Muitíssimo resumidamente:
Há dois tipos: os Certificados (1), e os "ditos" de Uso Aeronáutico(2).
Os segundos caracterizam-se apenas por possuirem uma base de dados actualizável com aeroportos, rádio-ajudas e marcações de espaço aéreo, e costumam ter algumas funções de cálculo apropriadas para o voo. São uma versão amaricada do que usamos, mas não garantem ao aviador nada mais que uma ajuda "oficiosa" para voo visual.
Os primeiros são "coisa fina", geralmente fixos, e certificados pela entidade aeronáutica competente para utilização a bordo de aeronaves. Costumam integrar-se com outros sistemas a bordo (gestão de navegação, rádio-comunicações e rádio-ajudas),e estão num patamar financeiro e técnico muito além do que estamos habituados a ver. Nestas coisas de aviação, o simples facto de um pinchavelho qualquer estar certificado multiplica automaticamente o seu preço, porque começamos a entrar no campo em que o fabricante do equipamento assume responsabilidades de performance que podem ser chamadas à pedra caso algo dê raia.
A minha postura pessoal e profissional é que, com as devidas ressalvas e enormes cuidados, os GPS "outdoor" cumprem satisfatoriamente a função dos ditos de Uso Aeronáutico. Desde 1998 que faço disso prova (e uso diário). Trabalhamos com uns Garmin Pilot III, mas o meu Garmin GPS 12, bem alimentado de waypoints publicados e geridos por mim, continua a dar cartas. Para além disso, são uma ferramenta preciosa para planeamento no chão, conversão de coordenadas, backup e eventual uso numa situação de acidente/sobrevivência.
0 responses so far ↓
There are no comments yet...
Leave a Comment