Mas agora que fui trocar o Garmin Venture Cx à Garmin Portugal por um novo, devido às borrachas estarem completamente soltas (parece que é normal nestes meninos), e depois de ser atendido de um modo que deixa muito a desejar (mas isso é outra conversa), lá configurei o GPS do modo que me pareceu melhor e lembrando-me minimamente das configurações que tinha no “velho” (tinha 1 ano, o rapaz).
Acontece que tanto o meu GPS como o do Mtrevas, que também fez tudo o que já descrevi acima, começaram a ter um comportamento estranho. Mandavam para Oeste 15m quando todos os outros geocachers íam para Norte com indicações de 10 metros e quem encontrava as caches eram eles. Fizemos vários testes e parecia confirmar-se a desorientação dos bichos. O Ftomar, que já havia feito exactamente a mesma troca, confirmou a maluquice do GPS e diz ter resolvido a questão com o downgrade do firmware de v3.00 para a v2.60.
Não nos pareceu que que o downgrade fosse uma solução adequada, e programámos para hoje uma cachada com outros Garminenses pelos belos jardins do Palácio das Necessidades. Ora, a comparação com os outros aparelhos não nos mostrou grandes diferenças, nem as buscas das três caches da zona correram mal, antes pelo contrário.
Mas claro que antes configurei o GPS de acordo com o que tinha acabado de pesquisar, e que diz assim (depois de traduzido):
WAAS, EGNOS e GPS Garmin
Tendo começando a 1 de Abril de 2003, o sinal EGNOS é transmitido em formato de dados compatível WAAS (SBAS modo 0 / 2). Desde essa altura os receptores de Garmin são capazes de usar esses dados. Mas (e é aqui que está o buzilis da questão) devemos repetir que os receptores da Garmin só são capazes de fazer as correcções WAAS/EGNOS se estiverem configurados para o modo normal. Não basta alterar as definições para manter o WAAS activo, é imprescindível que o modo de gestão de bateria do aparelho Garmin esteja configurado para NORMAL. Estar em “energy saver” (poupança de energia) não permite que o modo WAAS / EGNOS fique activo, apesar de mostrar no écran de configuração que sim. Infelizmente, o modo normal usa significativamente mais bateria e, assim, reduz drasticamente a vida útil da bateria (que nos modelos Venture Cx ainda assim é de cerca de 48 horas de uso normal – já testado no terreno). No écran dos satélites nos modelos da Garmins extrex a correcção aplicada pelo sistema EGNOS é indicada pela aquisição do satélite nº 33 e/ou 37. A letra “D” na barra de sinal indica que os dados desse satélite estão a ser corrigidos pelo sinal EGNOS.
Caso estejam disponíveis os satélites indicados abaixo a precisão pode exceder aos 2 metros (RMS), onde o posicionamento pode ser considerado bastante bom.
Geostationary NMEA Satellite ID
AOR-E 33
Artemis 37
IOR-W 39
IOR-E 44
Devido ao posicionamento dos referidos satélites, nós em Portugal só iremos conseguir apanhar o 33 e o 37, salvo erro. E mesmo assim, como eles estão posicionado mais sobre o hemisfério Sul (voam baixinho no horizonte a sul, portanto), basta termos uma barreira a sul do gps (um edifício, um monte) que o acerto é cortado pois o EGNOS deixa de actuar.
Pronto, foi preciso a coisa ficar a funcionar mal para que tentássemos perceber como é que o nosso aparelho deve estar configurado para funcionar devidamente. E escusado será dizer que esta informação Não está disponível nos manuais do equipamento.
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De acordo com o que parece ser um flyer promocional para a nova linha de dispositivos eTrex, da Garmin, a empresa deverá lançar quatro novos handhelds durante o Outono americano, três deles prontos para o Galileu. O Venture HC vem com 24MB de memória interna, conectividade USB, receptor GPS com 12 canais paralelos e WAAS, tela de 2.1 x 1.3 polegadas é à prova de água.
O eTrex H figura na categoria de baixo custo ao ser parecido com o velho eTrex e com suporte futuro ao Galileo via “drop-in chip”, enquanto que o Legend HCx pode lidar com cartões de expansão microSD e o modelo top Vista HCx vem com altímetro barométrico e uma bússola eletrônica. Cada unidade deve chegar às lojas durante o Outono, e dependendo do modelo os preços irão variar entre 140 euros e os 350 euros aproximadamente.
Em seguida destaco algumas das notícias publicádas em sites internacionais:
Some nice “Rumors” are coming out on Garmin and their plans for an updated eTrex line. Garmin recently updated their rino 530 HCX with high sensitivity GPS chips and it makes sense to roll that innovation in to the rest of the line that has not already been upgraded (The 60 CSx already has high sensitivity receivers in them).
No real news on when this upgrade would be announced, but the flyer says a fall 2007 launch.
A lot of discussion is going on about the inclusion of a SiRF star III chipset in these, but Garmin’s mode recently is to go with “high sensitivity” chipsets which may be sourced from other vendors. In my usage I have not found a noticeable difference in regular usage when the SiRF star III chipset was swapped out.
Garmin is currently working to push out new eTrex portable navigation devices in the form of the eTrex H, the eTrex Legend HCx, and the eTrex Vista HCx. All three models will support Galileo, with the eTrex H boasting GPS support as well. Take note that none of these devices are Galileo-ready out of the box, but you can retrofit a drop-in chip when it becomes available. Both the eTrex H and eTrex Legend HCx will retail for $110 and $260 respectively. More technical information concerning the eTrex H and eTrex Legend HCx are available after the jump.
Two years after Garmin added high sensitivity to the 60 and 76 GPSr families by switching from their own chipset design to the SiRFstarIII chipset (see a before/after), they are preparing a similar upgrade for the popular eTrex family. The new eTrex H series will duplicate the current range, Venture, Legend and Vista. No information on the chipset that will power them, SiRFstarIII, NemeriX 3, uBlox 5 or MTK ?
Para quem está a pensar comprar um etrex legend ou vista cx, valerá a pena esperar????
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As dúvidas sobre a rentabilidade do projecto, surgidas no seio do consórcio, ameaçam retardar o desenvolvimento do Galileu para além de 2013, ano em que deveria estar totalmente operativa a rede de 30 satélites que compõe o sistema.
Por este motivo, no passado mês de Março, a Comissão Europeia deu um prazo de dois meses, até 10 de Maio, para o consórcio encarregue do projecto superar o impasse nos trabalhos do sistema de navegação europeu.
“Dois dias antes de terminar o prazo dado às empresas do consórcio, consideramos que o actual cenário poderá não resultar” – afirmou Cercone.
O porta-voz recordou que após conhecer a resposta do consórcio, o Comissário dos Transportes, Jacques Barrot, apresentará à Comissão Europeia poucos dias depois, a 16 de Maio, a sua análise sobre a situação e as possíveis alternativas para relançar o projecto.
“Sem prejudicar o resultado da primeira reunião de comissários, constatamos que é necessário voltar a analisar o projecto para gerir melhor o calendário e obter a melhor rentabilidade do financiamento”, disse Cercone.
Em conferência de imprensa paralela à da Comissão Europeia, o ministro dos Transportes alemão, que preside este semestre ao Conselho da União Europeia neste domínio, Wolfgang Tienfensee, reconheceu que não há grandes esperanças de alcançar, actualmente, algum resultado nas negociações com o consórcio.
Tienfensee afirmou que no actual debate para relançar o projecto se baralha uma combinação de capital público e privado.
Com esta combinação, a participação do capital público quer concentrar-se na fase de desenvolvimento da rede de satélites e a iniciativa privada na fase operativa posterior do sistema.
A presidência alemã da União Europeia fixa como prazo a reunião do próximo mês de Junho dos ministros do transporte dos 27 para obter um acordo que relance o Galileu.
Tienfensee recordou que se trata do “projecto tecnológico mais importante” para a União Europeia e enfatizou que o Galileu, além de ter uma finalidade civil é “absolutamente necessário” para que a Europa não dependa do sistema norte-americano GPS (de origem militar) em domínios “tão cruciais” como o transporte aéreo, marítimo e terrestre.
O ministro alemão afirmou que o objectivo é começar tão rápido quanto possível o desenvolvimento da rede de satélites para ser capaz de manter o ambicioso plano para completar a operação em 2012, cumprindo assim os prazos marcados.
MZC.
Devo dizer que está muito engraçado porque mostra a experiência do autor quando começou a dar os primeiros passos no geocaching.
Apresenta também uma breve análise de vários aparelhos GPSr e a escolha preferida do autor (bem má, por sinal
Divirtam-se!
http://ultimahora.publico.pt/shownews.asp?id=1177096
Ana Machado
PÚBLICO
Seminário hoje em Lisboa
Empresa portuguesa desenvolve sistema de segurança rodoviária por satélite
Evitar uma área de acidente na estrada antes de esbarrar com ele, passar a ter portagens sem que seja preciso passar obstáculos terrestres, ou activar um pedido de emergência sem ter que procurar um telefone SOS podem ser uma realidade num futuro próximo.
A Agência Espacial Europeia (ESA), em parceria com empresas portuguesas, como a SkySoft, apresenta hoje, em Lisboa, num seminário sobre sistemas inteligentes de transportes, organizado pelo Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior, o projecto a que chamam Active Road Management System Assisted by Satellite, ou ARMAS. O objectivo é garantir a segurança nas estradas com base em informação por satélite, preparando o caminho para o uso civil do sistema europeu de navegação Galileu.
Durante as últimas décadas do século passado foram muitas as tecnologias criadas para desenvolver sistemas de segurança a nível dos transportes. Mas, na sua maioria, estes sistemas eram dependentes de sistemas informáticos terrestres, que acabaram por se mostrar ineficazes ao aumento das necessidades dos condutores e dos desafios que apareciam.
O desafio é hoje colocado pelas tecnologias de informação à distância, que surgem cada vez mais com aplicações inovadoras e respostas eficazes aos problemas que foram surgindo.
O objectivo do ARMAS, desenvolvido pela ESA, em parceria com as empresas portuguesas SkySoft, INOV, e ainda com a Auto-Estradas do Atlântico e Lusoponte, é receber informação útil ao condutor, que permitirá evitar zonas de acidente ou perigosas com antecedência, através da recepção de uma mensagem de aviso. Bastará ao condutor que transporte no seu veículo um pequeno computador de bordo com ecrã e alertas sonoros, que receberá mensagens por via satélite, para que a condução possa ser mais segura e facilitada.
Para além disso, o ARMAS também pode servir como dispositivo emissor. O condutor poderá emitir um pedido de ajuda, em caso de emergência, para uma central de controlo, que o receberá e tomará os procedimentos necessários para localizar a viatura e enviar a ajuda necessária diligentemente.
Os primeiros testes, a título experimental, foram ensaiados na Ponte Vasco da Gama, com base no sistema europeu European Geostationary Navigation Overlay Service, ou EGNOS – que conta com três satélites geoestacionários e é uma espécie de antecipação do sistema Galileu, co-financiado pela Comissão Europeia e pela ESA. Mas a aplicação do sistema não estará totalmente operacional antes de 2004, apesar de os especialistas envolvidos acreditarem que antes de 2008 será uma realidade já confirmada. Espera-se para 2008, aliás, que a constelação de satélites Galileu esteja em funcionamento. É sobre este e outros projectos em torno dos sistemas inteligentes de transportes que hoje se falará todo o dia, no Centro Científico e Cultural de Macau, em Lisboa.
“No futuro, a aposta é que todos os automóveis estejam em comunicação com um sistema de satélite para pagamento de portagens ou para garantir a segurança das viagens. E quem sabe um dia não poderemos ter uma condução automática?”, vaticina Eliseu Crespo, consultor do Gabinete de Relações Internacionais da Ciência e do Ensino Superior (GRICES). O responsável realça que o Galileu, e agora o sistema EGNOS, vieram preencher uma lacuna importante na aplicação civil da informação obtida por satélite, algo que o sistema norte-americano, o Global Positioning System, ou GPS, que até hoje foi o sistema usado a nível europeu, não ofereceu: “O EGNOS apareceu como um complemento do GPS, que apresentava algumas fragilidades em termos de aplicação civil. Na navegação aérea, por exemplo, o EGNOS, que de certa maneira antecipa o Galileu, veio aumentar a precisão oferecida pelo GPS”, defende.
Eliseu Crespo realça o facto de outras empresas portuguesas estarem a desenvolver projectos na área dos sistemas inteligentes de transportes, apesar de o projecto ARMAS ser o mais desenvolvido. “Pretendemos que cada vez mais empresas se envolvam em projectos que tenham a ver com as tecnologias do espaço, que é uma área de exigência tecnológica elevada. É nessa exigência tecnológica que tem de se apostar”, afirma Eliseu Crespo, que assegura existirem em Portugal já mais de uma dezena de empresas a trabalhar nesta área, em parceria com a ESA.
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