"Don´t Take My Coconuts"

MAntunes - 2004/10/04

Era este o CD de música que levava para deixar na "Cáchinha da Música".

Já hà 2 semanas que andava para ir a esta cache, que me despertou o interesse pela ideia original de ser uma cache temática destinada a trocar CDs de música.

As responsabilidades e compromissos familiares não mo permitiram até hoje. Desta vez parecia que poderia lá ir e, hà dias convidei o PH para ir comigo ensinar o meu novo "cachemobile" a procurar caches. Apesar de o "arranque" ter sido difícil (as manhãs muito preguiçosas da minha cara-metade e a festa-pijama do Filipe em casa de uma colega) fizeram com que só conseguíssemos sair de Lisboa perto das 11H00. O objectivo inicial era o de ir dar a "voltinha do costume" pela Arrábida (a Mila adora), aproveitar para fazer o reconhecimento da área ardida, verificar se uma determinada cache tinha ou não ardido no último fogo da Arrábida, ir almoçar ao Chôco de Setúbal (estou  ficar viciado neste prato ) e, depois, ir atacar as caches na zona de Montemor-o-Novo (três para o PH e uma para mim). Mas, como saimos tarde e o Tomás tem horários de refeições muito restritos, fomos directos a Setúbal, a um jardim onde se passeou um puco para esticar as pernas do Tomás e fotografar umas rãs, enquanto não vinha a hora do almoço. Assim pensámos e melhor comemos.

Depois, fomos á Arrábida e cumprimos o plano: Deliciámo-nos com as vistas sobre Troia, zona da Figueirinha e Portinho da Arrábida. Entristecemo-nos com a visão da área ardida (recolhi as coordenadas). Preocupámo-nos com os fortes indícios de que, relamente, uma cache terá ardido no fogo (vou enviar e-mail e foto do local ao autor).

Depois da Arrábida, rumámos até Montemor-o-Novo para  o PH procurar a cache "Castelo". Feito o servicinho, fomos para a aldeia de Safira onde o PH procurou a cache e logou enquanto eu "distraía" um outro caçador de tesouros, este mais materialista, equipado com um detector de metais. Enquanto falava com ele, encontrou 50 centavos de "mil novecentos e cinquenta e tal". Depois de mais um servicinho feito pelo PH, deixámos o indivíduo entretido e continuámos para Silveiras, agora também eu com "interesse na matéria". Chegados ao locar da barragem, logo começamos a ficar muito agradados com o local embora tenha sido a estreia do meu novo "cachemobile" em estradas de terra batida ("Fechem as janelas!"). Escolhido local estratégico para a Mila fcar a apreciar a barragem, seguimos a pé para o local da cache. O PH teve a gentileza de deixar um walkyTalkie em posse de Mila, para nos mantermos em contacto e ela gostou tanto que já quer uns – PH, já me meteste em despesas!… [wink}. encontrámos facilmente um local para passar a vedação de arame farpado e seguimos pela orla da água até ao local, enquanto o filipe tentava acabar com as pilhas da outra unidade do par de walkytalkies, falando com a mãe durante o caminho todo… encontrámos trê pescadores calmamente tentado não acordar os peixes com o seu ressonar e o ph, para não levantar suspeitas ao senhores, meteu conversa com eles (ao princípio estava difícil fazer-se entender por um deles até que outro disse que aquele era um pouco "duro de ouvido"). desanuviado o ambiente, tratei de "ultrapassar" o ph enquanto ele se ia despedindo dos alentejanos. queria ser o primeiro a encontrar a cache (afinal, fui eu que tive a ideia de ir ali e já era o terceiro fds que tentava lá ir). chegados a cerca de 6/7 metros do "ponto zero" comecei a ficar preocupado porque o local óbvio estava muito exposto. chegado ao local, confirmou-se que assim era e não encontrámos a cache. dei uma volta por um raio de 50 metros, dentro do terreno, e começámos a regressar. fizemos trash out no caminho de regresso, refrescámos-nos com água (estava tanto calor que até vi uma árvore a beber cerveja – vejam as fotos. já estava a beber quando lá chegámos). tirámos algumas fotos e começámos o regresso, não sem que eu me lamentasse da má estreia do novo "cachemobile"… "o outro é que sabia dar com elas….", "este carro não presta", "vou trocar outra vez"…

no regresso, como o ph estava com pressa mas eu queria parar, "falei-lhe ao coração" lembrando-lhe que havia gelados na Área de serviço de vendas novas… gelados muito fresquinhos e saborosos. a pressa do ph derreteu-se mais depressa que um gelado dentro de um forno.

E prontos, para castigo de não ter encontrado a cache, no caminho viemos a ouvir o CD de música que tinha destinado a deixar na "Cáchinha": Kid Creoule and the Coconuts – "No, no, no…. Don´t take my Coconuts…"

2 responses so far ↓

  • 1 bargao_henriques // Oct 4, 2004 at 16:02

    Deixa lá, homem! O novo "cachemobilis mantunensis" tem direito a mais uma ou duas caches até se habituar, não?

    Se continuar a não acertar, podes oferecer-mo a mim, visto que com as caches que procurei sozinho ele acertou muito bem! 😉

    Mas também eu não o censuro! Tu reparaste bem na paisagem do local onde o deixaste?! Aquela barragem é maravilhosa!!!

  • 2 Xaréu // Oct 7, 2004 at 01:21

    Bom, isto é que eu chamo um fracasso, nem um único log, é o que dá a falta de experiência, é bastante provavel alguem ter levado a cache, ainda mais com o inicio da caça, ai ai
    de qq maneira qd tiver tempo vou verificar.

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