Raras instruções em português

danieloliveira - 2006/02/13

A Revista Proteste de Fevereiro de 2006 publicou um artigo sobre os sistemas de navegação para automóveis. Tirei-lhe aqui os bonecos mas "colo" o texto do artigo.

Raras instruções em português  (Revista PROTESTE; Fevereiro de 2006; pg. 34- 37)

São cada vez mais baratos e eficazes, mas não cobrem convenientemente as zonas rurais e a maioria não dá instruções de voz em português:

A sinalização nem sempre irrepreensível das estradas portuguesas impede muitas vezes o condutor de encontrar o destino pretendido. Quem nunca desejou ter, nestes momentos, um sistema de GPS à mão, para resolver o problema? Escolhemos para o nosso teste aparelhos portáteis concebidos para utilizar em viaturas. Munidos de mapas e fornecendo instruções visuais e de voz sobre a melhor estrada a seguir, são instalados sobre o tabliê, no vidro da frente, e alimentados com recurso ao isqueiro do veículo. Dispõem de uma antena, o que evita cabos e ligações exteriores, e são geralmente fáceis de instalar e remover, podendo ser utilizados em diversos veículos. Por vezes, até podem ser levados em passeios a pé.

Falhas nas zonas rurais

À excepção do Sony NVX-P1, com disco rígido integrado, apresentando mapas detalhados de vários países europeus, todos os sistemas de GPS testados têm cartões de memória com mapas de Portugal e Espanha. Por vezes, também Andorra e o Sul de França estão incluídos, bem como as principais estradas da Europa.
Mas, apesar de os mapas do nosso país serem detalhados nas grandes cidades, algumas zonas do Algarve e principais estradas, a situação piora nas regiões mais afastadas dos centros urbanos. Nas cidades, a esmagadora maioria das ruas está presente e, por vezes, é mesmo possível especificar o número da porta pretendido. Em pequenas localidades são poucas as ruas disponíveis.

A maioria dos aparelhos testados tem cartões de memória com 256 MB. Mas grande parte dos fabricantes dispõe de mo¬delos com mais regiões, o que implica discos de maior capacidade (em regra, com disco rígido). Estas versões têm um custo mais elevado, mas a tendência é para o preço diminuir.

Em geral, os aparelhos têm as últimas versões de mapas. Nos modelos testados, encontrámos mapas de meados de 2004 ao início de 2005. Aparelhos colocados posteriormente à venda deverão incluir versões mais recentes. Tal é importante, visto que, além de a informação ficar actualizada (sentidos proibidos, novos eixos rodo¬viários, etc.), tais versões são mais detalhadas, com novas ruas e estradas. As actualiza¬ções, a comprar junto do fabricante ou representante, custam entre 100 e 185 euros.

Acessórios e miudezas

Todos os aparelhos têm um cabo que permite o funcionamento através do isqueiro do carro. Quase todos podem ser operados em casa, sendo possível programar o destino com antecedência, ligados a uma tomada eléctrica e recorrendo às baterias. O Garmin pode ser ligado a um PC, através de uma conexão USB.

Também todos trazem um suporte, que deve ser fixado no vidro do carro, para serem ins¬talados sobre o tablier.

À excepção do Sony NVX-P1, os sistemas testados têm ecrã táctil. Este é o único modelo com comando, útil, por exemplo, para fazer um zoam à imagem, mas pouco prático para programar um destino.

A ligação a uma antena exterior também é possível em to¬dos os modelos (entre 35 e 75 euros), o que permite contornar o problema colocado pelos vidros atérmicos que equipam alguns carros. Aqueles dificultam ou impedem a passagem do sinal de GPS.

O Acer d100 dispõe de leitor de áudio, com capacidade para ler ficheiros em formato MP3 e WMA. Neste caso, é possível ligar a saída de áudio do aparelho a um auto-rádio e utilizá-Io como leitor digital. Se o auto-rádio não tiver entrada de áudio, utilize um adaptador de cassetes ou um emissor de FM. Mas o leitor de áudio não pode ser utilizado em simultâneo com a função de GPS. Este aparelho permite ainda visualizar fotos em formato JPEG.

Mais rápido ou curto?

Instale o aparelho, ligue-o ao isqueiro do carro e espere o tempo necessário para captar o sinal e programar o destino.
Todos os modelos testados permitem seleccionar o percurso mais rápido ou mais curto entre duas localidades. Se este último privilegia as estradas secundárias e não evita o centro das cidades, o primeiro dá maior peso às auto-estradas e às vias de circunvalação.

Caixas multibanco, estações de metro, autocarro ou comboio, aeroportos, hospitais, esquadras de polícia, estações de serviço, restaurantes, entre outros: todos os aparelhos dispõem de um banco de dados com pontos de interesse, que é possível seleccionar como destinos ou aparecerem indicados no mapa enquanto o automóvel se desloca. Esta opção é muito útil, por exemplo, se estiver¬mos na estrada e precisarmos de saber qual o restaurante ou o hotel mais próximos. Mas há que manter estes dados actualizados. A maioria dos sistemas permite descarregar a partir da Internet, nos sítios dos fabricantes, listas de pontos de in¬teresse actualizadas. Caso não possa aceder à Net, contacte o representante. Todos os modelos testados permitem seleccionar o percurso mais rápido ou mais curto entre duas localidades. Se es¬te último privilegia as estradas secundárias e não evita o centro das cidades, o primeiro dá maior peso às auto-estradas e às vias de circunvalação. Mas também existe, entre outras, a opção de evitar auto-estradas ou usar os aparelhos em percursos pedestres. No último caso, é ignorado o sentido das ruas e as proibições aplicadas aos automóveis, adoptando-se o caminho mais curto.

Seguir a voz

Bem utilizados, os sistemas de navegação por GPS podem ser uma mais-valia. Mas o ecrã é uma potencial fonte de distracção. Se já é pouco recomendável afastar os olhos da estrada para consultar o per¬curso no ecrã, o que dizer da introdução de novos dados em andamento? Todos os elemen¬tos do nosso painel de utilizadores confessaram a tentação de desviar os olhos da estrada para o ecrã. O mais seguro é deixar-se guiar apenas pela voz. A maioria dos fabricantes tem consciência do perigo e põe avisos nos seus produtos.
Nenhum dos aparelhos testados impede totalmente a programação enquanto o au¬tomóvel se encontra em andamento. Uma nuance no Navman iCN 520 e no Sony NVX-P1: se o carro estiver em marcha, o aparelho apenas pode ser programado pelo passageiro. Claro que é sempre possível negar ser o condutor quem o está a programar. Já no Garmin C31O, apesar de existir este pedido de confirmação de que não se trata do condutor, é possível desactivá-lo permanentemente. O Acer d100 e o Magellan RoadMate 300 Europe só fazem avisos de segurança quando são ligados. O TomTom GO 300 não dá nenhum aviso.

Raciocínio rápido

A precisão dos mapas é essencial. Os modelos testados recorrem a dois fabricantes: os americanos da Navteq e os belgas e holandeses da Tele Atlas. Com pequenas diferenças, ambos os fabricantes se equivalem, embora este último, de momento, seja um pouco melhor na cobertura de Portugal, Espanha e países de Leste.

Quanto tempo demora o aparelho a calcular uma rota? Se o condutor falhar um desvio, o aparelho recalcula outro percurso de forma rápida? A partir do momento em que são ligados, todos os modelos levam cerca de um minuto a captar o sinal. O Garmin C310 e o Acer d100 são os aparelhos mais rápidos no cálculo de rotas e a apresentar alternativas.

Sem complicar

Para evitar os furtos, o melhor é remover o GPS quando estacionar o automóvel. Como tal, convém que o aparelho seja fácil de transportar. Se o Navman iCN 520 cabe no bolso, o Sony NVX-Pl já é algo volumoso.

O Garmin C310 é o modelo mais fácil de instalar: o cabo de alimentação mantém-se ligado ao suporte, o aparelho pode ser facilmente colocado sobre o mesmo suporte e não é preciso distender a antena. Mas a remoção do suporte do Maggelan Roadmate 300 Europe exige força e paciência.

O Acer d100 pode funcionar cerca de 5 horas sem ser recarregado. O Sony NVX-Pl e o Magellan RoadMate 300 Europe, como não dispõem verdadeiramente de bateria, se a alimentação eléctríca for interrompida (por exemplo, ao desligar o carro numa bomba de gasolina), perderão a posição. O tempo necessário para iniciar o Sony é longo.

Clareza dos mapas e legibili¬dade dos símbolos e das indicações, entre outros, são factores que influenciam a qualidade da imagem. Mas também o som é vital. Quanto mais claras e audíveis forem as instruções de voz, menos tentado será o condutor a desviar os olhos da estrada. É pena que nenhum aparelho possa ser programado por comandos de voz. Todos os modelos são satisfatórios em ambos os critérios. O Sony tem o melhor ecrã, com uma visualização razoável, mesmo com luz intensa. O som deste aparelho é também o mais potente e límpido.

Quanto mais intuitivos forem os menus e mais fácil a introdução do destino, melhor. Também é importante poder introduzir códigos postais, nomes de ruas ou cidades incompletos e encontrar ruas sem saber o nome da cidade. O TomTom GO 300 é o melhor aparelho, efectuando correcções automáticas em caso de erros na inserção de endereços.

Medimos a velocidade na pesquisa de endereços, no zoom e na navegação sobre os mapas, para explorar alternativas (como em caso de engarrafamento). O TomTom GO 300, o Garmin C310 e o Acer d100 são os mais rápidos.

No geral, os sistemas de GPS são resistentes. Mas, mesmo que se digam resistentes a condições extremas, evite expô-los a temperaturas inferiores a o°C ou superiores a 45°C. Por uma questão de segurança e de durabilidade do aparelho, guarde-o em sítio resguardado do Sol (no porta-bagagens, por exemplo).

Em português, s.f.f.

De um modo geral, todos os sistemas de GPS testados são eficazes e muito úteis. No entanto, o facto de apenas o Tom Tom GO 300 e o Garmin C310 apresentarem menus, fornecerem comandos de voz e disponibilizarem o manual de instruções em português, compromete a sua utilização por quem tenha dificuldade em línguas estrangeiras.
Pode até pôr a segurança em risco, se uma instrução de voz for mal compreendida. Mesmo o Garmin, na altura em que comprámos os aparelhos, apesar de possuir menus e manual de instruções em português, não dava instruções de voz na nossa língua. Porém, ao fecho da nossa edição, já era possível descarregar o software relativo à língua portuguesa no sítio da Garmin na Internet. Todos os modelos tinham instruções em inglês, francês e espanhol. Considerámos, assim, a adaptação à língua portuguesa um critério limitativo. Por isso, apenas aqueles dois modelos recebem, no global, uma boa classificação.
Poupe mais de 200 euros Poderá poupar mais de 200 euros, se optar pelo Garmin C310 (entre 340 e 469 euros), a nossa Escolha Acertada, em vez do Magellan RoadMate 300 Europe (entre 544,90 e 809 euros), com desempenho inferior.

Escolha acertada:

Os sistemas de navegação GPS são cada vez mais baratos e fiáveis. E, como a tecnologia se encontra em franca expansão, é de esperar que, nos próximos tempos, apareçam sistemas com receptor TMC. receptor GPS mais sensível, com mais memória e mapas mais detalhados.
Mas, apesar das inovações, a grande maioria dos sistemas ainda não tem uma boa cobertura das zonas rurais portuguesas nem traz instruções de voz na nossa língua. Se estiver interessado num destes aparelhos, para rolar sobretudo em grandes cidades, o Tom Tom GO 300 (entre 489 e 567 euros) é o Melhor do Teste. Por reunir uma melhor relação entre a qualidade e o preço, o Garmin C310 (entre 340 e 469 euros) é a nossa Escolha Acertada.


28º Geomeetup de Lisboa – 13 Janeiro de 2006

danieloliveira - 2006/01/14

Os protagonistas desta história foram (por ordem de chagada): danieloliveira, a tribo bargao_henriques, MCA, clcortez, Cra & Why, MAntunes + Amália, Bife-e-portuguesa, Rifkindsss, PPinheiro, Gabriela e Carolina, SUP3rFM & Cruella + restante tribo e mojitopt.

Sexta-Feira, dia 13…Havia uma forte probabilidade de o céu me cair em cima da cabeça, portanto saí de casa não só com o GPS mas também com o guarda-chuva e um trevo de 4 folhas.
Depois da grande zaragata do dia anterior, a paz reinava na pequena aldeia Gaulesa e os únicos indícios que restavam eram uns peixes malcheirosos que se encontravam espalhados pelos recantos mais escondidos.

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Desafio: desenho da 1ª geocoin PT

danieloliveira - 2006/01/05

Caros amigos,
Já reparei que o assunto tem interesse. Porque não começamos a pensar num desenho para uma possível geocoin PT? Eu lanço aqui os dados com um possível desenho. Desafio a todos que pensem um pouco no assunto e submetam as vossas propostas como replies a este artigo.
Daniel


Geocoins: Are they for real or just a passing fad?

danieloliveira - 2006/01/02

A Geocoin is a token used in geocaching. It can be left behind in geocaches, to be found by others and traded or re-cached. Geocoins are often minted with the name of their state or country of origin, or with a given geocacher´s name or handle. Some geocoins are imprinted with a code that can be entered into a website so that the geocoin can be tracked as it travels from cache to cache.
This is the basic definition that you can find on the www for a geocoin. However, if you have been paying attention to the launch of new geocoins, you will have noticed that not only has their value increased substantially but the search for geocoins has reached a crescendo that is gaining out-of-this-world proportions.

A geocoin is nothing more that a brass disc struck with some design and often without the enhancement of colour, so why are they becoming selective collector’s items? Why is the current craze so big? Why are some willing to pay 10 times, and sometimes more, that original value of the coin?

Coins are minted in specified and relatively short numbers that either can be traced by www.geocoacing.com or alternatively by local geocaching clubs when they do not have the approval of GC.com.
Three of the latest launches of geocoins were the launch of a European geocoin, a United Kingdom geocoin and at the end of this month; a Finland geocoin will be launched. These coins sold out in under a week before they were struck!

Personal experience has shown that these are being “gobbled up” by collectors and individual geocachers alike. Shortly after shipping of the EU and UK geocoins, some appeared on e-bay auctions. Start bids of  US 0.99 ended up often in the US 150 mark.
The South Africa geocoin that sold originally for R6.50 (approx. 4€) could not be bought on e-bay for less than US 30.
My feeling is that the geocoin is here to stay, be it in your next friendly cache or hidden away in a safe. Do you agree?


Mais aldeias……mas desta vez de outro tipo

danieloliveira - 2005/11/28

Para quebrar um pouco o "trend" dos Garmins, e deixem-me dizer que sou fã deles, aproveito esta oportunidade para lançar aqui mais um desafio.

Publicidade, chegada a mim dos ctt, sobre uma nova série de selos emitidos em 18/10/2005 sobre as aldeias piscatórias, pôs-me a pensar se haveria aí umas almas curiosas que quisessem criar uma série de caches dedicadas às aldeias tipicamente piscatórias.
Embora haja algumas caches que estão colocadas em ou perto de aldeais piscatórias, não existe nenhuma? com este tema…
Fica a ideia…..


Notícia:

danieloliveira - 2005/11/18

Cheguei agora dos agentes da Garmin onde me deram uma notícia interessante. Espalhado por este mundo estão uma data de campos de milho que foram transformados em labirintos.
vêr: http://www.maizemaze.com/maize_mazes01.html

Em portugal, perto de Santarém (Quinta da Azinha) vai haver um destes labirintos de milho e pela conversa do agente da Garmin, vão ser dados GPSr´s aos miúdos (tipo Geko) para conseguirem entrar e sair do labirinto.
Promete ser divertido! Estejam atentos ao site


There´s something in the air….

danieloliveira - 2005/11/08

Os CTT, resignados ao facto que finalmente produziram uma série de selos com muito sucesso, decidiram fazer nova edição da série das aldeias históricas de Portugal.
Desta vez foram editados uma série de 12 blocos (souvenier sheets) com dois selos cada. Cada custa 0.87€ e foram emitidos 55000. Isto é um número muito pequeno que deve esgotar rápidamente. 🙂


O Oculto à Vista e o Geocaching

danieloliveira - 2005/11/02

Já repararam nos sinais da prática do oculto em vários locais perto de algumas caches?
Gostaria de partilhar com vocês algumas das coisas mais “esquisitas/estranhas, fora do comum” que encontrei até agora nesta maluqueira do geocaching. Quero também que partilhem comigo e com todos algumas das coisas estranhas que já viram.

1.      Esta primeira foi na caçada à paleovulcano do MAntunes (GC9ACE). Fui lá com um colega meu, entretanto já reformado, e deixámos o carro no alcatrão e logo à entrada do caminho estava uma colecção de panos encarnados e pretos com montes de velas partidas e espalhadas por todo o lado. Também estavam uma data de grãos de milho e moedas de denominação pequena espalhados por cima destes. Havia também vestígios de um liquido escuro, já seco, que não pude confirmar ser sangue ou não porque tinha-me esquecido do meu kit CSI em casa (vejam a foto). Terá sido algum ritual para facilitar a busca da dita cache ou foi alguém que não a encontrou e queria tratar da saúde ao MAntunes :)?

2.      A segunda deu-se no campo de lapiás do PH (GCHJ8R) ou no campo do limite da perversidade uma vez que só há símbolos fálicos para onde quer que se olhe (ehehehe :)). Logo à entrada do caminho, lá estava uma tigela com cerca de 30 cm de diâmetro, mais uma vez cheia de um liquido escuro, já seco, com uma vela no meio (tipo bolo de anos) e uma garrafa de cachaça.  Afastado cerca de 2.5 m, estvam os restos das penas de uma ave (galinha?) e umas manchas de sangue.

3.      Na caçada do lunchtime gang com o BTrodrigues à Vinhos da Arealva do GlorfindelPT & Elektra (GCQKTV) lá estava um grande pentagrama escarrapachado no chão. Aquilo deve ter sido algum ritual para colocar uma praga aos nabos que deixaram ali tantas garrafas e pipas de vinho VAZIAS!

4.      Na última caçada (muito atribulada, devo dizer que pensei que tinha que pedir um GPSr novo ao Pai Natal … bem, lá em casa tem de ser à Mãe Natal) à Dragon’s Lair do lynx pardinus (GCR2PG), debaixo de uma pedra plana, encontro um saco a envolver outro saco (não, não era a cache). Dentro do saco, encontro dois discos de cimento finos, no meio dos quais se encontravam 2 folhas de papel vegetal. No meio desta sandes, havia montes de fragmentos de vidro e um bilhete que dizia: ”isto é para o José Batista para que fique bloqueado e não me faça mais mal no serviço.” Voltei lá uns dias depois armado de máquina fotográfica para fotografar a ocorrência mas o remexer por outros cachers ou animais e a chuva que caiu durante dias, deram cabo do bilhete.

Existem mais ocorrências que já testemunhei mas estas chegam para dar uma indicação. Para os morcegos que gostam de caçadas nocturnas vejam lá não interrompem alguma coisa parecidas com estas …..:)eheheh:)!

Daniel de Oliveira


ERIK88L-R

danieloliveira - 2005/10/19

Parece-me que "perdemos" o nosso habitual approver ERIK.
Aproveitei-lhe para desejar boa sorte com a seguinte nota:
Dear Erik,

"I noticed today that we have a new approver in Portugal.
I wish to thank you for all your help and encouragement in approving the Portuguese caches and wish you also the best wishes for the future. I hope our paths will cross in a common hunt.

Best wishes,
Daniel"

Fica aqui o meu obrigado ao Erik pela propagação do geocaching em PT.


The importance on being Ernest

danieloliveira - 2005/09/16

Dia 17 de Setembro faz um ano que me inscrevi no GC.com após ter apanhado o “bichinho” do meu colega Paulo Henriques/bargao_henriques. Esta associação eventualmente deu origem ao (temível) Gang da Hora do Almoço que não deixa uma escapar dentro do seu raio de acção. Um grande obrigado pela amizade e disponibilidade ao PH por me aturar.

Ao longo destes 12 meses tenho “apanhado” algumas caches e colocado outras tantas. Umas gostei mais e outras menos mas sobretudo sempre gostei. Gostei das aventuras, dos sítios novos, dos amigos novos e da camaradagem, da evolução da tecnologia neste jogo (não haja dúvida que esta jogo usa alta tecnologia para uma recompensa de muito, muito baixa tecnologia e valor) e dos momentos de surpresa que este jogo me tem proporcionado.
Tenho feito caçadas em família que me deram muito prazer e muita chatice também. Não sei que se passa com o sistema de navegação do meu carro que automaticamente faz um desvio a 90º quando aparece a caixinha mágica do ecrã do GPSr. Estes desvios geram logo uma rajada de indignação do resto da família. Mais que uma cache por dia em família é um bónus!
As caçadas com os amigos (por exemplo, Fornos do Pinheiro com o Manuel e o Filipe) foi um dia bem passado e instrutivo. Thanks a lot M.
O meu Pai, é que tem sofrido um pouco com este jogo. Não o considero velho, mas a idade já avança e a capacidade física já não é que era. No entanto, foi comigo e o Roger aos afloramentos graníticos (em linha recta desde a estrada cá em baixo, não pelo atalho do lado) de calcinhas novinhas em folha. Meia hora depois tinha-as todas esfarrapadas e herdado para sempre um par de calças para o GC. Subiu comigo ao alto da memória e ao lugar dos mortos. No natal passado ofereci-lhe um bastão de caminhada todo xpto. Quando está cá, é companheiro inseparável nas caçadas.
Tenho feito algumas burrices e fica aqui o alerta para todos. Aventurar-se no escuro sem a devida preparação pode ter as suas consequências que felizmente para mim foram nulas. Lembro-me de um desvio feito para uma cache ali perto de S, Pedro de Moel (Rope of Felícia). O ataque foi feito do ponto mais curto até à cache em linha recta. Porém, ninguém me tinha avisado que pelo meio era preciso descer uma encosta em areias fluviais e atravessar um rio. A descida resultou numa grande queda e um posterior banho no lago para me livrara da areia toda.

Cedo me apercebi que por trás deste jogo existiam os anciãos do jogo, os mais moderados, os mais impulsivos, os “maus da fita” (dependendo do ponto de vista), os tarados, os completamente tarados, os morcegos e eu que ainda não sei onde me colocar – talvez nos tarados e impulsivos juntos.
Tenho me apercebido dos lobbies criados à volta de certas caches. Está no centro de um parque citadino? Logo gera-se um burburinho, às vezes bastante alto, quanto à validade da cache para merecer uma caçada. Certa cache recebeu um antilog de um cacher? São impostas sanções a caches do autor do antilog (que nunca chegam a acontecer!). O que vale é que o pessoal tem a memória curta.

Tenho visto surgir cache cada vez mais elaboradas, mais pequenas, e mais camufladas. Onde é que isto vai parar? Ultimamente fala-se das caches submersas. E na lua? Ainda não há nenhum maluco que contactou com o Richard Branson?
As enigmas foram uma tsunami que passou por Lisboa. Coordenadas no meio do mar da Palha ou no Atlântico? O que se passa? São muito bem vindas!

Tenho ouvido e lido muitas críticas, muitos elogios e tenho-me divertido imenso com os antilogs que surgiram neste último ano. É claro que os autores das respectivas caches não acharam tanta piada. Também já recebi notas amargas nas minhas caches e críticas abertas. A mais marcante, logo no início, foi o facto de ter colocado as caches só em Inglês. Essa crítica deu origem à DP4- Damn! Another cache in English e estou-me completamente nas paints (para os que não percebem isto quer dizer “que estou nas tintas”) para comentários deste tipo.

Ao que parece, acho que vou estar por aí pelos menos mais um ano. Escondam-nas bem e longe porque senão vão ser caçadas. Obrigado a todos e ….. peace! Divirtam-se e não levem isto tanto a sério!



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