Revisão das caches
A submissão das caches no geocaching.com está sujeito a um conjunto de regras de modo a manter o mais homogéneo e correcto funcionamento possível das milhares, ou serão milhões?, de caches que existem nos mais variados países. Uma dessas regras é a revisão por um geocacher. Quando submeti a minha primeira cache estava convencido que o "revisor" fosse um português. Na submissão da minha 2º cache, que tinha um erro numa das coordenadas, o revisor foi o mesmo (não português). Este texto destina-se ao inicio de uma discussão sobre o tema da Revisão das Caches Portuguesas. Porque é que não propomos ao Geocaching.com que ela seja feita por um geocacher português? Um português tem de certeza mais conhecimentos para saber se uma cache está bem localizada(por exemplo no meu caso era facilmente detectável o meu erro), se a descrição está bem feita, se as regras estão a ser seguidas, se a pista é correcta, etc….
Podíamos propôr um conjunto de 3-4 pessoas (os mais participativos)que fossem alternando a revisão.
O que é que acham?
Nuno Ribeiro
PS: O David não pode ser, se não ele encontrava-as todas antes de serem publicadas…..
Proteccção das Florestas
Projecto «De Olhos na Floresta»
O projecto "De Olhos na Floresta" pretende constituir uma rede de cidadãos de todo o território nacional que, mantendo as suas actividades diárias habituais, estejam atentos as situações de risco de incêndio na floresta e informem as entidades responsáveis pela prevenção e combate.
O projecto “De Olhos na Floresta” tem o intuito de promover a participação dos cidadãos na protecção das matas e dos espaços florestais contra a deflagração de incêndios. Este projecto pretende estabelecer uma rede de cidadãos em todo o território nacional comprometidos, motivados e informados para comunicar, através do número 117, as situações de risco ou de incêndio detectadas no decorrer das suas actividades diárias habituais. Desta forma pretende-se que a informação chegue mais rapidamente às entidades competentes, permitindo-lhes uma intervenção mais célere que previna a deflagração de incêndios e minimize a extensão da área ardida.
Os cidadãos inscritos no projecto “De Olhos na Floresta” receberão a documentação necessária sobre floresta e incêndios de modo a poderem manter-se informados, e sensibilizados para esta questão.
A importância da Floresta
A floresta é cada vez mais reconhecida como um espaço de primordial importância para a manutenção dos valores naturais e para a melhoria da qualidade de vida das populações. A paisagem florestal cobre mais de 1/3 do território nacional e, em conjunto com outras associações vegetais, encerra uma grande biodiversidade e garante o necessário equilíbrio ecológico. O desenvolvimento da floresta é um processo que decorre muito lentamente, sendo necessário muito tempo para que se estabeleçam os equilíbrios fundamentais entre as diferentes espécies e o meio físico envolvente.
O acelerado ritmo das actividades humanas e as agressões frequentes aos espaços florestais não é compatível com a lenta capacidade de resposta dos ecossistemas florestais. O importante património natural que a floresta integra, com enorme relevância do ponto de vista social, económico e ambiental, pode rapidamente ser destruído devido ao risco de incêndio existente na floresta portuguesa e à forma displicente como o fogo é utilizado junto aos espaços florestais. A prevenção e minimização dos incêndios florestais, para além das necessárias medidas a desenvolver e a implementar pelos organismos estatais responsáveis e proprietários florestais, carece de um profundo envolvimento de toda a sociedade portuguesa.
O desenvolvimento de mecanismos que promovam e motivem o envolvimento de todos os cidadãos na prevenção e minimização dos incêndios florestais é fundamental. No decorrer das suas actividades diárias habituais é frequente os cidadãos constatarem situações de risco de incêndio para a floresta, sendo no entanto muito menos usual a sua comunicação às entidades competentes. Esta falta de motivação e interesse para a participação resulta na falta de controlo das actividades de risco junto aos espaços florestais e num combate tardio aos fogos florestais nascentes, tornando mais difícil prevenir e minimizar este flagelo.
Metodologia
Estão abertas inscrições a todos os cidadãos interessados em participar no projecto “De Olhos na Floresta”.
Será promovida uma boa distribuição geográfica dos participantes por todo o território nacional, com particular atenção para as zonas de maior risco de incêndio. A todos os inscritos será distribuída a informação necessária para a sua adequada participação no projecto.
Para validar a inscrição no projecto, os participantes preenchem um teste diagnóstico para aferir os seus conhecimentos básicos sobre a prevenção e minimização de incêndios florestais e assinam uma declaração comprometendo-se a cumprir com o seu dever de cidadania informando, através do 117 e de acordo com as instruções disponibilizadas, as situações de risco ou de incêndio detectadas.
Os participantes no projecto “De Olhos na Floresta” não têm de alterar as suas actividades diárias nem afectar o seu tempo de forma exclusiva à vigilância da floresta. Terão apenas de prestar atenção ao meio envolvente no decorrer habitual das suas actividades, nomeadamente quando regressam ou estão no seu local de trabalho ou desenvolvem actividades de lazer.
Os participantes deverão também estudar convenientemente os documentos sobre florestas e incêndios disponibilizados pela Quercus por forma a manterem-se informados sobre o assunto. Os participantes no projecto deverão registar e enviar à Quercus as situações comunicadas através do 117, para fins de avaliação dos resultados do próprio projecto.
PARTICIPA!… e mantém as tuas actividades para o Verão!
Inscrições:
Quercus
Apartado 112
2490-909 Ourém
Telef. 249 544 500
Fax 249 543 243
E-mail: deolhosnafloresta@sapo.pt
Internet: www.quercus.pt