Eu: “Então meu, quando vamos às aranhas?”
Cláudio: “Não sei, um dia destes”
5 minutos depois…
Eu: “Mas e ir às aranhas?”
Cláudio: “Tu andas obcecado com elas, pah”
Eu: “Já estive para lá ir mas tive de abortar, tenho de lá ir.”
15 minutos depois…
Eu: “Mas afinal como estamos de aranhas?”
Cláudio: “Xiça pró homem.”
Eu: “Que me dizes sexta-feira santa?”
Cláudio: “Hmmm… não é mau dia, podemos ver isso.”
Foi mais ou menos assim que a ideia de ir às aranhas começou e felizmente se concretizou.
14 de Abril de 2006 – Sexta-feira Santa
Marcado o ponto de encontro em Braga onde estava eu, a Luísa, o Cláudio “Clcortez”, Hugo e Sara “Rebordão”, pelas 06:30 da manhã, os 2 casais meus amigos, Pedro e Susana, Luís e Céu, compareceram à hora marcada e por volta das 07:15 seguimos viagem em direcção à Portela do Homem. O Ricardo “Walcarr” foi directo e íamo-nos encontrar junto ao início do trilho.
Quando chegamos à ponte do Rio Homem, o Ricardo e o colega Adriano já estavam todos equipados e prontos para subir e assim o fizeram enquanto o Cláudio e o Luís foram estacionar os veículos junto à fronteira.
Tirada a fotografia de grupo começou-se a subir, eram 08:45.
O início da caminhada começou a bom ritmo com o pessoal animado e a admirar a paisagem que a serra nos apresentava ao som da água a correr do Rio Homem que nos acompanhava durante grande parte da subida. Foram várias as lagoas que a natureza criou ao longo do percurso. Estas devem estar repletas de pessoas nos meses de verão como se pode comprovar pelos caminhos criados que descem até ao rio.
Passamos pela Fonte da Abilheira, pela Ribeira Água da Pala do nosso lado direito e a Encosta do Sol do outro lado da margem do Rio Homem, já com cores da Primavera, sempre na treta sobre os mais váriados assuntos.
Entretanto o piso começava a endurecer com as mundialmente famosas rolling stones, mas a vontade de atingir o objectivo mantinha-se inalterada. Fizemos uma pequena pausa junto à cascata para relaxar um pouco e comer alguma coisa para retemperar as forças para o resto do caminho.
Com o grupo compacto continuamos a subir os últimos quilómetros passando pelo miradouro, pela cascata do outro lado do rio (com menos água que em Outubro), por um pequeno dique com vários montes de pedras perto (várias possibilidades sobre a sua função foram levantadas na altura) e chegou-se à zona mais plana e recta final na chegada aos carris.
Houve quem ainda aproveitasse para dormir, ouvir música ou até esconder uma cache. Passou a ser 2 em 1.
Entretanto a Sara sentiu que o joelho não estava nas melhores condições e tomando as medidas necessárias, seguimos em direcção à barragem podendo apreciar o vale à nossa direita e começamos a descer para o local onde Portugal acaba e Espanha começa. O Cláudio mencionou logo que o muro de pedras que delimita a fronteira está uns bons 10 metros para dentro de Portugal comparando com os marcos. O cansaço já era algum mas a alegria de estar perto do objectivo era maior.
De regresso aos Carris estava na altura de assar as chouriças caseiras de Trás-os-Montes que tinha trazido comigo, em segredo. Toca a sacar da mochila o assador, fósforos, aguardente, tábua, faca e garfo para a patuscada. Juntou-se-lhe um salpicão e estava tudo pronto, infelizmente esqueci-me do pão de centeio para acompanhar, mas acho que não se importaram muito.
O Ricardo e o Adriano não puderam saborear o repasto pois já tinham começado a descer, fica para a próxima.
Nesta fase as pedras rolantes ainda são piores inimigas, pois um pé em falso pode provocar mossa, especialmente aos que já se recentem do esforço. Umas pausas para voltar a apreciar a paisagem e aproveitar para descansar um bocado foram bem-vindas.
Os últimos quilometros foram de bastante sacrificio para a Luisa, pois os joelhos já estavam a chegar aos limites, apenas a vontade de terminar e a abstração das dores conseguiam superar as dificuldades.
Finalmente a estrada ao fundo, o Luís e o Cláudio já tinham ido buscar o carro com o restante pessoal e o merecido descanso chegou. Cansados, exaustos, doridos e ofegantes mas acima de tudo felizes por ter conseguido cumprir o objectivo principal.
Faltava a fotografia de grupo no final e pusemo-nos a caminho de Braga, fazendo um pequeno desvio antes. Como prémio pelo esforço e sacrificio, fomos ao restaurante do Sr. Pinto e da D. Maria comer uma bela de uma picanha que soube pela vida.
Obrigado ao Pedro (Zoom_bee) e ao Manuel (MAntunes) pela preocupação.
Queria agradecer a todos os que nos acompanharam, Cláudio, Hugo e Sara que vieram de Lisboa, ao Pedro, Susana, Luis, Céu e Adriano que vieram do Porto.
Queria dar os parabéns muito especiais ao Ricardo por ter conseguido realizar esta etapa, que me parecia à partida impossível. Felizmente enganei-me redondamente, PARABÈNS CARAGO.
Mando um beijinho especial à Luísa, por me ter acompanhado nesta aventura.
E assim termina o relato desta aventura. Espero que mais este relato a esta fabulosa cache, incentive os restantes geocachers portugueses a fazerem-na.
Peace.
Albuns de Fotos do cache-me-if-u-can gang:
]]> NÃO HAVIA FRANCESINHA !!!!!
Com a expedição à 6FU marcada para o dia seguinte, resolvemos fazer uma surpresa ao pessoal e aparecer no meetup lisboeta.
Chegamos ao local de repasto e já lá estavam o PH com o Tomás, o PPinheiro e a Rifkinda. Eu bem tentei que o Tomás me emprestasse a mota dele para dar uma volta mas ele não estava muito virado para isso e por isso tive de pegar na ementa para escolher o que comer.
Entretanto chegou o GlorfindelPT e a Elektra que não puderam jantar e apenas passaram para entregar uns dvds que o pessoal tinha pedido.
De tarde tinha ido à Decathlon e quando estava na secção de montanha apanhei uma conversa entre um empregado e um cliente . Estava o cliente a tirar dúvidas sobre capacetes e frontais. Disse logo à Luísa e a Luciana que o íamos encontrar amanhã na 6FU. Enganei-me, foi mesmo no meetup, era o SUP3rFM que veio com a Cruella.
Foram chegando cada vez mais elementos, o Rifkind, a família Antunes e a cara de espanto do Manuel por nos ver, seguida logo pela instrução de ter que fazer este relato , a Gabriela com a Carolina que parece não ter muita vontade de esperar até pró ano para nascer, o Lobo Astudo e a Rita e por fim o casal 2 Cotas que prometeu aparecer pelo norte brevemente, cá vos esperamos.
Na hora da despedida, o MAntunes recebe um telefonema do Clcortez a perguntar se ainda valia a pena aparecer, este homem chega sempre atrasado
Participantes:
NEXT…
]]>Faz amanhã, “oficialmente”, 1 mês que estou inscrito no Geocaching@PT, 1 mês e meio se o meu registo não tivesse desaparecido.
Neste curto espaço, comparando com a maioria, já deu para perceber que algo de ‘esquisito’ acontece neste site, ou se calhar acontece o mesmo que na maioria que conheço.
Após uma breve pesquisa, verifiquei que existem 561 membros registados no site, sendo eu o 515º inscrito. No entanto se ordenarmos a memberlist por rank/post subo para a 18º posição. Mesmo que se tire alguma percentagem de registos mal feitos ou pessoas que se ‘arrependeram’, ainda sobra muita gente que pouco ou nada contribui para o site.
Não é difícil de reparar, que normalmente são sempre os mesmos a responder/interagir nos comentários aos fóruns e nas respostas aos artigos, nem que seja um simples: “Bem-vindo ao grupo. Boas caçadas. Espero que gostes. Have fun.”
Acho que o pessoal deveria participar mais nas discussões para tornar a coisa mais movimentada. Ou serei eu que ‘falo’ pelos cotovelos???
Pascoa
]]>Pois é tem mais um membro na vossa comunidade. Chamo-me Nuno Mariano, tenho 29 anos, acabidinhos de fazer e mo na Maia.
Já ando interessado nisto do Geochaching desde à uns meses a esta parte, depois de um colega meu que faz orientação me ter falado neste desporto, hobbie, passatempo, o que melhor descrever.
Já visito este site e o Geocaching.com desde essa altura, para melhor perceber as ´regras´ e o funcionamento do mesmo. Decidi passar da leitura a acção. Falta-me apenas um GPS para iniciar, porque a cache já esta escolhida.
Vou dando novidades.
PS: Vou colocar um questão sobre o GPS a comprar no fórum, já que não acho que aqui fosse o local apropriado.
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