Decorria a santo ano de dois mil e quatro, quarenta e dois dias depois do equinócio da primavera. Num local remoto, banhado pelo rio Tagus nas imediações da vila de Alcuxete, ainda o Sol não mostrava a sua verdadeira grandeza, catorze cavaleiros reúnem-se numa pequena clareira. Foram todos impelidos por uma força superior a juntarem-se para iniciarem a busca dos 2 maiores tesouro da época, as Caches Sagradas.
foto by PH
Quase todos tinham um amuleto consigo, que através de uma força superior indicavam o caminho a seguir. Eles cavalgaram as suas montadas reluzentes através de povoações e pântanos, desvendaram os enigmas e obstáculos colocados no seu caminho por um mago maligno.
foto by PH
Mas foi num ápice que encontraram a primeira Cache Sagrada numas ruínas no meio de um pântano pestilento, apesar de estar pejado de criaturas vis que tentaram digerir os cavaleiros vivos, deixando algumas mazelas em muitos dos cavaleiros.
foto by PH
Depois de um pequeno descanso para restabelecer as forças, os 14 magníficos lá se puseram a caminho da última Cache Sagrada. O caminho não se revelava fácil, os amuletos alertavam que a Última Cache estava num local longínquo.
foto by PH
Após atravessarem uma pequena selva, deparam-se com um ogre a impedir a passagem, tendo sido iludido com facilidade.
A planície surgiu e permitiu aos cavaleiros e suas montadas acelerarem em direcção a um dos últimos obstáculo, o deserto! A travessia do deserto foi penosa, aqui e além avistavam criaturas semelhantes ao Minotauro, mas nunca se aproximaram.
Chegados a um oásis, encontramos um habitante local que se preparava para partir, aparentemente tinha feito um repasto de mais de 10 Superbocks ou Sagres, enfim elixir de cevada.
foto by PH
foto by MCA
Ainda ofereceu parte do seu repasto, mas os cavaleiros respeitosamente declinaram a sua oferta e continuaram a sua busca. Os amuletos apontavam para uma masmorra que se encontrava numa ilha no meio do oásis. Uma ponte raquítica, de segurança duvidosa era o único acesso. Começaram a travessia da perigosa passagem, um dos cavaleiro ainda foi atraiçoado pela ponte, por pouco não foi parar às profundezas do lago, mas num golpe de coragem, salvou-se.
foto by PH
Sãos e salvos do outro lado da ponte, iniciaram as buscas e de novo o sucesso!
foto by PH
Felizes por terem cumprido a missão, a provação ainda não houvera acabado! Tiveram que fazer a viagem de regresso à clareira perdida, tarefa difícil devido ao cansaço de alguns cavaleiros, mas lá conseguiram.
foto by PH
Que aventuras aguardam estes cavaleiros? Deram-lhes um nome, os BTTCachers!
6 responses so far ↓
1 MAntunes // May 3, 2004 at 20:15
Fez bem o "publicozinho" em clamar alarido pela falta desta crónica de tal bem aventurada epopeia! Veio tarde mas veio colorida e ao estilo do Lobo "Trovador" Astuto! Quase me faz esquecer que no Sábado "morri" cinco vezes e a cada uma logo "ressuscitava" para combater nos campos de treino do Cláudio "Bin" Cortez na companhia de quatro outros "cavaleiros" que agora andam por outras "guerras". Mas, no que me diz respeito, o PaintBall é "igual" ao Geocaching; Tô todo arranhado das silvas!
Boa crónica!
MAntunes
PS: Quanto quilos de peças de bicicleta ficaram pelo caminho? Dá para montar uma banca na Feira da Ladra?
2 turtle // May 3, 2004 at 22:04
ups…axo que isso o rech nao perdeu mas que a minha bicicleta ficou com um pedal um cadinho doente isso ficou…. tambem tadinha nao esta nada habituada a andar por estes caminhos…eu que a trato tao bem e so ando na estrada…
ahahhaha….bicicleta sofre….
adorei ler a cronica…esta um espectaculo e fez-me ficar com pena de nao ter ido mas paciencia…pode ser que haja mais passeios destes….
parabens a quem escreveu e a quem participou que faz um conjunto muito giro…espero que se tenham divertido e que agora deem valor aos desgraçados que fazem muitos kms por este pais so para nos proporcionar bonitos espectaculos como o que acontece na volta a portugal:)ainda bem que eles nao vao em busca de caches senao ai e que era lindo…nunca mais os apanhavamos….ahahahahaha
jinhos turtle
3 Portelada // May 4, 2004 at 05:37
gosto particularmente do elixir de cevada ! é uma boa ideia para levar na proxima peregrinação …. pelo menos dá para evitar a desidratação e esquecer o cansaço, já agora umas moelas e uns couratos !!!
4 DSAzevedo // May 4, 2004 at 12:30
Parece que pelo caminho, muitas vezes, puderam apanhar uns córáos fresquinhos… era só estender a mão e recolher…
Agora os Icetees de cevada… néssa alinho…
5 MigRocha // May 7, 2004 at 22:34
Foi uma manhã muito bem passada. Venha Sintra!!! 🙂
6 NetWarrior // Aug 24, 2004 at 01:15
Muito giros os locais!
Bom relato da aventura quero ver mais e quem sabe participar a minha apresentação sairá em breve
Leave a Comment