timearth’s Articles at Geocaching@PT http://geocaching-pt.net Mon, 17 Mar 2014 23:38:46 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.18 timearth found Traditional Cache Casa do Governador–Forte da Graça–Elvas http://geocaching-pt.net/timearth-found-traditional-cache-casa-do-governador-forte-da-graa-elvas http://geocaching-pt.net/timearth-found-traditional-cache-casa-do-governador-forte-da-graa-elvas#respond Mon, 17 Mar 2014 23:28:53 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3560 Estranha casa do GovernadorExplorámos sempre à espera de encontrar um tesouro libertador, de fazermos uma foto que eternize o momento, de respirarmos o local e saquearmos o máximo de sensações que o local nos possa dar.”]]>  

Este log ganhou o concurso de melhores logs de Dezembro de 2013.

Segundo dia consecutivo a sairmos de casa bem cedo, numa viagem apenas entre pai e filha.

No dia anterior rumámos a Tomar pelas 06.30, hoje pelas 07.30 estávamos a rumar para Badajoz com um plano mental de visitar Juromenha, o Forte da Graça, passar por Vila Viçosa, rumar a Évora e acabar a nossa viagem ao entardecer no Cromeleque dos Almendres a comer chocolate e a saborear os últimos raios de sol de um dia que esperávamos longo e cheio de vida.

Depois dos habituais caramelos em Badajoz rumámos a Juromenha e foi a primeira cache e o primeiro momento alto do dia. Depois foi a vez de chegar a este belo promontório e saborear umas tangerinas que deixavam aquele odor no ar que tanto gostamos.

01_32a8046f2fee4f4e83f1f66fadb90541_No_topoFizemos isto a contemplar aquela que seria uma das cerejas no topo do nosso dia. O Forte da Graça sempre foi algo que desejamos conhecer e muita da responsabilidade devesse ao Makoshark2 (Daniel Santos) pelo fantástico Timelapse que fez do local.

Era a hora de entrarmos e de nos perdermos.

Quando olhamos para o que resta das letras em ferro do nome do forte. Vi as letras a completarem-se da mesma forma como está na edição do Timelapse.

Fico sempre dividido quando encontro locais como estes. Existe sempre uma beleza estranha nestas ruínas, nestes escombros, nestes pedaços de um tempo de declínio. Eles representam a apoteose do desleixo a que deixamos chegar as coisas. Não respeitamos nem preservamos de forma digna o nosso passado.

Mas esta é a realidade com que nos habituámos a viver e ficamos sempre como testemunhas destes tempos. Explorámos sempre à espera de encontrar um tesouro libertador, de fazermos uma foto que eternize o momento, de respirarmos o local e saquearmos o máximo de sensações que o local nos possa dar. Hoje num dia estranho em que a mãe e o pequeno João ficaram em casa, sentimos a nostalgia da sua ausência. Voltaremos aqui com eles, para também eles viverem este frémito, esta satisfação de contemplar este horizonte tão vasto.

02_14a3bce7d7c54933bfe9d28d12aff320_Topo_II03_5897739decf2403687818949d5ac559c_Topo_III
04_61d5a98ef4cf44459a19b8616b77fff4_Vista_da_casa_do_Governador05_d8f3a01269a64f5ab4f8943e3571777e_Nos_tuneis_do_Governador

E assim andámos por ali como se mais nada importasse. Cada corredor, mais uma descoberta, cada escada mais uma sensação mais um momento vivido em conjunto. Estarmos apenas só nós permitiu uma aproximação diferente, tínhamos que ser só nós a decidir o rumo a tomar e as conversas a ter……. e isso foi muito bom. Nunca estivemos longe um do outro, mas hoje sem dúvida estivemos muito mais perto.

Encontrámos essa realidade nesta viagem por escombros, ruínas e outras belas paisagens. Hoje descobrimos que não existe distância entre pai e filha.
Hoje fomos mais uma vez adultos e crianças.

Brincámos com o que era sério e fizemos de brincadeiras coisas sérias. Estivemos aqui bem presentes mas sempre com a nostalgia dos ausentes e até sentimos a falta das patifarias do pequeno João.

Sentimos a falta daquelas frases:
”João não atires pedras lá para baixo”
”João anda para aqui que ainda cais”
”João anda lá que é só mais um bocadinho”

Mas ouvimos esse murmúrio por onde quer que andássemos.

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E foi assim no meio deste turbilhão de um dia calmo, que encontrámos a cache da Casa do Governador e as palavras ditas e as não ditas e a cumplicidade entre nós. E foi este mais um dia daqueles que queremos repetir muitas vezes.

Quando demos por nós, estávamos a saborear um chocolate no Cromeleque dos Almendres num entardecer frio mas que tornámos quente e arrebatador. Um Chocolate com sabor a vida e pedaços mágicos.

Quando chegámos a casa quase que não acreditávamos que o nosso dia tinha sido assim e que tínhamos vivido tantas coisas.

P.S. (na verdade o chocolate Espanhol apesar de ter pedaços de avelã não era grande coisa…)
TFTC

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timearth found “Pena”… se não conseguires… http://geocaching-pt.net/timearth-found-pena-se-nao-conseguires http://geocaching-pt.net/timearth-found-pena-se-nao-conseguires#comments Sun, 29 May 2011 22:39:13 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=1771 P1000867Lá fomos até a lagoa e depois de alguma preparação na câmara de descompressão para este mergulho, caí todo juntinho que nem um pato e o frio para mim não é psicologico é uma coisa muito real.
E a cueca de neoprene é insuficiente para esta temperatura.

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Este log ganhou o concurso de melhores logs de Abril de 2011.

Estávamos lá em cima nos Penedos de Góis a olhar cá para baixo e ………………………decidimos vir cá abaixo.
Tinha no carro todo o material que era preciso para abordar esta cache…… cordas, oitos, sangles, mosquetões, “budries“, óculos de mergulho e sword……..mas o mais importante de tudo………tinha a Joana………….. a mergulhadora de profundidade que diz que o frio é psicológico.
Vimos que existia a opção de descer até ao rio sem ser em rapel…………e todo o team se lançou pela encosta abaixo como se fossemos atrás do queijo.
Chegados à beira do rio e a pouco mais de 20 metros do GZ foi altura de o Pai e a filha despirem a roupa e irem apenas de cuecas de neoprene e soutien de neoprene (soutien só a filha :D).
A mãe ficou com a câmara de vídeo a registar o momento e o pequeno João a fazer birra que também queria ir para a água.
Lá fomos até à lagoa e depois de alguma preparação na câmara de descompressão para este mergulho, caí todo juntinho que nem um pato e o frio para mim não é psicológico, é uma coisa muito real.
E a cueca de neoprene é insuficiente para esta temperatura.
A corrente que se fazia sentir era fácil de contrariar se a abordagem fosse de determinado ponto directamente para o fundo.
Dei a táctica à Joana (armado em José Mourinho ) e apontei qual era o calhau que ela devia apanhar.
A miuda lá se fez ao fundo pegou no calhau mas chegou cá acima sem ela a dizer que aquilo era apenas uma pedra.
O que é que ela queria? Um cofre cheio de jóias?
Estes miúdos não sabem o que querem………..
Fiquei preocupado porque estava a ver que tinha que ser eu a ir ao fundo buscá-la.
Mas como o frio é psicológico para ela……. lá foi ela outra vez…….8) e lá veio o calhau para a superfície.
Ficámos contentes com o nosso trabalho de equipa e lá fizemos o log e até eu já não tinha frio (será que é mesmo psicológico?)
Tirámos uma Geocoin que a Joana transportou no soutien de neoprene até à margem onde a mãe estava a filmar.

Se o Jacques-Yves Cousteau ainda fosse vivo talvez nos contratasse para a tripulação do Calypso depois de saber esta nossa Odisseia.
Depois lá fomos secando e depois de vestidos quando iniciámos a subida de regresso começou a chover………
E o grau de dificuldade devia para nós subir para seis porque de cueca de neoprene a dificuldade aumenta.
Seria mesmo uma…….. PENA se não tivessemos vivido este momento.
OUT-Geocoin
IN-Frio nas cuecas de neoprene

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]]> http://geocaching-pt.net/timearth-found-pena-se-nao-conseguires/feed 1 67º GeoMeetup de Lisboa http://geocaching-pt.net/67%c2%ba-geomeetup-de-lisboa http://geocaching-pt.net/67%c2%ba-geomeetup-de-lisboa#comments Tue, 14 Apr 2009 22:41:12 +0000 http://geocaching-pt.net/67%c2%ba-geomeetup-de-lisboa O meu nome é João tenho 5 anos e sou filho do Manuel Marques Batista, o meu pai de vez em quando pega em mim na minha mãe e na minha irmã e diz :
“vamos ao geomeetup” o que para mim quer dizer ir jantar fora, num sitio onde ele mente sempre dizendo que se chama Timearth.
E no dia 09 de Abril de 2009 foi o que aconteceu, lá viemos nós ao Geomeetup.

O local é sempre o mesmo e tem sempre por lá uns indivíduos que penso serem extraterrestres.
Senão reparem nos nomes:
MAntunes, Purinho, Golfinho100, Lufi69, Rifkindss, Acasim, Allhappy, Mtrevas, Lamas,
Cqteam.

São muito diferentes e no entanto muito iguais, parecem viajantes de lugares distantes e tem sempre muitas aventuras que ouço contarem de sítios que me parecem em galáxias distantes, como Rudian, Six Fit Under, Fenda da Calcedonia, Temple of Darkness, The Cave, Alien Invasion, Mystic Rhythms, The Lonely Lookout, H5N1…..e tantas outras.

Não parecem ter fim, as suas aventuras e viagens. Falam com um brilho nos olhos que deixa transparecer que celebram a vida e a procura de novos lugares por onde viajam.

A sua capacidade de se fascinarem com pouco é fantástica.
Este parece ser o local onde se reunem para recarregar as baterias para as viagens que vão iniciar no dia a seguir.

São viajantes de longo curso, ninguem sabe quantos KMs fazem na conquista do inútil (ou talvez não), mas talvez seja isso que faz deles turistas diferentes acidentais.
Basta alguém dizer que existe uma nova Cache (o que quer que isso seja) e ai vão eles, na sua busca.

São muito divertidos, e alguns deles vivem sempre noutro mundo mesmo que venham aqui muitas vezes.

Um deles traz sempre uma caixa de moedas mas que nunca servem para pagar o jantar.
No entanto o meu pai e os outros ficam a olhar as moedas fascinádos, será que valem muito ?? mais que o Euro ou o Dollar ?? acho que não, o meu pai tem algumas dessas moedas em casa e nunca me comprou um brinquedo com elas.

Algumas vezes estão uns, outras estão outros, mas das vezes que fui estão sempre aqueles a quem chamam Rifkindsss e a Riffkinda está sempre a brincar comigo, ela é catita e ouvi dizer que foram os primeiros Milenares (seja o que for, deve ter sido bom).

Depois é sempre a mesma coisa saiem do jantar e ao abrigo da noite (será um tributo ao Mtrevas ??) lá vão sempre em busca de uma nova.
Desta vez foi “Uma brincadeira de mau gosto” mas se é de mau gosto porque vão ???

Bem para mim até foi porreiro porque era num jardim e sempre deu para eu andar a correr um pouco á noite.

O meu pai, na verdade fica sempre um pouco apalermado, e no regresso a casa fala sempre em respeitar toda a diversidade de extraterestres e os seus diferentes modos de encarar as suas viagens, mas venera alguns deles sem que eles saibam.

Ás vezes tenho medo que ele na verdade tambem seja um extraterrestre.
Tambem ele no dia a dia utilíza a linguagem deles ( FTF,DNF, FOUND IT,CACHES,CACHEMOBIL, LOGS,GEOCOINS; TB….)

Não sei quando lá vou voltar, mas ele faz sempre referência ao dia em que é mesmo que não possamos ir.

Por isso imagino sempre que extraterrestres estarão lá e vejo os seus rituais e ouço as suas conversas.

E tenho a certeza que no dia 08 de Maio de 2009 será tudo igual e diferente……………..

João Pedro Batista (timearthinho).

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