Geocaching@PT http://geocaching-pt.net Fri, 16 Mar 2018 11:13:14 +0000 en-US hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.3.18 TB54MDX Return to Sender http://geocaching-pt.net/tb54mdx-return-to-sender http://geocaching-pt.net/tb54mdx-return-to-sender#comments Thu, 15 Mar 2018 23:21:01 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3608 MontteGordo”[…]a A little over five years ago we bought some Travel bugs.  Some we gave as presents to friends who we had introduced to geocaching but two we kept for ourselves and sent them off into the world.  One starting in our home town of Lagos with a simple mission to travel 5000 miles.  It has easily accomplished this task but has sadly gone the way of so many trackables and got lost.  The other we took with us on holiday to Chicago and left it in a Cache on Navy Pier, a favourite place of ours on 23rd December 2012.  It's name "Return to Sender" and it's goal to get back home to Lagos.[…]” ]]> We moved to the Algarve, from South East England in June 2009, completing a plan that had been in place for 7 years.  It was in our 2nd year of living in Portugal and with an ever increasing circle of friends that two of them first mentioned  Geocaching to us.  We’d heard the word before but had no real idea what it was or how popular it is.  A little bit of research later and a couple of attempts and we were hooked!

We are not the most prolific cachers, in all the years we have been participating we have only 321 finds.  We don’t rush out for the new local caches, we have never had a FTF and we are not the most patient for long searches. But we do enjoy it greatly especially when we visit new places and use it to find hidden gems that are not always found in the guide books.

A little over five years ago we bought some Travel bugs.  Some we gave as presents to friends who we had introduced to geocaching but two we kept for ourselves and sent them off into the world.

One starting in our home town of Lagos with a simple mission to travel 5000 miles.  It has easily accomplished this task but has sadly gone the way of so many trackables and got lost.

The other we took with us on holiday to Chicago and left it in a Cache on Navy Pier, a favourite place of ours on 23rd December 2012.  It’s name “Return to Sender” and it’s goal to get back home to Lagos.

We were quite expecting it to travel around America for a while but the first person to find it was returning to the UK the following day so it was back in Europe before we were!

We watched with interest as it moved from the UK to Germany (where it spent a great deal of time) and beyond.  At one point in August 2016 it arrived in the south of France and we were quite excited at the thought it may then get into Spain and closer to home.

It was not to be, it went back to Germany!

It continued its travels and went to a number of countries that we have not yet had the chance to visit until finally in October 2017 it got picked up by “netnap” who was planning a visit to Lisboa at the end of November.  First though they took it on even greater travels. It was then transferred to “AntJesus” who took it to a number of caches in the Algarve before finally placing it in “Canto Inferior Direito 2” at the most south easterly point of Portugal near Vila Real San Antonio.

Christmas came and went and it had not moved for a few weeks and with little else to do in January we thought well why not have a couple of days away at the other end of the Algarve and do some geocaching.  We booked a hotel in Monte Gordo and looked forward to our weekend away.  The day before we were planning to try and find this cache there was a new log it had been found but no mention of our Travel Bug – was it still there?

We set off on 19th January and headed straight to the cache.  It was a long and at times tricky walk to the GZ out on the rocky promontory and when the GPS told us we had arrived there was a local Muggle fisherman setting up very close by.  We were not to be put off! We had come this far and so the search began.  It is an interesting cache location but with the help of the hint and a couple of photographs we soon found what we were looking for.

Would the TB still be inside?  Yes!!

 

 

 

 

 

There it was back with us after its extraordinary journey; 18 countries and over 36,000 kilometres.

It now has pride of place in a frame back home in Lagos.

Ray & Tina

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André&Paulo FOUND “001 MONSTRA – O InÍcio” http://geocaching-pt.net/andrpaulo-found-001-monstra-o-incio http://geocaching-pt.net/andrpaulo-found-001-monstra-o-incio#respond Sat, 11 Apr 2015 16:51:57 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3598 image002”[…]a MONSTRA, um grande desafio, do início ao fim, tudo num só dia, mesmo as caches que eu já tinha encontrado seriam reencontradas… Dia 29 de Março de 2015, domingo, um ano e meio depois da minha primeira investida… seria o ataque final… à terceira seria de vez![…]” ]]> Foi dia 10 de Maio de 2013 que comecei a fazer geocaching, acompanhado por quem me deu a conhecer esta excelente prática, Rafaelalex.
Foi desde então que surgiu esta paixão irrefutável pelo hobby!

Foi desde então que tinha como objetivo começar e acabar o PT a M.O.N.S.T.R.A. (Mesmo Organizados Não Serão Tesourinhos Rapidamente Alcançáveis).

Tantas maravilhas tinha ouvido falar. Quer pelos containers que eram originais e adequados ao tema… quer pelas vistas que se obtinham em cada cache… quer simplesmente pelo percurso em si.

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Um percurso de quase 40 Km, com 117 caches…

Isto, na altura em que tinha poucos FOUNDS era quase como o Santo Graal. Eu que tinha estabelecido uma meta de, no mínimo 200 caches num ano, com este percurso, quase que o conseguia…

Percebi nesse dia que os números não contam, o que conta são as experiências vividas, as sensações presenciadas, os amigos que fazemos, a felicidade por encontrar cada cache.

Dia 29 de Julho de 2013 decidi, na companhia do meu irmão e do Rafaelalex, começar este enorme PT.

Ficou decidido que se faria apenas parte da Monstra, entre a #35 e a #1… noutro dia se acabaria… No entanto o plano saiu furado. Ainda não tínhamos começado, já um problema nos tinha surgido. Uma das bikes teve um furo! O dia terminou ali!

Frustrado, regressei a casa, já a planear o próximo ataque… mas agora, preparado para qualquer imprevisto ou percalço.

O ataque seguinte ficou agendado para a semana seguinte, dia 6 de Agosto de 2013.
Com tudo pronto para uma nova ofensiva, partimos para o ataque à Monstra.

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Desta vez, nada nos impediu. Foram 32 caches em 9 horas, algumas caches não encontradas, mas sem problema. Foi um dos melhores dias a fazer geocaching que tive… Só tive pena que nesse dia não tivesse a minha máquina fotográfica para poder reviver e partilhar as emoções.

Como tinha ouvido dizer, containers de invejar a muitos e vistas de enorme prazer… não fiquei nada decepcionado, pelo contrário, fiquei imensamente surpreendido com tamanha qualidade.

Um dia duro, cheio de subidas, com o sol sempre a apertar… chegámos a casa cansados, mas satisfeitos com a nossa prestação…
Foi um dia para não esquecer, e de facto não esqueci!

No entanto, o que tínhamos feito comparado com a totalidade do percurso, não era nada!
Havia muitas caches por encontrar e muitos quilómetros por pedalar…

Conheci há pouco tempo um geocacher, o lampiaoman (Luis Lopes)… foi uma grande descoberta, um dos meus maiores FOUNDS… um grande amigo…

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Foi com ele que resolvi fazer a MONSTRA, um grande desafio, do início ao fim, tudo num só dia, mesmo as caches que eu já tinha encontrado seriam reencontradas…
Dia 29 de Março de 2015, domingo, um ano e meio depois da minha primeira investida… seria o ataque final… à terceira seria de vez!
Tudo planeado com uma semana de antecedência, data trocada e destrocada, lá ficou para o dia 29…

Alvorada às 7 da manhã com vista a partir às 7h20 com o Lampiaoman em direção à primeira cache do dia, primeira do percurso, a 001 Monstra.
Acabámos por partir às 7h30 com o objetivo de chegar à primeira cache às 8h00.

Mais uma vez, para variar, quase que não tínhamos andado 2Km, já estavam a aparecer os problemas… O pedal da bike saltou (mas que raio?) e só mesmo soldando é que o problema se resolveria. Toca a voltar para a garagem e trocar de bike…

Às 8h15 estávamos de novo prontos a partir e a rezar por mais nenhum imprevisto… Foi com enorme satisfação que às 9h00 chegámos a Santa Eulália para começar A MONSTRA.
As caches foram aparecendo sem problema, até porque já sabia a sua localização, mas não revelei nada para dar mais alegria ao Luis… Lá no alto da serra estava ventoso, mas como o sol batia forte na cabeça, aguentava-se de manga curta…

Como era de esperar o tempo passava a correr e nós a correr contra ele.
Umas paragens para comer, algumas fotos ao pé das caches, mais umas paragens para abastecer os bidons de água… e um telefonema ou outro… e muitas subidas.
Foi sendo assim a nossa manhã…

Na cache 034 Monstra encontrámos o primeiro e único Geocoin do dia que nos acompanhou durante o resto da viagem.

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A partir desta cache, não tinha procurado mais nenhuma, e estávamos entregues ao destino… fosse o que Deus quisesse…

A seguir foi sempre a subir, primeiro um pouco de troço de estrada e depois um caminho de cabras… fomos encontrando caches muito interessantes, conhecendo locais, que nem de bike, nem de carro tínhamos conhecimento… apreciámos paisagens de tirar o chapéu… e vencemos mais subidas… Não tínhamos tempo para descansar, mas para cansar tínhamos o tempo todo do mundo!

Às tantas já estávamos em Trancoso de Baixo, depois de passar por Mato da Cruz e Santiago dos Velhos, sempre a subir, quando finalmente uma descida para animar um pouco a malta… ou para desanimar… pois bem, mais um contratempo… um furo na bike…

A nossa sorte foi o spray do Luis e a bomba de bicicleta duma senhora que por ali andava a cavar na horta… Bem, ainda se pensou a voltar para casa, mas eu não iria abortar a missão… já ali tinha chegado, tinha pedalado quilómetros sem fim e se voltasse para casa naquele momento, certamente não regressaria, nem naquele dia, nem nunca…
Portanto, seguimos viagem… e foi o melhor que fizemos… continuámos com as subidas, com as caches, sempre a ser surpreendidos com os containers, pois quando pensávamos que não poderia haver containers mais criativos, aparecia outro para nos tirar as dúvidas. Apresentavam-se um pouco velhos do tempo, alguns já degradados, mas ainda com a sua graça e a transimitir a sua mensagem e ideia.

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Chegámos a Cotovios e continuámos as caches até Cardosinhas. O Sol estava a baixar rápido no céu e nós tínhamos de nos apressar. Não tínhamos luzes e à noite não poderíamos andar na estrada, quanto mais no meio da mata à procura de caches…

A nossa sorte foi que a partir daqui foi sempre a descer… cache atrás de cache, como o dia todo. Finalmente chegámos à cache 117 Monstra – Bónus, a última do dia.

Felizes com mais um objetivo cumprido, mas cansados e exaustos… o dia ainda não tinha acabado… ainda tínhamos de pedalar durante uns bons 30 minutos de regresso a casa. 30 minutos estes que poderiam ser menos se não estivéssemos no nosso estado de exaustão.

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Sprint (pensávamos nós) até casa.

De Vila Franca até Alverca ainda foi um bocado, mas chegámos e isso é que contava.
Cada um para suas casas, gratos a Deus por termos chegado vivos e gratos aos owners do percurso por nos terem proporcionado um dia maravilhoso sempre a cachar e a adquirir novos conhecimentos e experiências.

( in Monstra )

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A cachar de bicicleta por Haia http://geocaching-pt.net/a-cachar-de-bicicleta-por-haia http://geocaching-pt.net/a-cachar-de-bicicleta-por-haia#comments Sun, 06 Jul 2014 19:04:54 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3569 Dobrei a bicicleta. Coloquei-a no carro. Nos últimos dias tinha baixado 90 caches para o telefone. E, na noite anterior, após um pequeno ensaio perto de casa, tinha-me assegurado que tinha os mapas disponíveis mesmo quando não tinha dados. O objectivo era apenas um – este “enferrujado” geocacher queria ir fazer umas caches de bicicleta em Haia.

 fotografia 1

A ideia era simples – a minha cara metade estava fora este fim-de-semana e “então qual vai ser o programa de Domingo de manhã?” Pensei em Haia, que ainda conheço tão mal apesar de ficar a apenas 25 minutos de Roterdão. Pensei que se calhar podia tornar a coisa mais interessante se levasse a minha bicicleta, fazendo uso da sua portabilidade. E pensei que, como sempre, o geocaching seria um bom guia. E, depois de o pensar, decidi passar à prática!

 fotografia 1 (2)

Vamos ser sinceros – eu sou um geocacher que tem feito muito poucas caches. E o “bichinho” estava a morder-me… Foi por isso com um sorriso que desdobrei a bicicleta no centro de Haia, liguei a aplicação de geocaching no telefone e “segui a setinha” (mentira – olhei para o mapa e memorizei o percurso). E aqui surgiu a primeira dificuldade – a aplicação está bem melhor do que anteriormente! Só que eu não sabia, nem tinha olhado para as definições convenientemente – resultado: fiz uma volta aí de uns 2 quilómetros para chegar ao ponto 0 que ficava a uns 500 metros da partida. A sério – quando se olha para o mapa do meu percurso, dá mesmo para ver o círculo que fiz enquanto me procurava orientar. Enfim, uma vergonha.

 

fotografia 3Mas lá cheguei, a uma cache tradicional bem no centro de Haia, no Binnenhof, o centro de poder da Holanda. Confesso que fiquei um pouco surpreendido por perceber que a cache estava dentro do pátio aberto ao público, mas dentro de uma área bem vigiada. Ainda mais fiquei quando vi que o ponto zero era num pequeno quiosque verde. E “verde” fiquei eu quando, tentando ser o mais discreto possível, li a pista, que me dizia que tinha que cantar uma canção monárquica holandesa no ponto zero. Portanto, podem imaginar o ar deste fiél republicano, a cantar vivas à monarquia holandesa, num holandês terrível, no meio de uma praça pública! A sorte é que a dona do quiosque, e da cache, era extremamente simpática e, apesar de não me ter dito exactamente onde a cache estava (ah, já agora, não há aqui nenhum grande spoiler, têm mesmo que ir lá e descobrir a cache), deu para trocar dois bons dedos de conversa – e este foi o primeiro encontro geocachiano do dia.

 

O segundo foi na cache seguinte, depois de cruzar parte do centro de Haia e de ter colocado o cadeado da bicicleta à entrada de um bonito jardim público, bem verdejante. Enquanto estava à procura “da nossa amiga”, tentando ser o mais discreto possível, ouço um “já a encontraste?”. Não havia volta a dar, aquele turista de boné, máquina fotográfica em punho e filho bebé ao colo era um de nós. O geocaching vai ter sempre este fascínio de fazermos parte de uma “tribo secreta” e bem diversa, composta por uma miríade de pessoas por todo o Mundo. Ainda estivemos a bater um papo por uns minutos e, depois, “decidi” finalmente perceber onde estava a cache e logámo-la em conjunto. Limpinho! E com um sorriso por mais um improvável encontro geocachiano.

fotografia 2 (3)

A partir daí, não houve mais encontros memoráveis, mas houve mais boas memórias. As memórias de aproveitar a excelente infra-estrutura holandesa para bicicletas e percorrer os parques de Haia, sempre em direcção à praia, a Scheveningen ou no seu regresso), procurando aqui e ali por uma cache – muitas não encontrando ou mesmo decidindo não procurar. Algumas, convenhamos, não encontrei por falta de discernimento, como aquela cujo nome em holandês significa “Só de barco”… Mas também houve outras que decidi mesmo não procurar, porque, convenhamos, eram demasiado “urbanas” e expostas para o meu gosto. Mas, de certa forma, todas elas me permitiram fazer um percurso interessante, diferente, bem rico, que me permitiu descobrir uma cidade com outros olhos – e, afinal, não está aí também parte da essência do geocaching?

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timearth found Traditional Cache Casa do Governador–Forte da Graça–Elvas http://geocaching-pt.net/timearth-found-traditional-cache-casa-do-governador-forte-da-graa-elvas http://geocaching-pt.net/timearth-found-traditional-cache-casa-do-governador-forte-da-graa-elvas#respond Mon, 17 Mar 2014 23:28:53 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3560 Estranha casa do GovernadorExplorámos sempre à espera de encontrar um tesouro libertador, de fazermos uma foto que eternize o momento, de respirarmos o local e saquearmos o máximo de sensações que o local nos possa dar.”]]>  

Este log ganhou o concurso de melhores logs de Dezembro de 2013.

Segundo dia consecutivo a sairmos de casa bem cedo, numa viagem apenas entre pai e filha.

No dia anterior rumámos a Tomar pelas 06.30, hoje pelas 07.30 estávamos a rumar para Badajoz com um plano mental de visitar Juromenha, o Forte da Graça, passar por Vila Viçosa, rumar a Évora e acabar a nossa viagem ao entardecer no Cromeleque dos Almendres a comer chocolate e a saborear os últimos raios de sol de um dia que esperávamos longo e cheio de vida.

Depois dos habituais caramelos em Badajoz rumámos a Juromenha e foi a primeira cache e o primeiro momento alto do dia. Depois foi a vez de chegar a este belo promontório e saborear umas tangerinas que deixavam aquele odor no ar que tanto gostamos.

01_32a8046f2fee4f4e83f1f66fadb90541_No_topoFizemos isto a contemplar aquela que seria uma das cerejas no topo do nosso dia. O Forte da Graça sempre foi algo que desejamos conhecer e muita da responsabilidade devesse ao Makoshark2 (Daniel Santos) pelo fantástico Timelapse que fez do local.

Era a hora de entrarmos e de nos perdermos.

Quando olhamos para o que resta das letras em ferro do nome do forte. Vi as letras a completarem-se da mesma forma como está na edição do Timelapse.

Fico sempre dividido quando encontro locais como estes. Existe sempre uma beleza estranha nestas ruínas, nestes escombros, nestes pedaços de um tempo de declínio. Eles representam a apoteose do desleixo a que deixamos chegar as coisas. Não respeitamos nem preservamos de forma digna o nosso passado.

Mas esta é a realidade com que nos habituámos a viver e ficamos sempre como testemunhas destes tempos. Explorámos sempre à espera de encontrar um tesouro libertador, de fazermos uma foto que eternize o momento, de respirarmos o local e saquearmos o máximo de sensações que o local nos possa dar. Hoje num dia estranho em que a mãe e o pequeno João ficaram em casa, sentimos a nostalgia da sua ausência. Voltaremos aqui com eles, para também eles viverem este frémito, esta satisfação de contemplar este horizonte tão vasto.

02_14a3bce7d7c54933bfe9d28d12aff320_Topo_II03_5897739decf2403687818949d5ac559c_Topo_III
04_61d5a98ef4cf44459a19b8616b77fff4_Vista_da_casa_do_Governador05_d8f3a01269a64f5ab4f8943e3571777e_Nos_tuneis_do_Governador

E assim andámos por ali como se mais nada importasse. Cada corredor, mais uma descoberta, cada escada mais uma sensação mais um momento vivido em conjunto. Estarmos apenas só nós permitiu uma aproximação diferente, tínhamos que ser só nós a decidir o rumo a tomar e as conversas a ter……. e isso foi muito bom. Nunca estivemos longe um do outro, mas hoje sem dúvida estivemos muito mais perto.

Encontrámos essa realidade nesta viagem por escombros, ruínas e outras belas paisagens. Hoje descobrimos que não existe distância entre pai e filha.
Hoje fomos mais uma vez adultos e crianças.

Brincámos com o que era sério e fizemos de brincadeiras coisas sérias. Estivemos aqui bem presentes mas sempre com a nostalgia dos ausentes e até sentimos a falta das patifarias do pequeno João.

Sentimos a falta daquelas frases:
”João não atires pedras lá para baixo”
”João anda para aqui que ainda cais”
”João anda lá que é só mais um bocadinho”

Mas ouvimos esse murmúrio por onde quer que andássemos.

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07_9eb9df0354d04f96b6e9f82a6ef98019_Estranha_casa_do_governador09_b4b70e8d77844e7ab3c32993988fa636_Na_casa

 

E foi assim no meio deste turbilhão de um dia calmo, que encontrámos a cache da Casa do Governador e as palavras ditas e as não ditas e a cumplicidade entre nós. E foi este mais um dia daqueles que queremos repetir muitas vezes.

Quando demos por nós, estávamos a saborear um chocolate no Cromeleque dos Almendres num entardecer frio mas que tornámos quente e arrebatador. Um Chocolate com sabor a vida e pedaços mágicos.

Quando chegámos a casa quase que não acreditávamos que o nosso dia tinha sido assim e que tínhamos vivido tantas coisas.

P.S. (na verdade o chocolate Espanhol apesar de ter pedaços de avelã não era grande coisa…)
TFTC

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rjsvieira found Letterbox Hybrid O Último Mineiro http://geocaching-pt.net/rjsvieira-found-letterbox-hybrid-o-ultimo-mineiro http://geocaching-pt.net/rjsvieira-found-letterbox-hybrid-o-ultimo-mineiro#respond Sat, 04 Jan 2014 14:53:28 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3533 Klaus, na sua loucura pela descoberta do "ouro negro" tem obrigado os seus trabalhadores a uma escravidão e desumanização! Recentemente enviou , na noite mais fria e mais escura do mês, 3 trabalhadores para a zona onde a densidade florestal era maior, sem o equipamento adequado.”]]>  Este log ganhou o concurso de melhores logs de Novembro de 2013.

Cavernães, 16 de Outubro de 1944

Frau Albert Speer

As coisas em Cavernães estão insustentáveis!

O capitão Klaus perdeu a noção da razoabilidade e nos últimos tempos tem tomado uma série de decisões que colocaram em risco a vida dos trabalhadores e mais grave ainda, têm lesado seriamente os interesses alemães.

As últimas descobertas indicam que as terras de Cavernães não contém o “ouro negro” que o governo português nos prometia. Ao invés são ricas em wolfrâmio. Os últimos relatórios enviados ao führer continham essa informação e foi nos dada ordens que poderíamos aproveitar esse elemento químico na elaboração de projecteis penetrantes úteis nesta fase dura da guerra contra os aliados.

Klaus, na sua loucura pela descoberta do “ouro negro” tem obrigado os seus trabalhadores a uma escravidão e desumanização! Recentemente enviou , na noite mais fria e mais escura do mês, 3 trabalhadores para a zona onde a densidade florestal era maior, sem o equipamento adequado.

Foram lançados às trevas com simples e velhas lanternas de cabeça. A luz eram tão fraca que eles ao iluminarem o chão não conseguiam ver os dedos dos pés. Retirou-lhes todo o equipamento híbrido e lançou-lhes um repto: Não voltar ao acampamento antes de trazerem provas da existência da 8 maravilha do mundo moderno!

Abandonados, lançaram-se à descoberta. Em boxer’s entraram em cavernas tão fundas que a luz não chegava, a água era tão turva que eles não viam o que pisavam. O Negrum da água era tanto que não descortinavam o que lhes percorriam de forma insistente e esguia as pernas completamente submergidas. O som era assustador. Um silêncio ensurdecedor apenas cortado por um tilintar insistente de medo e frio produzido por caninos já cortados pela constante repetição.

Insistentemente, picaram pedra em três cavernas. Devido às condições climatéricas o seu corpo foi-os abandonando. Os músculos viraram pedra, as pernas ficaram negras como a noite, a mistura de suor & sangue & lágrimas escorria-lhes pela face.

Ao findar da segunda noite, desistiram. O limite humano, a resistência à dor, a hipotermia levou-os a que no meio da insanidade e loucura tomassem uma atitude sã. Retiraram a sua vida um a um deixando para além dos corpos, uma pequena caixa onde deixaram os seus restos físicos mais queridos na esperança de serem encontrados.

Klaus, decidiu tomar os seus corpos como um exemplo a todos os trabalhadores e desde então as fugas têm aumentado de número.

Aguardo, expectante, ordens vindo de si ou de outro superior. A comunicação terá de ser realizada por este meio uma vez que as linhas telefónicas estão vigiadas pelo capitão. Podemos contribuir com sucesso para a queda das tropas aliadas mas para tal precisamos de devida orientação.

Atenciosamente.

“Heil Hitler”
Hans Wolfgang

 ~ * ~


P.S. (visit link)

Albert Speer

Albert Speer

Berthold Konrad Hermann Albert Speer1 (Mannheim19 de março de 1905 – Londres1 de setembro de 1981) foi o arquiteto-chefe e ministro do Armamento do Terceiro Reich. Conhecido como “O bom nazista”2 , ele assumiu todas as responsabilidades por seus atos cometidos durante o regime nazi nosJulgamentos de Nuremberg3 .

Speer entrou para o Partido Nazista em 1931. Com grande talento na arquitetura, rapidamente se tornou uma das pessoas mais próximas de Hitler. O ditador designou Speer para a construção de diversas obras, incluindo a Chancelaria do Reich. Speer também fez planos para a reconstrução de Berlim, com grandes edifícios, amplas alamedas e renovação do sistema de transporte4 .

 

P.S. II – (visit link)

Volfrâmio

Volfrâmio

tungstênio (português brasileiro) ou tungsténio (português europeu) (também conhecido como volfrâmio ou wolfrâmio) é um elemento químico de símboloW e número atômico 74.

A forma elementar não combinada é usada sobretudo em aplicações eletrônicas. As muitas ligas de tungstênio têm numerosas aplicações, destacando-se os filamentos de lâmpadas incandescentestubos de raios X (como filamento e como alvo), e superligas. A dureza e elevada densidade do tungstênio tornam-no útil em aplicações militares como projéteis penetrantes. Os compostos de tungstênio são geralmente usados industrialmente como catalisadores.


~ * ~

Log por rjsvieira.

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0123º Meetup de Lisboa, Sexta-feira 13, Dezembro de 2013 http://geocaching-pt.net/0123o-meetup-de-lisboa-sexta-feira-13-dezembro-de-2013 http://geocaching-pt.net/0123o-meetup-de-lisboa-sexta-feira-13-dezembro-de-2013#comments Sat, 04 Jan 2014 12:45:20 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3531 “[…]o tema centrou-se então em Caches, mas Caches com “C” grande e não se afastou muito mais daí! Falou-se da “Excalibur” e de espadas à escala real; da “The Cave” com direito a natação, rappel e navegação em bote do chinês; da “Mystic Rythmics”, de mergulho e caches subaquáticas; da “O Aviador”, de como um Geocacher se arrisca a cair buraco abaixo sob o olhar de um outro e de outras boas caches do Geogangue[…]”

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Parte I by rifkinda

Quando cheguei ao meetup já estavam o Rui Guerreiro (que é normalmente o primeiro a chegar), os timearth em versão trio (a Joana ficou em casa) e o Rifkind.

Em cima da mesa, as impressões de algumas caches na Galiza, sobre as quais tínhamos estado a falar durante o último hangout.

A passagem de ano dos timearth seria passada naquelas bandas e por isso, as conversas começaram por ser precisamente sobre as caches na Galiza e em particular sobre El túnel del pánico.

O Rifkind já tinha por lá andado a explorar, há uns aninhos, quando ainda a cache não existia e por isso estiveram a tentar perceber por onde a letterbox seguiria e se a cache seria fazível com a Fly (cadela dos timearth) e com o Joãozito.

Parte II by ruijsduarte

Eram já nove da noite quando consegui finalmente estacionar o carro e dirigir-me para o Monumental… mas que raio deu às pessoas para sair à noite numa sexta-feira 13?!?

Para mim estava a ser de azar e não fosse ter deixado o filhote para passar umas horas com a Avó e não lhe querer fazer a desfeita de o ir buscar logo de seguida e tinha abortado a aproximação… é o que dá estar habituado a andar de bike e trabalhar em horários imunes ao trânsito, depois estranha-se!

Ora, chegado ao habitual gz, fiz found em caras novas, novas “ao vivo”, já que tinha-os conhecido num dos Hangouts promovidos pelo fórum Geocaching@PT. Falo dos Timearth.

Entre o ir buscar o Sushi e o chegar à mesa, apareceu o Monho, outra cara nova para mim, que fez FTF no local que tinha escolhido para me sentar…

Apresentações feitas e entre uma e outra garfada o Monho deu um Workshop de “logs na hora” com recurso ao iPhone e a mensagens pré-formatadas com mais ou menos toque pessoal, caso a cache o mereça. A sexta-feira 13 também lhe tinha feito das suas e no bucho já contava com mais dois DNFs fresquinhos… não há respeito pelo King!

A conversa foi rolando em torno de pontos menos bons/bonitos do geocaching atual com relatos de casos “logas por mim aí que eu logo por ti aqui”, “amigos para as ocasiões”, “partilha de FTF´s mais ou menos (bem menos) presenciais” e outros da mesma estirpe que de tão insólitos (para mim) já me levavam as lágrimas aos olhos de tanto rir. Ele há gente para tudo… um bem haja ao relato sempre bem disposto do Monho que consegue emprestar uma aura de boa disposição a factos que “no terreno” chateiam muito boa gente.

Evolui-se para coisas melhores, bem melhores, e durante largos minutos se dissertou sobre um Bom Café e sobre os milhões recebidos pelo famoso Matt Damon pelo anúncio à Nespresso, entrecortado aqui e ali, mais uma vez com a boa disposição do Monho, que envidava esforços e distribuía ameaças pelo membro mais novo dos Timearth no sentido de evitar ter de se levantar para ir buscar o seu café (ouviu-se falar em braços e dentes partidos e outros miminhos), algo que não conseguiu. Uma chamada de atenção para os Ferrero com aroma a Sardinha fresca distribuídos generosamente pelos Rifkindsss para acompanhar o café.

Falou-se também de cães “kitados”, apetrechados com rodas 26 e de outros com alguns poderes aracnídeos, que os utilizam para saltar cercas e trepar paredes (curiosamente o nome do Cláudio Cortez foi aqui introduzido mercê de possuir o mesmo poder de trepar por superfícies lisas, ou quase)  e ouviram-se histórias e estórias sempre interessantes e contextualizantes do que era e do que é o Geocaching Nacional.  Foi um desenrolar de revelações deliciosas sobre pormenores de tempos passados, contados na primeira pessoa pelo Manuel, visando por vezes o próprio Monho que completava as mesmas com a sua visão dos acontecimentos.

Não fui o último a chegar e entretanto apareceu o Jasafara a fechar o cortejo.

Graças a algumas listings, pertencentes ao projeto de férias dos Timearth, o tema centrou-se então em Caches, mas Caches com “C” grande e não se afastou muito mais daí! Falou-se da “Excalibur” e de espadas à escala real; da “The Cave” com direito a natação, rappel e navegação em bote do chinês; da “Mystic Rythmics”, de mergulho e caches subaquáticas; da “O Aviador”, de como um Geocacher se arrisca a cair buraco abaixo sob o olhar de um outro e de outras boas caches do Geogangue; da “Convento de Monfurado” e do género e ainda de Caches Wherigo.

Algures aqui pelo meio fomos recambiados para o exterior do centro comercial e o pessoal foi-se dispersando aos poucos vencidos pelo cansaço de uma semana de trabalho… não desmobilizei sem antes ter direito a mais um breve workshop, desta vez sobre escalada, dado pelo Manuel, pela Mira e abrilhantado pelo Monho, a ser colocado em prática na “TP01 – O Sofá de Bucelas [Bucelas]” pela Primavera, se o alinhamento astral o permitir.

Mais um belíssimo Meetup a que, sendo o último do ano, não se poderia faltar (parafraseando o Monho)!

Estiveram presentes os Rifkindsss, Timearth, Monho, RuiJSDuarte, Jasafara e Rui Guerreiro.

Parte III by rifkinda

De acrescentar ainda as conversas sobre as nossas vidas reais, particularmente a do Monho, que nos contou algumas coisas sobre o seu dia a dia, nomeadamente as aulas de Karaté (ou outra arte marcial parecida… ) e sobre as suas técnicas infalíveis para triunfar na venda de tintas e vernizes (um pista: envolve muita dedicação!).

Ainda se orçamentou umas pinturas de carros… mas depois lá iam à vida as caches em modo drive in por caminhos estreitos cheios de silvas, só com medo de riscar a pintura.

Os timearth ainda seguiram para o mercado de Campo de Ourique, numa prospecção a ver se seria um bom local para onde se mudar o meetup, mas ao que já soubemos entretanto, não é uma boa opção, pelo menos enquanto estiver demasiado na moda. Era tanto barulho e gente, que mais parecia um concerto dos Xutos! [:D]

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http://geocaching-pt.net/0123o-meetup-de-lisboa-sexta-feira-13-dezembro-de-2013/feed 2
Pintelho found A trip by the Solar System http://geocaching-pt.net/pintelho-found-a-trip-by-the-solar-system http://geocaching-pt.net/pintelho-found-a-trip-by-the-solar-system#respond Tue, 26 Nov 2013 23:38:57 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3526 11_717a470430a14544b22125dc43c8a282_DSC_152Somados, os 4 504 300 000 Km que separam Neptuno do Sol e os 5 913 520 000 Km que separam Plutão do Sol perfazem cerca de 25 Km em linha reta. Confusos? Com as voltas da estrada, entre os dois planetas, percorremos cerca de 12 420 000 000 Km.”]]> Este log ganhou o concurso de melhores logs de Outubro de 2013.

Parte #1

UAU! Mas que dizer desta ideia fabulosa? Um sistema solar de 1:414 000 000 que nos faz sentir grandes e, ao mesmo tempo, tão pequenos… A ideia, do CCV Estremoz, passaria completamente despercebida caso não fosse esta genial cache do clcortez. E não é menos que isso, esta aventura.

Tudo começou dia 17, à noite, num hostel de Estremoz. Eu e a GS revíamos os planos para dia 18 e concluíamos que não eram realistas. Visitaremos Elvas, Badajoz e Merida numa outra ocasião.

Assim, decidimo-nos a ficar, mais calmamente, por Estremoz, e esta cache veio à baila. O conceito agradou à GS que, mesmo quando confrontada com uma Multi de 11 pontos, manteve o ânimo. Então era isso. Um dia de férias passado a percorrer o sistema solar, com algumas paragens por terras de Estremoz.

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Claro está que, antes de avançarmos nesta aventura, fomos ao turismo, visitámos os locais mais emblemáticos da cidade e estivemos, inclusivé, bem perto dos quatro primeiros pontos. Visitámos o CCV e recolhemos um panfleto sobre o Sistema Solar, que serviria de “roadbook” para a aventura.

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À saída, com o Sol (o verdadeiro) a aquecer, visitámos o Sol. Sobre cada ponto, não mencionarei as gaitinhas a contar, exceto num ou outro caso que considero relevantes, mas em cada astro, seja o Sol, os Planetas ou Plutão, há contas a fazer, duplamente. Uma primeira recolha de dados para a cache final e uma segunda para o passo seguinte, evitando “batoteiros”.

O Sol é tão pequeno, pensei, que nem quero imaginar Plutão.

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A ideia está fantástica, já o tinha dito? Mas a sério, está, e merece cada Km percorrido!

Seguimos até Mercúrio. Já lá tínhamos passado horas antes, mas nem reparámos, tão absortos que estávamos em contemplar a beleza da praça. Logo aqui tivemos e ficámos com a real noção da dimensão da escala. Que minúsculo é o planeta face ao sol… Vamos, então, seguir para Vénus.

Também Vénus já havia sido orbitado, enquanto visitávamos o centro de Estremoz, mas lá voltámos a apreciar o chafariz e as vistas para o castelo. Já aí vamos, pensei.

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Já na Terra deparámo-nos com a única dificuldade do percurso. O dado necessário para a coordenada final, apesar de claro, levou-nos a pensar “e se o owner estava distraído e considerou Y em vez de X como sendo a resposta correta? Decidimos confirmar com o owner. A nossa resposta estava correta, e a solicitude do clcortez foi pronta: “Se precisarem de mais ajuda, avisem”. Não precisámos, mas agradecemos.

E que dizer daquela pequena esfera, já a umas centenas de passos do sol, e tão pequena quando comparada com aquela pequena bola que vemos, diariamente, no céu?

A dimensão do sistema solar e a discrepância de dimensões são ambas avassaladoras. E se pensarmos na dimensão do Sistema Solar perante a nossa Galáxia? E a Galáxia no Universo? Percebe-se a ideia do quão pequenos somos nós, ainda que tão grandes face a um átomo?! Nunca, durante esta brincadeira, me deixei de sentir empolgado com a ideia das escalas. É simplesmente brutal.

Já chegar a Marte foi chegar a um planeta digno de ficção científica. De um cenário de guerra. Afinal de contas, a quantidade de grafittis e o vandalismo a que este planeta, contrariamente aos outros, está sujeito, levam-me a crer que alguns filmes de Hollywood aqui vieram beber alguma inspiração.

16_a6d18508a6424ac5aa6ef2a60cba7a72_DSC_181Entre Marte e Júpiter há todo um vazio: a cintura de asteróides e a distância entre os planetas levam-nos até fora de Estremoz – centro. Aproveitámos, pois, para almoçar fora de órbita, no castelo e, já retomadas as energias, seguir no cachemobile até Júpiter.
Com uma enorme reta, a estrutura de suporte a Júpiter vê-se a 124 200 000 Km. Ou 300 metros, sei lá. Chegados ao planeta… WOW! A Terra, este planeta que nos parece tão grande, é tão minúscula quando comparada com este gigante!

Parte #2

Até Saturno ainda tivemos um problema de rota, pois uma17_d97e0b8f66614308918841846b5d57ec_DSC_182 troca de algarismos (o das décimas com o das centésimas de minuto) levaram-nos a um lugar ermo. Corrigida rota do foguete, seguimos até ao planeta dos anéis, sem anéis na representação.

Ainda apanhámos um susto de um cãozarrão que nos ladrou ao estacionar o cachemobile perto da escola, À escala, o cão seria gigantesco, incomensurável, inimaginável, mesmo.

Seguimos até um planeta mais modesto e frio, muito frio, que dá pelo nome de Úrano. Aqui, como em Neptuno, estamos em pequenas aldeias limítrofes de Estremoz. Simpáticas, muito bonacheironas e esta, com bastantes idosos nas soleiras, particularmente apelativa para um dia de calma.

Já em Neptuno, ainda conseguimos um DNF mesmo ao lado, algures numa potencial “lua”. Talvez Náiade, a julgar pela distância. O local escolhido para albergar este planeta é lindíssimo. Uma aldeia com “tudo no sítio” e Neptuno mesmo no meio. S. Bento do Cortiço merecia este lugar no mapa, com a junta, o largo arranjadinho, a igreja, o moinho e as diversas fontes, tudo muito bem cuidado. Fiquei fã!

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Seguimos para Plutão. Este, que já não é um planeta, foi colocado, no nosso modelo, na outra ponta da órbita. Somados, os 4 504 300 000 Km que separam Neptuno do Sol e os 5 913 520 000 Km que separam Plutão do Sol perfazem cerca de 25 Km em linha reta. Confusos? Com as voltas da estrada, entre os dois planetas, percorremos cerca de 12 420 000 000 Km.

E eis-nos, chegados a Plutão. O planeta anão está mesmo às portas do Castelo de Evoramonte. Disse-nos alguém no CCV que o IPPAR não permitiu a colocação de Plutão no local inicialmente previsto, uns milhares de Km ao lado, mas na mesma em órbita, o que o colocaria dentro da muralha do castelo.22_a5fa8172ef744c539b5cbf578432e5ac_DSC_189

Curiosidades aparte, esta localização até acaba por favorecer a cache final. A dimensão do anão terá, seguramente, sido um dos critérios de escolha da escala, pois nunca poderia ser uma escala muito menor.

Finalmente, estaríamos prestes a abandonar o Sistema Solar e a encontrar a cache que tanto nos fizera viajar. Fomos a pé – ou a voar.

Pelo caminho visitámos o belo castelo de Evoramonte, com claríssimas influências árabes, e foi de lá do topo, algures, que vislumbrámos a imensidão do que percorrêramos, enquanto nos obrigávamos a tentar – tentar, pois é impossível imaginar – compreender a imensidão do sistema solar.

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Chegados, finalmente, ao GZ desta aventura, a GS ainda comentou que o owner desta cache, para não variar, nos levara a um local pouco propício. Desta feita, após termos lido sobre o estado de degradação da muralha, e apesar do risco ser bastante calculado, o fantasma de uma muito aparatosa queda pairou e quase impedia a GS de me deixar resgatar a cache.

Felizmente, com algum cuidado, lá me deixou, e o enorme tupper revelou-se de saúde e com uma geocoin para viajar. Retirei-a, maior que a terra, muito maior, e deixei-a num convento de Monfurado, cerca de dois sistemas solares a sudoeste.

Logámos e abraçámo-nos, demorados, a ver o sistema solar a nossos pés. Por detrás, o castelo. Pela frente, o universo. Esta aventura, que nos levou um pouco mais que o recomendado pelo owner, dada a pausa para almoço, valeu um dia cheio, cheio, como um ovo, ou um Neptuno, sei lá…

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Regressámos ao cachemobile. Para trás, meio dia a conhecer as entranhas de Estremoz e a vastidão do sistema solar. Muita alegria e diversão, e uma cache que, sendo fácil, merece todas as horas investidas.

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Obrigado, clcortez, pela brincadeira. Obrigado, GS, pela cumplicidade, pela ideia de nos atirarmos a esta cache e, sobretudo, pelo brilhantismo com que lideraste a missão na nossa “Apollo”. E, claro, muito, muito, muito obrigado ao CCV de Estremoz pela ideia genial e pela colocação dos planetas no mais perfeito local das órbitas.

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Entra um favorito e uma estória. Sai uma geocoin!

 

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122º Meetup de Lisboa – “A noite dos Mordazes” http://geocaching-pt.net/122o-meetup-de-lisboa-a-noite-dos-mordazes http://geocaching-pt.net/122o-meetup-de-lisboa-a-noite-dos-mordazes#respond Wed, 13 Nov 2013 23:39:46 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3518 “[…]Foi um momento de viragem na coisa, com a conversa plenamente estabelecida por todos os presentes e que serviu de mote para observar a dúzia de travelers que se encontravam espalhados pela mesa. Atenções viradas para um TB que até trazia geocache! Será um Arbusto?! Será um Manjerico?! Não, era mesmo o Cogumelo Verde das aventuras do SuperMário em Origami![…]”

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A minha participação no histórico Meetup de Lisboa começou uns poucos dias antes da data marcada para o 122º encontro quando, via email, contactei duas das poucas pessoas que conheço no meio geocachiano (começam a não ser assim tão poucas mas sempre são menos do que as que comparecem a qualquer evento para adicionar mais um found à conta pessoal) a desafiar a passagem pelo Monumental. O Joaquim não podia mas o Cláudio respondeu prontamente que “Se tu fores, eu vou! :)” e assim, mesmo com umas centenas de quilómetros às costas, apareceu para me auxiliar no “début“.

E como eu necessitava! Comecei por deixar o carro a três ou quatro caches de distância (novo método de avaliar a distância entre dois pontos, assunto discutido durante o meetup :) ), ao chegar à rotunda do Saldanha enganei-me no bloco de prédios e nem sequer encontrava o centro comercial!

Já no interior do espaço, sendo eu um tipo batido nestas coisas, dirigi-me para a zona que me tinha sido apontada pelo Cláudio (que ainda não tinha chegado) e claro, apesar de já se encontrarem quatro geocachers a jantar, não reconheci ninguém e vice-versa, pelo que fui galar os queijos e farinheiras para o andar de cima e esperar.

Chegado o Cláudio, lá me levou pela mão para o local onde o pessoal já enchia o bucho e apresentações feitas (fracas apresentações como se veio a verificar mais tarde) fui buscar o meu repasto. Um sushi que estava bem agradável e que até enchia as medidas ao “Signal the frog” que por ali estava e que me tentou surripiar um Noori… ou foi isso ou foi uma manobra de diversão do BaiaVieira com os mesmos intentos.

E a acta começa aqui propriamente dita… :)

Já com a dupla dos rifkinds em cena começaram-se as hostilidades propriamente ditas, e se elas foram hostis!

Falou-se um pouco disto e daquilo, deste e daquele com o foco inicial nos logs assertivos, regra geral mal aceites por quem julga que uma crítica é um ataque pessoal e que geram um desenrrolar de emails pouco simpáticos, coisa que desencorajará certamente um geocacher mais “brando”. Ora, a noite não estava para geocachers brandos!

Na mesma toada passou-se para os containers, onde se falou do novo recipiente, “Será o !recipiente da soja! do Noori o novo !essencial!?“, brilhante opção utilizada numa certa wigo para os lados do Tojal… uma semana de trabalho na construção do cartucho resumida num “crapy container”. Tenho de vos enviar uns email agressivos a ver se aprendem!

Apesar de me ter colocado a meio da mesa a verdade é que estavam formadas duas tertúlias entre os presentes, sendo que os temas debatidos à minha direita me foram passando despercebidos até ao momento que fui interpelado de maneira “sui generis” por um dos “outros” elementos. Algo que se poderá resumir como “Desculpa lá, mas estamos para aqui a pensar quem é que raio serás tu?!” Ora, já me tinha apresentado mas o facto de ter o nick igual ao nome não terá despertado a atenção para quem poderia ser o Rui Duarte, nome lançado timidamente para a mesa quando cheguei. Assim, provavelmente uma hora depois da conversa estar estabelecida na mesa, ouviu-se um bruááá!!! O Cláudio pode pensar que não me apercebi mas vi bem o seu sorriso de “é desta que vais levar uma sova” enquanto perguntava se as exclamações “eram boas ou más”. Afinal seriam boas, até já tinha feito manutenção a uma cache de uma das geocachers presentes (e com um ovinho amarelo, mesmo a preceito, como o Claudio gosta). O momento foi registado (muito mal diga-se) com uma foto tirada mesmo ali, a frio, pelo BaiaVieira… não sei quem estará pior na fotografia mas serei provavelmente eu.

Foi um momento de viragem na coisa, com a conversa plenamente estabelecida por todos os presentes e que serviu de mote para observar a dúzia de travelers que se encontravam espalhados pela mesa. Atenções viradas para um TB que até trazia geocache! Será um Arbusto?! Será um Manjerico?! Não, era mesmo o Cogumelo Verde das aventuras do SuperMário em Origami! Original e bem engraçado! Seguiu-se uma pequena disertação sobre as wooden coins (no caso a da Serra da Estrela) com algumas considerações sobre preços e afins.

Entretanto chegava o Acasim com uma caixinha cheia de GCs que monopolizou por mais um bocado as atenções de parte dos geocachers presentes. Serviu para o BaiaVieira mostrar aos restantes (no tablet) uma aventura só ao alcance dos mais intrépidos, a subida efetuada por alguns malucos pelos cabos da Ponte 25 de Abril!… coisinha que teve o condão de arrancar largos sorrisos (não fosse um deles ter uma macabra “cabeça de cavalo”) e de espicaçar a faceta mais radical do Cláudio e do Nuno.

Os temas são como as cerejas e íamos picando aqui e ali, chegando-se a certa altura à conclusão que estava a fazer precisamente 4 anos sobre a vandalização da cache “House of Diamonds” e que aproveitei para espicaçar o Owner original para um novo remake, afinal não tive oportunidade de procurar “A” cache urbana de Lisboa (versão original). Curiosamente acho que nunca se ouviu o nome certo da geocache durante o serão, já “Bicos” ouviu-se muitas vezes e numa miríade de contextos diferentes.

As tentativas de aflorar e contextualizar “Caches interessantes” iam saindo goradas pela realidade pela qual passamos, com a generalidade das caches a não se incluirem nessa categoria e mesmo quando o Nuno falou numa sua boa cache, era para referir episódios menos brilhantes da sua historia.

Aproveito para dizer que o Cláudio tinha aguçado o apetite (literalmente) aos presentes ao publicitar no fórum que possivelmente teria uma surpresa para a noite… foi o Anticlímax! Toda a gente à espera de um belo bolo e saiu-lhes Mói Meme… … Um bem haja ao Laurus Nobilius por salvar a coisa fazendo aparecer na mesa umas belas castanhas assadas e umas deliciosas moedas de chocolate!” entre “pior na fotografia mas serei provavelmente eu.” e “Foi um momento de viragem na coisa, com”

Boas Castanhas!!!

Entretanto fomos desalojados e já sem a companhia do BaiaVieira e da Anjinho acabámos por montar a tenda à porta do estabelecimento… o tema central mudou das Geocaches “menos boas” (como já ouvi muitas vezes) para os Geocachers “menos bons”?! e foi-se ferroando aqui e ali, nos que não lêem listings, nos que plantam containers às centenas (alguns bem “interessantes”), nos logs duplicados e nas próprias caches, nos que desaparecem com as caches dos outros e que depois das mesmas arquivadas aparecem com novas nos mesmos locais, com as mesmas coordenadas e com as mesmas fotos nas listings, casos para todos os gostos portanto, que serviram para introduzir ao barulho a Ignore List e as GeoTours.

Engraçado como entre as diversas opiniões, umas com mais foco na “cache”, outras no “geocacher”, ou no “jogo/atividade/hobbie/ocupação” se acaba por perceber que alguma coisa está mal… menos bem, vá (para os mais tolerantes). Fico satisfeito, talvez ainda não esteja tudo perdido.

Para terminar, já que éramos todos geocachers, uma breve pesquisa pelos aparelhos do Acasim e do Jccms e, claro está, existia uma cache mesmo ali, a 200 e tal metros, prontinha para ser vilipendiada à bruta! Foi o mote para o Cláudio dar de fuga alegando alergia à coisa e para os restantes porem à prova o sentido de orientação da Rita “é só atravessar para *ali, descer *acolá, e subir pela *não sei das quantas, nem trouxe o GPS”. E não é que lá fomos dar?! E direitinhos ao GZ onde, fruto da minha apetência para a busca de “film canisters” ultrapassei a dita para triunfalmente retirar a coisa do seu esconderijo! Momento alto da noite! :)
Enquanto uns procuravam o motivo pelo qual a cache ali tinha sido escondido, a menosBIAmenos fazia as honras dos logs e dava uma explicação para o seu nick, sofrendo os respectivos comentários galhofeiros dos restantes.

Estava terminada a noite e encerrou-se oficialmente o 122º Meetup de Lisboa sobre o qual vai ser lavrada esta acta para ser submetida à aprovação dos participantes (não sem eu ter reclamado sobre a distância a que tinha deixado o carro, pela décima vez).

Estiveram presentes dez geocachers, a saber e caso seja necessário a confirmar pelo sistema de videovigilância do local; Jccms, -Bia-, Anjinho, Laurus Nobilis, BaiaVieira, Clcortez, Eu, Rifkind, Rifkinda e Acasim.

Foi sem dúvida uma excelente noite de salutar convívio… o meu muito obrigado a vossemecês!

PS – BaiaVieira, olha que o prometido é devido! wlEmoticon-winkingsmile.png

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http://geocaching-pt.net/122o-meetup-de-lisboa-a-noite-dos-mordazes/feed 0
121º Meetup de Lisboa http://geocaching-pt.net/121o-meetup-de-lisboa http://geocaching-pt.net/121o-meetup-de-lisboa#respond Thu, 07 Nov 2013 22:30:43 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3513 “[…]tivemos a oportunidade de assistir ao vivo ao planeamento para a cachada conjunta para o dia seguinte, em versão pré-evento, da GeoBumblebee, do Patinho Feio e do Bringer. Foi hora e meia de animadas negociações para a escolha das caches onde ir, bem como o horário para começar a aventura.[…]”

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121º Meetup de Lisboa, 11 de Outubro de 2013

E como dizem que à dúzia é mais barato, foram precisamente doze os geocachers que compareceram neste meetup de Outubro.

E foram eles os Rifkindsss, o Laurus_nobilis, o Bringer, o Rui_guerreiro, o Patinho feio, a GeoBumblebee, o Baía_Vieira, a Anjinho, as Team_Aninhas e o Acasim.

Foram muitos os assuntos que estiveram em cima da mesa, bem como a quantidade de tecnologias em formato tablete branco ou negro que andaram por lá e que foram muito úteis, quer para mostrar fotografias de férias, quer para planear cachadas para o dia seguinte.

Falou-se de caminhadas ao longo de antigas vias ferroviárias e de acidentes a envolver comboios a alta velocidade.

Caches em locais que dão sempre gosto regressar e de outras zonas, com tal densidade, a que acabamos por regressar repetidas vezes, porque surgiu mais uma cache.

Neste âmbito mostraram-se as várias nuvens de caches ainda por fazer à volta de casa e de quantos kms nos teríamos de afastar de casa para encontrar 500 caches.

Comentou-se também a quantidade de caches indisponíveis nos arredores do meetup. Com uma visita que veio mais de norte, tinha sabido bem uma cachada a seguir, mas sem nos afastarmos muito dos carros, não havia qualquer cache disponível.

O Rifkind ainda esteve a mostrar alguns acessórios para transformar o iPad numa máquina fotográfica cheia de estabilidade e extras, mas não convenceu a Rifkinda.

O Baía_Vieira e a Anjinho aproveitaram para divulgar o seu último projecto e até para promover uma cache a que tinham ido recentemente.

Falou-se de eventos, nomeadamente do Bem Vindo “Kelux”.

E tivemos a oportunidade de assistir ao vivo ao planeamento para a cachada conjunta para o dia seguinte, em versão pré-evento, da GeoBumblebee, do Patinho Feio e do Bringer. Foi hora e meia de animadas negociações para a escolha das caches onde ir, bem como o horário para começar a aventura. E ainda ouvimos dizer que iam tentar arrastar o owner para lhes fazer companhia.

Falou-se ainda do Hangout de ontem e dos assuntos que lá foram abordados.

Outro dos assuntos foram as t-shirts recentemente mandadas fazer do geocaching-pt.net, e no meetup até tivemos dois geocachers a literalmente vestir a camisola!

Falou-se de acidentes durante cachadas, FTF, STF e afins, geocachers que são confundidos com outros e de verificar ou não logs físicos.

Lembraram-se aventuras no Gerês e os Rifkindsss até causaram inveja, ao falar das recentes férias, com direito a banhos termais ao ar livre!

E quando o Acasim chegou, em recompensa de termos tido de mudar o meetup para a porta do centro comercial, porque ele chegou 10 minutos depois das portas terem fechado, tivemos o privilégio de poder espreitar o desenho final da Geocoin Portugal 2013, que está quase aí!

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http://geocaching-pt.net/121o-meetup-de-lisboa/feed 0
afelizardo found Aqueduto da Ribeira de Santa Catarina http://geocaching-pt.net/afelizardo-found-aqueduto-da-ribeira-de-santa-catarina http://geocaching-pt.net/afelizardo-found-aqueduto-da-ribeira-de-santa-catarina#respond Sat, 28 Sep 2013 23:49:38 +0000 http://geocaching-pt.net/?p=3507 01_84b0898280ee4389af6d814aea28d7a2_P8112764Um dos locais favoritos era mesmo este onde se encontra a cache, porque tem uma pequena queda de água que dificultava o arribar das Bogas, ficando na pequena lagoa à mercê dos pescadores. Antes da barragem e mais tarde das obras da piscina e do futuro restaurante, existia aqui uma grande barreira, na margem esquerda[…]”]]> Este log ganhou o concurso de melhores logs de Agosto de 2013.

02_ecc6ec4aafdd44968f3fb17616528ccb_P8112758Como tinha escrito na write note anterior este é um local conhecido, mas que há mais de 20 anos que aqui não passava, e curiosamente passei lá poucos dias antes de a cache sair, o mais certo era já lá estar.

Só que isto fez-me recuar uns bons anos no tempo, e afinal depois de abrir o baú das memórias vi que não eram 20, mas sim bem mais.

Conheci este local devia ter uns 12/13 anos, e este passou a ser era um dos locais favoritos de brincadeiras. Nessa altura não existiam Play Stations, nem internet, e até a televisão se limitava a dois canais a preto e branco. Desenhos animados, bem davam, uns dos países de Leste apresentados pelo Vasco Granja, mas que para os miúdos daquela idade o interesse era pouco ou nenhum já que não compreendíamos as mensagens politicas que os mesmos muitas vezes tinham escondidas.

Assim era muito natural passar-se a maior parte do tempo em brincadeiras ao ar livre do que fechados em casa como a grande maioria dos miúdos de hoje em dia.

Esses factos devem ter tido alguma influência até aos dias de hoje, já que contrariando a maioria das pessoas, prefiro uma tarde no meio do mato, a cheirar as plantas e a ouvir os pássaros, do que fechado num centro comercial onde apenas se pode cheirar a comida de plástico e ouvir a música ambiente, por norma de gosto duvidoso.

Nessa altura este local era bem diferente.

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Não existia por aqui a barragem, e a ribeira corria livre no curso, bem diferente do atual.

Não tinha qualquer vestígio de poluição, e o seu caudal era bem maior.

Eu e os outros da minha idade conhecíamos de cor todos os pegos quer para montante quer para jusante, onde aproveitavámos para pescar e tomar banho no verão.

Um dos locais favoritos era mesmo este onde se encontra a cache, porque tem uma pequena queda de água que dificultava o arribar das Bogas, ficando na pequena lagoa à mercê dos pescadores. Antes da barragem e mais tarde das obras da piscina e do futuro restaurante, existia aqui uma grande barreira, na margem esquerda, praticamente na vertical, que deveria ter uns bons 15 metros de altura.

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A meio dessa barreia existia um estreito carreiro, por onde os mais afoutos passavam para o aqueduto. Essa barreira era de terra, tipo saibro, onde várias vezes com a ajuda de pau afiado ou uma pedra com bico escrevíamos o nosso nome. Claro que passados poucos dias alguém apagava e escrevia o seu, pelo que lá tínhamos de voltar a repetir tudo.

Muitas vezes ali escrevi o meu nome.

Mais no topo dessa barreira existia uma colónia de abelharucos que assistiam tranquilamente a tudo isto, sabendo que ali não lhe chegávamos aos ninhos, outra das brincadeiras favoritas da altura.

No inverno, com a subida das águas, era impossível atravessar por dentro do aqueduto, mas atravessando a linha ( mais acima existia uma passagem de nível ), era possível chegar até ao local onde está a cache. Era também por aqui que íamos mais para baixo, onde esta ribeira se encontra com a ribeira da Atalaia, outro bom local de pescarias. Ou ainda mais para baixo até ao açude (visit link) onde um pescador muito conhecido nessa altura no Entroncamento, não só por ser de raça negra , mas também por ter sido o dono do primeiro supermercado existente na então vila do Entroncamento.

Na altura ele já possuía uma cana telescópica com cerca de 10 metros, coisa banal hoje em dia, mas muito rara na altura, muito mais rara para nós que usávamos canas da maracha, com boias de cortiça feitas por nós e fio, como se costuma dizer Zero grosso, mesmo assim conseguíamos apanhar muito peixe. Muita coisa mudou entretanto, umas para melhor, o parque do bonito, está mesmo bonito, as piscinas e o todo o complexo desportivo aqui à volta.

Infelizmente também outras para pior, a ribeira praticamente não tem água e a pouca que corre não é lá muito limpa, peixe e acessos às margens das ribeiras é coisa que já não existe.

A primeira abordagem à cache foi antes de almoço, quando íamos a entrar no aqueduto vimos 2 pescadores pelo que voltámos mais tarde. Agora sim com o local deserto a cache não demorou muito a aparecer.

Container engraçado e adequado ao local, não só mesmo ao local onde está a cache, mas à cidade em geral, é diz-se que os …. Afastam os ………, e isso é coisa que existe muito no Entroncamento.

Esta cache serve também para uma saudável guerracom o owner por causa de ribeiras, mas isso é discussão para outro local.

Muito obrigado ao owner por me fazer recordar estes tempos, motivo mais que suficiente para dar um favorito a esta cache.

Feita em família, tazadormir, migas2000 e patita07.

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TFTC

 

 

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