Hoje foi dia de visitar o canto mais remoto de Tenerife. Um local tão remoto que chegou a ter uns caixões de prevenção, não fosse morrer alguém e o corpo degradar-se à espera que o fossem buscar.
Por estrada demorámos realmente a lá chegar, mas valeu bem a pena! O cenário é excelente! Fizemos um percurso a pé, ao nosso ritmo, cerca de 120 fotos por hora.
Os cerca de 8kms são temperados com uns 780m de subidas e outro tanto de descidas. Para a nossa curta preparação física, já dói! Claro que isso torna o desafio ainda mais interessante. Pelo meio, as paisagens são deslumbrantes. Verde vegetação, azul mar e todas as cores da rocha vulcânica que poucas vezes se faz rogada no uso da palette.
O nosso objectivo era chegar ao farol de Anaga e claro, regressar. No ponto mais alto, uma árvore Yucca resiste e prospera num dos pontos mais expostos. Ali, o mundo está literalmente a seus pés. Dali até ao farol, é sempre a descer, com vista para o mar. Foi no farol que fizemos uma pausa para um petisco.
Repostas as reservas, descemos até à praia, onde vimos pela primeira vez a areia de Tenerife, fina, negra e rara. Apreciámos a paisagem e o lugar com a ansiedade de quem ainda tinha de fazer o percurso de regresso. Fizemo-lo, na mesma velocidade com que viemos e foi com alívio que nos sentámos no carro.
Foi um desafio que nos soube muito bem! Para o regresso, fizemos mais algumas paragens, a melhor das quais foi no Hostel Montes de Anaga. Vista soberba, que até tornou o café suportável.
Um sítio fantástico para caminhantes e caminhadas.
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