Ando aí com um cachorro debaixo de olho…

2 Cotas - 2003/11/20

Devia estar a trabalhar, mas agora deu-me para aqui.

No fim de semana passado não fui geocaçar e este fim de semana também não irei. Festas de anos, almoçaradas e equivalentes que me deixaram sonolento, isto é: com sono e lento…
Mas voltando ao cachorro, zenupi de seu nome e preto. A principio achei-lhe jeito para alvo de setas, mas até nem é mau canito. Para alem de um certo habito manhoso de se sentar em cima das minhas caches, não escreve nada mal para que vai ás caches encaixotado. Considerando a verborreia que por aqui pulula, subiu bastante na minha consideração. Tanto que considero a possibilidade de esconder uma cache “só para ele”. Como? Não sei, mas isso não é impedimento. Alguma coisa se há-de fazer.

Andava eu afanosamente a pesquisar em memória do citado cachorrito e dei de caras com este artigo: http://forums.groundspeak.com/GC/index.php?showtopic=31396. Façamos agora um intervalito para Vexencias poderem ir verificar. Quando voltarem continuamos. Já agora, leiam só a parte inicial, o primeiro artigo, porque os postes seguintes são do tipo: YEAH, GREAT, OK, NICE, GOOD. Vão lá atão que eu espero…


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Ok, já foram, gostaram? Se gostaram podem por um post, mas nada de MeToos… qualquer coisa substancial.

Todo isto porquê? Por causa de umas bocas de excesso de competitividade. Mas realmente, quando se olha para o Site oficial e se encontram carradas de pessoal com centenas de caches encontradas aprende-se a ter uma perspectiva diferente da nossa contagem e a colocar no devido lugar quem se preocupa mais com a numeração do que com o gozo. E porque de gozo se trata, é também o gozo que me leva a colocar off limits alguns autores e algumas caches. Contingências…

Mas voltando ao cachorrito, isto acaba por ser um jogo solitário. Solitário no sentido em que se compete consigo próprio e com as pantufas. Com a disponibilidade de sair de casa e apanhar mau tempo, mau terreno, silvas, ou até uma cache como a do puto da história. Ou mesmo não apanhar… provavelmente há de tudo.

Saio de casa, quando me dá gozo, se bem que me dê especial gozo pela hora da sossega, que no meu caso me ataca durante a fase sonolenta. Pegar na “maria” que encara a questão com uma forma de tratamento contra a celulite, se bem que eu dê melhor relevo a outras formas de tratamento,  na mochila que já começa a ficar pequena para tanta tralha, rezar para o inevitável item em falta seja secundário, telefonar ao resto da maralha desafiando-os o mais indecentemente que posso e sei, porque também sei que eles estão mortinhos por isso. E ala que se faz tarde, que no inverno até escurece logo de manhã.

E aonde vamos? Até a algum tempo atras era á descoberta. Agora a tropa já nem diz nada. O que vier morre! Quando muito há um que pergunta ao fim de um bocado de silencio pré sonolento: é de quem? O que é que estes gajos inventaram agora? Passamos a ser mais selectivos. Já se lêem melhor as entrelinhas da descrição, já se disparata se o índice de dificuldade não corresponde á densidade e altura do desastre. Deixaram de refilar com a historia do equipamento. Depois de terem feito uma em pijama, (sério! Não é mentira.), marcha tudo, com mais ai menos ai não há desculpa. Ou antes, tudo serve de desculpa… Fazer caches em mini saia!

Chegados ao local, ficam todos com ar de enfado, aproveitam para empatar o mais possivel, perguntam para que lado é, catrafilam o papel e armam a confusão do costume. Estende-se a procissão, normalmente os homens a frente a abrir o matagal e por norma, para trás e para a frente, a maldizer tudo e todos. As garotas ficam a ver de longe e só arriscam quando sentem que a direcção já é definitiva. Aproveitam para por em dia a cusquice, dizem mal dos maridos e maldizem a SCM. Mas gostam.
E de pôr defeitos? O comentário da moda é: “que cache mais mal enjorcada”, mas já foi, “ que ideia tão bem desperdiçada”. Mas houve mais…

Quando se não encontra, o único inconveniente é o tempo extra que a coisa implica. Felizmente já aprenderam que o prazer da actividade é principalmente sair, ver coisas novas, participar na brincadeira, brincar, passear ou simplesmente não perder um dia.
Como perguntava alguém, se te dessem todos os dias o mesmo saldo bancário, mas te tirassem ao fim do dia o excesso não utilizado, não arranjavas maneira de, diariamente, gastar tudo até ao ultimo cêntimo? Éhhh e se não fosse bancário, mas sim “horário”?

Compito comigo e com a “maria”. Tenho a vantagem de nunca perder… E já agora aproveito para dizer, que já me diverti mais com algumas “not found” do que com algumas que fazem parte dos activos. E como só tenho dez deditos, dos normalmente utilizados para estas funções, já me deixei de contagens. Lá chegarão. Entretanto tem que lidar com a maldita…

Para finalizar só um desejo: façam favor de se divertir. Sozinhos, acompanhados, em grupo, ou aos magotes! Mas não se estraguem. Controlem o vosso saldo e não sejam maus. Bêjos.

PS: óh cachorrito, não tás esquecido. Tás apenas á espera da tua vez…

1 response so far ↓

  • 1 "Snoopy" // Nov 20, 2003 at 15:22

    Aúuuuuuu……. snarf! snarf! schléeeeerp…..

    Tradução:

    "Boa! Boa!  Yeahaaaa….  Tô ansioso!  Tô Ansioso!  Uma lambidela amiga…

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