Entries from December 2003

BTT à "nora"…

Lobo Astuto - 2003/12/11

Dia 14 de Dezembro decorre o 1.º Geo-Catching em BTT em Portugal. Trata-se de uma iniciativa cujo objectivo é a descoberta de um ponto, utilizando apenas o GPS. A concentração será às 10h junto ao palácio de Queluz. As inscrições vão estar abertas até dia 12 (inclusivé) no site www.cabramontez.com, geral@cabramontez.com ou pelo tel:917446668. Preço 10 € por participante com seguro, lanche e prémio para primeiro classificado. Obrigatório possuir GPS e capacete.

[right]in Bike Magazine n.º 81 Dezembro de 2003[/right]


Cache em Madrid

- 2003/12/02

Bem, ca estou eu em Madrid, e hoje a hora do almoço, 14:00hora local, 13:00 em lisboa, decidi-me a ir a procura de uma cache em Madrid, bem aquilo é nos arredores de Madrid, mas como aqui o Metro vai para quase todo o lado, la fui eu de Metro para o Parque Juan I…
O link para a cache para quem quiser…
Cache

bem 15 minutos depois estava a sair da estaçao de Metro e o GPS que apanhava 6 satelites, apontava para 1.5KM gaita…
la começei a andar e quando le cheguei, uma vez que tinha pressa, confesso que li logo a dica… encontrei a cache 15 minutos depois… apressei-me a colocar o TB sonolento do Mantunes, que finalmente saiu de Portugal e agora nada o podera parar :P….
A caixa da cache é um pouco pequena, mas coube la tudo… aqui fica uma foto de quando o Mr Potato Head encontrou a cache 😉

amanha a ver se procuro uma virtual que existe mesmo no centro de Madrid….

Un Saludo

rech


Grande molha, grande passeio!

- 2003/12/02

Neste belo dia cheio de nuvens, de caminho para uma caçada em grupo à Half a Mountain, eu e o PedroOCoyote passámos com o MAntunes e o Snoopy por uma das suas caches, a Tale of Pedra da Mua (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=c93e3286-7697-4d10-b88e-fd2363bb663e), da qual ele queria confirmar o estado. Como nem eu nem o Pedro ainda tínhamos procurado esta cache anteriormente, aproveitámos logo a ocasião para fazer a primeira busca do dia.

Chegados ao "local do crime", após o MAntunes-mobile ter roçado com o fundo numas pedras, alegadamente por culpa do faustoso pequeno-almoço do Snoopy, demos uma volta pelas imediações para fazer um reconhecimento e ver as vistas, bem bonitas, por acaso…

Contrariando alguns rumores que circulam pela net, tanto eu como o Pedro encontrámos a cache em menos de 5 minutos, obviamente sem qualquer interferência por parte do MAntunes nem sendo necessário recorrer a um bulldozer para terraplanar a região…

Feitos os respectivos logs fui presenteado com o meu primeiro Travel Bug, o Galito. WOW, que emoção! Agora tenho de o fazer viajar mais um bocado.

Daqui fomos em direcção a Pedreiras, onde nos encontrámos com o Lobo Astuto e o seu amigo João, para fazer a busca à Half a Mountain (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=bceafb61-197d-4a04-a449-a485c6b0017c) .

Deixámos os carros no fim da estrada, perto da entrada da última pedreira, e começámos a fazer o plano de ataque, agora que o tempo estava a ficar mais nebuloso e enevoado.

Como eu era o único que já tinha feito o trajecto até à zona da cache, vários anos antes de se ouvir falar em Geocaching, propus que passássemos à volta da pedreira e subíssemos pelo pela zona do talveg até à cumeada e daí seguíssemos então para a zona da cache. É certo que este é um método contrário à práticas do MAntunes, mas permitir-nos-ia uma caminhada mais facilitada e com uma melhor vista. A coisa lá acabou por ser aceite e metemo-nos a caminho…

Contornar a pedreira não foi muito fácil devido à muita vegetação existente, mas lá fomos seguindo caminho até que começámos a subir, agora por um aceiro que limita a pedreira pelo seu lado Nascente. Daqui continuámos paralelamente a uma antiga vedação, por entre a vegetação, até atingirmos o ponto mais a montante da linha de água, local onde conseguimos avistar um maravilhoso e convidativo mar azul, por entre as nuvens.

Até à zona da cache, perto do VG Píncaro, percorremos um "caminho" junto à falésia, com mais de 380 m de altura, praticamente na vertical, até ao mar… Mas deste nm sombra… Já não se via nada por causa do nevoeiro…

Quando lá chegámos constatei que as minhas calças estavam completamente ensopadas por causa da água que ia passando dos arbustos para a indumentária, principalmente dos caramelos que iam à frente. Dá para imaginar onde eu ia…

A cache foi procurada por um de cada vez, tendo demorado apenas alguns minutos porque a cache era muito fácil de encontrar, visto que o arbusto onde estava escondida praticamente não tinha folhas e a tinta verde do taparuere já tinha fugido quase toda… A que ainda sobrava ficou nos nossos dedos…

Feitos os respectivos logs, como não sobrava grande coisa para ver por causa do nevoeiro, e agora que começava a chover, lá decidimos voltar para trás.

A descida foi bastante mais agradável que a subida, por razões obvias inerentes ao desnível, mas por outro lado fomos um bocado fustigados pela chuva que teimava em cair. Pensei que de molhados não passávamos mas…Novidade! A água foi escorrendo das calças para as meias e destas para as minhas velhinhas mas impermeáveis botas… Não lhes serviu de muito serem impermeáveis, visto a água ter entrado pelo único buraco que têm, por sinal o mesmo por onde se mete o pé… Que traição… A partir destes momentos a caminhada passou a ter acompanhamento musical de CHEFELHOC, CHEFELHOC, CHEFELHOC…

Quando a vegetação começou a ficar mais espaçada o Snoopy resolveu dar asas à sua alegria e desatou a correr e a saltar em todas as direcções! Estava a ver que ele ainda tropeçava e lá teríamos nós de andar a apanhar "peças caninas" pela rampa abaixo…

Rapidamente chegámos às viaturas e, após as últimas fotos da praxe, lá fomos para as respectivas casas tomar uns banhinhos quentes e passar a tarde a "lamber as feridas" no quentinho…

Como dizia um antigo professor de umas das minhas disciplinas de campo: "O carácter tempera-se na adversidade". Desta vez adversidade até podia ter sido bem pior… Belo passeio de Domingo a não esquecer!

PH


A Metade da Montanha e a molha completa

- 2003/12/01

Olá!  Távam com saudades minhas? Pois… a mim também me pareceu estranhamente longa esta semana… Desde que andei de molho lá prós lados de Ribamar e fiquei a cheirar o Pão com Chouriço… nunca mais foi “aquele dia”… De certeza que o MAntunes não andou práí metido em buracos, e não me levou nem disse nada?… Hmmmm acho que qualquer dia rifo-o e vendo as rifas todas a um que eu cá sei…

Bom… mas finalmente chegou mais um daqueles dias de ir por aí afora (de preferência fora) como eu gosto;

Os preliminares já vocês conhecem por isso, passemos adiante;

Eram 8 e tal da manhã, O PedroOCoyote  veio ter connosco todo satisfeito (com cara de atrasado como é costume – atrasado no horário quéque vocês pensavam?!!….) e, também, porque trazia um “bólinhas”  novo… – mais um a dar cabo do ambiente… cof, cof… Cumprimentos e abraços e lá se vai o novo “bólinhas” com a Sandra a conduzi-lo… 30 segundos depois…. tinha que ser! O “Coyote” tinha-se esquecido da mochila dentro do “bólinhas” e a Sandra já lá ia à frente… a frente dum autocarro da Carris que teimava em testar as capacidades da rapariga…  Sinceramente… não “dou” muito por este “Coyote”… Olha se ele fosse o meu dono… ainda se esquecia de mim dentro duma cache só para ter alguma coisa de interessante para dizer no jogo “O Geocacher a seguir a mim…”. Querem apostar que ele ainda se vai esquecer de me convidar para o casamento dele? Ah!…. mas eu não lhe faço a cama  “à Espanhola”, não… Pior que isso; “#$%&/()@  na cama! Ele vai ver se se esquecer de mim… Bom… deixemo-nos de pensamentos negativos e … como é que se resolveu a situação? Telefonemas “stressados” para o telelé da rapariga, patatapi, patatapó…. até que ela decide parar e dizer que dali não saí porque não sabe como dar a volta à Praça… Bom… entramos todos no carro do MAntunes e lá fomos ter com ela para o Pedro recuperar a mochila… “Beijinhos e adeuses até ao meu regresso” e lá fomos nós buscar o “PH” a casa dele  – Aqui para nós o cachemobil do meu dono ia um pouco arreado com aqueles dois  latagões lá dentro… cada um com quase dois metros de altura e um com quase o dobro do peso do outro …. ou será que o outro tinha quase metade do peso do um?…. não interessa! Desde que não me caiam em cima…

A viagem decorreu sem incidentes (prálem de me ter cheirado a Tortas de Azeitão sem as ter “visto”…  mas acho que os  ouvi a mastigar… Mas eu vou anotando tudo!… pensam que eu sou “tapado”…).  Mais tarde, depois de mais alguns tombos dentro da casota, fomos parar a um local que já conhecia: A zona do Cabo Espichel onde o meu dono escondeu um taparuere que tem dado que falar e era preciso verificá-lo. Feita a verificação, pelo meu dono, enquanto o “Coyote” e o “PH” esperavam junto do carro, verificou que o objecto estava lá (Ó Rechena! Então não viste que o saco azul era o “trash out” para trazeres?… O que devias procurar era a cache!!!).  Depois, o “PH” foi à procura do taparuere e encontrou-o e, depois, foi o “Coyote” e também o encontrou… Pacóvios… não era mais fácil irem com o MAntunes enquanto ele o verificava? Raça superior…. pffffff!!!  Depois de ambos o terem encontrado é que decidem abri-lo e começar a escrever umas coisas e a trocar bugigangas; um a colocar bonecos no taparuere e o outro a tirá-los e a ficarem a olhar os dois  satisfeitos um para o outro…. Sinceramente!!!!! Ainda se fosse algum osso para roerem…  Depois daquelas cenas tristes, escondem o taparuere onde o Rechena não o possa encontrar, ou seja no local das coordenadas, e vão visitar  umas pegadas de Dinossauro que hà prali… sim, só as pegadas porque os ossos já eram… Aqui, foi o meu dono que deu barraca, coitado…. não levou as coordenadas das pegadas e andou práli feito barata tonta à procura das pegadas… bastava olhar para o rasto que ele deixava na terra molhada e encontrava logo as pegadas… Ao fim de algum tempo lá encontrou o que queria e mostrou, todo babado, uns buracos  na rocha dizendo aos latagões que eram pegadas de Dinossauro e eles acreditaram… Bem como estavam ali uns restos do que terá sido um painel informativo do ICN…. talvez… Depois veio a cena mais confrangedora do dia; Os latagões a fazerem figuras tristes por debaixo do painel e o meu dono a tirar fotos… ( http://mantunes.planetaclix.pt/CenasnaTale.JPG ) Até me virei pró lado…

Acabadas a cenas, foram em direcção a não sei o quê que estava cortado pela metade ( http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=bceafb61-197d-4a04-a449-a485c6b0017c  )… mas também não interessa desde que seja para esticar os pernis… não, não é dessa maneira… Pelo caminho, um pescador “à motocrosse” parou ao lado do carro quando o meu dono se encostou para  ele passar, porque o caminho é difícil para carrinhos de cidade, e o pesacador “motocrosseiro” ficou o práli a perguntar se andavam perdidos, enquanto enchia o carro daquele fumo irritante das motos… Mas prontos… quis ser simpático e depois das explicações de que se tinha andado a procurar pegadas lá se foi a acelerar por aquela lama…   Durante o caminho, uns telefonemas ao “Lobo” para saber se ele estava ainda a dormir… não… já estava a caminho… também nós…

Chegados à povoação de Pedreiras,  mais uns telefonemas para se encontrarem até que o meu dono vê pelo retrovisor que o carro atrás era conduzido por um “Lobo” com o telemóvel encostado ao ouvido e desata a abrir o vidro, a pôr o braço de fora e a gritar e a buzinar para o “Lobo” o ver… Que barulheira…  Cumprimentos, abraços e apresentações (O “Lobo” trazia um companheiro de seu nome João) e vamos em frente até onde era suposto deixarem os carros e começar o prato principal do dia… Espero que saiba melhor do que as Tortas de Azeitão….

Iniciada a caminhada, após algumas indecisões sobre em que lamaçal haveriam de ir chafurdar, logo à frente apareceram 5 rafeiros a insultarem-me…. Inveja! É o que é! Por eu ser o DogCacher conhecido… A princípio não me preocupei muito porque pareciam estar por detrás de uma vedação… mas depois ele rodearam a vedação e …Aí porra! Que isto não estava no programa! Estrategicamente, coloquei-me por detrás do meu dono – Sim! Que eu sou um cão educado e não me meto em zaragatas de rua… Mas nunca me preocupei muito… Afinal estava na companhia do meu dono que tinha um ferro na mão, dos dois latagões um deles “Coyote” e o outro também com um ferro na mão mais o João e o “Lobo”…. aquilo se desse para o torto eu fugia e eles é que ficavam “à dentada” com os rafeiros que eu tenho mais que fazer…

Passada a “crise” começamos a entrar no terreno que mais me agrada ou seja a natureza no seu estado natural possível. Aí, os ManCachers andavam a levar com os ramos que os da frente largavam para os que vinham atrás. O meu dono, aqui, já as sabe melhor e vinha uns 10 metros atrás….  a tirar fotos diz ele… enquanto os da frente estavam todos preocupados a dizer “Já perdemos um homem, vamos parar…”  O tanas! Não perdiam grande coisa… Até lhe deram um aparelhinho para falar com ele caso ele se perdesse… mas ele não se preocupou e continuou bem afastado no fim da fila, estrategicamente a tirar fotos…   Quando acabou o mato grosso e alto, ele juntou-se a eles e lá caminharam todos juntos em direcção ao destino … seja ele qual for…. Mais à frente, algumas discussões sobre o percurso mas aqui o meu dono não levou a melhor…. ele bem queria ir em linha recta em direcção à cache mas os outros não foram em conversas e disseram que aquilo também era para passear e gostavam de poder usar as calças, que tinham vestidas, mais algumas vezes… Para aflição do MAntunes que olhava para o caminho que ele escolheria se estivesse sozinho, lá foram em direcção quase oposta à que a agulhinha apontava… Piegas…. não sabem o que é bom… vão dar um volta enorme…. Ainda não aprenderam que o percurso mais directo entre dois pontos é a linha recta…

Começámos a subir e o “PH”  a dizer maravilhas sobre a paisagem da Serra do Risco… patatapí, patatapó…. eu não vi nada… era só nevoeiro… bem ainda cheirei algumas caganitas de coelho… Subimos, subimos… até que…. Oooopsss!!! Acabou-se o chão! Que é aquilo lá em baixo? O mar? Ou um colchão de nuvens?  (  http://img.groundspeak.com/cache/log/ba411630-90ff-4739-abaa-733808fc2ef1.jpg  ) É melhor não experimentar… Tiraram algumas fotos e seguiram mais para cima depois de terem flectido para a esquerda e foram sempre junto à orla da ravina que, dizem é a mais alta da Europa… Aqui o caminho tornou-se mais difícil… chão escorregadio por causa da humidade – estava cada vez mais nevoeiro e via-se cada vez menos . mas para mim não era assim tão mau como  para eles que andavam a fazer patinagem artística por cima das rochas de calcário molhadas e escorregadias e a tentar não cair com as ossadas molhadas em cima dos arbustos que estavam ali mesmo à espera deles….  Eu também me escorregava uma pata de vez em quando mas ainda tinha as outras três… e como passava por debaixo da maior parte dos arbustos.. até me dei ao luxo de ir à frente da fila e vir atrás para me certificar  de que o “rebanho” caminhava todo junto…( http://img.groundspeak.com/cache/log/2b6b6ecf-f596-45b8-8f6a-732cb88b5995.jpg  )  Nesta altura, o meu dono deixou-se ficar outra vez par trás…. Para tirar fotos… como já sabem… Subimos, subimos, nada vimos… o passeio até foi giro não fosse o frio húmido que cada vez mais se fazia sentir… e o meu dono não parava de dizer: “É pena o Diamantino não estar aqui connosco… andava uma semana a resmungar!!!!”  Não sei porquê… Como é possível não se gostar de um passeio daqueles…. cinco ManCachers e um DogCacher em filinha pirilau a caminhar pelo meio de mato baixo, duro e agressivo, cada vez mais gelados e húmidos, a fazer  equilibrismo em cima das pedras que polvilhavam o caminho apertado no meio daqueles picos todos, de vez em quando um risota  (Um deles foi ao chão…)  Fora isso, calados que nem umas múmias andantes… porque é que o Diamantino (aquele que vai fazer uma cache só para mim) não haveria de gostar do passeio? A paisagem é deslumbrante! Deve ser quando o nevoeiro a deixar ver…

Bem… chegados ao que parecia ser o topo da montanha, o MAntunes começou a perguntar ao “Coyote” quantos metros faltavam ( ele tinha entregado o GPSr ao Pedro… É preciso coragem…. reconheço….)  e ele respondia;  340m,  250,  130,  70… “Alto!” É melhor abancarmos aqui e irmos um de cada vez procurar a cache” sugeriu o meu dono. Pararam. O meu dono deu-me de beber a mim e ao “Coyote” e o “PH” lá foi o primeiro a desaparecer no meio do nevoeiro que ali no topo estava “que nem se via um palmo à frente do nariz”…  Entretanto, o meu dono tirava uma fotos do alto da ravina lá para baixo para o que se julga que era um bonita vista do mar mas só se podia imaginar e ouvir o rebentar das ondas lá no fundo (   http://img.groundspeak.com/cache/log/1ab482e8-14a0-43c7-a3ba-1cf9379c4798.jpg ) … Minutos depois, ouve-se um grito dilacerante e gutural vindo do meio do nevoeiro… Não liguem… Excesso de filmes… Era apenas o “PH” a dizer que encontrou o taparuere e que o próximo podia seguir… Assim foi; Seguiram o “Lobo” mais o João – aqui eu começava a ir junto com eles mas o meu dono mandou-me ficar. Quando eu já estava a obedecer, o “Lobo” refila com o meu dono de que não era justo eu só ajudar a encontrar caches ao meu dono… “que me sento em cima das caches”  dizia ele.. Não sei quem é que me arranjou esta fama mas…. se isso reverter em ossos para eu roer… até me agrada… Bem, o meu dono lá concordou que eu fosse com  eles e assim fiz. Obediência é chave para ter sempre a barriguinha cheia …. esquecendo o Pão com Chouriço e as Tortas de Azeitão… Mas não foi preciso eu sentar-me… aquela cache  está tão fácil de encontrar que até um “Lobo”  a encontra assim como um “Coyote” que foi a seguir… O meu dono ficou para o fim (deve ser trauma….) e ficou encarregado de trazer o taparuere para junto do grupo que o esperava um pouco afastado.

Então, começou mais uma cena triste: Uns a escrever qualquer coisa num livrinho, outros a ler os papeis que estavam lá dentro (Ler o tanas! Viram os bonecos….)  e a dizerem uns para os outros que estava muito bom… Depois começaram outra vez naquele ritual que não percebo: Uns punham bugigangas lá dentro, os outros tiravam-nas e punham lá outras que os primeiros voltavam a tirar… Eu não quero ser indelicado mas… Esqueçam… Foram ali práquilo… Nunca compreenderei estes “racionais”… Faziam melhor se fossem todos comer um “Cozido” a casa do Diamantino e trocavam lá as bugigangas… ele até tem uma vastíssima colecção de porta-chaves de inquestionável e finíssimo recorte técnico e artístico, directamente importados da Tailandia… e até podia ser que sobrasse um pouquito de cozido aqui p´ro “Je”…

Bom… acabadas as trocas e baldrocas mais umas fotos, inclusivamente do “Coyote” que  foi o único que arranjou uma prenda útil ( http://img.groundspeak.com/cache/log/5f7bf289-485e-4dc5-a115-260331ec670d.jpg )… Começou a chover!  Trata de guardar tudo dentro do taparuere a correr. O MAntunes atirou com o coiso  lá pró sítio onde estava (mais ou menos…) – Já sabes GreenShades… se o taparuere desaparecer…  E começaram a apertar  os botões e o fechos de correr para não molharem os ossos todos… Aqui o “Coyote” deve ter-se esquecido de alguma coisa… como é costume dele…

E começou a patinagem artística por ali abaixo… agora a tentarem inventar caminhos mais ao estilo do MAntunes mas como já estavam molhados e os arbustos não tinham cara de estarem ali para brincadeiras, lá foram mais ou menos pelo mesmo caminho… Quando começámos  a avistar a estrada que circunda a pedreira, deu-me um ataque de euforia e comecei a correr que nem um louco à volta do grupo, em círculos pela encosta acima e abaixo… não me perguntem porquê…. coisas cá minhas que vocês não percebem…. Chegámos à estrada lamacenta e o MAntunes começou a provocar o Diamantino com SMSs… a dizer que tinham encontrado o taparuere…. Não sei o que é que ele lhe respondeu mas o meu dono  não ficou lá nada satisfeito….Foi o resto do tempo a resmungar ;  “Cozido… cozido… estou é de molho…” Bem… entreteve-se a tirar mais umas fotos enquanto caminhávamos todos mais ou menos calados debaixo do dilúvio e só se ouvia o barulho da chuva e das botas deles na lama… “sschploc, sschploc…” Não sei porque é que iam assim  ( http://img.groundspeak.com/cache/log/7f9b6069-5451-43fa-ad9e-e058c219cbe4.jpg  )… Até é fixe andar à chuva e eles até podiam ter inventado uma nova canção;  “I’m walking in the rain…. Just walking in the rain…”

Chegados junto dos carro (fizeram um pequeno desvio para não passar ao pé dos rafeiros), tiraram mais umas fotos, agora do grupo todo, e começaram outra vez a comparar os tamanhos das mãos enquanto sorriam e diziam; “Até à proxima”, “Obrigado pela companhia” e outras pieguices dessas…. Quando começam assim, já sei que é hora de ir para o caixote, e o caixote para dentro do carro, para tentar dormir uma soneca até chegar a casa e ao meu terraço que é o meu “territorio” e, finalmente, para comer o meu almoço a pensar no “Cozido” e nas Tortas de Azeitão”….

Bem… até à próxima e avisem-me se se derem de conta que o meu dono vai a alguma “caçada” sem me levar… Vai andar uma semana inteira a limpar o chão da cozinha, de manhã quando me põe lá fora no terraço… Ai vai, vai…

Uma lambidela amiga para todos vós,

“Snoopy”



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