O meu é maior que o teu!

2 Cotas - 2007/03/15

Tem algum sentido publicar alto e bom som que “todas as minhas caches foram feitas sem o recurso a veiculo 4×4”?
Tem algum sentido gritar bem alto que “nunca utilizei uma Hint”?
Tem algum sentido propalar por ai que “nunca loguei nenhuma cache sem ser as que estes olhinhos, que a terra há-de comer, achou no seu esconderijo”?
Tem algum sentido publicitar que “as botas que eu uso são de sola manhosa e pouco adaptadas a actividades mais hardcore”?
Tem algum sentido afirmar que “o meu GPS só usa sinal de satélite que não foi lançado com recurso ao sacrifício de nenhum animal”?
Tem algum sentido dizer que “o meu GPS só utiliza pilhas ecológicas”?
Tem algum sentido matraquear a qualidade da “saladinha”?
Tem algum sentido fazer saber ao povo que “só utilizo acessórios para cuja maquilhagem não foram realizados testes destrutivos”?
Tem algum sentido querer passar a ideia de que “as minhas caches são melhores do que as dos outros atrasados mentais”?

É voz corrente de que o pódio só tem lugar para um, e que todos os outros ficam do segundo lugar para baixo. Mas como dizia a minha avó, é tudo relativo, na sanita todo o cobarde faz força, todo o herói se borra. O vento é muito inconstante, umas vezes sopra de um lado, das outras não. Teria muito mais piada proceder, pensar, dizer, sempre da mesma maneira, mas é sempre mais higiénico ir navegando á vista, afinal só os burros não mudam de ideias. Afinal todos temos cotovelos.

Em frente do meu prédio, do outro lado da rua, havia um puto, puto como os outros, chutava na bola nos intervalos, tocava nas campainhas nas idas e nas vindas e em geral ageniava nos sítios certos. Menos num. Tinha a mania de só aceitar trocar revistas de banda desenhada impecáveis. Se macula, dobra, rasgo ou mancha.
Toda a gente ia distribuindo sucessivamente as revistas do Pato Donald, Falcão, ou do Mosquito mesmo que o estado não fosse recomendável, desde que desse para ter uma ideia geral da historia e do desfecho. Claro que a coisa ia descambando até á inutilidade total. Mas a troca era mantida sempre dentro da mais polida das negociações. As boas pelas boas, as manhosas pelas manhosas e as merthosas pelas merthosas. O pobre do moço não. Somente as intocáveis pelas excelentes. As imaculadas pelas impolutas.
Claro que a colecção do moço era soberba. Mas curta. Enquanto a maioria do pessoal moía a revistinhas enquanto a celulose permitia e as poucas dúzias que cada um possuía eram pacientemente multiplicadas pelos stocks dos amigos. Ele não. Imagino ás vezes o que seria, se me desse a mesma maluqueira quando entrei na fase dos namoricos…

Devo ter lido umas centenas, milhares de revistas. Idem os meus amigos, colegas, vizinhos e o resto dos putos do bairro e da escola. Das quais hoje não sobra, por mera impossibilidade física, nem um exemplar. Uns milhares. Ao ponto de algumas vezes só me lembrar de ter lido aquela, já próximo do final das folhas remanescentes.

O pobre do artolas, ainda hoje se entretanto não lhe deu o fanico pelo stress da manutenção, deve ter a mesma duziéca de revistas em vitrinas de plexiglass, imaculadas, impolutas. Excelentes. As “minhas” centenas já devem estar a fazer tijolo há largos anos. Fiquei mais inteligente? Náhhh! Ficou mais rico? Náhhh! Serei mais pobre? Não de espírito. Acho.

Bem-aventurados os pobres do Geocaching porque para eles será o reino do Jeremilas.

17 responses so far ↓

  • 1 btrodrigues // Mar 15, 2007 at 18:22

    só por causa disso vou só aumentar o DEFCON para 3. a corrida tá a precisar.

  • 2 HDV // Mar 15, 2007 at 18:28

    Diamantimo, agradecendo a partilha, confesso que comungo inteiramente do sentimento e das inquietudes expressas, aproveitando para lhe juntar algumas, uma vez que de "bem-aventurancas"  e  "bem-aventurados"  se fala.

    Assim, interrogo-me, se tera algum sentido:
    Manter odios de estimacao irracionais por pessoas que marginalmente se conhecem?
    Dar repetidas provas da falta de um minimo de auto-dominio?
    Vir a publico – e querer perder o tempo e ocupar o espaco dele – com essas mesmas demonstracoes de duvidoso feitio e mais duvidosa honestidade intelectual?
    Nao ser capaz de lidar com quaisquer rasgos de opiniao contraria a propria de outra forma que nao por um esforco de escarro directo no rosto e concomitante fomento patologico e persecutorio, como estrategia, de pseudo-julgamentos na praca publica?
    Na ausencia de outro argumento usar sibilinas invocacoes do conteudo de espacos que nao vieram ter conosco mas fomos nos deliberadamente procura-los, para mais com meias-traducoes deturpadas?

    Talvez tenha. O mesmissimo sentido de se plantar a uma esquina do Terreiro do Paco a coca de quem ha-de vir. Mas isso e um problema psiquiatrico de cada um, a guardar no intimo, nao sera?

    Ser-se invertebrado nao sera, feitas as contas, absolutamente mau; toda a dignidade é devida aos molusculos  –  animais estimabilissimos da Arca de Noe  –  alguns dos quais dao mesmo excelentes petiscos; mas tambem nao se ve porque alguem se ha-de especialmente gabar disso.  Afinal o Mundo em que vivemos ainda progride e é dominado nao por quem rasteja e se acocora mas pelos que andam de pé.

    No geocaching devemos acocorrar-nos no instante proprio  –  quando ha que tirar a tampa ao tupperware. Fazer disso, no sofa da sala, uma modalidade habitual da actividade parece-me improducente.

  • 3 2 Cotas // Mar 15, 2007 at 22:25

    Olá amigo Hugo.
    Ainda por cá? Tinha pensado que depois da sua última diatribe nos tinha poupado á presença. Tropecei no entanto na sua eclética prosa do OMO. Desiludi-me. Continua o mesmo. Mas tenha calma. Não se enerve que a coisa sai-lhe menos clara e mais manhosa. Perde objectividade e entra na agressão verbal, que de pretender tão contundente lhe fica mal. Como é costume nem sequer o hábito continuado lhe faz crescer a habilidade, fica antes com ar de quem tem que ser tecnocrata por falta de créditos no tamanho.

    Como calcula, não preciso de conhecer todas as primaveras para lhe calcular as alergias, nem todas as víboras para lhe temer o veneno. Pouco basta para ter uma ideia. E não é bem o caso.

    Pode perguntar o que me levou a afronta-lo, se é isso que o preocupa. Repare, camarada Hugo, muitas vezes lhe encontro textos afrontosos para um grupo que nunca lhe fez mal. Assim de repente, sem forçar a memória, lembro-me de uma meia dúzia, e mesmo considerando que não lhos conheço todos, são demasiados. Tem costela de masoquista, não tem?

    Porquê aquele texto em especial? Lendo-o convenço-me de que não faz batota nas caches que procura e os que não cumprem os seus critérios são batoteiros. Não há no meio de grupo ninguém capaz dos seus pergaminhos! É azar.

    Haverá outros, estou certo que há caro Hugo, que comungam do seu critério, mas fazem-nos a esmola intelectual de não serem ostensivamente superiores. Fazê-lo da mesma maneira que o senhor faz, é uma espécie de Gay Pride Parade. Cheio de significados subliminares assertivos.

    Senão vejamos, o bom do joguito, é procurar caches. Sendo que se podem encontrar ou não, não é portanto encontrar caches, mas sim procura-las. Portanto se são encontradas, dado que não há serviço ao domicilio, é porque se lá foi. Em suma, há que lá ir. Vou de carrito, que paguei, uso gasolina, que paguei, um gps, que paguei, uma estrada, que paguei. Como tal custa-me ser classificado de batoteiro por um rapazito que para lá dum conhecimento enciclopédico de dicionários, sempre que lhe foge o pezinho pró chinelo é useiro e vezeiro em agressividade. Birra, senhor Hugo?

    Já reparou, que fazendo parte deste grupo, parte significativa do seu esforço é sobranceiramente atirada aos que como o senhor se dedicam á mesma actividade? Desclassificando-os, denegrindo-os, menosprezando-os e superiorizando-se continuamente. Já que não precisa de ninguém para jogar o bom do joguito, mantém-se por perto por alguma necessidade psiquiátrica? Há mais esquinas, sabia?

    Realmente o melhor que eu teria feito era atribuir-lhe um simples pensamento colorido ou considerar-lhe a prosa metricamente equivalente das palavras de cinco letras, já que ignora-lo, sendo mais poético, lhe era muito mais agressivo. Desculpe.

  • 4 MAntunes // Mar 16, 2007 at 00:25

    Bem, parte de mim acha que não tenho "estaleca" para me meter no meio destes dois senhores que dominam a arte da escrita muito melhor que eu. Outra parte de mim acha que se o artigo foi publicado (publicar = tornar público), coloca várias perguntas e tem os botãozinhos "Reply to This" e "Post comment", então é porque estou convidado a dar as minhas respostas e dar a minha opinião. E neste caso tenho opinião (paz à minha alma).

    Como as respostas generalistas tendem a ser redutoras e de difícil interpretação e, por outro lado, como foram colocadas, por ambos, diversas perguntas  que não têm, não podem, ter uma resposta única, seja ela positiva ou negativa, decidi responder individualmente.

    Assim, por ordem, o Diamantino;

    "Tem algum sentido publicar alto e bom som que “todas as minhas caches foram feitas sem o recurso a veiculo 4×4”?

    – Nem por isso. Há caches que publicitam a possibilidade de se usar veículos 4×4. Desde que o seu uso seja feito de modo consciente e com respeito pela natureza e a propriedade alheia, não vejo motivo para não se usar veículos 4×4 e não vejo motivo para que a sua não utilização seja usado como bandeira para o que quer que seja.

    "Tem algum sentido gritar bem alto que “nunca utilizei uma Hint”? "

    – Não é isso que está escrito mas, sim, que nunca foi usada uma hint sem que primeiro se tenha tentado procurar a cache. Eu procedo do mesmo modo e também tenho orgulho nisso.

    "Tem algum sentido propalar por aí que “nunca loguei nenhuma cache sem ser as que estes olhinhos, que a terra há-de comer, achou no seu esconderijo”?

    – Faz. Eu também só loguei caches que encontrei (atenção que o "eu" sou eu mais a minha família). E, como o tempo e as experiências moldam os nossos procedimentos e atitudes, ao princípio logava mas depois transformei em notes todos os founds em caches que não tinham sido encontradas por mim.

    "Tem algum sentido publicitar que “as botas que eu uso são de sola manhosa e pouco adaptadas a actividades mais hardcore”?

    – Botas, botas… onde é que encontro referência a botas? Bolas só se forem as "Botas de Judas" mas já foram arquivadas. Parece que as velhinhas lá da aldeia faziam marcação cerrada a quem ia às botas…

    "Tem algum sentido afirmar que “o meu GPS só usa sinal de satélite que não foi lançado com recurso ao sacrifício de nenhum animal”?

    – Lá estou eu a patinar outra vez… onde é que isso foi afirmado?

    "Tem algum sentido dizer que “o meu GPS só utiliza pilhas ecológicas”? "

    – Faz sim senhor! As pilhas recarregáveis são mais ecológicas que as de usar e deitar fora. Faz muito sentido afirmar isso até para promover o uso das pilhas ecológicas. Ora essa…

    "Tem algum sentido matraquear a qualidade da “saladinha”?

    – Se a saladinha tiver qualidade até a mastigo…

    "Tem algum sentido fazer saber ao povo que “só utilizo acessórios para cuja maquilhagem não foram realizados testes destrutivos”?

    – Cada um utiliza os acessórios que quiser e se o povo não quiser saber, melhor.

    "Tem algum sentido querer passar a ideia de que “as minhas caches são melhores do que as dos outros atrasados mentais”?

    – Epah… esta aqui já é grave. Quem é que me chamou atrasado mental? Onde? Cá para mim, não faz sentido nenhum. Vá digam lá quem e onde me chamou atrasado mental? Ou… sou tão atrasado mental que não percebi?…

    Depois o btrodrigues;

    Não tires o dedo do botão…

    Finalmente o Hugo;

    "Assim, interrogo-me, se tera algum sentido:
    Manter odios de estimacao irracionais por pessoas que marginalmente se conhecem?"
    – Não me parece que exista ódio contra alguém. O termo ódio é demasiado forte para ser aplicado nesta situação. O que haverá é talvez desconforto para com alguém que em determinado momento defendeu quem, com enorme desrespeito pelo espírito do geocaching, colocou outros em situação complicada e depois ainda se veio rir publicamente disso – Não tenhamos dúvidas. Foi aqui que o desconforto começou e devia ter acabado. Não é a pessoa que está em causa mas aquela atitude em particular, agravada com a etiqueta de "acéfalos" com que brindaste quem se insurgiu contra o tal indivíduo e contra a cache que provocou a situação com a polícia.

    "Dar repetidas provas da falta de um minimo de auto-dominio?"
    – Não falta de auto-domínio. Se hà pessoa que domina bem o que diz e escreve é ele. Pode-se não concordar mas isso é outra coisa.

    "Vir a publico – e querer perder o tempo e ocupar o espaco dele – com essas mesmas demonstracoes de duvidoso feitio e mais duvidosa honestidade intelectual?"
    – Primeiro; A este espaço só vem cá quem quer. Por isso ninguém perde tempo nem o espaço é perdido uma vez que ele está aberto para ser utilizado. Por, sim, isso faz sentido alguém vir aqui colocar perguntas para, certamente, receber respostas – é o que estou a fazer agora.
    – Segundo; Agora já estamos a entrar no campo da ofensa pessoal. No artigo inicial não vi ofensas pessoais. Apenas perguntas do tipo "faz sentido isto" ou "faz sentido aquilo". Enfiou a carapuça quem quis embora o destinatário fosse óbvio. Óbvio mas não explícito. Por isso nínguém era obrigado a enfiar a carapuça. Aliás, às vezes até acho que a melhor resposta é a não resposta.

    "Nao ser capaz de lidar com quaisquer rasgos de opiniao contraria a propria de outra forma que nao por um esforco de escarro directo no rosto e concomitante fomento patologico e persecutorio, como estrategia, de pseudo-julgamentos na praca publica?"
    – Acho que o Diamantino é muito capaz de lidar com opiniões contrárias à sua e não escarrou na cara de ninguém. Apenas estranhou as afirmações que estão publicadas na página do geocaching e perguntou, caso a caso, embora com algum floreado, "se fazem sentido". Eu não o perguntaria mas ele fez. Escusadamente na minha opinião mas isso não é motivo para este discurso carregado de agressividade.

    "Na ausencia de outro argumento usar sibilinas invocacoes do conteudo de espacos que nao vieram ter conosco mas fomos nos deliberadamente procura-los, para mais com meias-traducoes deturpadas?"
    – Não, não faz sentido. Eu já tinha lido as afirmações que estão publicadas na página pessoal do  geocaching, concordei com algumas, discordei de outras mas, no seu conjunto, não me fizeram comichão especial. E, como dizes, estão na página pessoal que é pública e acessível a todos mas estão lá quietinhas e só as lê quem as procura. Já muita gente as leu certamente e, concordando ou discordando, não veio comentá-las para aqui. Mas isso, repito, não é caso para se entrar em discursos agressivos ou ofensas pessoais. Ao escreveres aquelas afirmações, para mais a vermelho, já estarias certamente preparado para que chocar alguns e seres indiferente a outros. O Diamantino terá talvez um espírito mais questionativo do que a maioria e sentiu vontade de perguntar se "faz sentido". O melhor teria sido deixar que outros respondessem às questões colocadas…ou simplesmente não respondessem por não fazerem sentido.

    "Talvez tenha. O mesmissimo sentido de se plantar a uma esquina do Terreiro do Paco a coca de quem ha-de vir. Mas isso e um problema psiquiatrico de cada um, a guardar no intimo, nao sera? "
    – idem, idem, aspas, aspas…

    Agora pergunto eu;
    Faz sentido este estado latente de guerra civil que paira no ar desde hà cerca de 2 anos a esta parte no Geocaching em Portugal?

    Diamantino. Era necessário vir questionar aqui o que outro geocacher escreveu na sua página pessoal e lá manteve quietinho para que apenas quem lá fosse o lesse? Temos alguma coisa a ver com o modo como cada um goza ou desfruta o geocaching? Como disse, já tinha lido hà meses mas não me senti diminuído pelas afirmações que lá estão. Concordo com algumas, discordo de outras. Haverá porventura quem concorde com todas ou com nenhuma. Prontos.

    Hugo. Para mim não é a pessoa que está em causa é apenas alguma atitude ou erupções verbais mais agressivas com que de vez em quando brindas a comunidade. Penso que o Diamantino não esteve bem em ter vindo aqui questionar o modo como gozas o geocaching mas, repito, teria sido melhor deixá-lo sem resposta e não entrar no campo das ofensas pessoais …outra vez. Ele interpretou que estarias a diminuir os outros. Eu não interpretei assim. Estás a diminuir-te a ti, sim, quando começas com insultos.  Todos nós fazemos ou dizemos coisas que agradam e coisas que desagradam. Deviamos todos saber viver com isso. Repito, todos.

    Enfim. Começo a ter saudades do tempo em que não havia mailing list nem sites do geocaching cá em Portugal. Cada um praticava o geocaching à sua maneira e ninguém se metia com ninguém…

  • 5 Anonymous // Mar 16, 2007 at 08:21

    DefCon2 and counting!

  • 6 Anonymous // Mar 16, 2007 at 08:23

    Não só predomina o cyan neste site como agora me mete como anonymous DEPOIS DE EU TER FEITO O LOG IN.

    Daniel de Oliveira

  • 7 Manchanegra // Mar 16, 2007 at 10:18

    Pois a maior parte das nossas caches foram feitas com recurso a um veiculo 4×4. Isto pela simples razão de que até há pouco tempo lá em casa era tudo 4×4. Ainda hoje sobram 2 pelo que recorremos a eles bastantes vezes e orgulhamo-nos de os utilizar de uma forma consciente e responsável.
    Mas, compreendemos que o facto de se ser possuidor de um veiculo 4×4 incomode muita gente. Nós próprios sentimo-nos incomodados por verificar que tanta gente tem 4×4 pelo simples facto de estar na moda sem que tenham a minima intenção de alguma vez os utilizarem no seu meio natural. É por esse motivo que um dos nossos lemas é:
    "Mais importante que o que se têm, é, a forma como se usa!", e, isto aplica-se aos 4×4 e a todas as outras coisas. Desde que nos sintamos bem conosco estamo-nos nas tintas para o que os outros pensam.
    Agora deixem-se de tretas e vão lá á procura dos tupperwares com 4×4 ou sem 4×4, com hints ou sem hints, com cordas ou sem cordas.

    Xau
    AS

  • 8 vsergio // Mar 16, 2007 at 17:21

    Tava a ver que não.

    Mas isto tem mesmo a ver com 4×4?

    É que eu não percebi pevide.

    Isto surge porquê?

    Divirtam-se com o Geocaching, que eu infelizmente não tenho tido o tempo necessário para isso.

    Beijos grandes e abraços ainda maiores para todos.

  • 9 lumacafi // Mar 16, 2007 at 19:03

    Existe um princípio que rege o geocaching e que eu repito sempre que ache necessário e que faça sentido.
    "Cada um faz geocaching como,quando e onde lhe dá na real gana."

    Se alguns acham por bem não usar jipes, ou helpdesk, estão obviamente no seu pleno direito, que eu respeito na integra.

    Obviamente que também devem ser respeitados os que procuram caches de jipe, helicoptero ou zeppelin.

    Nesta situação concordo com a pergunta feita pelo Mantunes, pq raio veio isto a lume?

    Pessoalmente não vejo mal nenhum em duas ou mais pessoas debaterem opiniões, mesmo que volta e meia as coisas fiquem mais "quentes", faz parte da nossa cultura defender aquilo em que acreditamos.

    Prezo os vários intervenientes nesta discussão, mas a mesma parece-me vazia de conteúdo.

    Há quem ache que deviamos andar todos caladinhos numa paz podre, e que acha a evolução algo negativo.
    Poderia comentar sobre o que acho disso, mas já o disse antes neste mesmo espaço.

    E não iria contribuir em nada para a questão exposta.

  • 10 bargao_henriques // Mar 16, 2007 at 22:00

    Depois de mais uma semana de esgotante trabalho de campo decidi vir dar um passeio até ao site G@PT, que me tem acompanhado diariamente nos últimos anos, e o que encontro ao primeiro "click"?

    Olhem que realmente! Isto não tem mesmo tendência para melhorar???

    Talvez volte daqui a uma semana. Pode ser que entretanto tenha voltado ao "velho" site de que tantas saudades tenho…

  • 11 lopesco // Mar 16, 2007 at 22:30

    Tou contigo… 🙁

  • 12 Sagitario // Mar 16, 2007 at 23:36

    Isto está-me a parecer que é querer mandar no umbigo do outro, mas…

    Critiquem-se prai à vontade que eu vou cachando à minha maneira.

    Até gosto disto, mas se assim vamos passo ao lado do gc@pt.

    Fiquem bem.

    Jorge Sagitário

  • 13 Malok0 // Mar 18, 2007 at 01:18

    Estou como o Jorge. Entrei para o Geocaching não para me chatear, não para entrar em competição, nem outras coisas nonsense.

    Podemos fazer uso do Geocaching pelos mais diversos motivos.
    Podemos escrever no nosso profile o que quisermos, desde conforme pelas regras e pelas leis que ditam os valores democráticos. Em momento nenhum o Hugo ofendeu ninguém (pelo menos no seu profile). Mas também é preciso equilibrar a liberdade com o bom senso.
    Fiquem na vossa, usem o geocaching como uma corrida, ou ainda como outra coisa qualquer. A maioria do pessoal provavelmente terá outra visão.

    Pena usarem o portal relativo ao GC mais conhecido em Portugal para contaminar com estas diarreias. Aproveitem para dinamizar, ou outra coisa mais saudável.

    Why not?

  • 14 Anonymous // Mar 19, 2007 at 14:33

    Havia alguma necessidade? Cada um **** com a sua e mais nada.
    Vão é procurar tupperwares que isso passa!

  • 15 prodrive // Mar 19, 2007 at 14:46

    Está aí alguém?!
    Será que não dá para apagar este artigo?
    Sinceramente não vejo que interesse é que este debate possa ter para a comunidade.
    Pessoalmente tira-me a vontade de vir a este sítio…

    Team Prodrive

  • 16 Paulowjorge // Mar 19, 2007 at 15:49

    Poupem-nos das vossas provocações e tenham respeito pela restante comunidade.

    Resolvam o vosso problema em privado.

    paulowjorge

  • 17 caixeiros // Mar 30, 2007 at 14:30

    É por estas e por outras que já só visito aqui o @PT raramente. Para mim, geocaching=diversão. Competição e chatices já há que chegue no dia-a-dia.

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