Cada vez mais “atravessada”…

MAntunes - 2003/10/13

Pois é… O Geocaching também é um jogo e para o provar hà uma “partida” que eu não consigo ganhar:

“Uma Aventura na Lagoa II” de Pedro Regalla. (  http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=b8f133d1-2e98-4e12-a7be-2ab170343643 )

Para os que gostam de histórias rápidas; Fui lá em sózinho em Abril e não encontrei a 1ª. micro cache. Fui lá ontem, acompanhado de um “Batalhão”, e a 1ª. micro cache apareceu (O Rui “Piranhas” encontrou-a no chão…), a 2ª. também ( O Filipe encontrou-a quando decidiu ajudar…) e a cache final… não a encontramos.  O monte ardeu….

Depois fomos a Sines para o Carlos “logar” a “Vasco da Gama” do RicardoBSilva e, no fim, encontrámo-nos com o Pedro Regalla em Santiago do Cacém para tomar um “cafézinho”.

A história completa:

O Domingo começou um bocado farrusco mas muito melhor do que no Sábado. Ufa!!! Soubemos, depois, que a minha mulher (Ermelinda) e a mulher do Carlos (Isabel)  estiveram todo o Sábado a pensar: “Porque é que eles não telefonam a desistir? Vamos com esta chuvada para um pic-nic”? Mas o homens mantiveram-se firmes e hirtos e nenhum telefonou ao outro a cancelar a “caçada” 😉

Encontrámo-nos na Área de Serviço de Alcochete pelas 09H30 para tomar a bica da ordem e lá seguimos em direcção a Sul. Uns quilómetros antes de Alcácer do Sal, o tempo piorou e passou do Sol “escondido” para uma chuva torrencial e eu já a pensar que teríamos que ir almoçar num Restaurante  e quanto à caçada, logo se via… Depois de Alcácer do Sal o tempo melhorou e  até apareceu o piso completamente sêco. “É uma questão de acertar no intervalo das núvens e dos chiviscos”  – pensei eu.

Mais tarde, em Santiago do Cacém – local proposto pelo Pedro Regalla para fazer-mos o pic-nic – o tempo continuava ameaçador mas nunca mais choveu e a tarde melhorou até o ceu ficar limpo. O local do pic-nic, Parque Urbano Rio de Figueira, em Santiago do Cacém, revelou-se muito agradável e bastante completo de equipamentos urbanos para se passar uma tarde com a família. Recomendo.

Depois do almoço, fomos todos  investigar o parque assim como umas ruínas de um aqueduto bastante interessante, que hà por ali.

Mais tarde rumámos às Ruínas Romanas de Miróbriga só para saber-mos onde ficavam, para mais tarde lá voltar.

Tomada a bica, iniciámos a “caçada”. Chegámos ao local proposto para estacionar, as mães ficaram no carro a conversar e a “rapaziada” preparou-se com as mochilas às costas, GPSs e máquinas fotográficas e bastões de caminhada na mão e lá fomos.  Desta vez sem o “Snoopy” porque uma lagoa representa água, lama, carraças, etc… – Se calhar foi por isso não encontrei a cache…

Chegados ao local da 1ª micro-cache, organizámos a busca e ao fim de 15 minutos, quando a busca já estava toda desorganizada e alguns de nós já arranhados, o Rui lá diz “Está aqui! Estava no chão…” Foi uma festa!!!! Nossa e do Pedro Regala quando o informei por SMS. Fixe!!! Desta vez é que era! O Rui “Piranhas” todo inchado e com razão.

Rumámos em direcção à 2ª micro-cache, passando por locais que daqui uns tempos estarão alagados pela subida das águas mas que  por agora estão ok. Chegados ao local da 2ª micro-cache, mais uma busca devidamente organizada, cada um com o seu bocadinho para procurar, nada de amontoar nem de se arraharem e vamos à tarefa. Entretanto a coisa estava difícil, o EPE era de 11 a 13 metros e a folha falava em 4 metros no momento da colocação da cache… mais suores frios e alguma irritação por ver que o Filipe já tinha  feito uma “retirada do activo” e estava sentado a jogar no game boy enquanto que os outros, incluindo o João e o Rui, estavam a “arranhar” e a arranhar-se…  Bom. O Filipe é assim. Só gosta da parte em que se trocam as prendas…
Quando eu decidi  fazer “reset” à estratégia e regressar uns passos atrás para voltar a seguir as instruções, o Filipe, “picado” pelo meu raspanete, levanta-se, sacode as calças, olha em frente e diz calmamente, com algum sobranceria até – “Está aqui…”

“No comments”…

Passado o festim, organizámos a caçada à cache final: Primeiro ia o Carlos com os filhos, encontrava a cache, “logava”, deixava prendas de valor e regressava ao local onde estávamos nós à espera. Depois ia eu com o Filipe e o João e prontos. Apanhávamos a valiosas prendas do Carlos e deixávamos bugigangas…. Não podia falhar.

Só que… a agulhinha começou a apontar para um local que tinha sido atingido por um incêndio recente… e, por mais que eu abanasse o GPSr e lhe desse umas palmadas, era para ali mesmo que a agulhinha apontava… Bom.. pode ser que não seja nada.. Vamos lá…

A primeira equipa foi e passados 15 minutos começaram a gritar por nós porque não encontravam a cache e já estavam todos “mascarrados” e precisavam de reforços. Fomos nós… como a zona estava toda cheia de estevas queimadas, não se distinguia o  trilho, então caminhámos pelo meio delas, ficando todos sujos com aquela mistura de cola e carvão que cobria os ramos das mesmas. Chegado junto ao Carlos de filhos, começámos também a procurar nos possíveis locais da cache, ficando também no estado lastimoso que as fotos que colocámos na página da cache indicam. Passada meia hora desistimos e regressámos para junto das “mamãs” para levar o raspanete merecido.

Depois das “lavagens” e do lanche, troquei mais alguns SMSs com o Pedro e combinámos que o nosso encontro, para nos conhecer-mos, seria em Santiago do Cacém, depois de nós ir-mos a Sines para o Carlos “fazer” a cache  “Vasco da Gama” do Ricardo Silva.

Em Santiago do Cacém, finalmente conhecemos o Pedro Regalla e fiquei muito satisfeito por conhecer pessoa tão agradável assim como a sua mulher Ana Paula e o bebé João. Tirámos fotos de conjunto (a minha máquina pregou-me a partida de ficar sem pilhas quando estava a gravar a foto….) mas o Pedro também tirou fotos e depois envia-ma uma das dele.  Despedimo-nos e fomos jantar.  E assim foi a 2ª tentativa a esta cache… O Pedro Regalla disse que irá lá verificar, para confirmar se está ou não no local, e talvez recolocá-la se tiver mesmo ardido. Depende da análise que fará à zona.

Por mim, como o Pedro nos disse o local onde ela era suposto estar, já não poderei procurá-la outra vez se, afinal, ainda lá estiver. Se fôr recolocada noutro local, tentarei outra vez quando por ali passar. Gostámos de ver Sines e ficámos com vontade de voltar para conhecer esta cidade mais em detalhe além de poder falar com o Pedro com mais tempo.

Bom… não encontrámos a cache mas tivemos um dia muito positivo na companhia do Carlos e de nossas famílias e conhecemos o Pedro Regalla, além de o Carlos ter feito mais uma cache e de termos ficado a conhecer um pouco de Sines, Santiago do Cacém e daquele local muito aprazível onde fizemos o pic-nic, chamado Rio de Figueira.

Foi o mais importante.

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