Pela Costa Vicentina até ao Cabo de S. Vicente

MAntunes - 2003/05/19

Este fim de semana, decidi ir caçar mais uma das caches exigentes do GreenShades – Estou a ficar fã das caches dele.

Para esta caçada preparei-me de acordo e levei comigo pessoas que gostam e podem andar. Levei o meu colega Zé Manel e o sogro dele, um "Alentejano de gema" de 73 anos que estava com saudades de umas caminhadas 😉 além do "Snoopy", claro 😉

Como ia para aquela zona, decidi caçar também a "Calcichew-D3" porque ficava perto e comecei por ela para, depois, ter o resto do dia livre para a "The Nest of Janathan Livingston Seagull".

Chegados ao Cabo de S. Vicente, que já conhecia, visitámos o Forte de Beliche e parece-me que se fosse eu a colocar a cache a teria colocado no anfiteatro formado pelas ruinas do forte… Bom, quem encontrou a cache – andávamos os três a procurá-la, foi …. o Sr, Simões!!! Ficou todo contente por ter encontrado "o lixo" – "Então vocês, Lisboetas e os estrnageiros vêm para aqui esconder o lixo e eu é que tenho que o encontrar!" – disse na brincadeira.

Caçada esta cache e tiradas umas fotos – Encontrei outra vez o "Eight Legged TB" mas desta vez deixei-o ficar por me parecer que aquela cache era melhor para ele seguir a viagem pelo mudo fora 😉

Depois, seguimos para norte para ir-mos`ao nosso principal destino do dia – a cache do Luís Lamela.

O meu colega disse que conhecia a zona e falou na Praia do Amado. Então fomos até lá, estacionámos, comemos e depois atravassámos a praia, em direcção ao Sul, para a cache (estávamos a 2.730m em linha recta). Passados 1.200m, após os primeiros dois morros, com vales profundos pelo meio e vendo pelo mapa dos GPS que havia ainda mais três…. decidimos voltar para trás, para o carro e tentar outra abordagem – não nos havia de fugir aquela cache. Nem que eu fosse sozinho!

Regressados à estrada  Alzejur – Sagres, tentámos outros caminhos e deparávamo-nos com o mesmo cenário: Montes e vales de Estevas floridas e peganhosas mas… também bem cheirosas 🙂 Num dos caminhos ficámos a 1.970 m, mas não dava para seguir em frente com os companheiros que tinha – já estavam de rastos.  Só eu e o "snoopy" ainda tinhamos pernas para descer, subir, descer, etc…. os quase 2 kms de Estevas que tinhamos à frente.

Regressados, mais uma vez à estrada referida, fomos tentando várias estradas de terra e poeira, até que nos apareceu uma promissora – Os meus companheiros não se importavam de andar 2 ou 3 kms, desde que fosse mais ou menos em linha recta. Por esta estrada, conseguimos chegar junto a +/- 500m da cache e depois o resto, ainda difícil, foi encarado com outro ânimo.

Subscrevo os avisos do Luis Lamela, quanto ao cuidado que é preciso ter no local da cache – Os caminhos são estreitos e hà muitas pedras que se soltam debaixo dos pés. É conveniente não levar crianças.

Quanto à caçada da cache em si. É um óptimo passeio e recomendo que se faça com tempo, água e comida. Nesta altura do ano, as Estevas floridas e cheirosas dão um ar muito agradável à paisagem. Podem fazer o percuros desde a estrada Aljezur – Sagres (os tais 4,5 Kms que o autor referiu) ou tentar chegar com a viatura até +/- 500m da cache. Nós, como já tinhamos levado um "tareia" desde a Praia do Amado em direcção ao Sul e depois regressado, optámos por levar o carro o mais possível perto da cache. Quanto à estrada de terra que é preciso encontrar para chegar perto da cache. Bom, este tipo de dificuldades, faz parte do desafio de encontrar a cache 😉 …. Só quis, com esta minha história, dar a conhecer que existem opções diferentes para abodrar a caçada. Espero com isto, entusiasmar outros jogadores a irem procurar esta cache 🙂

Como disse no início, estou a ficar fâ das caches do GreeShades e aprecio a amplitude que ele tem na colocação de caches: Do Sul ao Norte, passando pelo Continente Asiático!!!

Deixei outra micro-cache feita por mim, como prenda.

Um abraço e … até à minha 40ª cache! 🙂 O 2º. Encontro de Geocachers em Portugal.

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