Por motivos profissionais, desloquei-me a Tomar no período compreendido entre 16 e 18/09/2003. Muito embora soubesse de antemão que o tempo disponível não iria ser muito, preparei a "tralha" para tentar caçar duas caches do MAntunes (a cache virtual no Convento de Cristo e a mal afamada cache do Aqueduto de Pegões). Como sou colega do MAntunes, tive a sorte de falar com ele antes de partir para Tomar, pelo que, em tempo oportuno, fiquei a saber que no domingo anterior tinha mudado a cache de Pegões para novo local. Foi uma sorte, porque de outra forma tinha "dado com os burros na água".
Quinta-feira de tarde, terminados assuntos profissionais que me levaram a Tomar, equipei-me com o "fato de trabalho" para a caça às caches e ala de rumar até aos portões da mata (isto em função de umas informações de um colega que reside em Tomar). Aqui chegado, estacionei o Jeep, agarrei na "tralha" (Gps, máquina fotográfica, dossier com os dados das caches, etc.) e toca a subir monte acima. Cerca de 60 metros do objectivo, a primeira surpresa, constituida pelas muralhas do castelo e dos gradeamentos fechados.
Eu bem que desconfiara das indicações que o meu colega me facultara, porque ainda me lembrava de que quando visitara o convento na companhia do meu falecido pai, deixara o carro muito mais perto e não tivera que fazer um percurso tão agreste. Como durante o percurso passara por alguns funcionários que cuidavam do jardim, dirigi-me a um deles a pedir informações quanto à maneira de entrar no convento. Fui então informado que a mata e o convento/castelo são geridos por entidades administrativas diferentes pelo que não existe passagem aberta entre eles. Pouco entusiasmado com a ideia de fazer o percurso inverso (quando estava a cerca de 60 metros do objectivo) lá fiz o meu "choradinho" da ordem na tentativa de que me fosse aberto o gradeamento e facultada a passagem. Como diz o meu filho mais novo ( o "Piranhas") "quem não chora não mama" e, pelos vistos, tem razão. O funcionário em questão foi de uma simpatia extrema (mais uma vez os meus agradecimentos) e, após sacar de um chavão enorme, abriu o portão do cimo das escadas que me levou ao interior do castelo. Aqui tudo foi fácil. Cerca de 60 metros em linha recta e "voilá", as palavras em falta mereciam uma fotografia (não fosse o diabo tecê-las e esquecer-me de algum pormenor. Como todos sabemos o MAntunes não facilita….). Atingido o primeiro objectivo, saí do castelo, tirei uma fotos no miradouro em frente e toca de pedir umas informações a uma das senhoras que estava numa das bancas de vendas, porque o passeio a pé pela estrada (eram cerca das 14H30), apesar de ser a descer, não me estava a deixar muito entusiasmado. Eram voltas a mais. Confirmada a minha suspeita, enveredei pelo caminho junto ao muro e, em três tempos, estava cá em baixo junto ao local onde deixara a viatura.
Depois de beber uns bons goles de água, zarpei rumo à estrada de Leiria, onde facilmente encontrei o desvio para o aqueduto de Pegões. Estacionada a viatura à sombra, muni-me da máquina fotográfica e fui fazer as fotos da praxe. De caminho aproveitei para "namorar" o antigo local onde se encontrava a cache. Realmente o MAntunes tem "dedo" para encontrar sítios que não lembram ao diabo.
Dada a configuração do local, e porque os "hábitos e propensões" do MAntunes já começam a ser conhecidos, muni-me das luvas de mudar as rodas e de um blusão grosso (os picos e as silvas não são lá muito agradáveis)e tratei de iniciar a caçada.
Sem entrar em grandes pormenores, posso dizer que foi estimulante, embora, e tenho que o confessar, haja lugar para uma certa frustação quando comparamos o desafio colocado pela anterior localização.
Os meus parabens MAntunes.
2 responses so far ↓
1 MAntunes // Sep 20, 2003 at 08:33
…antes era muito difícil, agora… é muito fácil!? 😉
2 Lobo Astuto // Sep 23, 2003 at 00:40
e preso por não ter…
Enfim… That´s Life I Guess… 🙂
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