O Douro todo

MAntunes - 2008/06/19

Há muito tempo que não andava de comboio.

Não é aquele andar de comboio ‘normal’ como as viagens de curta distância em redor dos grandes centros populacionais, não, é andar de comboio mesmo, a sério, em viagens de centenas de quilómetros como o ir à ‘santa terrinha’ ou então…

A ideia começou a evoluir com a colocação da cache ‘Na Linha do Douro‘ e as sugestões que lá deixámos para que, como alternativa, visitassem a cache partindo do Porto, de comboio, para usufruirem do Douro todo.

Depois, com a consciência de que a cache não tinha ficado ‘perfeita’ – estava boa mas não estava ‘perfeita’ porque, ao esperar-mos, a cada curva, encontrar o local mais bonito e arrebatador para deixar a cache final, caminhou-se mais de metade do percurso e teve que se deixar a cache num local… bonitinho -, comecei a acariciar a ideia de voltar ao percurso Pocinho-Barca d’Alva para melhor redistribuir os pontos e espalhar, assim, a multi cache ao longo dos seus 28 kms. Esta visita de manutenção, associada ao preço dos combustíveis e ao facto de que estou quase no limite dos quilómetros do contrato de ALD do meu carro, iria dar a ‘desculpa’ perfeita para fazer o percurso todo de comboio, desde Santa Apolónia até ao Pocinho. E até, também, por alguma consciência ecológica que tenho.

Os preparativos;

Precisava de uma tenda leve e que fosse fácil de transportar. A 2″ é boa para a rapidez de montar mas é difícil de transportar às costas juntamente com uma mochila grande. Assim, andei à procura de uma mas o Cláudio antecipou-se e arranjou-me uma tipo Iglo bem fácil de montar e melhor de transportar – mete-se dentro da mochila. Também tinha decidido deixar o colchão em casa porque sabia que o local onde ia dormir, estação abandonada de Castelo Melhor, tinha lá dois ou três relvados direitinhos e macios – era menos um empecilho para a viagem e menos um entretém para as silvas da parte final do troço Côa -> C. Melhor. Comprei também um cartão TMN de 5€ e carreguei a bateria suplementar do PDA.

Por outro lado, fui preparado para autonomia total de 2 dias e 2 noites e apesar de esperar calor, levei as botas de montanha e impermeáveis – e fiz bem.

Como ia estar sózinho, em regime de eremita, durante muitas horas, uma grande parte delas no comboio, procurei e encontrei um livro de Miguel Torga (culpa do ‘PH’) para me fazer companhia – o escolhido foi o “Novos Contos da Montanha”, uma colecção de pequenos contos ou histórias completas ao seu bom estilo literário.

Desde hà uns tempos que trago comigo um pequeno caderninho onde vou anotando todos os pormenores que acontecem e os pensamentos que me ocorrem. É uma espécie de diário (ou ‘caderno de caça’ que alguns de vós conhece) – nem sempre anoto no próprio momento o que quero mas sim na próxima oportunidade possível.

Tinha, também, decidido ir informando o pessoal das principais ocorrências ou momentos através do Jaiku (quando tivesse rede).

Outra decisão; fazer todo o percurso ou o mais possível, em transportes públicos colectivos – só não era possível, por causa do horário, o percurso entre Barca d’Alva e Pocinho em que utilizei o táxi do Sr. Andrés.

Por fim, comentei os pormenores da alteração a fazer com o Cláudio e recebi sugestões que foram aplicadas. Comentei também e obtive aprovação do Garri para as alterações que ia fazer e informei o Walcarr de tudo.

A deslocação;

E assim, foi. Após um agendamento falhado para 9 e 10 de Junho, por causa da greve dos maquinistas da CP, no dia 14 lá iniciei, pelas 6 horas a minha aventura, sózinho, até ao Rio Douro.

Dia 14.

06h00 – Saída de casa

06h11 – Consulta via SMS, do tempo de espera do autocarro da Carris; reposta, 0 minutos e realmente apareceu logo uns segundos depois.

06h55 – >Jaiku: “Boas, Boarding… O Alfa Pendular parece um avião! Até tem saco de vómito…”

07h00 – O Alfa Pendular parece realmente um avião. Saída mesmo na hora marcada. Pela primeira vez andei no Alfa-Pendular e fiquei agradado com o aspecto a avião que ele tem. Os pormenores são em tudo similares; TV/rádio/filmes/áudio/tipo de janelas/saco de vómito…

9h44 – Campanhã. Cimbalino e mudar para um comboio do tipo Metro para Caíde. Ia cheio de Povo.

10h00 – >Jaiku: “Campanhã: Tempo de um Cimbalino e de mudar de comboio. Next stop; Régua-Caíde”

10h50 – Caíde; mudança para comboio ‘normal’.

11h50 – A seguir a Mosteirô o comboio evolui junto à água do Douro e na sua margem Norte.

12h40 – A estação da Régua parece um Museu; locomotivas a carvão e a fumarar, outra a gasóleo, carruagens antigas, tudo em bom estado e onde o ferro e a madeira envernizada predominam. Outras carruagens também de aspecto antigo mas bem conservado, estavam pintadas a azul ou verde e com varandas nas extremidades e também vi dois veículos de inspeção/manutenção da linha – um tipo mota e outro tipo bicicleta. Tudo isto, material para exploração turística da Linha do Douro? Viria a saber mais tarde que era para a Linha do Tua. Fui almoçar. Depois de procurar na zona em redor, cheguei à conclusão de que o restaurante mais típico era o da Estação da Régua. Lá almocei um bitoque e dois ‘finos’.

12h44 – >Jaiku: “Alguém me envia as coords. de uma cache em… na Régua? Aqui à beirinha da estaçon?… Cheguei à pouco e o comboio é só ás 15h29.”

13h30 – Uma voltinha pelas redondezas para fazer tempo e tirar fotos do Rio Douro e das pontes na zona.

15h21 – “Boa tarde, é este o comboio para o Pocinho?!” Um homem de camisa côr de rosa e com emblema da Refer e uma bandeira vermelha na mão; “Não, tenha calma! Tenha calma.”

15h34 – “Desculpe, o comboio para o Pocinho vem a seguir a este?”. “É este aí”. “Ai, é este?!!!” (o mesmo comboio) “Obrigado!”. Olha se eu não voltasse a perguntar… agora a outro homem de camisa côr de rosa e com emblema da Refer e uma bandeira vermelha na mão…

15h44 – Ao ver cortinados nas janelas e encostos de cabeça em panos dourados, levantei-me e dirigi-me à porta e perguntei; “Desculpe, esta carruagem é de 1ª Classe?”. “É tudo Classe única”. Ainda bem que respondi “2ª Classe” quando me perguntaram “1ª ou 2ª Classe?” em Santa Apolónia, ao comprar os bilhetes.

15h45 – O comboio arranca para o Pocinho 16 minutos atrasado.

16h13 – Pinhão. Um local promissor; o rio, o comboio aproximando-se em curva, pontes, barcos, ancoradouros, casões antigos, vinhas nas encostas… bonito.

16h32 – >Jaiku: “Pinhão. O comboio evolui ao longo do Rio Douro, que serpenteia entre montes cobertos de vinhas. Algumas fotos são tiradas e mais alguns ‘Contos da Montanha ‘ são lidos…”

17h10 – Chegada ao Pocinho – comprar água (gelada), beber um ‘fino’ e comprar pilhas, que já estava a ficar na ‘reserva’.

17h34 – >Jaiku: “Pocinho; tempo p/um fino, abastecer-me de água, espreitar o Euro2008 e meter botas à ‘Linha’.”

17h50 – Início da caminhada.

19H50 – Côa

20h45 – Cache final recolhida do seu local e metida na mochila.

21h00 – 2º ponto virtual estabelecido. Começava a escurecer…

21h30 – “Deslarguem-me!”. Foi o que exclamei às silvas que teimavam em agarrar-me e atrasar-me ainda mais na minha marcha pela linha fora, já com a luz do frontal e sem hipótese de pernoitar por ali, porque não havia espaço para estender o saco-cama ao menos.

22h00 – Após passar o primeiro túnel, completamente escuro que só dei por ele a 5 metros, cheguei à estação abandonada de Castelo Melhor. Vistoriar toda a zona e edifícios da estação para saber se tinha companhia. Noto um cheiro a queimado e vejo os restos de uma fogueira. Vou montar a tenda pela primeira vez, mordiscar uns rissóis, beber um pouco de água e deitar-me.

23h30 – Todos os barulhinhos que ouvia me pareciam lobos a rondar a minha tenda… Os peixes a chapinhar na água ajudam à festa…

00h30 – Acordo, se é que alguma vez cheguei a adormecer. Ehlá! Isto é barulho de fogueira! Não hesito. Levanto-me e espreito à porta da tenda; era mesmo uma fogueira acesa, a fogueira cujos restos tinha visto. Saio rapidamente, sem saber como, com a máquina fotográfica na mão. Chamo duas vezes; “Está aí alguém?”. Tiro umas fotos e apago a fogueira com uma pedra larga, esmagando as chamas e as brasas. Estava descalço e em cuecas no meio da noite, com máquina fotográfica na mão, junto a uma estação abandonada de caminho de ferro na beirinha do Rio Douro, a mais de 10kms, a pé, da ‘civilização’. Só o Geocaching…

04h00 – Chove. Pouquinho e apenas durante 10 minutos.

04h45 – Vem um barco. Raios! Tinham que vir acordar-me àquela hora! Acabara de adormecer… pensei que seguissem mas não. Atracam junto a uma velha casa ali a 30 metros. Estão por lá 10 minutos. Oiço vozes descontraídas de um homem e uma mulher. Vão-se embora. Estranho… especialmente pela hora…

05h45 – Levantar, comer, arrumar a tenda, preparar a cache (colocar-lhe material escrito lá dentro e abonitá-la com uma capa nova no logbook) e tirar um montão de fotos. A zona da estação abandonada de Castelo Melhor é uma das mais bonitas de todo o percurso; túnel, estação, ponte, curvas do rio, linha assentada sobre muro com arcos cuja imagem é espelhada na água, garganta tipo Portas de Ródão…

07h30 – Ponte dos degraus de acesso à via de manutenção. Desço e tiro fotos artísticas.

08h10 – Passo por mais uma das casas das famílias que viviam da manutenção da linha, do amanho de uma horta e da pesca de rio. Umas andorinhas pareciam brincar comigo fazendo voos circulares a entrar pela porta da casa, passar pela sala onde eu estava a tirar fotos e a sair pela janela. Fizeram isso umas 3 ou 4 vezes. Piavam quando passavam por mim. Fiquei desconfiado que havia por ali ninho e queriam afastar-me. Fiz-lhes a vontade.

09h30 – Passo por Almendra, local onde tinhamos pernoitado, eu e o Cláudio, na noite de 25 para 26 de Abril. Tiro mais umas fotos e acho graça a alguns escritos nas paredes da estação abandonada.

10h05 – Atravesso o segundo túnel deste troço da linha. É mais longo, está fresquinho e como é curvado, o seu centro está quase completamente às escuras. Oiço morcegos a refilar comigo (mas ninguém gosta de mim?!) e vejo-lhes as cagadelas no chão.

10h30 – Já levo o saco do trashout meio cheio (ou meio vazio). Tinha começado a enchê-lo em Almendra.

11h00 – Estou cansado, transpiro por todo o lado mas lembro-me que era porreiro chegar a Barca d’Alva com tempo para, antes de almoçar, tomar um duche e mudar de roupa na Pensão do dono do táxi que me levaria ao Pocinho. Serviço completo; banho, almoço e táxi. Acelero o passo revigorado com a ideia.

11:30 – Começo a tropeçar em algumas pedras que estão mais sobressaídas na linha. Em pensamentos, grito para mim; “Levanta os pés! Levanta os pés!”. Grito muito comigo em pensamentos.

12h05 – Chegada a Barca d’Alva, saco do trashout num contentor. Pelo caminho tinha registado três novos pontos virtuais (um deles, de reserva para o caso de algum dos outros ser vandalizado) e colocado a cache no seu novo lugar. Agora sim, esta é a minha melhor cache. 🙂 Há que festejar com um ‘fino’! Depois, os desejos são satisfeitos; banho, cuecas lavadas e almoço (bem, mudei a roupa toda excepto as calças e as botas). No almoço quis comer um prato regional e a escolha foi ‘peixinhos do rio com molho de escabeche’. Ponho os telefonemas em dia através do TMN para descansar a família. Não havia rede Vodafone, não hà Jaiku.

14h00 – Partida para o Pocinho. Como tínhamos tempo, o Sr. Andrés levou-me a ver Torre de Moncorvo e mostrou-me os vários locais por onde passa a linha abandonada do Sabor. 15 kms sempre a subir, túneis, pontes mas muito mato na linha que tem, na maior parte do troço, vista para o vale por onde passa o Rio Sabor. Hmmm… interessante. 😉 Durante o caminho comentei as ocorrências da noite; “A fogueira foram pescadores que estiveram ali a pescar e não a apagaram bem. Acontece”. O barco na noite, “…pescadores que foram mudar as redes ao peixe. Já abriu a época da pesca de rio”. Comentei que, por volta do dia 5, é capaz de cá vir um espanhol e por volta do dia 19, uma excursão de geocachers. “Temos uma carrinha de 7 lugares… e mais o táxi…”.

15h10 – Pocinho. Compro uma garrafa de água gelada para beber no comboio. Está calor. Espero.

15h11 – > Jaiku: “Yes! I’m alive! 🙂 Dormi na estação C. Melhor, caminhei ate Barca d’Alva, tomei banho, almocei e estou no comboio, no Pocinho, para regressar. Job done. :-)”

15h29 – ‘Home’ aqui vou eu!

15h35 – Afinal não tinha os bilhetes todos! Faltava-me Pocinho-Campanhã. E lá vão mais 10,90€ ‘dele’, fazendo com que o comboio deixe de ser uma opção mais barata que o carro (comparando apenas bilhetes com um depósito de combustível).

15h55 – Vimos o “Fernão de Magalhães” mas o “Douro Azul” é o melhor, disse a ‘oferecida’. Mais tarde vimos o “Barca Douro”. Penso voltar cá em Julho, com a Mila, para lhe mostrar o Douro de barco e de comboio. Penso que estaremos num destes barcos que vimos.

17h30 – Mosteirô; adeus Douro, até à proxima!

17h37 – O maior túnel ferroviário de Portugal? Pelo menos dos que conheço…

17h45 – Este comboio ultrapassou alguns limites de velocidade, pensei eu. Quis conferir a velocidade mas não hà sinal GPS lá dentro…

18h10 – Penafiel. Chove lá fora, as janelas estão fechadas, o comboio cheio de povo. Está calor e abafado. A viagem, que tem ainda mais 45 minutos, parece interminável.

18h54 – >Jaiku: “Campanhã. prox. comboio é ás… ora bem tenho 62 minutos para limpar as caches do Porto. :-)”.
Tomo um cimbalino e como um donut.

19h10 – Parou de chover. Deixa lá ver se existe uma ‘foot in’ perto da estaçon…
Na rua, um vendedor de pechinchas da treta, “Desculpe incomodar…” – “Não incomoda nada porque eu não deixo!”
Ui… até eu fiquei arrepiado comigo mesmo… Saíu-me. Tenho que ser mais brando senão, qualquer dia, levo uma navalhada no bucho…
Entretanto fui dar uma volta pelas ruas circundantes para fazer tempo.

19h25 – Depois do tempo todo feito, pelo menos aquele que a minha parca paciência mo permitiu (efeitos de Miguel Torga) e como o sinal GPS teimava em não descer até ao meu GPSr (o céu nublado estava alto), desliguei-o e fui dormitar para a sala de espera da estaçon…

19h44 – Afinal fui ler o mail e, distraído com isso e com uma discussão entre uma negra e um velho saudoso dos tempos do racismo, dei comigo a levantar-me sobressaltado; “O comboio é já daqui a 8 minutos e ainda tenho que atravessar vários cais de embarque para procurar a linha 8!”

19h52 – O comboio está atrasado; “Desculpe, os lugares marcados são para respeitar mesmo?”. “Convém…”. “É que o comboio já está atrasado e com tanta gente para entrar e procurar lugar… vai ser uma confusão…”. “Pois, mas convém…”. “Bem, vou na carruagem 22, vou andando lá para o fundo do cais…”. “Eu vou na 26. Também vou…”.

20h25 – Depois de arrumado, continuei a ler o mail e a responder a algumas msgs. e informei a Mila da previsão de chegada.

20h44 – “Informamos os Srs. passageiros que por motivos de afrouxamento e sinalização na via, este comboio circula com 15 minutos de atraso”. Pois…

21h17 – Uma SMS; A Suiça começa a ganhar a Portugal. Afundo-me no livro de Miguel Torga. Ao contrário do que disse num dos mails, não tinha condições para ressonar…

21h29 – Novo golo da Suiça. Raios! Fecho o blusão para esconder a t-shirt de Portugal e mergulho a cabeça ainda mais no livro.

21h44 – “O atraso foi agravado em 5 minutos…”. Continuo no livro do Miguel Torga. A espaços, fecho os olhos e encosto a cabeça ao vidro. Passados alguns minutos, volto ao livro. A vizinha do lado tem um livro maior que o meu. E umas pernas também.

23h31 – >Jaiku: “Santa Apolónia. END :-)”.

23h40 – Vou para a paragem do 35 para percorrer a última etapa do fds com o regresso a casa.

A reportagem fotográfica do passeio (bem, apenas 30 e tal de mais de 200 fotos, as últimas com o PDA porque já não havia pilhas).

E é isto para mim o Geocaching; aventura, memórias… doces memórias de momentos dos quais já tenho saudades.

11 responses so far ↓

  • 1 lopesco // Jun 19, 2008 at 14:07

    ARROZ!!!! Era para dizer PORRA, mas preferi o arroz.. Também tem 2 RRs e alimenta…

    Ganda aventura! Congratulations e obrigado pela partilha!

    Abreijos!

  • 2 lamas // Jun 19, 2008 at 14:45

    “Quote” E é isto para mim o Geocaching; aventura, memórias… doces memórias… “end Quote”

    Grande!!!

  • 3 danieloliveira // Jun 19, 2008 at 23:28

    Grande relato cronológico. Obrigado Manuel 😀

  • 4 Silvana // Jun 20, 2008 at 01:08

    Olá Manuel,
    Sem dúvida um excelente artigo! 😉
    Até parece que estamos lá!… 😉 è este género de artigos que fazem falta por aqui!
    Quanto á tua cache…. Já falta pouco para dar um salto até lá e aproveitar para visitar a do Claúdio tb!
    È já a seguir! 😎 😎

  • 5 PORTELADA // Jun 20, 2008 at 05:36

    Grande aventura !!! fiquei aqui a ler isto sem pestanejar !!!

    Bora lá !!!! de jimny !!!

  • 6 dakidali // Jun 21, 2008 at 00:53

    Parabéns. Pelo texto, pela aventura, coragem e partilha.
    Adorava fazer essa viagem. Pode ser que um dia aconteça.
    Teresa

  • 7 Nuno_ka // Jun 22, 2008 at 15:46

    É por tudo isto que gosto tanto do Geocaching.

    Bela reportagem. Parabéns

  • 8 vsergio // Jun 23, 2008 at 04:59

    Melhor que Miguel Torga, este artigo 😉

    Esta não escapa. Qualquer dia, com a malta. Se bem que sozinho, assim à homem, deve ser mesmo bastante entusiasmante.

    Obrigado Manel.

  • 9 clcortez // Jun 25, 2008 at 08:05

    Que saudades…e que inveja!:)

    Hei-de lá voltar para fazer manutenção (como desculpa para fazer o percurso).
    Não há palavras para descrever aquela experiência.

    Cláudio Cortez

  • 10 geopate // Jul 2, 2008 at 12:44

    Ler esta aventura e ver as fotos fez com que eu tivesse feito também este percurso… Obrigado pela partilha!

  • 11 NaNdiNi // Jul 14, 2008 at 07:08

    Magnifico descrição.
    Tive o prazer de acompanhar a jornada através do Twitter que está a seguir o MAntunes!

    Já sabem, este sábado é a nossa vez!! Traz outro amigo também!

    http://forum.geocaching-pt.net/viewtopic.php?t=2699

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