“[…]o mago do tempo estava a preparar uma tempestade para nos impedir de alcançar o segredo! A viagem de portal em portal envolveu-nos de tal forma que, sem darmos conta, estava na hora de voltar para levar as crianças aos seus compromissos de sábado à tarde. Olhando o céu, o cenário era dantesco, as nuvens agrupavam-se a uma velocidade vertiginosa escondendo o astro rei, senhor da luz. Acelerámos o passo e ao transpormos os pórticos gigantes de regresso, sentimo-nos cercados de espíritos invisíveis que nos empurravam para a “travessia”. “

Falou-se das coisas normais e que são passíveis de conversa entre os «viciados do plástico», «amantes das caixinhas», «fãs da tupperware», «patrocinadores do IKEA», entre tantos outros nomes carinhosos que damos a nós mesmos. Caches originais, difíceis, desapontantes…

Quando estávamos já perto, a vontade esmoreceu um pouco ao percebermos que não iria ser fácil chegar ao topo. Contudo, sabíamos que seria apenas uma questão de procurarmos o melhor acesso. Fomos contornando a fraga pelo lado direito até que o encontrámos.