Sempre que decidi ir subir a serra do risco, e pelo meio cachar, ora chovia ou alguém não podia ir. A vontade de arrancar sozinho já era enorme mas como tinha comprometido em ir com mais pessoal, ainda por cima muggles que iam mesmo só pela caminhada, lá foi adiando. No dia em decidimos ir, a vontade era tanta que acordei antes do despertador, e com muito azar ouvia as gotas de chuvas a bater nas portadas. Não podia ser bom sinal, São Pedro não queria que subíssemos a serra do risco, um telefonema para os muggles e é quando oiço do outro lado uma vontade enorme também de ir, por isso são Pedro hoje a tua chuva não nos pára. Toca a levantar e seguir caminho, até a chuva decidiu parar (pelo menos para já). Aproveito para deixar aqui um conselho a quem se aventurar a ir, o melhor sitio para deixar o carro é na aldeia das pedreiras mesmo em frente a um café. Voltando aos acontecimentos, carro estacionado, neste momento já o sol tinha saído de trás das nuvens, houve umas ideias de abandonar os chapéus de chuva no carro, mas eu mantive-me “fiel” ao meu!
Vieste comigo vais comigo até ao topo até porque não confiei naquele sol momentâneo. E assim perto das 10h30 começamos o passeio na serra, o inicio é o típico da serra da Arrábida sempre com muitos ciclistas e o incontornável bom dia a todos.As pessoas conseguem ser mais simpáticas aqui longe da civilização do que no seu dia-a-dia. 1 hora de caminhada sensivelmente e chegamos a este crime:
Como é possível que em pleno parque natural da serra da Arrábida isto continue a fazer parte do cartão de visita? O dinheiro tem um poder imenso, infelizmente.
Deixamos esta triste imagem para trás e começamos a subir, pois é a partir daqui que a verdadeira subida começa e o sol desaparece novamente, afinal o chapéu de chuva sempre ia dar jeito.
Perto do topo já se via a cortina de chuva ao longe.Nem valia a pena voltar para trás estamos aqui vamos até ao fim, e começa a chover tanto que paramos um pouco para ficarmos semi abrigados em dois pequenos guarda-chuvas.10 minutos passaram, encharcados e com frio a 200 metros do topo, objectivo está quase cumprido, agora as rochas no chão pareciam gelo de tão escorregadias que estavam! 200 metros até ao topo, 15 quedas entre todos, e outras tantas gargalhadas.
As quedas a chuva, as pernas que já começavam a pesar (e a descer custa mais), vale bem a pena para chegarmos ali ao topo, 381 metros de
altura e ter aquela vista, a imensidão do mar azul o silêncio. E a cache (half a moutain) a ser a cereja em cima do bolo.
0 responses so far ↓
There are no comments yet...
Leave a Comment