Entries from September 2003

Caches e Pic-nic

cds_t2 - 2003/09/25

Caçada na Marmeleira “Death in the Afternoon” e nos Olhos de Água “The Ways of Water”.

"Death in the Afternoon"
http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=85306

Com o Mantunes e o Pedro”O coiote”, tinha combinado fazer uma caçada conjunta às caches acima referidas. Dado que um dos locais era propício a fazer um pic-nic, decidimos levar as respectivas famílias, juntando assim o útil ao agradável.
Conforme combinado, encontrámo-nos nas bombas de gasolina à entrada da A1, tomámos a bica matinal e rumámos à Marmeleira. A viagem foi agradável e cerca das 11H00 estávamos a estacionar junto à  antiga “Praça de  Touros”. Dado que o Mantunes ainda não tinha feito esta cache e porque tinha um “travel bug” para me deixar, foi ele quem teve a honra de iniciar a primeira caçada do dia. Acompanhado do “Snoopy”, lá se fez às silvas e, em três tempos, reapareceu no local onde o aguardávamos. Com o seu habitual ar calmo e tranquilo, lá me foi dizendo “Carlos David, podem seguir. Deixei lá uma coisa para si. Boa sorte”.
Acompanhado do “Piranhas” e do Márcio, dirigi-me ao local para onde a agulha do GPS apontava e, para não variar, o “Piranhas” lá adicionou mais um troféu à sua contabilidade de caches descobertas. Para o puto a equipe existe, mas, não jogasse ele a avançado, o mais importante é ser o melhor marcador. Retirado o “travel bug” e depois da habitual discussão quanto ao objecto a retirar, feito o log e as fotos da praxe, saímos por local diferente ao da entrada e fomos ter com o Pedro para que ele iniciasse a sua caçada.
Na realidade, o nome de guerra ( O coiote) que o Pedro escolheu, assenta-lhe que nem uma luva. Mal demos pela sua saída e já estava de regresso com mais um troféu na sua lista. Foi rápido, silencioso, eficaz.
Apreciadas as actuações de cada uma das equipas, estou seriamente a considerar a hipótese de (acreditem que sem falsas vaidades) candidatar o meu grupo ao título da “equipa mais barulhenta do Geocaching em Portugal”. Bem, a verdade é que, pesem embora algumas birras do “Piranhas” que ainda não aprendeu a resistir às provocações  do irmão, é um enorme prazer sair com eles para a “caçada”.
Terminada a primeira fase do nosso objectivo do dia, tratámos de nos meter nos carros e zarpar rumo a Amiais de Baixo para fazermos o pic-nic cuja preparação tanto trabalho dera às nossas consortes.

"The ways of Water"
http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=34082

Depois de uma viagem sem incidentes, chegámos aos Olhos de Água já muito perto das 13H00. Estacionadas as viaturas, fomos à procura de mesa para nos instalarmos e, único incidente menos agradável a referir, constatámos que já estavam todas ocupadas. Bem,  não foi assim que idealizámos as coisas, mas não será esta pequena contrariedade que nos fará desistir do nosso pic-nic. Não é nas mesas, é nas bancadas do campo de areia. E lá tratámos de nos instalar e comer, alguns de pé e prato na mão, outros sentados o melhor possível, que nos regalámos com os acepipes que levávamos. Foi gira esta nova experiência, só espero é que a moda não pegue, porque nestas coisas continuo a ser “tradicional e comodista” qb.
Vencidas as dificuldades para que no café nos servissem as bicas da ordem, quando já estávamos comodamente instalados numa mesinha de canto e á sombra, o “Piranhas” decidiu brindar-nos com uma das surpresas (?????) em que é pródigo. Os adultos foram à bica, as crianças (ele e o Filipe) ficaram, juntamente com o Snoopy, no parque. Eles a darem uns pontapés na bola, o Snoopy, como cão inteligente que é, a tomar conta deles amarrado pela trela a um poste. Pontapé para cá, pontapé para lá, acontece o inevitável; a bola vai parar ao rio e o “Piranhas” com a seu habitual espírito de aventureiro, vai de se descalçar (olha que sorte porque não havia calçado suplente) e ir pelas pedras para sacar a bola. Um passo, dois passos, escorrega naquela matéria verde e viscosa que cobre a terceira pedra e…….. vai de tomar banho vestido e tudo. Apesar de ter acabado de almoçar, temos que considerar que o calor apertava e que o puto precisava de se refrescar, por isso nada de recriminações. Quem não achou grande piada ao facto foi a Isabel que, como mãe conhecedora da “peça” e por conseguinte previdente neste tipo de situações, à cautela, não fosse o diabo tecê-las (ou o “Piranhas”),  já levava uma muda de roupa suplente. Para castigo o puto teve que se pôr em “pelota”, ali mesmo à frente dos borrachos que jogavam futebol de praia, para se secar e mudar de roupa.
Foi lindo de se ver.
Assim que o “Piranhas” ficou pronto, encetámos a deslocação por um percurso que considero fabuloso e que, não fosse a prática do Geocaching, nunca teria conhecido. Face ao presente, as minhas anteriores deslocações aos Olhos de Água dão sentido á expressão “Ir a Roma e não ver o Papa”. Greenshades, os nossos sinceros agradecimentos pelo trabalho desenvolvido na colocação desta magnífica cache.
O percurso pelo “caminho da água”, embora algo duro e cansativo, é magnífico e recheado de locais e motivos de interesse. Fotografias tiradas “é mato”, apesar de só ter publicado pouco mais de meia dúzia.
Um apontamento curioso no que respeita ao itinerário; apesar dos vários locais com água, desta feita só o Snoopy foi ao banho. O “Piranhas”, apesar de estar em todas, conseguiu manter a roupa seca (isto se retirarmos os salpicos que o Snoopy provocava quando fazia chuveirinho).
A cache está num local muito bem conseguido e guardado (está um pombo num ramo de árvore a vigiar o local que, pese embora as pedras que lhe foram atiradas, nunca abandonou o local de vigia).
Fiéis ao nosso estilo de caça (barulho até dizer chega), alcançámos mais um troféu para a nossa contagem (o “Piranhas” depois de uma birra daquelas, deu uma de magnânimo e dividiu os louros com o Márcio).
O Pedro “O coiote”, com a sua eficácia muito particular, adicionou igualmente mais uma cache à sua contagem.
Depois das fotos de grupo, regressámos ao café para uma bebida bem refrescante (no caso do “Piranhas” e do Filipe o gelado da ordem).
Sede saciada, logo que nos sentimos recuperados do esforço dispendido e porque já passava das 16H00, decidimos iniciar o regresso a Lisboa.
Apesar do agradável convite do Mantunes para que fôssemos a sua casa jantar e fazer os logs, como eu tencionava adicionar mais um troféu a nossa contagem (cache das Pontes Romanas), os nossos itinerários não eram coincidentes. Assim, feitas as despedidas, iniciei viagem rumo a uma placa que dizia “Ponte Romana” e que o Márcio vira no caminho perto de Alcanede.
A ponte é muito gira, as fotos ficaram um primor (o GPS mostra claramente as coordenadas do local), mas sinto-me bastante frustrado. Ao consultar a página para fazer o log constatei que o OREBELO já lá estivera antes.
Seja como for, passámos um dia magnífico.
Valeu a companhia e o prazer das caçadas.
Até breve.

Carlos David
Isabel David
Márcio Luís
Rui Diogo “Piranhas”


Caçadas em Tomar

cds_t2 - 2003/09/19

Por motivos profissionais, desloquei-me a Tomar no período compreendido entre 16 e 18/09/2003. Muito embora soubesse de antemão que o tempo disponível não iria ser muito, preparei a "tralha" para tentar caçar duas caches do MAntunes (a cache virtual no Convento de Cristo e a mal afamada cache do Aqueduto de Pegões). Como sou colega do MAntunes, tive a sorte de falar com ele antes de partir para Tomar, pelo que, em tempo oportuno, fiquei a saber que no domingo anterior tinha mudado a cache de Pegões para novo local. Foi uma sorte, porque de outra forma tinha "dado com os burros na água".
Quinta-feira de tarde, terminados assuntos profissionais que me levaram a Tomar, equipei-me com o "fato de trabalho" para a caça às caches e ala de rumar até aos portões da mata (isto em função de umas informações de um colega que reside em Tomar). Aqui chegado, estacionei o Jeep, agarrei na "tralha" (Gps, máquina fotográfica, dossier com os dados das caches, etc.) e toca a subir monte acima. Cerca de 60 metros do objectivo, a primeira surpresa, constituida pelas muralhas do castelo e dos gradeamentos fechados.
Eu bem que desconfiara das indicações que o meu colega me facultara, porque ainda me lembrava de que quando visitara o convento na companhia do meu falecido pai, deixara o carro muito mais perto e não tivera que fazer um percurso tão agreste. Como durante o percurso passara por alguns funcionários que cuidavam do jardim, dirigi-me a um deles a pedir informações quanto à maneira de entrar no convento. Fui então informado que a mata e o convento/castelo são geridos por entidades administrativas diferentes pelo que não existe passagem aberta entre eles. Pouco entusiasmado com a ideia de fazer o percurso inverso (quando estava a cerca de 60 metros do objectivo) lá fiz o meu "choradinho" da ordem  na tentativa de que me fosse aberto o gradeamento e facultada a passagem. Como diz o meu filho mais novo ( o "Piranhas") "quem não chora não mama" e, pelos vistos, tem razão. O funcionário em questão foi de uma simpatia extrema (mais uma vez os meus agradecimentos) e, após sacar de um chavão enorme, abriu o portão do cimo das escadas que me levou ao interior do castelo. Aqui tudo foi fácil. Cerca de 60 metros em linha recta e "voilá", as palavras em falta mereciam uma fotografia (não fosse o diabo tecê-las e esquecer-me de algum pormenor. Como todos sabemos o MAntunes não facilita….). Atingido o primeiro objectivo, saí do castelo, tirei uma fotos no miradouro em frente e toca de pedir umas informações a uma das senhoras que estava numa das bancas de vendas, porque o passeio a pé pela estrada (eram cerca das 14H30), apesar de ser a descer, não me estava a deixar muito entusiasmado. Eram voltas a mais. Confirmada a minha suspeita, enveredei pelo caminho junto ao muro e, em três tempos, estava cá em baixo junto ao local onde deixara a viatura.
Depois de beber uns bons goles de água, zarpei rumo à estrada de Leiria, onde facilmente encontrei o desvio para o aqueduto de Pegões. Estacionada a viatura à sombra, muni-me da máquina fotográfica e fui fazer as fotos da praxe. De caminho aproveitei para "namorar" o antigo local onde se encontrava a cache. Realmente o MAntunes tem "dedo" para encontrar sítios que não lembram ao diabo.
Dada a configuração do local, e porque os "hábitos e propensões" do MAntunes já começam a ser conhecidos, muni-me das luvas de mudar as rodas e de um blusão grosso (os picos e as silvas não são lá muito agradáveis)e tratei de iniciar a caçada.
Sem entrar em grandes pormenores, posso dizer que foi estimulante, embora, e tenho que o confessar, haja lugar para uma certa frustação quando comparamos o desafio colocado pela anterior localização.
Os meus parabens MAntunes.


"1-2"

MAntunes - 2003/09/11

Regressei hoje do meu passeio à zona de Viseu onde fui passar uns dias com diversos familiares que a minha mulher tem naquela zona do País. E, como "calhou em caminho", visitei 3 caches tendo encontrado apenas uma.

Começando pelo princípio, no dia 8 procurei a "Fraga da Pena" http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=85476. Fui até Penacova, Arganil e Fraga da Pena. O local é paradisíaco. Uma garganta por onde se precipita um curso de água por entre uma sucessão de cascatas e "degraus" que formam lagos onde a água límpida e cristalina convida a um bom banho naquela água gélida. ( o Filipe foi difícil de conter 😉 ) A acompanhar tudo sto, uma vegetação diversificada e luxuriante nas encostas por onde existe um caminho salpicado de troços "exigentes" e construções em pedra e madeira… realmente um local a merecer uma cache 🙂 Parabéns Ricardo, pela escolha 🙂 Foi pena não ter encontrado a cache. Não porque tivesse encontrado dificuldades de chegar ao local das coords.  – o log anterior deu-me pistas que me levaram direitinho lá. Até cheguei a obter uma leitura de 0m distância, com EPE de 2m e 5/6 satélites disponíveis mas porque não estaria inspirado para tanta silva e outros arbustos agressivos neste dia (o Ricardo devia estar a pensar em alguém quando escondeu esta cache 😉 ). Procurei durante meia hora sem as dicas e depois, mais meia hora após tê-las lido…. Paciência, fica para a próxima… No entanto, não se "perdeu" tudo ( http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=20850 ). No regresso, fiz o percurso Fraga da Pena, Piódão e depois até à periferia da Serra da Estrela e é realmente espectacular a paisagem naquela zona! Por enquanto…

No segundo dia, tentei a "The Lost World" http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=86776. Esta cache estava mesmo a calhar para esta minha desolocação à zona de Viseu porque está no meio de um conjunto de aldeias onde a minha mulher tem família :-). Também não a encontrei :-(. A cache foi colocada numa zona que parece ter parado no tempo, considerando a "paisagem" circundante – tudo salpicado de casas de emigrantes, algumas de estilo que nada tem a ver com Portugal.  Desloquei-me até à Ermida de Nossa Senhora da Pena, mesmo no meio de um pinhal que percorri, descendo em direcção à ribeira e ao local da cache. Mais uma vez, procurei durante certo tempo sem as dicas e depois com elas descodificadas…  Também nesta obtive uma leitura que me convenceu de que estava no local certo: 0m distancia com EPE 4m. Bem tentei encontrá-la… "cavei" a área toda mas nada… Mais uma que tentarei na próxima vez que fôr a Viseu. Espero que então, com mais sorte. Como o Geocaching também é um jogo; "0-2".

No terceiro dia, "StairWay to.." http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=86774, fiz "uma das minhas"; levantei-me às 6H00 e fui ver o nascer do sol enquanto conduzia… gosto mesmo da sensação! Fui pela N16 entre Viseu e Mangualde… até que em certo ponto a estrada estava cortada, tive que voltar 10kms para trás e "enfiar-me" na IP5 :-(. Chegado a Mangualde e ao local perto da cache, estacionei no parque ao fundo da escadaria e comecei a subir, a subir, a subir 212 degraus…. Lá no cimo a paisagem é vasta e atraente, especialmente sob os primeiros raios de sol… o cantar dos galos e o gralhar dos corvos que por ali hà e … Ooopss! A setinha aponta para uma zona toda queimada!!! Queres ver?… Depois de várias verificações, não havia dúvida nenhuma! A zona da cache tinha sofrido um incêndio recentíssimo!!! Parece que ainda cheirava a carvão… Comecei a deslocar-me em direcção ao local exacto que a seta apontava, por meio de caminhos cheios de arbustos carbonizados, a terra preta de tanto carvão, tentando não me sujar nele… "0-3" pensava eu… ontem a Selecção Nacional, hoje,  eu a levar "três secos"!…. Bom mas não desisti e fui sem muita convicção até ao local dos 0m de distância, procurei um pouco e ….ali está ela! Como é possível?!!! que não tenha ardido ou, pelo menos, derretido com o calor que por aqui deve ter feito!!????. Bom… fiz o log, tirei fotos, deixei uma prenda (Telefix batteries) e recoloquei tudo como estava. Antes das 09H00 já estava em Viseu, "em casa", a acordar a família 😉  

No quarto dia, hoje, repeti a "gracinha" e levantei-me à mesma hora para ir ver o nascer do sol enquanto conduzia 😉  mas também para ir adicionar outra prenda à cache "StairWay to…": Uma ficha para andar numa diversão na Feira de São Mateus, que me deu a volta ao estômago na noite anterior e não consegui acabar com todas as fichas que tinha (estou a ficar velho?). A diversão chama-se "SaltaMontes Show" e está lá até ao final de Setembro. Por isso, quem for mais capaz que eu,  despache-se. Senão, fica para o próximo ano ou numa outra feira noutra qualquer cidade do Centro/Norte de Portugal.

Resultado final desta "partida"; 1-2 mas gostei imenso das caçadas e dos locais propostos pelas caches que tentei encontrar 🙂 Obrigado Ricardo Silva e Obrigado João P. Pina 🙂

Uma explicação ao JPPina: Tencionava também ir à Serra da Estrela procurar as caches que ele lá colocou mas, no início de Setembro, fiquei a saber que as aulas do Filipe começam amanhã. Uma Sexta-feira! Tive que abreviar a minha estadia em Viseu e aquelas caches ficam para outra ocasião.



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