Entries from July 2004

"Apanhados da Bola"

MAntunes - 2004/07/05

Pois é… apesar de não estar com muita vontade para escrever este artigo, a vida continua e…

Tudo começou hà alguns dias quando Portugal se classificou para a Final do Euro2004: De repente lembrei-me de criar um TB contituído pelo "Kinas" e que teria como objectivo ir visitar todos os 10 estádios do Europeu. A mim quando me dá uma destas ideias, dá-me forte e rápido. Ooopsss! Não tenho chapas de TB! Andei a vender tudo o que tinha e fiquei sem uma para mim. Bem, telefono ao "PH" e pergunto-lhe se não se importa de me vender "de volta" uma das chapas dele, se não tivesse planos imediatos. Tinha, mas ainda ssim sobrava-lhe uma. Falei-lhe da minha ideia e ele disse que tinha uma parecida mas o TB dele era para visitar qualquer estádio de futebol e para ir pelo Mundo a fora. Ok, "no problem" hà "espaço" para os dois. Depois sugeri-lhe o local e dia do "nascimento": Dia da Final e perto do Estadio Nacional que é onde foi organizado o Logotipo Humano hà uns dois anos e foi quando começou esta motivação colectiva que vivemos mais intensamente nos ultimos tempos. Agradou-lhe a ideia e vai de combinar que acertávamos os últimos pormenores enquanto comíamos umas suecas (refeições suecas num restaurante do  IKEA).

Hoje, chegado o momento lá estava ele à minha porta para embarcar-mos em direcção à Alto da Boa Viagem para a aventura de "dar à luz" dois "apanhados da bola" (os TBs FOOTBALL FAN e Kinas).

Acompanharam-nos o Filipe, o João e o
Tomás (O Snoopy não foi porque havia a percepção de que seria proibido levar cães para os trilhos que iríamos percorrer – afinal não se viu qualquer proibição (ficamos a dever "uma" ao pobre do Snoopy).

Chegados ao Estádio Nacional, estacionado o carro, fomos tentar invadir o relvado para tirar umas fotos aos TBs "a comer a relva"… nada feito, existe uma vedação nova que nos impediu – tirámos as fotos possíveis e rumámos em direcção ao local da cache, subindo uma encosta que nos levou ao alto do topo norte. Mais umas fotos e seguimos até à cache, passando pelo Farol e pelos "marco geodésico" conhecido como "o garrafão", até que chegámos à "chapela". Estava lá um velhote a ler as notícias, sentado no muro e comecei a recear que estivesse "sentado em cima da cache"… Mas não. Mais umas fotos, a sessão de leitura do "PH"  (história do local) com os putos a ouvirem com atenção e organizámos a abordagem À cache: Primeiro ia o "PH" mais o João e depois ia eu mais o Filipe. Assim foi. E foi rápido. Pouco depois estavam de regresso. Não tinham aberto a cache (apenas a localizaram) e lá fomos todos, comigo e o Filipe à frente em direcção à cache. Algumas indecisões no local onde o  GPSr "dizia" que era altura de me meter no meio das silvas mas, como o Filipe ia como o GPSr na mão, olhei em volta e descobri a cache mas não disse nada e pisquei o olho ao "PH" e ele percebeu que aquela "já estava". Entretanto, incitava o Filipe a procurar explicando-lhe a relação entre a distância para o ponto e o EPE. Ao fim de alguma irritação com o GPSR – "A agulha não se decide a apontar só para um sítio!" – o Filipe larga o aparelhómetro e começa a olhar em redor e…lá está!

Depois começou a barafunda do costume: Fotos, registos no logbook, troca de prendas… Só se via era mercadoria a ser transaccionada. TBs para dentro e para fora. Brinquedos indecisos em ficarem na cache ou nas mãos do Tomás. Até um Game Boy vi por ali! Parecia mais uma corrida a uma Mega Store em dia de abertura oficial.

No final, arrumámos a cache no local – "Ficou melhor do que estava!" – disse o "PH" (se eu fosse ao Portelada ia lá verificar o que é que isto quer dizer…) e rumámos de volta ao local onde estava o carro, tirando mais umas fotos pelo caminho que, desta vez, foi diferente de modo a podermos apreciar o local. Foi nesta altura que vimos famílias a passearem com os seus cães – desculpa Snoopy…

Sobre o local, devo dizer que gostámos bastante do passeio e ficou alinhavada a ideia de ali regressar com as bicicletas e o Snoopy para esticarmos as pernas.

Obrigado pela cache, Portelada.

E prontos… acabou o Euro2004. Podia ter acabado melhor mas penso que foi um grande evento em termos organizativos (Porra! Aquele Espanhol que entrou em campo com a bandeira do "Barça", envergonhou a organização no que respeita à segurança…) e, em termos desportivos, chegámos onde nunca tinhamos chegado: À Final! Faltou-nos "um bocadinho assim…"


A cache "marada"

2 Cotas - 2004/07/01

A minha primeira descachação oficial.
Sim, porque é preciso encontrar uma palavra para descrever a acção de “matar” uma cache. Arquiva-la é ir ao site e manda-la prázurtigas. Agora ir ao local e “tirar” a cache? Levantar a cache? Surripiar a cache? Abarbatar a cache? Fo’er a cache? Ná…
Fica melhor “descachar”!

Por isso a descachação foi executada hoje ás 9 e 30 da manhã em cerimónia oficial que contou com as representação do “dono”, (eu), e das testemunhas da praxe, neste caso a “maria”. Já não há mais cache marada, nem tapruere, nem nada no local onde antes havia.

Por falar em local… arre que é preciso ter paciência! Se as coordenadas de Portugal continental são W009, que raio é que vocês precisavam mais para perceber que JKK era o resultado de ir acrescentando um digito conforme a posição ia subindo? Razão teve o outro quando mandou a boca de que o método devia ficar na introdução de qualquer manual de encriptação. Teve quem fosse a Rio Maior, santo Deus! E pessoal a olhar com ar desconfiado das praias da linha? Ainda o Erik, o tipo que a aprovou, me dizia: “êhpá não era preciso pores isso tão longe…”!! Queria ver quem era o responsável pela barraca transoceânica se a coisa ficasse mais perto!

Não é que não me apetecesse andar mais uns tempos a medir o tamanho da cabeça do pessoal, mas é que vou mudar de casa, alias já mudei, oficialmente desde hoje, (já perceberam a ligação?), pelo que já era! A cachinha, alias a caixinha, porque era uma caixa plástica pequena transparente, estava escondida no canteiro frontal á minha ex-casa. Que era pequeno, dois palmos de comprido por 1 de largura! Escondida atras de uma pequena laje de xisto, que tinha escrito á vista e em letras garrafais, (acaindofe), a referencia. Não percebi a dificuldade, houve um que passou lá uma tarde inteira… Num local onde os spots viáveis não eram mais de 3! Houve até quem reclamasse que a cache estava perdida, porque estava pendurado numa arvore um pedaço de cordel! Em abono da boa verdade as coordenadas estavam um bocadito desfasadas, assim uns 2 a 3 metros, mas num raio de 300 metros não havia mais raio de sitio nenhum! Arre. Outros que registaram que foram lá 3 vezes. Pelo menos…

E isto só para falar nos que foram. Pelos exemplos que eu soube a coisa chegou ás raias do inconcebível. Chegaram a desmanchar telemóveis, a telefonar para TMN, a ir á Biblioteca Nacional, a fazer upgrades de CPU’s, tentasse as reuniões de condomínio e fosse admoestado pelo patrão por causa dos índices de produtividade anormal e subitamente baixos. E vergonha das vergonhas: perguntasse ás mulheres! Imaginem se fosse difícil…



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