Entries from August 2004

GRANDE CONFUSÃO !

portelada - 2004/08/19

Boas !!!!

algo de estranho e cimico se passa !!!

A minha última cache "Costa do sol" na pg oficial do geocaching   ….

http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=c4f334da-ef72-48be-92c0-ccc152450b70

… tenho as coordenadas certas da cache ….

N 38° 43.189 W 009° 23.323

…. mas no arquivo do yahoo com todas as caches portuguesas aparece o mesmo
ponto com diferentes coordenadas !!!!!

Ora essas coordenadas são …. claro ….. da minha casa !!!!!   como pode
ser possivel ????
Não é que me importe de receber uns Gcachers cá em casa, mas não venham á
procura da cache para a aqui !!!! não me chamo "2cotas"

hoje tive um log  (mensagem) na minha cache interessante !!!!

"""August 18 by [walrus] (22 found)

Errr… Acho que as coordenadas estão mal… Ia eu todo contente à procura
da cache e fui dar a uma zona de vivendas perto do Estoril e o GPSr apontava
para uma delas. Ainda estive para saltar o muro e procurar lá, mas acho que
não valia a pena """

Ora, adivinha onde estavas …. não sei a que horas cá tiveste, mas acredita
…. entrar cá em casa era muito mau  … primeiro tinhas que apanhar com as
duas velhotas minhas inquelinas, as suas panelas e 2 gatos assassinos !!!  
depois com os 3 cães dos meus pais (grandes …os cães) !!!   e depois ,
ainda  tinhas que passar pelos meu afilhado e os seus terriveis irmãos (da
casa em frente) que se entretêm a fazer uma lavagem cerebral a quem passa
!!!!!    … mão tentem !!!

Vejam lá o que se passa, e tentem remediar a situação !!!    hehehehehe   ,
obrigados !!!!


A "Fenda"! Finalmente…

MAntunes - 2004/08/15

Após andar vários meses a convidar alguns amigos a irem comigo à “Fenda” e à “Pozas” lá se realizou esta caçada ontem, Sábado, 14, logo a seguir a alguns dias de chuva e de unhas roídas pelos receios que o tempo no causava…

Aceitaram o meu convite o Bargao Henriques (PH), Luís Amaral (MCA) e o Roberto Esteves (rob300_tdi) que se nos juntou em Portela do Homem, não lhe tendo sido possível acompanhar-nos à “Fenda”.

Saímos de junto da casa do PH pelas 06H00 e, tendo a viagem corrido muito bem, eu a conduzir e os meus companheiros a olharem para o écran do PDA (com as páginas das caches e as cartas M888, calibradas) chegámos junto ao local pelas 10H30.  Aí, onde fomos abastecer-nos de mantimentos (leia-se “buchas”) e fomos encontrados por um casal que me conhecia a mim e ao PH sem que nós os soubéssemos! Ao princípio o PH ainda chegou a dizer que eram membros da equipa “Greenshades” que, sabíamos, andavam por Castro Laboreiro. É mesmo pequeno este mundo.

Depois rumámos para a zona da fenda e, após estacionar, lá se iniciou a caminhada de cerca de 1km até à entrada da Fenda da Calcedónia. Quando lá chegámos, ouvia-se barulho vindo de lá de dentro: Estava lá um grupo de pessoas a iniciar a subida e… meu espanto quando se verificou que era um grupo de escuteiros dos mais novos! Lobitos! Putos de 6 a 10 anos! Afinal a quilo é brincadeira para crianças –  subir a Fenda da Calcedónia…

Ok… Começámos a nossa subida atrás dos Escuteiros, devagarinho e com tempo para tirar fotos à vontade – Respondi que não ao PH quando ele perguntou se podia passar por cima dos miúdos e utrapassá-los . Ao fim de largos minutos e muitas fotos lá chegámos ao cimo da Fenda. Aí, fui mostrar aos meus companheiros o local e a razão porque lhes tinha pedido para levarem corda de montanha (bem ela ficou no carro mas era melhor estar a 1 km do que a 400 e tal…).

Depois, telefonámos ao Roberto e afinámos a hora e local de encontro após a nossa caçada em curso. De seguida, fomos até ao local da cache,  depressa, porque queríamos aproveitar a pausa dos Escuteiros para comerem a “ração de combate” deles e, assim, não tínhamos que explicar a um bando de 10 ou 15 miúdos (mais chefes) o que é o Geocaching e o que é uma cache. Pelo caminho, ainda mostrei onde tinha desistido de progredir em Dezembro passado por as pedras estarem a escorrer água devido à chuva de então. No local da cache, após duas tentativas individuais para procurar a cache e porque, além dos Escuteiros, vimos lá em baixo um casal que estava quase a terminar as suas “buchas”, decidimos procurar todos em conjunto e o PH encontrou-a. Logo depois, quando já estávamos a escrever no logbook, apareceu o tal casal e tivemos que disfarçar e esperar que se fossem embora antes de esconder a cache outra vez.

De regresso ao carro, com bastas explicações geológicas do PH (é um bónus especial com que ele nos brinda – “Esta pedra é filha da sobrinha da cunhada daquela que vimos uns quilómetros atrás” ). Mais um telefonema para o Roberto e trata de iniciar a deslocação até à Portela do Homem. Mas, antes, “coloquei” os meus simpáticos colegas a tirar fotos e waypoints de uns marcos romanos que abundam naquela região – os marcos miliares, segundo o PH, que marcavam distâncias nas estradas romanas – “É para uma locationless cache!” dizia eu… (agora, em casa, após procurar a tal LC, verifiquei que é  para as gravuras de Foz Côa… cada um de nós ficou com as coordenadas e fotos de um belo e autêntico marco miliar romano para o seu album de recordações ).  Mais acima, após algumas paragens relâmpago para tirar fotos  dentro do Parque Natural junto à Barragem Vilarinho das Furnas, “alinhei” nas febre das LCs e também fui tirar umas coordenadas e fotos todas catitas aos respectivos marcos miliares. Encontrámos um montão deles… No percurso dentro do Parque Natural, estávamos condicionadas por um bilhetinho que dizia a hora a que tínhamos entrado e não se podia parar. Mas à saída, a “controladora” ficou ofuscada por uma laracha minha e nem deu pela nossa paragem.

Logo depois chegámos à Portela do Homem e, agora foi o MCA que ficou ofuscado por um belo Land Rover de “1960 e trocó passo”, a gasolina (safa!), verde militar, sem capota, sem ar condicionado, sem ABS, sem direcção assistida, sem leitor de CDs, sem 20 e tal espacinhos para guardar todo o tipo de tralha, etc… etc… Era só rodas, motor e chapa! Mas é uma máquina digna de se ver e confirmou-se, mais tarde, que era do Roberto. Obviamente, o MCA ofereceu-se logo para fazer companhia ao Roberto no resto das caçadas; “É para irmos dois  em cada carro.”, “Um meu amigo tem um igual”, “Adoro TT!”.

Entrámos no café que ali existe e lá estava o Roberto Esteves à nossa espera. Comemos algumas “buchas”, enquanto eu tentava desesperadamente (a minha mulher pode vir aqui ler isto…) ligar para a Mila. Mas nada… nem TMN, nem Optimus, nem Vodafone, nem Mobistar, nem o meu telelé, nem os dos outros…

Após as “buchas” e uma foto de grupo tirada com a máquina do PH (eu ainda não acabei de ler o manual da minha) iniciámos a deslocação para a “Pozas”, entrando em Espanha. Poucos kms depois, parámos e após os preparativos (que incluíram o ser a vez do Roberto tirar fotos e waypoints para a “LC dos marcos miliares”), iniciámos uma caminhada que os GPSrs calculavam em 1580/1600 mts por ali abaixo. “Subir isto tudo de volta é que vai ser lindo…” – disse alguém. Mas correu bem a caminhada e lá chegámos facilmente ao local das “Pozas”. Na primeira não se confirmou o nosso receio de que aquilo estaria cheio de “pueblo” a tomar banho no “rio caliente”. O PH foi o primeiro a ver aquilo e era só exclamações! Seguiram-se fotos e obtenção de coords. para outra LC (a das cascatas). Ficámos todos muito agradados com a quantidade de poços, com a frescura do local, a limpidez da água, as cascatas. Mas, numa das “pozas” cimeiras, lá estava o “pueblo” (Cerca de 7/8 pessoas espalhadas pelas pedras, a assar ao sol… E era por ali que a cache estava… Bem, depois de alguns “vai e vem” para tirar fotos, mirar os recantos, “Boas Tardes!”/”buenas tardes…”, EPE de 7 a 57 metros, etc… etc… O MCA senta-se num determinado local – parecia que tinha desistido – e, pouco depois,  o Roberto começa a aproximar-se gradualmente dele e eu, que tinha subido até meio da encosta para apanhar o sinal do GPSr, venho por ali abaixo, muito devagarinho “para não entornar o sinal”, e vou aproximando-me do local onde eles estão: 7, 5, 4, 3, 2, 1!  Olho para o lado e pergunto ao MCA: “Estás sentado em cima da cache, não estás?”  – ele estava ali há cerca de 10 minutos e tinha acabado de colocar a cache na mochila. Fomos para um local escondido e chamámos, por sinais, o PH para iniciarmos o ritual do costume.

Após os logs, lá fizemos mais umas “manobras de diversão” enquanto o MCA ia colocar a cache no local onde estava. No regresso para a zona dos carro, seguimos por um caminho que alternava entre via romana e caminho de pedra assente nos anos bem mais recentes…

Chegado ao local das viaturas, trata de refrescarmo-nos e saciar a sede e seguimos em direcção a Portugal, mas agora através da fronteira perto de Castro Laboreiro.

“Agora conta tu, PH, que eu tenho sono e vou deitar-me!”  


atão o datums.dat, ó meu granda totó?

btrodrigues - 2004/08/13

Aos 12 dias do mês de Agosto do ano do senhor de 2004 juntaram-se na Mexicana 13 geocachers… (erm, se calhar assim parece a acta de uma reunião de condomínio. É melhor mudar de estilo).

As minhas desculpas se isto começar a parecer demasiado um relato pessoal. Tenho péssima memória. Tenho a mania que tenho graça. Tenho aqui uma pessoa simpática no yahoo Messenger a dizer para eu me fartar de inventar, que assim nunca mais me convidam para fazer o relato do encontro (eheh). Embora o GeoMeeting esteja marcado para as 19.00, parece-me que fui o único a chegar a horas à Mexicana. Como não vi ninguém (e já não ia ali há anos), ainda perguntei se havia mais alguma sala onde (imaginava eu) estariam umas 30 pessoas reunidas a comer bifanas e a beber imperiais, com os putos a correr de um lado para o outro a roubar comida, atirar tijolos uns aos outros e cenas assim. Pessoal que eu já conhecia, só seria o MAntunes, o Diamantino e o Cláudio. Mas ainda não havia ninguém conhecido à vista. Telefonei ao Cláudio e ele descansou-me, dizendo que o pessoal só chegava “pontualmente” às 19.30.

Não sei que horas eram. Sentei-me num banco na Guerra Junqueiro. Comecei a organizar a papelada na mochila. A certa altura alojaram-se três pessoas com ar de quem andava perdido e cansado no banco por trás do meu. Quando ouvi dizer “é aqui”, virei-me para trás e vi um Meridian na mão de alguém. “Boa, não sou o único aos papéis; é realmente raro ver alguém de GPS na mão na Guerra Junqueiro. Se calhar vão para o encontro.”, pensei. E ia-me meter com eles quando chegou o MAntunes. O MAntunes é uma pessoa carismática. É durante o encontro todo quem dá as boas vindas, quem orienta e quem apresenta toda a gente que chega. E eu, que sou péssimo a fixar caras e nomes, estou aqui aos papéis. Deixa cá ver a cábula. Era o Paulo Martins, a Manuela e a Cecília. Esperámos pela Mila e entrámos. Começamos a organizar as mesas e chegou o José Manuel e a Fátima. Enquanto sacava do portátil e levava uma esfregadela de conhecimento do Paulo e do MAntunes sobre calibrações, os outros ficaram no canto oposto da mesa a falar de crochet (acho eu, que não sou muito de me meter na conversa das outras pessoas). Acho que se devia fazer um encontro mensal de crochet e de outras coisas assim. Canicultura. Botânica. Dança do ventre. Primeiros socorros. A influência da gripe do gafanhoto asiático no subclima mediterrânico a alturas superiores a 633 metros. Cenas assim.

O Diamantino chegou entretanto e atirou triunfalmente para cima da mesa um print da sua nova cache. Deixou toda a gente de boca aberta. Então não é que não se percebia nada? Vhxivevf gfwl vn xlwrtl!!! Nada como fazer pirraça para animar a malta. Levou-nos o professor de cartografia e calibrações para uma mesa à parte (que era onde havia electricidade – já ouvi desculpas melhores) e deixou-nos a falar de mapas. Foi então que comecei a levar seriamente nas orelhas por querer ir para ali para me darem a papinha toda feita sem sequer ter lido as instruções. Eu sabia lá que era preciso o datums.dat! Para a próxima, tenho que fazer as coisas com mais calma. Ler as instruções todas. Mania de me armar em cromo. Entretanto, chegou o Cláudio e o Nuno Pedrosa. Começaram a falar de lanternas e de leds brancos e de Las Vegas a piscar em cima de uma BTT. A primeira carta calibrada com os waypoints do meu GPS no sítio certo apareceu no portátil pouco tempo depois. Maravilha! Falámos de caches (oh, espanto), de passeios de BTT (sério?), de geocaching em BTT (wow). O Nuno Pedrosa e a Rita chegaram entretanto e começou a pirataria. Eram cabos de rede, cabos USB, cartões de memória SD, cartões de memória Compact Flash, memórias USB, storages de 10Gb portáteis, redes 80211.b, cartões 3G, valia tudo para andar a distribuir mapas e calibrações (agora percebe-se o porquê da reunião mensal de crochet, ali naquele spot as coisas começavam a ficar complicadas – para além da radiação emitida ser insuportável).

E pronto, eram 20h40m e eu tenho-mesmo-que-ir-embora-senão-levo-com-o-rolo-da-massa. Peço desculpa aos presentes se não me despedi deles como deve ser. Peço desculpa ao Cláudio por me ter de pagar a Coca-Cola. Peço desculpa por ter chegado meia hora mais cedo e saído não sei quanto tempo antes do fim da reunião. Ainda deu para ver o Diamantino a demonstrar a sua arma de arremesso (um GPS que fala) atirada à cabeça do Nuno Pedrosa, uma antena de GPS feita em macramé e um bruáaaa enorme quando o empregado disse que as bifanas se tinham acabado e que a Mexicana agora se ia tornar uma tasca vegetariana.

E pronto, o caloiro dos encontros foi praxado. Não percebi metade das indirectas (aquela dos pacotes de manteiga e tal). Paulo… é a tua vez… continua, sefaxavor, que eu também estou curioso acerca do que se passou depois.


Paulo Martins e Diamantino Azevedo


José Manuel (escondido), Fátima, Mila (de costas), Manuela e Cecília


Nuno Correia, Bruno Rodrigues e Cláudio Cortez


Rita, Nuno Pedrosa e Manuel Antunes


Turismo

portelada - 2004/08/12

Parece que tivemos mais uma vizita de um geocacher estrangeiro, o nick é caligula-iii , e parece que esteve hóspedado pela zona de Cascais, pois andou a semear logs por ai !!!

Podem ver em :
http://geocaching.ispower.org/geostats/

nos  Latest Logs


COSTA DO SOL

portelada - 2004/08/10

Para quem gosta de passear ao domingo e praias super cheias, têm uma nova
cache para procurar !!!!

Espero que gostem, não tem nada de especial, só mesmo o sitio !!!!  é
excelente para passear com as crianças !!

http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=c4f334da-ef72-48be-92c0-ccc152450b70


INCENDIOS

portelada - 2004/08/08

Com esta vaga de incendios a percorrer todo o pais, acham que alguma caixa foi destruida ????  por exemplo, as da Arrábida ainda lá estão ???


O trabalho…

2 Cotas - 2004/08/05

A seguir ás férias o trabalho, vida de pobre é assim, vives para pagar impostos. O que me vale é ver o nosso Biltre Gates, perdão Portas, a fazer cenas tristes na televisão e o Carapau de Corrida a dar–lhe corda…

Mas suspendi a narrativa da história na Covilhã… e vou retoma-la na Covilhã! Só que ao outro dia, porque o intervalo foi utilizado em actividades cuja descrição fica um pouco mal nesta história.

Saímos de manhãzinha e fomos em direcção á Torre, primeiro porque queria comprar uma prenda prá maria, segundo porque tínhamos bilhetes para um passeio de cadeira e depois porque havia lá umas caches que precisavam ser verificadas. E de prendas novas claro.

Ando a escolher mal os passeios. O outro dia foram as capelas, agora as micros. A primeira, a UpUpUp saiu-me bem, mas é micro. E só porque a encontrei não quer dizer que tenha passado a gostar. Bem, lá dei com a coisa mas ainda não foi desta que percebi o gozo de andar a plantar micros. Porque é que não fazem como o outro, põe uma normal e escrevem micro na tampa.? Assim ficam todos contentes.
Ficou lá mais uma pécinha de qualquer coisa que andava no fundo da mochila.  Descansem os mais preocupados, que tenho a dita quase limpa. A única coisa que pode acontecer é a caxita explodir subitamente um dia destes, (se não rebentou já…), da maneira como a atafulhei, é o mais provável. Convém o próximo que lá for abrir aquilo com cuidado. Por falar nisso, cachas maiores levam mais prendas…

E lá fomos a outras vidas. Mesmo ao fundo da rua havia o tal malfadado do Vaivém. Como tinha uma oferta de uma voltinha grátis convenci a Virita a um passeio muito divertido. 25 minutos plantado em cima de um cadeira pendurada num cabo a balançar serra abaixo/serra acima. Só podem ser ideias do tipo que inventou as micros. Ainda hoje me dói o ouvido do lado da maria. Andava eu no sobidesce e, soube depois, um nosso amigo foi escarafunchar na cache que eu tinha acabado de esconder. Se soubesse ainda hoje lá andavas… temos umas contas ajustar por causa dumas silvas que eu conheci por tua causa… Mas adiante. Acabei de “usufruir a oferta”, comprei a prenda prá maria e ala á procura da outra cache.

Imaginem! A Star Mountain! Mais uma carrada de micros. Acho piada. Dizem que é uma cache normal e enfiam com 3 micros logo de rajada . Queres mais?
A primeira escapa. A segunda e a terceira são melhózinhas. Nesta ultima andei á nora um grande bocado, (olhá novidade!). Aquilo fica perto de uma curva. De um lado da curva, dizia o coiso a apontar para o outro lado: 80 metros. Do outro lado da curva, apontava para o lado contrario e pespegava com 80 metros. No meio um ravina acabadinha de se desmoronar. Ah…. a curva era apertada e tinha prái 20 metros de diâmetro e ficava no fundo de um vale com recepção tipo GPSr dum colega nosso. E agora? Áiame’da! Saco da antena maravilha e atarraxo a ficha, estico o cabo e a setinha aponta alegremente numa direcção estável. Mas para o outro lado. Isto depois de ter andado estradabaixoestradacima, há horas. Neste lugar é que fazia falta a tal cadeirinha. Bem, vamos lá.
Chegado ao local deparamos com um parque de estacionamento, suficiente para caber só um carro, que por acaso até lá estava e ocupado. Alias biocupado. Um casalito entretinha-se a “ver as paisagens”. Lindo serviço. E agora? Vou lá explicar as virtudes do geocaching, ou ponho-me a revirar o lugar de cima abaixo com ar desentendido? Fosse o que fosse lá se piraram. Ainda hoje estou para saber como é que teria resolvido o problema, é que a caixita estava a menos de meio metro da roda dianteira do automóvel.

Boralmoçar que se faz tarde. Heading em direcção a Manteigas. Almoço e volta. Agora é que a porca torce o rabo. Demorei mais a procura da MACRO do que das 3 micros anteriores. Desconfio que foi do almoço. A maria só queria chapinhanço, eu tinha mais vontade xonar que de procurar taparueres e a porcaria da cache só complicava. A cache, o terreno e o calor. É fartar vilanagem! Lá dei com a coisa. Voltamos para casa, que é como quem diz para a pousada. Desta vez não deixei nada, achei que não merecia um dos meus já celebres porta chaves. Também… não tinha lá nenhum…

No outro dia de manhã viemos embora. Tinha uns encontros marcados com umas caches na Pampilhosa e a viagem é longa. (Ai se eu começo a fazer founds…, não há LL que vos acudam…) Paramos para almoçar em Alvares e fomos tomar banho á tal piscina que impediu um colega nosso de encontrar a cache. Óhpá, coisa tem que ser feita com método. Primeiro procuram a cache e só depois é que podes deixar a maria ir ao banho. Se fizeres ao contrario, dá asneira! As moçoilas são imprescindíveis na cacheiração. Mas secas, humidas não.
Estava no sitio, (ouviste? Deves andar a precisar de óculos ou de um GPS em condições…). De passagem fomos fazer manutenção á OhmmmmmmmOhmmmmmmmm ou lá como é que raio se chama aquilo. Gostava de saber onde é que vão arranjar inspiração prós nomes com que baptizam as vossas caches: emprisiuned skirrel, apapap, da palace! Parecem brasileiros a pôr nomes aos filhos. Havia de haver uma listagem de nomes permitidos, assim tipo conservatória do registo civil.

Mas o melhor vem no fim! No dia seguinte depois de ter levado a maria á Vila Nova de Mil Fontes a ver um sitio para uma cache, (pescinação incluida claro), voltamos para casa e o bom do bichinho a morder. Desta vez não foi o porcaria da seta, foi mesmo a contagem… havia duas opções: uma era do moço esverdeado a outra era do nosso especialista em marcos geodésicos. Por varias razões escolhi a mais fácil. Lá me f’di outra vez! Diz o homem: fácil, dificuldade 1. Uma gaita! Fez-me lembrar o “buraco do bichano”, dúzias de manguleas, horas, e a porcaria da cacha a rir-se de nós. E adivinhem lá… é uma micro. É melhor ficar por aqui. Não há sol que me aqueça….

…era suposto divertirmo-nos com o geocaching?


Férias!!!

2 Cotas - 2004/08/03

Já acabei a maior parte das mudanças, agora o que falta posso ir fazendo a pouco e pouco. Isto se não contar com as pin’elhices que aparecem sempre para fazer…
Mas vá lá, sobrevivi.
E fiquei um bocadito mais livre para ir fazer Geocaching decente. Andar atras das Locationless faz engulhos por aí e não dá pica. Mas para quem não tinha tempo e teve sem aparelhometro alguns dois meses, foi o que se pode arranjar. Ainda convenci alguns colegas a aliviarem a pressão na contagem, mas aparecem sempre os galifões do concurso e quase que me deixava apanhar…

Um dia destes tinha acabado de papar os caracóis do lanche e estava com vontade de dormir a sesta. Era o melhor que tinha feito pois saí da Costa em direcção ao Parque da Paz e acabei no Cristo Rei. Enganei-me ali para os lados do Garcia de Orta.  
O carrito ia cheio porque baldar-me depois de almoço de mochiláscostas  e com a maria debaixo do braço chama atenção. Voltei pois ás funções de motorista de serviço. Já nem ligo, enfio tudo dentro do carro ligo o GPS e quando chego ao local de estacionamento dou-lhes tempo para se organizarem. Qualquer meiórita por cabeça é suficiente. Depois ligo o GPS para oferoude e levo-os ao local. Sento-me e passado algum tempo VOILÁ. Funciona. A maria, vai vendo as paisagens pois converteu-se a escriba oficial e deixámalta virar tudo do avesso á vontade. Até já aprendeu a mandar bocas daquelas mortais. Sério! Haviam de ver as que ela desfiou na cache final da STAR MOUNTAIN e na MANJAPÃO…

Mas voltando ao Cristo Rei. chegamos ao parque de estacionamento paramos e começa a procissão. O sac’na do puto Speedy já aprendeu a pescar o papel das descrições, traduzir as dicas e sacar dos taparueres enquanto o diabo esfrega um olho. Ainda as miúdas estavam a desencaixar-se do carro já ele andava aos berros com a caixita na mão. De tal maneira que até a maria, que é completamente alérgica a mais de uma cache por dia, ficou a olhar e perguntou com ar triste, “onde é a outra?”. A irmã nem chegou a sair do carro.

Todos de volta para dentro. Meia dúzia de voltas e estacionar outra vez. Desta vez a cache ajudou, o puto já vinha á meia hora de lápis na mão a fazer contas de cabeça mas lixou-se. Umas centenas de metros e o GPS em modo “práquelado”. As garotas divertiram-se o caminho todo a mandar bocas á descrição do parque, principalmente á parte do lago, “ainda bem que não há lago nenhum, senão era só mosquitos”, e outros piropos semelhantes. Como já estava a ficar farto achei porreiro a parte final ser a subir, calaram-se todas. Chegamos ao local e começou o degredo. E que a cena do ficar sentado á espera só funciona quando não há acidentes naturais, tipo picos e silvas. Nessa altura a coisa inverte-se. Fica tudo com ar enojado e cá o escravo é que anda á procura. Não sem antes me moerem o juízo com a pergunta da praxe; “Tens a certeza que é aqui?. Sei lá!!. Ainda não encontrei esta me’da, como é que querem que eu saiba?” Também tramei-as, ainda metade andava á procura de lugar para se sentar o fofo e já tinha descoberto o pataruere. Por falar nisso, com as mudanças não sei onde pára o deposito de portachaves da Tailândia, por isso ultimamente as caches tem servido como deposito de restos mortais de fundos de mochila. Ficam já avisados.

Antes de ir de férias resolvi ir até ao Magoito. Já que ninguém vai ás minhas caches vou eu. Um dia destes começo a fazer “FOUNDES” a torto e a direito. Se contasse as vezes que já lá fui, estava á frente por muitos podem ter a certeza. Aproveitei para dar uma voltinha pela praia, chamar mar’cas aos tipos que acham que esta cache é difícil, enfiar lá o TB – xarcataque, cortar as barbatanas que não quiseram entrar, deitar fora o passaporte e atar tudo com um cordel á arvora mais próxima… Um criado a vossa disposição. Se quiserem também levo a casa.

No outro dia, decidi que tinha que voltar ás caches de jeito, feitas á maneira e sem invenções. Lixei-me. Queria ir pôr a 100Coordenadas e convidei-me para ir almoçar a Loures a casa da & Company. Não tem nada a ver, era só porque eles não tem andado a cacheirar ultimamente e dava jeito alguém para pagar as imperiais á volta. Resultado: a cena do costume, o sinalinho á borda do ecrã e a “vistaproeste” mesmo á mão de semear. Bem, os moços não vieram, porque senão as os tremoços ganhavam bigodes, as carteiras correntes de ar e a cache ficava no mesmo lugar. Se com isto ficaram a pensar que, por vezes, as caches podem não ficar no mesmo lugar, pensaram bem. Umas vezes já não me lembro onde é que aquilo estava, outras já não estou para amarinhar outra vez por ali a cima e o resto do pessoal esta fazer-se desentendido, ou simplesmente “acho que fica melhor aqui”. Esta aprendi com alguns companheiros nossos…. Assim módesque tipo BTT, “bora trocar tudo”. Mas não, esta ficou no mesmo lugar, (considerem esta uma afirmação genérica, incluindo EPE em dia de má recepção).

Mas a coisa foi complicada. Andei 10 minutos á procura do tal parque de estacionamento, mais 10 minutos de caminho, mais 10 segundos a procurar e meiórita sentado a descansar. Procurar caches cansa. Não vêem o outro? Faz uns quilómetrozitos, chega ao local toma banho e vem-se embora. Vou deixar de por caches ao pé de piscinas. Voltando á “pró este”, fizemos a vigésima oitava limpeza aos restos mortais das prendas do fundo da mochila e atiramos tudo pró meio das canas outra vez. Por falar em atirar tudo pró meio das canas, tenho que fazer qualquer coisa á maria. Chegou ao sitio, olhou á volta, inspirou um par de vezes, gabou a vista e sentou-se a fumar… Não tem nada a ver com o facto de logo de seguida eu ter enfiado as patas numa poça de lama, mas acho que o ar puro anda-lhe a subir á cabeça.

Voltamos para casa com a 100coordenadas na bagagem. Cache mais marada que esta não há de certeza. Certezinha. No outro dia de manhã saímos de casa cedo. Tinha-me oferecido um fim de semana de férias e prometido que ia fazer a manutenção ás minhas caches do Norte. (As minhas caches do Norte!!! Soube-me bem dizer isto…) A meio do caminho, imaginem lá o que me aconteceu? A cachezita no ecrã! A Fraga da Pena! É mania. Ou bug. Começa ela aos pulos no carro e eu a desculpar-me! “Sabes… coordenadas velhas, já fomos a essa, já conheces o lugar, deu barraca da outra vez, ainda lá andam as cobras, qual quê, vamos e vamos mesmo”. Fomos. Ligo pró ricardo e não é que o pale’ma atende!?!?!? Diz lá as coordenadas novas, seisquatronovetresete tiratirametemete… prontos tá bem, vamos lá. Ainda pensei que escurecesse pelo caminho e perdi-me ai umas oito vezes, mas quando a coisa nasce torta não há volta a dar-lhe.

Mas desta vez correu bem, consegue-se encontrar a cache. Alias, sempre que as coordenadas estão bem, as caches encontram-se! Ouviram? Perceberam? Entenderam? Captaram? Coordenadasbemcachesmelhores!! Voltando á cache em questão, a estratégia de busca alterou-se ligeiramente, fizemos uma busca sistemática. Começamos logo cá em baixo na primeira cascata e fomos procurando em todas até lá acima. Encontramos! Como a mochila era a mesma e estávamos fracos de portachaves pendurei uma argola num sitio qualquer e resolvi o problema. Até estou a pensar num jogo novo, assim tipo pokerchaves. Vou espalhando pedaços de porta chaves pelas próximas caches e quem conseguir montar um tem direito a um balde de plástico ou a uma jogada no GEOPOKER… Moral, chegamos tardissimo á Covilhã, mas vida de artista é mesmo assim.

…continua, ainda temos o UPUPUP, a Star mountain e a coisa que dá pelo nome de Manjapão… ah…há fotos, mas eu não sei onde…


GeoBTT Monsanto 2 Agosto 2004

mca - 2004/08/03

Caros GCs

Decorreu mais um GeoBTT, desta feita em Monsanto…. eram 9h55m
quando lá cheguei (tudo à minha espera) e depois de me equipar e de
ajustar os meus novos pedais SPD, lá fomos nós em busca do esquilo
perdido do MAntunes….

Ainda com pouca confiança nos pedais, e com algum receio de cair (não
caí!), os obstáculos mais difíceis foram transpostos a pé, mas aos
poucos lá fui ganhando mais confiança….

A primeira micro foi tão difícil tão difícil de encontrar que……
não encontrámos! eheheh Após tentarmos contactar o dono da mesma sem
sucesso, e para não ficarmos o dia todo à procura, pois afinal o
objectivo era andar de BTT, lá decidimos usar a ajuda de um GPS que
já cá tinha estado e apontámos para as coordenadas da segunda…. foi
fácil, depois a terceira, menos fácil já que havia maior erro, e por
fim para a cache final, também ela acessível depois de se achar o
caminho certo, claro está!

Houve mesmo quem levasse as binas até à cache (MCA e Lobo Astuto)
enquanto os restantes as deixaram para trás (ijfields, Rechena e Oli).

Depois disso demos um saltinho à pista de Radiomodelismo para vermos
as máquinas a correr, e depois disso fizémos um sprint alcatrão fora,
e depois uma descida em terra que era só comer pó até à Paleovolcano,
também do MAntunes. Contrariamente ao que se esperava, a cache foi
encontrada em 7 segundos e meio pelo nosso amigo Rechena: "pah, já
começo a pensar como o Antunes…"

Depois disso pensámos "Bom, já só falta uma em Monsanto, é lá em
baixo no Calhau", mas alguém se apressou a dizer (eu!) "isso é lá
para baixo depois subir é que é pior"…. entretanto o Oli diz que
conhece uns atalhos, então lá vamos nós….

Depois de umas subidas e umas descidas lá chegámos ao calhau, com o
seu belo miradouro sobre sete rios (onde eu e o ijfields parámos para
tirar umas fotos) e lá fomos nós até à cache, também esta fácil e
muito interessante! Claro que o Oli ia levantando vôo no final de uma
descida que terminava com vala…. e tinha ido parar à via rápida
SeteRios-Benfica….

Depois disso foi contornar Monsanto (para não subir a pique) pela
mata de S. Domingos de Benfica até à zona de Pina Manique, onde
fizémos uma última subida para terminar em bem no Luneta do Panças
onde tinhamos as CacheMobiles….

Foi um passeio interessante (embora esteja com dores de pescoço),
cansou o suficiente mas sem ser demasiado (cerca de 13,5km com
terreno e mato de vários tipos), havemos de repetir o percurso!

Entretanto já fiz upload da track para os Files do Yahoo (em GeoBTT)
e das fotos para a gallery do btt.ispower.org:

http://btt.ispower.org/cgi-bin/mods/usergallery/index.cgi?
action=openalbum&album=4&albumname=GeoBTT%202004-08-01

E pronto cá está o relato para abrir o apetite. Foi fantástico!

MCA



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