Geocaching for Dummies

2 Cotas - 2006/08/02

Cap VI – On cache Location

Chegados perto do ponto zero, só há duas opções. Duas. Só.
Ou se dá com ele, modo "gotcha", ou não se dá. Simples.
Se damos com ele a melhor maneira é ouvir. Assim que o GPS indica 0, deve-se ouvir um barulho, crack, plop, pfffft. Qualquer barulho que indique já se deu com o contentor.
Se não se ouvir nada entra-se em modo “barata tonta”, a segunda e ultima das opções.

Recapitulando: ponto 0=plop – OK, Ponto 0=silencio, tás ph’th’th’.

Na primeira opção o passo seguinte é apanhar os bocados e, dependendo da existência de companhia fazer ou não ar contrito, escolher o que de valor lá há, escrevinhar qualquer coisa no livrito, que normalmente sobrevive muito bem a pisadelas e voltar a enfiar tudo no saco. Saco esse que, não existindo previamente,  deve ser de imediato colocado a segurar o que resta da cache. Preto, branco, verde, ou mesmo amarelo vómito, não interessa. O que importa é que, se a opção for essa, os restos não devem ser deixados por ali. Claro que depois há que deixar uma nota no log, clara e concisa, para que se possam receber os agradecimentos do owner.
Mas voltando á cache descoberta com rapidez. É possível que haja dentro alguns objectos de valor, normalmente reduzido, um lápis ou algo que escreva e umas folhitas com um blabla qualquer. As prenditas são para trocar. Tiras uma e deixas outra. Não tendo nada para deixar, também serve tirar agora e deixar depois. Se não houver tens direito de escrever umas bocas no log e deixar subentendido de que a cache esta pobrezinha. Lápis, ou canetas acabam muitas vezes por ser as únicas coisas de valor existentes. Em principio seriam para ficar, mas se não houver mais nada podes abifa-los mas convêm depois logares um “need maitenance” senão acabas com as culpas.

Nota: Recentemente começou a moda de deixar lápis do IKEA nas caches. Nessa circunstância é melhor deixa-los lá. Assim como assim são oferta e não prestam.

Poderá acontecer que o crack seja tão intenso que os restos fiquem irreconhecíveis. Sendo assim é preferível, deixar tudo como está e fazer um NF. Posteriormente, já sem GPS podes ir lá de novo, assim como assim já sabes onde esta. Normalmente em caso de reposição o owner terá posto prendas novas e possivelmente originais. No entanto se for uma questão de muita importância, poderás fazer o log, mas dizendo que a cache estava destruída e que é preciso manutenção. Seja como for, e como é aconselhável não repetir estas acções muitas vezes, é preferível não pisar muito intensamente no ponto zero, apenas o suficiente para localizar a caixa. Repara que se começares a fazer muitos NF não avanças na contagem ou então chamas a atenção para a quantidade de caches vandalizadas que "encontras".

No caso de teres entrado no modo "barata tonta", há algumas variantes, todas elas de alguma forma ligadas umas ás outras. A fase barata tonta é motivada por um maior ou menor inventanço por parte de alguém. Esse alguém tanto poderá ter sido o owner que se espalhou a apontar o ponto, ou que utiliza um GPS de ultimo modelo, o modelo retirado de produção normalmente por incompetência e já não fazem mais. Ou então o ultimo procurante, que ou resolveu atirar com a caixa para um sítio qualquer, ou tentou colocar aquilo em local "melhor".

Algum autores pretendem fazer distinção entre variantes da fase “barata tonta”. Vamos descrever algumas, se bem que, em nosso entender, sejam basicamente as mesmas e representem unicamente o percurso do desgraçado que não faz a mínima de onde é que a coisa se encontra, a saber:
A variante “flor”, meio abichanada e onde se tentam reproduzir as formas de uma flor, normalmente em bicos, (?), de pés para não deixar nada senão sombras!
A variante “Vai e Vem”, tambem conhecida por "variante burro" porque se já tinha visto ali só mesmo por enorme burrice se volta a espreitar no mesmo sito.
A variante “macho”, se é para ser a direito é a direito mesmo. No caso de demorar mais tempo até se encontrar a dita coisa, é provável que tenha que ser evacuado por meios acessórios porque normalmente implica perdas de sangue ou , em casos extremos, de partes importantes do corpo.
A variante “elefante” em situações de terreno livre, também chamada “catrapila“ se envolve construções. Aqui a procura é normalmente destrutiva e implica grandes alterações na flora ou nas construções.
A variante “deixa cá ver” que é melhor descrita como “sentada”. Implica grandes doses de xanax e é adoptada pelos que, estando acompanhados, afivelam umas ventas pensativas e dissertam sobre identidade de pensamento, experiência, reflexão ou então tem é sono.
Por ultimo a variante, “tenho rede?”. Aplicada pelos mais sociáveis, apressados ou impacientes, utiliza o telemóvel no auxílio á caça, normalmente com rápidos resultados.

Depois de se ter encontrado a cache é possível aplicar ao conteúdo o mesmo tratamento descrito na opção Crack. Escolha criteriosa de prendas e logs locais ou posteriores.
Chama-se, mais uma vez, a atenção para não insistir frequentemente no mesmo procedimento aquando da opção Crack, pois é natural que haja cruzamento de ocorrências e acabem a fazer figuras mais tristes do que aquelas que fazem sempre que saem de casa para o Geocaching.

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Cap VII – Going home

6 responses so far ↓

  • 1 MAntunes // Aug 2, 2006 at 22:33

    Onde posso ler os capítulos anteriores?

  • 2 lamas // Aug 2, 2006 at 23:23

    Pois, o mesmo perguntei eu de mim para mim mesmo… onde é que estão os capitulos anteriores, mas depois fez-se luz!!!

    A minha opinião é de que a cena dos capitulos é tipo saga "Star Wars"… os capitulos estão todos embrulhados…

  • 3 FGV // Aug 3, 2006 at 11:50

    onde é que este homem se vai lembrar destas cenas? 🙂

  • 4 lopesco // Aug 3, 2006 at 13:46

    De onde saiu isto?
    E o melhor é que, a meu ver, está muito bem escrito!!

  • 5 danieloliveira // Aug 3, 2006 at 15:21

    já não tem emenda. Mesmo com a dose máxima dos comprimidos já não há hipótese. A seguir tem de ser por via intravenosa….:)

  • 6 GlorfindelPT // Aug 3, 2006 at 22:05

    "Claro que depois há que deixar uma nota no log, clara e concisa, para que se possam receber os agradecimentos do owner. "

    E qd o owner n agradece? com quem podemos mandar vir? 🙂

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