Entries from February 2004

"Encontros Imediatos"

MAntunes - 2004/02/09

Este Domingo fui ao Museu. A um Domingo? Não deve ter sido em Portugal…
Sim, foi em Portugal e na Lourinhã. O Museu de Etnologia e Paleontologia (para abreviar, o “Museu dos Dinossauros”) que foi reaberto no dia 1/2/2004, depois de obras de restauro.

O objectivo, além da visita ao Museu, era o de entregar o TB ao Octavio Mateus, o Paleontólogo responsável pelo Museu, e ajudá-lo com a instalação do MapSend e download de mapas no GPSr dele.

Uns dias antes, tinha comentado esta deslocação com o Carlos David e ele decidiu ir conosco. Assim, o Carlos, eu e as nossas famílias, num total de 7 pessoas, invadimos o Museu.

Na visita ao Museu, ficámos muito bem impressionados com o mesmo e gostei particularmente da Secção de Etnologia onde estão representadas diversas profissões já extintas ou em extinção. Espaços muito bem representados profusamente apetrechos com as ferramentas e utensílios respectivos. Depois, na nova Sala dos Dinossauros, o Octavio Mateus brindou-nos com u visita guiada e com as suas explicações. Um previlégio!  🙂 Além de rever-mos os ovos colhidos em Paimogo, vimos a maior pegada de dinossauro encontrada até agora no mundo ( está lá dentro de uma vitrine) e vi os ossos do meu “familiar” na espécie dos dinos:  O “Lourinhanossaurus Antunesi” ( muito respeitinho… ) além de termos visto ossadas de dinossauros que tiveram origem na America do Norte e cujas ossadas foram encontradas na Peninsula Ibérica o que confirma a teoria de que a PI foi um ilha.

Depois da visita e enquanto as nossas famílias foram tomar o “reforço do pequeno almoço” eu, o Carlos e o Octavio subimos para o gabinete dele para tratar dos restantes assuntos (com insucesso no que respeita ao reconhecimento do GPSr dele, um Magellan GPS 320, por parte do MapSend mas isso é outro assunto).

No final, perguntei ao Octávio onde poderíamos comer boa comida, de preferencia com pratos de gastronomia regional. Indicou-nos um restaurante na estrada entre Lourinhã e Bombarral, que fica na povoação de Nedrupe (o nome não posso dizer). Devo dizer que gostámos e eu experimentei um prato novo: Queixada de Porco grelhada. Sinceramente, gostei.

Após o almoço, o Carlos mais a família, foram em direcção a Paimogo e eu mais a minha família, rumámos ao Sul em direcção a Pero Pinheiro para visitar a cache do “PH” (Granja do Serrão, karren field).

Quando cheguei ao local proposto para o estacionamento, vejo um vulto conhecido. Olho melhor… Será? Parece que sim… É mesmo! O inconfundível, único, inigualável, e estimadíssimo “refilão” cá da praça 🙂  Diamantino Santos Azevedo.  Beijinhos e abraços mais as devidas apresentações das nossas estimadas esposas – “O Snoopy? O Snoopy?” – Pergunta o Dimantino, – “Não veio ?” – “Não. Não dava jeito levá-lo ao Museu . Ainda se punha a roer os ossos dos Dinossauros…” – Respondo –  “Qué´que vens aqui fazer?” – Pergunta ele. Tsc, tsc… Isso é pergunta que se faça?… – “Vens fazer esta?” – “Sim” – “Ah… Então vou-me divertir um bocado! Vou atrás de ti, para ver!” –  Diz ele enquanto retira a tralha do porta-bagagens do carro e mostra o espólio do seu mais recente “assalto” ao laranjal de alguém ;-). O Filipe gostou  :-).  Bom, preparo as coordenadas, dou uma vista de olhos ao percurso GPSTrackMaker que tinha impresso, sob o olhar de desdém do Diamantino. Mas passados todos estes “fait divers”, concentrei-me na caçada e no monte de “silvas” a que me ia atirar desta vez… Avançamos os três, eu, o Diamantino e o Filipe, enquanto a Mila e a Elvira ficaram no meu carro a conversar. Chegámos a uma clareira onde havia um bifurcação e o Diamantino comentou que tinha tentado levar o carro até “à porta da cache” e de que o tinha “sentado” em cima de um calhau…  Espreito de um lado, espreito de outro e decido-me por um dos caminhos, sob o olhar reprovador e gozão do Diamantino. Mas deu-me para aquele lado e eu costumo seguir a minha intuição. Conforme ia avançando, a gritaria do Diamantino e do Filipe ia ficando cada vez mais longe (“Volta Manéeeeel”  “Não é por aíiii….” ” Óh Páaaaii!….”) e comecei a poder disfrutar dos picos, da natureza e dos cânticos dos pássaros, Então reparei também nos inconfundíveis sinais da estupidez humana e, desde frigoríficos a “restos mortais” de faróis de carros, além de trilhos de “Moto4”, tudo se vê por ali. Mas tentei ignorar “esse pormenor” e disfrutei da visualização das formações geológicas e da flora do local, o verdadeiro motivo da cache. Só não vi a fauna. Além de ouvir os pássaros… Devo afirmar que gostei imenso. Entretanto, ia progredindo até um ponto onde a agulha apontava para a direita, num ângulo recto. Entrei outra vez no meio do mato e segui pelos trilhos de que ainda se vêem vestígios.  Quando cheguei ao “local”, dei algumas voltas para me certificar de que a agulhinha apontava sempre para o mesmo sítio e, confirmado esse facto, pousei a mochila, gritei por eles (não me responderam porque deviam estar longe…) e comecei a procurar a cache. Após alguns momentos, “adivinhei” o local. Fui lá e realmente lá estava 🙂 . Abri o contentor e comecei a chamar por eles, tendo então nessa altura começado a ouvir algumas respostas “lá ao longe”. Gritaria práqui, gritaria práli (só para manter o contacto sonoro que os pudesse guiar em direcção ao local onde eu estava  😉  ) e, quando eles chegaram já eu estava a escrever o logbook. Passou-se então à fase das prendas (Como de costume o Filipe é o responsável por esse pelouro e escolheu a que o Diamantino lá tinha deixado. Parece que já lhe acabaram os porta-chaves. Tem que mandar vir outro carregamento da Tailândia…). No final, o Filipe quis ver o local exacto da cache e depois fomos embora. Devido ao adiantado da hora, nesta época, e ao nevoeiro cada vez mais intenso, não deu para percorrer todo o percurso proposto mas estou com vontade de ali voltar – tenho cá uma ideia que irei explanar melhor nos Foruns deste site. Pelo caminho fomos tirando algumas fotos. E então o Diamatino guiou-nos pelo caminho   das “moto4” até à estrada e fomos ler o painel informativo do ICN. Ali chamou-nos a atenção para alguns pormenores do mesmo. Mas quando lá forem, vêem.

“Beijinhos e abraços”. “Vemo-nos por aí”. “Até qualquer dia” 🙂 Foi a segunda vez que encontrei um geocacher durante uma caçada. Da primeira vez, o outro (Galveias, que encontrei na “Cabo de Roca”) deve ter ficado traumatizado e nunca mais apareceu… Tem calma Diamantino, “divertes-te” para a próxima  😉

Durante todo este dia, fui testando o programa do Davil Gil cujos resultados estão num ficheiro que coloquei na secção “Files” do grupo “Geocaching_Portugal”.


ora ora kek tão a espera que seja nesta categoria!

Ulisses - 2004/02/08

Sou Novo Nisto!

Já falhei o primeiro cache (ou a primeira cache?!)  Arrayolos!!!

mas vim picado das urtigas, agora já  sei que tenho que cavar etc.. e eu que estava à espera de levantar uma pedra e lá está o cache!…

Como vêm não sou grande concorrente!

Cumprimentos a todos
já estou apensar num cache a moi!

até Breve
~ Ulisses ~


O Geocaching e as quadrículas geográfica e UTM

- 2004/02/02

Andei a pensar cá com os meus botões sobre a utilização das coordenadas no Geocaching.
Compreendo e concordo perfeitamente que se deva utilizar um único sistema de coordenadas, pelo facto de ser um jogo de escala global mas, quanto à quadrícula utilizada já tenho algumas dúvidas…
Apesar de nas páginas das caches, no www.geocaching.com, aparecerem as coordenadas em Latitude/Longitude e UTM, a quadrícula universalmente utilizada acaba por ser a geográfica (Lat/Lon).

Como estou bastante habituado a utilizar mapas em UTM, acabo por não conseguir fazer o cálculo mental das distâncias em graus, o que por vezes me irrita um bocado, confesso.
Como andava sempre com a pergunta "quantos metros é 0,001´?" acabei por fazer umas experiências, em busca da resposta.

Assim sendo, utilizando o meu GPSr, implantei 4 waypoints de modo a formarem um quadrado, com um waypoint em cada vértice e 0,001´ de aresta (0,001´ é a máxima resolução que consigo no meu garmin, utilizando esta quadrícula). Como moro em Lisboa optei por desenhar este quadrado algures no meio do estuário do Tejo.

A disposição dos pontos foi esta:

  4          3
  2          1

Depois desenhei 2 routes a unir os seguintes pares de pontos, que resultaram nas correspondentes distâncias em metros:

1->2 = 1,45m
1->3 = 1,85m

Se utilizarmos a quadrícula UTM conseguiremos desenhar um novo quadrado, mas em que os vertices distam aproximadamente 1m uns dos outros. O valor de 1 metro não só é inferior aos 1,45 e 1,85m, como a progressão da distância se faz de forma uniforme, seja para Norte, seja para Oeste. No caso da quadrícula geográfica isso não se passa, como se vê pelos valores que apresentei.

Como, pelo que me é dado perceber, esta diferença de tamanho entre as grelhas aumenta à medida que afastamos do equador por isso fiz o mesmo exercício para o Mar da Noruega.
Neste caso os valores obtidos ainda foram mais dispares, tal como esperava:

1->2 = 0,79m
1->3 = 1,86m

Provavelmente a quadricula que dará uma menor distância entre 2 pontos, de forma regular, no meu GPSr, deverá ser UTM em pés (1 pé = 30,48cm). Mas neste caso apenas ganharia quanto à distância porque medir em pés também não é lá um raciocínio muito normal para um português…

A geometria da quadrícula geográfica não me agrada muito porque estou habituado a que uma determinada coordenada represente um ponto no terreno, com uma validade que é mais ou menos igual independentemente da direcção para onde me mova…
Enfim, mesmo assim não estamos muito mal… Os pinguins terão maiores razões de queixa…


"Piódam"

MAntunes - 2004/02/01

Pois é…

Esta história de geocaching não tem nada a ver com Piódão mas foi lá que assentei bases e foi a partir de lá que fiz as minhas incursões geocachianas deste fim de semana.

Na minha visita anual à Serra da Estrela, desta vez decidimos ficar no Inatel do Piódão em vez de ficar em Manteigas. Escolha acertada :-).

Depois de esclarecer com o Ricardo o melhor trajecto, saí de Lisboa, na sexta-feira, às 16H56 e cheguei a Piódão às 20H20! Mesmo a tempo da sopinha regional que nos esperava na mesa  🙂

No Sábado, fomos para a Serra da Estrela… Foi o descalabro total! Nunca tinha visto a Serra assim: Chuva torrencial e nevoeiro ao mesmo tempo,  durante toda a "travessia"! Nem deu para sair do carro…

Fomos embora, passando pela Covilhã onde almoçámos e seguimos para Castelo Novo onde verifiquei a minha cache naquela aldeia histórica (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?ID=81285). Fiz manutenção, trocando o saco por outro mais forte. Registei a minha presença e trouxe o TB "Ibéria" para deixar na "Fraga da Pena".

Regressámos à base, para um merecido mergulho na piscina aquecida e uma visitinha de 10 minutos ao jacuzzi  🙂 . à noite, depois do jantar, tivemos musica ao vivo, acompanhada com vodka com laranja, ice tea e whisky (adivinhem quem bebeu o quê 😉 ).

Hoje, após almoçar no Piódão e de finalmente, ter visitado demoradamente aquela espectacular aldeia, tirando dezenas de fotos, passei pela Fraga da Pena para a minha segunda tentativa de encontrar a cache do Ricardo ( http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid={6E25C35A-3DC1-4727-A2C8-F1FB7240AD7B} ). Desta vez encontrei-a e foi muito fácil. Deixei lá o TB conforme tencionava. A Fraga da Pena estava com um caudal impressionante e os caminhos a percorrer, estava muito húmidos e escorregadios – é preciso muito cuidado para não mergulhar, involuntariamente, nestes outros "jacuzzis". 😉

Agora, hà pouco, quando ia registar o movimento do TB, reparei que não tinha anotado o código do mesmo! Bolas… Ainda bem que tirei fotos dele. já enviei email ao Orlando Rebelo a pedir o código para poder registar o movimento do TB.

E é tudo. Como já repararam, o Snoopy não foi e esta "história" ressente-se disso. Havia de ser engraçado o Snoopy no Jacuzzi. :-))



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