Interesse na prática de Geocaching

saltafronteiras - 2005/03/03

Somos uma associação que se dedica a actividades de ar livre: percursos pedestres, orientação, campismo, campos de férias, intercâmbios, etc.. Estamos localizados no Norte/Porto/Felgueiras (Não vale rir, já basta a desgraça…). Os nossos membros têm demostrado algum interesse em aderimos à prática desta actividade, que parece associar uma série de componentes bastante interessantes.
Quem tiver disponibilidade para nos dar mais informações sobre este movimento de abrangência global, ficariamos gratos.

mail: saltafronteiras@gmail.com
http://saltafronteiras.no.sapo.pt

Sudações sem fronteiras

11 responses so far ↓

  • 1 ricardorsilva // Mar 3, 2005 at 18:59

    … eu diria que só precisam de:

    – um GPS (eu uso um dos mais baratos no mercado, sem mapas nem nada e tenho-me safo);
    – gostar de tupperwares e daquelas caixinhas que se usam para meter os rolos fotográficos lá dentro;
    – saber escrever;
    – saber usar um computador com ligação à internet;
    – gostar de espinhos, de silvas, de lama, de remexer em pedras, em arbustos, de espreitar para dentro de buracos de árvores, de desfazer muros e voltar a reconstruí-los, de fazer uns quilometritos de empreitada (quer seja de carro, de bicicleta, de muletas ou a pé);
    – ter alguma dose de loucura saudável;
    – e nunca, mas nunca, se perguntem racionalmente qual é o interesse de andar à procura de umas coisas (que nem sabem lá muito bem o que é), escondidas numas coordenadas geográficas que recebem por computador!! (parece que esbarramos com uma daquelas áreas misteriosas do cérebro, que ninguém percebe lá muito bem como funcionam, porque ficamos imediatamente a sorrir, e depois passamos horas a percorrer serras, mato, florestas, grutas e ruas de cidade)

    Mas recomendo. Sim, definitivamente recomendo!

  • 2 portelada // Mar 3, 2005 at 19:24

    Lá vêm os homems de branco …..

  • 3 saltafronteiras // Mar 4, 2005 at 15:39

    De branco e de outras cores!

  • 4 olharapo // Mar 5, 2005 at 07:30

    Isto é viciante…. no bom sentido
    Quer dizer não se pensa noutra coisa durante o dia e mal se chega a casa, meio a ressacar, vai-se ver os últimos logs (registos de visitas), com as maos a tremer…
    Depois passa-se duas a três horas a programar as proximas caçadas e perto da meia noite, janta-se…
    É o que se pode chamar um vicio sudável 😉

  • 5 MAntunes // Mar 5, 2005 at 09:59

    …então, e aquele olhar escanzelado, alhambrocado com que se fica quando, finalmente, encontramos o "taparuére"?

    Lembram-se?…

    …da tremideira nas mãos, daquele pingo de saliva que escorre pelo canto da boca, do ligeiro embaciar dos óculos (de quem os tem), da sensação de "murro no estômago" que nos invade naqueles segundos imediatamente antes de abrir a cache?

    Lembram-se?…

    Digam lá: Quando estão a trabalhar, nas compras semanais para reabastecer o frigorífico, no caminho para os vossos afazeres semanais, nos vossos outros "tempos livres" (é possível?!)… em que é que pensam lá bem no fundo do vosso íntimo?

  • 6 2 Cotas // Mar 5, 2005 at 22:38

    Tenham Juizo!
    Tomem a medicação, joguem no totoloto, portem-se bem e pode ser que ganhem um lugar no Céu!
    Quéquebómexés querem?
    Sair de casa de manhã, de olhos meio vesgos, pedirem ao malfadado jêpêésse que vos diga qual é o melhor caminho para se perderem todo santo dia, chegarem a um sítio, com o bom do aparelhinho a dizer: 300 metros a subir onde só se pode descer, 30 centímetros para lá do precipício, “devia ser aqui mas de certeza que não é”, ou ainda confrontados com a pior matagal que já imaginaram e o ca»aças do ecrã a dizer “quipegoiongue”.
    E para quê? Para encontrar um taparuere! Da loja dos trezentos na melhor da hipóteses, ou então já todo esfanicado, a fechar mal e a dever, pelo menos, dois meses, á chamada “paz á sua alma”? Cheio de tralha, lixo, desperdícios, se tiverem sorte porta-chaves da Tailândia, ou se tiverem azar com uma massa disforme, peganhenta, indescritível, de qualquer coisa perecível depois de 10 anos de chuva, sol e mi»adelas de cobra terem digerido seja o que for que alguém lá tenha metido! Se é que alguém lá meteu alguma coisa…;
    Já vos passou pela cabeça, a indizível tristeza de não dar com a porcaria da caixa, e serem gozados á exaustão por outros tristes que já contabilizam á sua conta mais flops do que aqueles que admitem?
    Moços, inscrevam-se no paintebále, sempre podem dizer que as nódoas da tinta foram sobremesas nas unhas de empregados ineptos do Gambrinus. Ninguém vai acreditar, mas pelo menos não passam vergonhas!

    Se mesmo assim, decidirem vir juntar-se ao grupo, tragam pelo menos a declaração do médico e preparem-se para a iniciação…;
    Áh, há uma purificação ritual, tipo praxe, todas as segundas sextas de cada mês, (ou todas as sextas segundas?), acho…

    Até lá, divirtam-se!

  • 7 2 Cotas // Mar 6, 2005 at 11:11

    Mas sejam bem vindos. Por cá é quase tudo deficitário em múltiplos capítulos principalmente os que impedem o divertimento!

  • 8 lamas // Mar 6, 2005 at 21:26

    Ainda não cheguei lá mas vou a caminho.
    Este fim de semana não fui á caça e estou pior que urso.
    Quando ficamos chateados,não porque os nossos companheiros de caçada estão doentes (um duma pata o outro com gripe), mas porque não vamos dar uso ao GPS nem andar no meio das silvas, escorregar em rochas a uma altura do caraças ou fazer figuras tristes lá para os lados de Odivelas, tipo levantar tampas de esgoto e outras coisas tais, enfim acho que estou a caminho das salivadelas e oculos embaciados quando encontrar uma cache…

  • 9 Saltafronteiras // Mar 6, 2005 at 22:24

    Fiz a primeira!
    Já estava habituado à sensação de encontrar a baliza, em orientação, e picotar o cartão, ou chegar ao topo da tal montanha, depois de 6 ou 7 horas a galgar. Mas esta sensação é diferente – senti-me o Indiana Jones dos ovos Kinder. Vício, verdadeiro vício… é o que sinto. Tenho que passar a mensagem.

  • 10 zoom_bee // Mar 6, 2005 at 23:05

    "senti-me o Indiana Jones dos ovos Kinder"

  • 11 2 Cotas // Mar 8, 2005 at 14:25

    Será que não há gente normal nesta terra?

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