Foi com grande entusiasmo que aceitei mais este desafio de ir fazer geocaching ao Gerês. Aliás, já vai sendo um hábito e eu encaro isto como um balão de oxigénio para me dar forças para enfrentar mais uns meses de trabalho e de vida citadina.
Nos últimos 4 anos tenho ido diversas vezes ao Gerês e confesso que cada vez gosto mais. Adoro mesmo! Muito me entristece por isso que cada vez seja mais difícil lá ir, já que as autoridades ao pretenderem (e bem) controlar o que lá se passa para preservar a fauna e a flora entram ‘a direito’ e proibem uma boa parte dos acessos, em vez de criarem mecanismos de controlo que permitam saber sempre quem está e onde está, sem condicionar por completo o acesso aos mesmos. Mas adiante.
O dia iniciou-se à 1h00 da manhã com o encontro habitual em Lisboa para nos fazermos à estrada a caminho do Gerês, onde chegámos às 5h00 após uma viagem que teria sido tranquila, não fosse quase termos atropelado um pequeno cavalo no meio da estrada já na zona do Gerês. Felizmente ele viu-nos e desviou-se e nós idem.
Chegados ao ponto de encontro, onde estava um frio considerável, lá aguardámos que chegassem todos e assim nos fizémos à estrada a caminho da Lost Lagoon, zona onde se iniciaria a nossa caminhada. Pelo meio houve paragens para tomar o pequeno almoço mas eu sinceramente não dei por nada, pois dormitava no banco de trás.
Chegados à Lost Lagoon houve tempo para um rápido log e de seguida fizemo-nos ao trilho do tipo estradão, sempre a subir, e com a temperatura a ficar mais amena, lá fomos a passo tranquilo, na conversa, a apreciar a beleza do trilho. A primeira paragem foi no ponto inicial da Paradise Called Gerês, onde alguns subiram para recolher ‘algo’ que nos permitiria encontrar a cache final um pouco mais à frente, junto às lagoas que são lindas mas que nesta altura estão secas.
Houve tempo para os logs, para petiscos e para o Mantunes recordar os seus encontros imediatos do 3º grau da há uns meses com os bois e as vacas…
No final, regressámos ao trilho e fizémos uma paragem para um reforço alimentar daqueles…
De seguida, prosseguimos para a cache dedicada aos Expedicionários. A todos em geral e a alguns em particular. Esta ia ser especial. E foi. Para além de termos cortado a direito fora de trilho desde cedo, para evitar descer muito e ter que voltar a subir, o ataque final foi brutal. Aliás, o sítio é brutal e as vistas são brutais. E eu apeteceu-me fazer isto à Clcortez e fiz uma subida brutal. E para quem não sabe, eu tenho vertigens. Ligeiras, é certo, mas são vertigens.
Enquanto a maioria do grupo atacou os cumes pela direita, passando pelas minas do Borrageiro, eu segui o MitoriGeikos pela esquerda. Ele já lá tinha estado e sabia que dava para subir por ali. Mas eu armei-me em campeão e quando achei que já dava para subir a direito, assim o fiz. Chegado a 2/3 da subida, e estava sozinho a subir por ali, achei que estava demasiado perigoso e voltei a descer uns metros… Já não havia sinal do MitoriGeikos pelo que contornei um pouco pela esquerda e mal vi a ‘fenda’ entre os dois cumes, lembrei-me da Nevosa e fiz-me à subida, pensando que ele teria subido por ali. Má decisão.
Chegado a 1/3 da subida, e estando já a sentir um nervoso miudinho com a altura da encosta atrás de mim, comecei a sentir dificuldades em progredir. Havia grandes blocos à minha frente, com 5 ou 6 metros de altura e eu não estava a ver como ia continuar a subir. Mas como voltar para baixo estava a ficar cada vez mais complicado, decidi continuar. Estava sozinho por isso usei a cabeça, mais do que a determinação (que também era muita), para progredir com muita prudência e não me colocar em situações complicadas do género de cair para algum sítio de onde não conseguisse sair.
Nesta altura decidi também ligar o rádio, para poder a qualquer momento falar com alguém se necessitasse de ajuda. Estava num ponto em que tinha que subir verticalmente uns 3 metros, ou por um lado ou por outro. Literalmente na vertical. Um dos lados tinha socalcos tipo escadas mas era inclinado para trás ficando assim fora de questão. Ataquei o outro e subi com destreza e determinação e sem olhar para trás. Ultrapassado esse obstáculo, entrei numa zona que foi a pior. Para já, era impossível voltar para trás, descer o que tinha acabado de subir. Por outro lado, no meio de pedras muito grandes, havia mato muito muito denso que cobria buracos enormes entre as pedras. Um pé em falso e podia cair num desses buracos e ficar retido no meio dos arbustos densos e rijos.
Tentei progredir como podia, muito lentamente. 1 ou 2 metros a cada 5 minutos, que mais pareciam uma eternidade. Muito tempo parado a observar e a pensar que lado escolher para subir. Mais uma vez, valeu-me a experiência de expedições anteriores. Até porque entrar em pânico teria sido muito pior. Mas é nestas alturas que nos sentimos pequeninos e que percebemos que a natureza é muito forte e temos que a respeitar. A partir daí adoptei uma técnica nova, subia agarrado aos arbustos com unhas e dentes. Não havia sitios estáveis para colocar os pés por isso a segurança adicional das mãos era crucial para me agarrar quando os pés escorregavam. Fiquei todo arranjado e cheio cheio de folhas e afins presas na roupa. Mas lá fui progredindo.
Já perto do topo, fui visto pelo MitoriGeikos e pelo Ftomar que estavam no topo dos dois ‘cumes’. Valeu-me a ajuda de ambos a ‘orientar-me’ nos metros finais pois com a visão completa que tinham de cima era mais fácil indicar-me por que lado subir. E assim foi, subi com sucesso até ao final. Uma aventura que nunca irei esquecer.
Entre incrédulos e desconfiados lá contei a aventura ao grupo e a partir daí foi visitar os dois pontos da cache e fazer os logs. Que vista fantástica! Ainda me deitei quase no topo a observar o sítio. Fantástico. Não poderias ter escolhido melhor Silvana, eu adorei e será certamente um sitio que ficará gravado na memória do meu geocaching.
Obrigado por esta magnífica cache.
Depois, aproveitámos o local para uma bela almoçarada, ou seja transferir peso das costas para a barriga. Não faltou o belo “chouriço do PH” que estava melhor do que nunca, saboroso, tenrinho e pouco salgado como se quer. De seguida descemos às minas para dar uma espreitada (quem ainda por lá não tinha passado) e depressa nos fizémos ao trilho, ou à ausência dele, até descermos até ao trilho propriamente dito. Íamos agora a caminho da Drager’s Lagoon, bem lá em baixo.
No caminho fomos abordados por um vigilante do parque que nos perguntou se estávamos autorizados a caminhar por ali visto ser uma zona interdita e confirmámos que sim, mostrando a respectiva autorização. O resto da caminhada prosseguiu sem sobressaltos, o grupo um pouco mais disperso, na conversa, e sempre a bom ritmo. Deu para pôr a conversa em dia com alguns geocachers e já era final da tarde quando por fim chegámos à Drager’s Lagoon, onde muitos lavaram os pés e alguns tomaram uma bela banhoca. Um intencionalmente e outro não. Mas teve piada, pois foi o próprio Drager.
A água estava geladinha mas o sítio é absolutamente espectacular, uma espécie de praia privativa no meio do Gerês, com areia e tudo!
Daí prosseguimos encosta acima, sempre com o precipício à direita, apreciando o vale com o rio lá em baixo. As vistas são brutais e não fosse a tristeza de ver algumas zonas queimadas por fogos, diria que o sítio é uma maravilha da natureza. O trilho nem sempre foi fácil mas com entreajuda entre todos lá fomos progredindo. A próxima e última paragem do dia era a Varanda das Sombrosas e o acesso foi sempre pela encosta. Muito bonito. Depois de logarmos a cache e com o grupo um pouco disperso em pequenos grupos, lá fomos descendo em direcção a Fafião, zona onde tinhamos de manhã deixado alguns carros para não termos que fazer um trajecto circular.
Chegámos já de noite e com uma chuvinha miudinha a cair, e com um trilho sempre a descer que me relembrou que as articulações às vezes se queixam destes esforços.
O dia terminou com uma bela costoleta de carne barrosã mesmo à maneira que me soube que nem ginjas. E eu que adoro ginjas!
MCA
]]>A Beatriz nasceu no dia 28/03 por volta das 17h e está bem de saúde. A mãe portou-se lindamente e o papá já anda na história das fraldas e do leitinho…
Geocaching este ano terá que ser comedido, mas sempre que possível será um evento também familiar.
Aproveito ainda para desejar a todos um ano novo cheio de….. CACHES! Que elas continuem a aparecer nos sítios mais incríveis deste país, e que as que já cá andam há algum tempo continuem a dar que falar e, sobretudo, que não desapareçam sem deixar rasto….
MCA e Vanessa
]]>Imaginem vocês que eu hoje saí de casa para ir fazer manutenção à minha cache do Meco (Bicas Beach) que parece que tava a meter água…. saí portanto prevenido com taparuéres, blocos, canetas, sacos, elásticos, etc etc….
Como o caminho é longo, o sol espreitava forte e o piqueno almoço já lá ia, decidimos parar em Alfarim para uma bela mariscada…. e como é habitual, as doses de 2 são para 4, pelo que metade o arrozinho ficou no tacho… ora quando o empregado vem levantar a mesa e repara que o tacho ficou a metade, este oferece-se prontamente para colocar a bela da mariscada numa caixinha de plástico para levarmos para casa…. ao que nós aceitámos: afinal, cozinhar ao domingo é chato e assim já temos jantarinho….
Por azar nosso as caixinhas de plástico tinham acabado pelo que o empregado voltou à mesa para nos oferecer um tacho…. ("desde que o tragam de volta da próxima vez….") – eu cá para mim acho que ele queria era garantir o nosso almoço do próximo Sábado….
Bom é então que o temido MCA da brigada do taparuére entra em acção, dizendo com naturalidade: "Eu por acaso até tenho ali um taparuére no carro…." e nisto dá um salto da cadeira, corre até à cachemobile e saca de um taparuére novinho da mochila….
O empregado deu um sorriso estranho mas lá encheu a caixinha de plástico com o belo do arrozinho para o jantar.
Moral da história: convém andar sempre com taparuéres no carro para o que der e vier… hoje foi útil para levar o marisco para casa e para fazer manutenção a uma cache, amanhã quem sabe não serve para outra coisa qualquer…. agora os meus amigos é que têm mesmo razão quando dizem que eu ando todo maluco com os taparuéres….
]]>Decorreu mais um GeoBTT, desta feita em Monsanto…. eram 9h55m
quando lá cheguei (tudo à minha espera) e depois de me equipar e de
ajustar os meus novos pedais SPD, lá fomos nós em busca do esquilo
perdido do MAntunes….
Ainda com pouca confiança nos pedais, e com algum receio de cair (não
caí!), os obstáculos mais difíceis foram transpostos a pé, mas aos
poucos lá fui ganhando mais confiança….
A primeira micro foi tão difícil tão difícil de encontrar que……
não encontrámos! eheheh Após tentarmos contactar o dono da mesma sem
sucesso, e para não ficarmos o dia todo à procura, pois afinal o
objectivo era andar de BTT, lá decidimos usar a ajuda de um GPS que
já cá tinha estado e apontámos para as coordenadas da segunda…. foi
fácil, depois a terceira, menos fácil já que havia maior erro, e por
fim para a cache final, também ela acessível depois de se achar o
caminho certo, claro está!
Houve mesmo quem levasse as binas até à cache (MCA e Lobo Astuto)
enquanto os restantes as deixaram para trás (ijfields, Rechena e Oli).
Depois disso demos um saltinho à pista de Radiomodelismo para vermos
as máquinas a correr, e depois disso fizémos um sprint alcatrão fora,
e depois uma descida em terra que era só comer pó até à Paleovolcano,
também do MAntunes. Contrariamente ao que se esperava, a cache foi
encontrada em 7 segundos e meio pelo nosso amigo Rechena: "pah, já
começo a pensar como o Antunes…"
Depois disso pensámos "Bom, já só falta uma em Monsanto, é lá em
baixo no Calhau", mas alguém se apressou a dizer (eu!) "isso é lá
para baixo depois subir é que é pior"…. entretanto o Oli diz que
conhece uns atalhos, então lá vamos nós….
Depois de umas subidas e umas descidas lá chegámos ao calhau, com o
seu belo miradouro sobre sete rios (onde eu e o ijfields parámos para
tirar umas fotos) e lá fomos nós até à cache, também esta fácil e
muito interessante! Claro que o Oli ia levantando vôo no final de uma
descida que terminava com vala…. e tinha ido parar à via rápida
SeteRios-Benfica….
Depois disso foi contornar Monsanto (para não subir a pique) pela
mata de S. Domingos de Benfica até à zona de Pina Manique, onde
fizémos uma última subida para terminar em bem no Luneta do Panças
onde tinhamos as CacheMobiles….
Foi um passeio interessante (embora esteja com dores de pescoço),
cansou o suficiente mas sem ser demasiado (cerca de 13,5km com
terreno e mato de vários tipos), havemos de repetir o percurso!
Entretanto já fiz upload da track para os Files do Yahoo (em GeoBTT)
e das fotos para a gallery do btt.ispower.org:
http://btt.ispower.org/cgi-bin/mods/usergallery/index.cgi?
action=openalbum&album=4&albumname=GeoBTT%202004-08-01
E pronto cá está o relato para abrir o apetite. Foi fantástico!
MCA
]]>http://www.geocaching.com/track/details.aspx?id=62510
Desenhado antes da guerra na segunda metade dos anos 30, só em 1948 seria apresentado ao mundo na sua versão oficial, no salão automóvel de Paris. Contava com um motor de 2 cilindros e 375cc derivado das motas. A receita era simples: o carro tinha que gastar pouco, ser fácil de arranjar com um conjunto mínimo de ferramentas, levar 2 agricultores com chapéus, 50kg de batatas e uma cesta de ovos através de um campo lavrado sem partir um único ovo! Passou no teste e assim nasceu um mito….
O nome original deriva do facto da primeira versão ter apenas 2 cavalos fiscais (em França os carros eram medidos pelo escalão fiscal e este era o único que tinha ´apenas´ 2CV fiscais).
Sofreu algumas evoluções, nomeadamente um motor de 425cc, outro de 435cc e finalmente nos anos 70 um de 602cc e 29 cavalos de potência (3CV fiscais) que perdurou até ao fim dos seus dias. No entanto, a sua estética e o seu espírito mantiveram-se durante os seus 42 anos de produção! Foram produzidos 6 ou 7 milhões em todo o mundo, embora não tivesse sido vendido em alguns países. Foram até produzidos modelos derivados do 2CV, com o mesmo chassis e mecânica: o Ami 6, o Dyane, o Mehari e o FAF.
Pelos anos fora foram organizadas expedições ao deserto (os chamados Raid Afrique) e também às mais altas montanhas do mundo. Por todo o lado onde passava despertava a curiosidade das populações, em particular das crianças, que vinham a correr tocar-lhe (ainda hoje isto acontece!). Ficou conhecido pelo slogan “Ceci n’est pas une voiture, c’est un art de vivre.”, que se traduz mais ou menos como “Isto não é um carro, é uma forma de estar na vida.”.
Nos anos 70 e 80 surgiram ainda um conjunto de séries especiais, como o Spot, o Dolly, o France 3, o Bamboo, o Cocorico ou o mais conhecido Charleston. Até uma versão 4×4 foi construída, com dois motores iguais, dois tanques de gasolina e duas chaves de ignição (um atrás, outro à frente), o Sahara 4×4. Entrou inclusivamente num filme do James Bond onde um 2CV amarelo com matrícula espanhola de Madrid é baleado, dá saltos e cambalhotas numa perseguição automóvel, o que deu origem a mais uma série especial, desta feita o 2CV 007.
Ao longo dos tempos arrastou consigo uma legião de fãs que ainda hoje organiza encontros, actividades e eventos. É para muitos um mito, a par de alguns outros (poucos) como o Carocha ou o Mini. É considerada uma obra prima do design e está presente em alguns museus.
Ainda hoje pode ser visto nas ruas, conduzido por gente de todos os níveis sociais. Há quem lhe chame calhambeque, há quem lhe chame boguinhas, até houve quem lhe chamasse guarda-chuva com rodas ou patinho feio. O que é certo é que ninguém lhe fica indiferente. Uns mais batidos, outros mais pintadinhos, mas sempre com a mesma personalidade. Como dizia um há uns anos o apresentador do Top Gear (BBC) quando experimentou um, "Este carro tem mais personalidade que o Robin Williams!"
Bom se leram isto até ao fim o meu muito obrigado. É uma paixão que tenho e queria partilhá-la convosco. Quanto ao travel bug a coisa é muito simples:
– quem o apanhar deverá apenas encontrar um 2CV verdadeiro e fotografá-lo com o travel bug (os dois deverão aparecer na fotografia!)
– depois poderão largá-lo noutra cache qualquer
– irá ser libertado brevemente numa das próximas caches que encontrar
Boas caçadas,
MCA
Como estão sempre a refilar que são os únicos a escrever para o site, aqui fica a pequena aventura deste domingo, versão ´tópico-telegrama´:
– consegui vencer a vontade de ficar na sorna a manhã toda e lá me levantei para apanhar ar puro e solinho que faz bem à alma e ao coração;
– instalado no meu Vitara-cache-mobile aí vou eu com um sorriso na cara no meio de alguns bocejos, que belo dia que está hoje;
– chegado à primeira paragem (Campo Verde) e sem ter tido pachorra para olhar para as fotos aéreas ou mesmo os mapas militares (quais mapas militares???) aí vou eu à aventura a seguir a setinha do bicho…;
– primeira tentativa dou com um trilho de cabras que vai na direcção certa (ainda faltam 2kms), e eis senão quando o caminho começa a curvar para outro lado…. não deve ser aqui, vamos mas é voltar para trás e andar mais um bocado;
– lá continuo alcatrão fora e dou com uma povoação, apenas 1,5km…. tenho tempo, vou mas é a pé…. faço-me ao caminho, bastão em punho, setinha a apontar para a frente…. após andar 15 min a ver umas belas mansões ao meu lado, chego à conclusão que continuo a mais de 1km do local e já me estou a afastar…. bora lá voltar para o carro que está muito calor;
– chegado ao carro olho para o relógio e já está quase na hora de ir para o Lugar dos Mortos pois está lá o ppinheiro à minha espera;
– de caminho ainda passei no início de um trilho que já só está a 600m da cache, quem sabe não é este…. (fica para a próxima incursão geocaching);
– agora chegado ao lugar dos mortos, local do qual eu já conhecia as redondezas (trilho que passa lá ao pé) mas onde nunca tinha parado… eis a minha grande surpresa quando saí do carro e passei a vegetação para encontrar algo tão grande e imponente ali tão perto do trilho e que eu nunca tinha visto…..;
– bom o ppinheiro já cá está, começamos a caçada mas a coisa não está fácil…. uma micro num sítio destes pode estar em qualquer lado… a dica é bastante vaga….. entretanto apareçe um grupo para abancar e lanchar….;
– lá ficamos nós a disfarçar, toca a arrumar o Gps para não dar nas vistas…. foto daqui foto dacolá e eles vão embora…..;
– procura mais um bocadinho e chega outro grupo, este tem um guia a explicar tudo e demoram mais tempo…. até nos perguntam o que estamos a fazer, e nós disfarçamos a dizer que estamos só a passear…. ao que o guia do grupo comenta "a passear?? com tanto GPS??"…. vai mas é bugiar ó amigo, nós na realidade estamos à procura do bin laden mas é segredo…… eheheh;
– bom a coisa não tá fácil, está calor, e a fome já aperta, vamos tentar tirar algumas dúvidas pelo telefone, pelo menos para garantirmos que não ficamos aqui o dia todo….;
– tentamos 1 geocacher, nada…. depois outro e nada…. à terceira foi de vez, lá conseguimos que alguém nos atendesse o móvel e que respondesse às nossas questões….;
– entretando fizémos algum trash-out, o que também servia de desculpa caso aparecesse mais gente e nos visse de rabo para o ar e luvas em punho a remexer os arbustos, eheheheh;
– depois disso foi apenas mais meia-hora! Bolas o Antunes já deve ter as orelhas quentes!
– ala que se faz tarde, depois de almoço há mais;
– chegado ao Vitara-cache-mobile, olha a minha supresa ao ligar o rádio na Antena 3 e ouvir o verdadeiro "MCA" (o dos Beastie Boys) a dar uma entrevista a propósito do novo albun…… COOL!!!;
– após o almoço decido apanhar um solinho com a minha cara-metade e aí vamos nós para a Boca do Inferno que ainda não tinhamos feito… foi bastante fácil e consegui disfarçar bem pois de máquina em punho parece que estamos à procura de ângulo para a fotografia….;
– 5 minutos e já está, mais uma para a colecção.
Bom foi um estilo de escrita diferente, bem descontraído como se impõe aqui no fórum…. obrigado ao MAntunes, Pedro Regalla e ao Portelada, donos das caches envolvidas na história…..
DAVID: a tua cache é já a próxima na minha lista!
MCA
]]>MCA
Link para a página da cache:
Half a Mountain
Segundo estatísticas oficiais, estiveram presentes nada mais nada menos do que 13 Geocachers, o que representa uma melhoria face a encontros anteriores. Foram eles: MAntunes, Paulo Gameiro, Nuno Pedrosa, Ulisses (José), Cláudio Cortez, Ricardo Bordeira Silva, Nuno Correia, Paulo Henriques, Sílvia e Eduardo, Beli e Tomás, MCA (Luis).
Foi também estabelecido o recorde de presenças infantis, com 2 bebés a marcar presença, cada um com um vasto currículo nesta actividade….. (de fazer inveja a muitos cachers deste país, eheh). Foi ainda o encontro mais longo ao dia de semana até hoje feito (neste esquema dos encontros mensais promovidos via http://www.meetup.com, tendo começado por volta das 19h e tendo decorrido de forma animada até às 22h, hora em que as famílias dos resistentes começavam a dar sinal nos respectivos telemóveis…. (caso contrário ainda lá estávamos creio eu….).
Deixando as estatísticas de lado, foram diversos os temas abordados, entre sorrisos e caretas dos mais novos, que teimavam em querer gatinhar dali para fora, quem sabe a pensar nas caches que ainda estão por descobrir:
– Em primeiro lugar falou-se da nova cache do Bargão Henriques em Pêro Pinheiro – Granja dos Serrões karren field [sintra] – cujo local foi alvo de proposta para a realização de um evento dedicado ao Cache In Trash Out – 1.º Evento de Cache In Trash Out @ PT. Para quem não sabe o que é isto do CITO, vejam http://www.geocaching.com/cito/.
– Os mais recentes geocachers aproveitaram a oportunidade para perguntar tudo o que queriam saber (e nunca tinham tido ninguém a quem perguntar) sobre o geocaching, nomeadamente se podemos enterrar as caches, se não deveriam existir mais engimas para além das habituais coordenadas e esconderijos para as ‘caixinhas’, se esta ou aquela cache era perigosa (falou-se de grutas, precipícios, escaladas, vertigens, claustrofobia, etc. – ficaram a faltar as silvas, os arranjões, as quedas, os palavrões, as cobras, entre outros).
– Falou-se (como deve ser habitual) de material, nomeadamente receptores GPS, bússolas, Palms, software, sites, acessórios, mapas, etc..
– Tratou-se ainda a temática das dicas e a forma que cada um tem de utilizá-las (ou não!), havendo os que guardam as dicas incógnitas até desesperarem no local à procura da cache e os que lêem as dicas ainda antes de saírem de casa….
– Falou-se ainda da nova cache do Diamantino – N:CIºFL.NLJ W:JKKºEG.GPO [sintra] – houve quem já tivesse descoberto as coordenadas e tivesse feito uma tentativa no local (famílias Lobo Astuto e Bargão Henriques), houve quem não tivesse ainda descoberto as coordenadas (MAntunes) e houve quem fizesse um brainstorming no encontro para encontrar as coordenadas (Ulisses e MCA).
– Por fim fez-se uma votação relativa à mudança/manutenção do local destes encontros mensais, tendo ganho a Mexicana com 4 votos contra 1 voto para um café na zona da Expo. Para quem não sabe onde fica a Mexicana: Av. Guerra Junqueiro, 30 – C, 1000-167 Lisboa, Tel. 21 848 61 17/8/9.
Pela minha parte tenho que dizer que o grupo é animado e os novos cachers foram acolhidos e integrados rapidamente. Passou-se muito bem o fim de dia e espero que continuem todos a aparecer (e a trazer uns amigos/as também…).
Boas Caçadas e até ao Encontro Nacional no dia 29,
MCA
Vejam as fotos do encontro do MAntunes em:
5º GeoMeetup de Lisboa