 será mostrado oportunamente. Aproveitem o tempo de antena para dizer de vossa justiça. Do que gostaram mais do geocaching em 2006.

Embora a sondagem e os resultados sejam publicados anonimamente, convinha que o email enviado fosse identificado com o username do geocaching.com que usam, só para evitar abusos.

[ps: caso não tenham reparado, não há lugar a top das piores caches nem direito a opiniões sobre o que não gostaram do geocaching durante o ano. paciência. queriam peixeirada, era?]

[ps2: se precisarem de ajuda relativamente a que caches foram colocadas em 2006, consultem os dados das stats em http://geostats.geocaching-pt.net ]

[ps3: deadline é quando deixarem de cair votos, mas apressem-se]

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http://geocaching-pt.net/636/feed 10
Traduções de Caches http://geocaching-pt.net/627 http://geocaching-pt.net/627#comments Wed, 11 Oct 2006 23:35:59 +0000 Boas

Como tem vindo a ser veiculado por aí, está-se longe de chegar a unanimidade no que toca à língua em que se devem apresentar os textos descritivos das caches. Há quem diga que o swahili é fixe.

Nos casos flagrantes em que as caches são apresentadas apenas em português e que os geocachers alvo são maioritariamente estrangeiros, é do senso comum que o texto se deva apresentar em inglês. Surgiram assim algumas iniciativas voluntárias de tradução para algumas caches. Fará sentido, no entanto, alargar esta iniciativa a mais caches portuguesas, de forma a podermos elevar os níveis de qualidade das mesmas.

Começou-se por examinar todas as caches activas à data de 10/10/2006: De 664 caches, 249 demonstram ter falta de tradução parcial ou total. E é por aqui que vamos começar. Já começamos. Poderão ver as traduções efectuadas, deixar os vossos comentários e também participar no processo.

Os objectivos desta apresentação são, primeiro que tudo:

a) introduzir as razões do projecto (já está) e dar forma à ideia
b) procurar mais ajuda (tradutores, revisores, comentadores e alguém para trazer café)
c) alertar os owners para enviarem as versões traduzidas que tem em desenvolvimento (mesmo que parciais ou a precisar de ajustes) para que se possam melhorar

Convidamo-vos a registarem-se em http://geocaching.against.org, a lerem a FAQ, a contactarem os envolvidos de forma a podermos perceber como podemos todos contribuir para melhorar o que já temos de tão positivo.

Mesmo que não tenham disponibilidade para traduzir textos, será necessário sempre algum feedback da vossa parte de forma a validar as traduções feitas até agora. Gostávamos de ter a participação dos owners das caches, tendo em conta que este trabalho valorizará ainda mais as suas caches. Se os owners concordarem, podem, por exemplo, colocar na íntegra a tradução realizada na página da cache e/ou colocar um link para a tradução da sua cache aqui alojada. Caso contrário, amigos como sempre.

Estamos ao vosso dispor para esclarecer qualquer dúvida que surja (relativamente ao projecto, ao modo de funcionamento do wiki e a quaisquer questões que possam surgir)

Obrigado
Contamos convosco

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http://geocaching-pt.net/627/feed 18
Petição pelo livre acesso a informação geográfica! http://geocaching-pt.net/528 http://geocaching-pt.net/528#comments Mon, 27 Mar 2006 02:35:44 +0000 Talvez não se enquadre na categoria "World GPS" mas terá a ver com a informação usada por todos nós no dia a dia e nas potencialidades da mesma.

O Parlamento Europeu está-se a preparar para aprovar um conjunto de directivas (inspire) que especificam que os dados de informação geográfica recolhidos pelas agências nacionais deverão ser partilhados entre os estados membros para (entre outros) fins de planeamento ambiental.

Com estas medidas, prevê-se que os referidos dados passem a ser propriedade dos estados membros, sujeitos a taxas de licenciamento (copyright) apenas acessíveis a uma pequena porção da população. Lembrem-se que estamos a pagar esta investigação e a recolha destes dados com os nossos impostos.

Numa situação ideal, o acesso a estes dados seria livre, promovendo assim o conhecimento, a resposabilidade, o desenvolvimento de aplicações sobre eles, o crescimento de nichos de mercado (na área tecnológica e ambiental).

A nível pessoal, contentava-me que o estado português criasse condições para que se disponibilizasse um SIG decente e actualizado e que deixassem de cobrar os olhos da cara por um mapa recente e a uma escala capaz. E fazer download de informação vectorial em bruto e enfiá-la no Garmin. Mas isto sou só eu.

Está em curso uma petição online para ser apresentada no parlamento europeu e tentar clarificar os objectivos da Inspire. Assinar não custa nada, teremos todos a ganhar com isto.

mais info em : /var/log

a petição pode ser assinada aqui

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http://geocaching-pt.net/528/feed 4
Indisponibilidade do site http://geocaching-pt.net/526 http://geocaching-pt.net/526#comments Sat, 25 Mar 2006 00:08:04 +0000 Como tiveram oportunidade de verificar, ocorreram nas últimas 24 horas alguns problemas com o site…

Começou com os artigos do fórum a desaparecer, depois as polls, depois as fotos e os artigos. O site foi colocado offline por umas horas, enquanto se trocava uma valente dúzia de emails com uns amaricanos…

As dificuldades foram ultapassadas, tendo-se recuperado um backup de dia 23. Existem assim alguns artigos (2, creio eu) que desapareceram (assim como os comentários) e os tópicos do fórum voltaram uns dias atrás no tempo. Por esse facto, pedimos desculpa. Podem (e devem) retomar os assuntos pendentes, caso desejem.

Pela equipa de administradores
(Assinatura ilegível)

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http://geocaching-pt.net/526/feed 3
sem travelbugs http://geocaching-pt.net/525 http://geocaching-pt.net/525#comments Fri, 24 Mar 2006 23:59:20 +0000 Sem querer roubar protagonismo ao Cláudio e à publicidade gratuita em prime time (que pode ser vista aqui) ao geocaching – com referência àquela-cujo-nome-não-se-pronuncia-aqui, temos a comunicar que se verificou há pouco o registo do 100º travelbug de origem nacional.

Com efeito, no processo de actualização da lista e depois de chutarmos para fora da lista um espanhol infiltrado, ficámos com 99 travelbugs. E tinha que haver um engraçadinho a registar o #100. E registou. E quando eu disse que tinha havido um erro nos cálculos e que afinal não eram 100, ele disse "não faz mal, tenho aqui mais quatro".

E assim acontece…

O TB chama-se "get a grip" e poderá ser encontrado na próxima sexta feira no almoço-cache-event no IKEA (MEATBALLS & SEXY WOMEN) . A ideia é assim juntar o máximo de  trackables, portanto… tragam os vossos travelbugs e geocoins para fazermos uma grande fogueira com eles. Ihihihih. (Kidding)

(A lista completa dos travelbugs de origem portuguesa pode ser encontrada aqui)

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sem travelbugs! http://geocaching-pt.net/521 http://geocaching-pt.net/521#comments Tue, 21 Mar 2006 23:36:23 +0000 Sem querer roubar protagonismo ao Cláudio e à publicidade gratuita em prime time (que pode ser vista aqui) ao geocaching – com referência àquela-cujo-nome-não-se-pronuncia-aqui, temos a comunicar que se verificou há pouco o registo do 100º travelbug de origem nacional.

Com efeito, no processo de actualização da lista e depois de chutarmos para fora da lista um espanhol infiltrado, ficámos com 99 travelbugs. E tinha que haver um engraçadinho a registar o #100. E registou. E quando eu disse que tinha havido um erro nos cálculos e que afinal não eram 100, ele disse "não faz mal, tenho aqui mais quatro".

E assim acontece…

O TB chama-se "get a grip" e poderá ser encontrado na próxima sexta feira no almoço-cache-event no IKEA (MEATBALLS & SEXY WOMEN ) . A ideia é assim juntar o máximo de  trackables, portanto… tragam os vossos travelbugs e geocoins para fazermos uma grande fogueira com eles. Ihihihih. (Kidding)

(A lista completa dos travelbugs de origem portuguesa pode ser encontrada aqui)

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