Ele há coisa mais ridícula de que o owner perder o sítio da cache? Não há! Sério.
Artolice tamanha nunca se viu. Andarmos 3 dias a procura da caixita, escondida por nós, em dia ensolarado e depois de algumas semanas de puro deleite. E sabermos que ela esta ali e que a vergonha não nos deixa raciocinar.
Quando a caixa é do vizinho, ainda podemos atirar para o ar com umas rajadas de impropérios coloridos e obesos. Duvidar da inteligência das gerações futuras daquela família ou duvidar da funcionalidade sexual dos antepassados deles, mas quando a coisa é nossa? Quando a escondemos debaixo do arbusto, único e irreproduzível. Na árvore mais torta e mais mal jeitosa da floresta ou no fundo do buraco mais abjecto que existe em centenas de cliks á volta! E depois ela não está lá, não porque tenha sido retirada, roubada ou removida, mas porque nos esquecemos de onde ela estava. Como é que podemos procurar decentemente as dos outros se nem as nossas encontramos?
Reparem que a coisa não é sequer duvidar se alguém resolveu pô-la 50 centímetros mais para cima, mas NÓS não sabermos dar com ela! Já não nos lembramos se esta mais para aqui ou mais para ali. Debaixo ou por cima. Para cá ou para lá! ONDE É QUE RAIO É QUE EU PUS AQUELA ME’DA? Duvidamos do crescimento da vegetação, do último achador, dos serviços florestais, da polícia, até da ajuda da Maria que em vez de ajudar a procurar só nos assobia aos ouvidos com sugestões parvas. Ou então, ridículo dos ridículos, parvoeira nacional, estupidez da moda: “pode ser que esteja aí algum gajo a fazer o log…”
Tudo menos reconhecer que não fazes a mínima ideia onde puseste aquilo. Que te leva a próximo passo do percurso: êhpá, perdeu-se! Mentira mais descarada não há! Pior que fugir ao fisco. Pior que cuspir na sopa. Pior que mudar de tendência sexual aos 20 anos. Que normalmente é completada por aquela vozinha que do fundo da consciência, na gaveta das vergonhas, lá daquele sítio que nem nós gostamos de saber que temos, sussurra: Que se lixe, quélásaber! Ponho outra.
Não ser riam! Já me aconteceu… 2 vezes…
6 responses so far ↓
1 MAntunes // Jan 23, 2006 at 13:59
Aconteceu-me quando fui verificar a "Centro Geodésico de Portual"
Depois de alguém me ter telefonado a dizer que amolgara as pedras todas ao pontapé e nada de cache…
Alguns dias depois fui lá e não dava com ela… 15 minutos ou mais e não a encontrava… "bem, se calhar é verdade… despareceu…"
Mas algo me dizia que aquele não era o local da cache… só que não sabia determinar o local… "Bolas! tenho que ir buscar o GPSr ao carro?! Que raiva!".
Rendido. Lá fui buscar o aparelho ao carro e …era 20 metros mais abaixo…
2 lamas // Jan 23, 2006 at 17:30
…numa das nossas manutenções, tive de telefonar para me darem a coordenada do local da cache, já que escolhemos tantos sitios na altura da colocação, que já não tinha a certeza do local em que tinha deixado ficar.
3 bargao_henriques // Jan 23, 2006 at 21:28
Também já me aconteceu isso, e nem com o GPSr a coisa queria ir ao sitio… 🙁
Raios, devo estar a ficar velho, pensei…
4 GlorfindelPT // Jan 24, 2006 at 09:25
Mas eu juro que sei onde ela estava… juro juro juro… Não estou senil. Não tenho alzheimer … bem, tem dias!!!
Espero levar a maria lá em breve para ela me ajudar. Para estas coisas é que precisamos das mulheres. 🙂
5 Rechena // Jan 24, 2006 at 11:32
ja me aconteceu, inclusive com uma cache que foi o Diamantino que recolocou 🙂 hehe tive que o la levar para me mostrar o caminho 😉
6 vsergio // Jan 24, 2006 at 17:30
é por isso que ainda não escondi nenhuma… LOL
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