Entries from October 2003

Tempestade Solar

Lobo Astuto - 2003/10/30

Segue-se uma transcrição da notícia que está no site da CNN sobre a tempestade solar que está a ocorrer neste momento.

" Sun delivers yet another shot at Earth
Sky watchers awed by colorful light shows
By Kate Tobin and Richard Stenger
CNN
Wednesday, October 29, 2003 Posted: 11:44 PM EST (0444 GMT)
(CNN) — As Earth´s magnetic field weathered a strong solar shock wave on Wednesday, the sun unleashed another powerful flare that could trigger more geomagnetic storms on Thursday.
The first cloud of electrified solar gas began buffeting our planet´s magnetosphere before dawn EST Wednesday, generating bright auroras, jolting power grids and stunning a handful of satellites.
Our planet managed to endure the brunt of the Wednesday storm, unleashed Tuesday by the third most powerful solar flare, without major problems.
But late Wednesday, solar scientists observed another big solar explosion, one of the top 20 on record, which directed another huge cloud of supercharged gas in our direction.
"This is also a very fast one," said European Space Agency solar scientist Paal Brekke. "It could arrive already tomorrow afternoon or evening if it does not slow down."
Whether it shakes up the planet more or less than the Wednesday storm will not be known until it arrives and depends on a variety of factors, like its magnetic alignment and whether it delivers a glancing blow or direct hit.
Meanwhile, the current storm is expected to produce strong to severe geomagnetic conditions to persist throughout the day and abate early Thursday.
"We´re not out of the woods yet," said David Zeezula of the National Atmospheric and Oceanic Administration´s Space Environment Center.
Power grids in the northern United States and Canada are feeling the effects of the storm. Utilities have endured power surges and are closely monitoring their systems and taking protective measures to prevent surges, according to NOAA.
Yet so far only sporadic problems have been reported. One Japanese satellite was knocked offline this weekend, possibly due to electrical problems connected with increased solar activity.
Some instruments onboard the Solar and Heliospheric Observatory (SOHO), a sun-watching satellite, have been turned off to prevent malfunctions.
And some airplanes flying in extreme northern latitudes, mostly over the Arctic, have had minor problems with radio communications, according to Canadian aviation authorities. But no flights have been stopped and the pilots could use backup radio systems in an emergency.
"It´s causing interference, in some cases more severe than others. Overall, it is still a very manageable occurrence from an air traffic point of view," said Louis Garneau, spokesman for Nav Canada, which manages Canada´s civil aviation navigation service.

Quivering and quaking
Solar flares are often associated with coronal mass ejections, or CMEs, like the one that arrived Wednesday. Usually CMEs need several days to make the trip of 93 million miles, but this one made the journey in 19 hours, according to space weather scientists.
"This CME hit the Earth´s magnetic field. Like a bubble, it´s shivering, quaking. It will probably continue to quiver throughout the day and night," said Tony Phillips of the NASA Web site SpaceWeather.com.
When high-energy solar winds from a CME interact with the magnetosphere and generate a geomagnetic storm, they can boost the northern and southern lights considerably, pushing them from the polar regions to the middle latitudes.
Early Wednesday, sky watchers as far south as El Paso, Texas, were rewarded with nature´s nocturnal neon.
"Wow! What a show! The colors were very vivid to the naked eye," gushed Jimmy Westlake, an astronomy professor from Steamboat Springs, Colorado.

Astronauts take cover
Nevertheless, NASA has taken precautions as well with its most precious cargo, astronaut Mike Foale and Russian cosmonaut Alexander Kaleri on board the international space station.
Foale and Kaleri, the only humans currently outside the protection of Earth´s atmosphere, are retreating during peak exposure times to the living quarters of the station, which provides the best radiation protection.
As a precaution, NASA shut down the station´s robotic arm, which is the most exposed piece of hardware.
Researchers classify solar flares using three categories: C for weak, M for Moderate and X for strong. Tuesday´s solar outburst was classified an X17.2.
The largest flare on record, one of two known X20s, occurred on April 2, 2001, but was not directed at Earth.
Space weather forecasters say this spate of strong solar flares is not consistent with normal solar behavior. The sun, which follows an 11-year activity cycle, has been quieting down since the last peak in 2000.
CNN space Producer David Santucci contributed to this report. "

http://www.cnn.com/2003/TECH/space/10/29/solar.storm/index.html


Magellan – Atualização de Firmware

Lobo Astuto - 2003/10/30

Já se encontra disponivel no site da Magellan o update de firmware para vários modelos da Magellan.
Infelizmente ainda não está disponivel qualquer informação sobre as novas funcionalidades desta actualização, embora se saiba à partida que as versões superiores a 5.0 (inclusivé) vão suportar o novo software de autorouting da Magellan (DirectRoute).
Devido à falta de informação detalhada no site, correm rumores que as actualizações que estão disponiveis nem todas são recentes, mas posso afiançar que o update para o Sportak Pro é para a nova versão 5.0.
Sigam o link:http://www.magellangps.com/en/support/software.asp


Nem tanto ao mar…

2 Cotas - 2003/10/29

Quem vos ouvir parece que isto é só barracas. Para vosso mal, não é. A coisa ainda vai fortemente positiva.

Já agora também vos digo como é que se faz. Primeiro põem de parte as micros, a coisa já é suficientemente arrevesada sem estar a complicar desnecessariamente. Idem para as multis. Seguidamente escolhem o tipo mais normaleco que por cá hája. Esse mesmo, o que leva o manual do GPS debaixo do outro braço. É garantido que não se põe a inventar com as coordenadas, põe a cache em lugar lógico, não arma ao pingarelho e, mais importante, descreve a coisa benzinho e dá uma mãozinha nas dicas.
Com estes cuidados já devem ter alinhavado uma mão cheia e já lhes começam a conhecer as manhas. Por esta altura os nomes já começam a ligar-se com as avantesmices. Pelo autor e pela descrição já dá para sentir de que lado sopra o vento. Como já devem ter-se apercebido, ninguém vos põe a salvo de uma ou outra canelada, mas levem a coisa na desportiva.
Há aqui uma questão meio complicada pelo meio. Chama-se companhia. Umas vezes dá pelo nome de “maria”, outra “putos” ou ainda “melgas”, há também quem lhes chame “empatas”. Podem não ajudar muito, mas contribuem decididamente para o ruído ambiente. Se conseguirem juntar tudo, então estão garantidos. Toda a gente num raio de 20 km saberá que andam por perto, só mesmo uma cache marada de todo é que vai resistir. Haverá mesmo algumas que desistem só de vos ouvir chegar. Há que substitua o pacote pelo o cachorro, mas ou tem vários para ir substituindo ou então é sol de pouca dura… Tem é uma vantagem, com o cachorro mandam vocês, sem o cachorro…, bem…, quem manda não sei, mas quem não manda sei eu muito bem. Isto também depende da marca do cachorro, porque com alguns nem assim…
Depois de resolverem todas esta variáveis podem começar a estender-se. Mais propriamente ao comprido e a fazer figuras tristes. Tem o mundo do Geocaching a vossa frente! E o resto da malta a rir-se de vocês.

Isto tudo para vos dizer que um dia destes, já nem me lembro bem quando, estava a voltar para casa de um fim de semana bem passado e resolvi estragar tudo. Montei o GPS no carro e saquei do Dossier. Barraca…
Tomei como garantido que dávamos com o lugar e convenci a malta a ir á procura da Bear treasure, Urso! Devia era ter ido á procura era da Beer treasure.
Vira daqui, vira dali, agora por baixo, depois por cima . A meio do caminho, já a alminha que ia ao meu lado tinha desistido de dar palpites, quando aparece uma complicação. A um cantinho do ecrã do GPS aparecem umas malfadadas letrinhas Cêgênãsêquê.  Esvoaçam micas, folhas, pedaços de papel e aparece uma vozinha que do meio da confusão diz: “é a cache do convento ofeda stroques”. Numas vesperas de segunda, perdido no meio do Montejunto, já surdo do ouvido direito e com o sol nas ventas? O phothaquê? Razão tem o outro que manda o cão primeiro!
È para ali? Vamos! É assim que querem? Vamos! Com mais molho? Vamos! A partir daí até o GPS desistiu. O caminho que indicava era em caracol! Juro. Às voltinhas. De voltinha em voltinha até á voltinha final. Salvo seja.

Demos com o parque de estacionamento. Olhamos para o edifício. Olhamos uns para os outros. Olhamos para o edifício outra vez. Bonito. Não o edifício, mas o sarilho em nos metemos. Já lá foram?
Confesso que peguei no papelucho e traduzi as dicas á pressa, não estava muito disposto a ser noticia de tele-jornal. Enquanto lutava afanosamente com as letras, o pessoal desapareceu. Pela primeira vez na vida vi-os andar na esgalha. Um deles, depois de ter levado com as bocas do papagaio nos Olhos de Agua, saltou para a linha do comboio e desatou á pedrada aos pardais não fossem da família. Haviam de ver!
Aparece uma das “Marias” com um saquelho amarelado nas mãos a refilar “deixam lixo em todo o lado, porcos”… Só não levou um tabefe porque não calhou, afinal aquela era razão porque todos lá tínhamos ido. Ainda não tinha desatado a porcaria do nó já estavam todos aos gritos. “ põe lá isso”, “já descobriste?”, “ainda temos que ir á procura da outra”, “diz aqui que temos que andar 300 metros…”, “agora andas aos caixotes?” Já pensei em vender o GPS. Só não vendo o pessoal porque não cabem nos ecopontos…

Depois da cena dos porta chaves, volta tudo para dentro do carro, não sem antes se perderem. Sinceramente! 20 metros de caminho! Caraças!

Fomos andando para o pinhal de Leiria. Bonito caminho, calmo e descansado. Como a labuta da procura foi muita, ressonavam em contraponto, cada um para seu lado. Acordei-os o pior que pude, armei dois piões em cima da areia. Ainda hoje andam a verificar se as pernas e os braços são do mesmo modelo. Eu cá acho que não, mas já antes era assim.

Acordadinhos de fresco, sete da noite, longe do ponto zero, pressa nem vê-la. Só tiveram pressa para me azucrinar o juízo em Seiça. Sheiça! Ainda por cima deu-lhes o cheiro da praia. Não havia pinheiro rançoso nenhum que lhes desse a volta para o lado certo, sempre para o lado contrario, sempre prá praia. Não há uma cache onde alguém deixe um chicote? Chegamos lá e sentam-se. Juro. Tirei fotos e tudo. Arrefinfam o coiso num sitio qualquer e dizem-me: “já encontramos a outra, esta procuras tu!”. Não posso contar com ajuda, tá visto. Quem me valeu foi o TóBê, com ar de “quando não podes vencer junta-te a elas” amersenda-se num galho podre e bate com o costado no chão. Quando regressa á costumeira posição anormal, vai á procura de um sitio melhor e regressa todo contente com um banco com uma asa. Há males que vem por bem, toma que é para aprenderes.

Abrimos o taparuere… fechamos o taparuere. Fiquei com pena. Deixa-lo vazio para os próximos era um bocado forte, mas sempre era preferível a enche-lo com areia como foi sugerido. Convém que os próximos deixem muitas coisas porque acho que até o lápis dos logs levou sumiço. Sanguessugas! Nem porta-chaves!

Ainda uns estavam a empurrar a caixa a pontapé para o meio das silvas, já as outras alminhas iam a correr para o mar. Em vez de irem pelo mesmo caminho, resolveram ir pela praia. 9 horas, frio, perdidos, humidade, nevoeiro, perdidos, sapatos cheios de areia, sede, perdidos, fome, cansados, perdidos. O que vale é que já estamos habituados, não há cache nenhuma onde não nos perca-mos! Mais perdidela, menos perdidela…, báhhh, que é isso? Ainda dizem que isto é um jogo de orientação.

Mas não lhes fica de emenda. Demoram uma semanita a meter-se noutra. Apostam?


As boas maneiras de mal fazer

2 Cotas - 2003/10/27

(é possível que esta descrição inclua algum tipo de spoiling, mas faz parte da descrição, sorry), (mas é que inclui mesmo…)

Bem, quando vi a localização da “Loca do Gato” dei um salto.
Não foi bem de felicidade e só foi depois de alguns impropérios, mas que foi um salto é verdade. E que já andava de olho no sitio…
Aquela zona tem, que eu saiba, 4 cavernas devidamente "classificadas". A das Salemas, reservada pelo nosso amigo MAntunes, a do Tufo, também já reservada, a de Ponte de Lousa e  a Loca do Gato, que eu conhecia como a gruta do penedo dos Mouros, local onde os locais, (hummmm…), diziam que se podiam abrigar 120 cabeças de gado! Só se for em camadas…  
De maneira que quando o CCortez, pespega com uma cache logo ali, entre uma desculpa para lá ir e a antecipação, venha o diabo e escolha. Rasparta nunca mais ganho juízo…

Bem vamos lá a ver o que é que aqui está. Primeiro passamos cá em baixo na estrada e o bom do GPS armou um sorriso de botão a botão e apontou para o sitio que eu já conhecia! Esperteza! 150metros dizia ele. Parvo! Se a coisa estava a 272 como é que eram só 150 metros? Idiotices de GPS. Devia estar com os satélites trocados. Segundo sabia havia um caminho para lá, mas a & Company já se tinha aboletado no meu carro, de maneira que TT estava fora de questão.
Parque de estacionamento mesmo á beira e aqui vai disto, direito ao primeiro patamar, que por acaso era um campo de futebol.
Só um aparte, com a chuva que ameaçava qualquer tentativa de ir ver os afloramentos rochosos levaria, pelo menos, 2 divórcios, pelo que os resolvemos deixar em paz. Se lá estavam, lá ficaram. Aforamentos? Tens cada uma…

Passado o campo de futebol, seguimos pelo caminho fora, ate á perpendicular do ponto zero. Não foi estratégia nenhuma, foi preguiça de começar a subir mesmo…
Até que S. Eulália ficou á vista. Alguém achou que era altura de começar a subir. A primeira conferencia do divórcio é já amanhã.

Engrenamos a tracção ás quatro patas, a Virita teve mesmo que aplicar as redutoras e de tal maneira que na segunda só saiu da manicura três horas depois. Naquela subidita demoramos quase uma hora. Diz o outro marmelo que, ir e vir, dá para hora e meia. Deve ser deve…
Quando chegamos lá cima, o aparelhometro dizia qualquer coisa como 20 metros. Boa. Estávamos a 2 passos da parede. O leitor oficial, eu, bota os olhos no papel e diz do alto da sua sabedoria, “não é lá dentro, o papuço diz que é nas nas redondezas da gruta.”. Resta acrescentar que alem de leitor oficial, sou condutor oficial, GPS reader oficial, carregador de mochila oficial, animador oficial, etcetcetc. Alias já me perguntei a mim próprio, para que é que eu quero o resto da malta. Deve ser para não me sentir só… (sou oficial para tudo, menos nas divisas, aí sou mesmo praça…)

Damos a volta ao penhasco e amarinhamos lá para cima. “Boa vista, sim senhor!” Diz logo o outro armado em cão com pulgas, “…e encharcado? Vistaça…”.
Onde é que é o ponto zero? Aqui! Tens a certeza? Tenho, olha 11 satélites! Ena, engarrafamento! Ok, vamos a procurar.

5 manguelas, durante 3 horas num espacinho de 30 por 60 metros. Deu para bater o terreno em ondas, por quadrículas, por círculos, por motivos de interesse, por rochas, por arbustos, de toda a maneira e feitio. Só não batemos no Cláudio porque não demos com ele, porque senão também apanhava… Volta e meia andava um de GPS na mão ás voltas á procura do ponto zero. Invariavelmente vinha parar ao mesmo sitio com ar de aselha. Às tantas diz um: “….êhpá, altitude? E se for…” desata tudo a correr para a parte de baixo do penhasco e entram de roldão na gruta, uns pela porta principal outros pela de serviço. Cavaram tudo, viraram as pedras todas, entraram em todas as cavidades, até os tintins do morcegos eles apalparam! Nada! Voltam para cima.

Chegaram lá e como não podia deixar de ser, toca a mirar o GPS outra vez. Pergunta  a Nela: “Já mudaste a antena?” Estive vai não vai para lhe perguntar cá umas coisas, mas achei que a pobre moça só estava a querer ajudar, pormenores pessoais mais íntimos não era práli chamados. “Já mudei, já!”. “E se fosses ver as dicas?”, “bora…”
272 metros de altura, qual é a altura a que estamos? 264 metros, bem… onde é que há um sitio com 272 metros de altura? Demos com o local…. a 30 metros do ponto zero. E tinha que segurar o GPS á altura do peito. “Ái é aqui!?!?!?!?….” peráí que eu já te fo$$$#$#$do! Dou de caras com o Marinho pendurado num pau a tentar rolar o “padragulho” para o lado! “tu tá quieto pá… olha que ainda te magoas”, “trápáscatrapum!” Ficou com dois paus…

Nesta altura está o Tóbê agoirar. “Êhpá vamos embora, não encontramos e já tou farto.” Por falar nisso, também já estou a ficar farto. “Vamos fazer uma ultima tentativa e depois ála, ok?, támapetecer uma imperial”. Não há melhor que falar-lhes ao coração… “Cada um escolhe um rochedo e não desiste enquanto não vir todos os buraquinhos.” Qual buraquinho qual buraquinha…
Demos mais uma volta, desde a estrada nova de acesso ao parque eólico até a borda do penhasco, desde a passagem para o cimo do penhasco até ao rochedo mais alto que lá havia, népia, néribéri, niente, nathin, nada, nipe, etcetcetc…

Andamos nisto desde a uma hora, até ás cinco, o que para quem queria despachar a cache antes de almoço, até nem tá mal! Caraças pá, dizes tu que é uma cache de dificuldade 2! Vai-te lixar, quando for de tipo 3 ou 4 quero ver! A classificação vai até 5, supõe-se que é para utilizar toda e não ficar só pelos 2 primeiros índices. Pelo teu ponto de vista, índice1 é para encontrar, 2 é para esquecer… Cá para mim se não for 5,25 é pelo menos 4,75. Reclassifica lá isso, sim?


A fraga da pena ou com pena da barraca…

2 Cotas - 2003/10/20

Depois de muito sofrer ás mãos de alguns dos nossos mais afamados geocaxeres, resolvi que chegava. Vou-me embora, procurar outras bandas e mudar de ares.
Endrominei a “Maria” o que até nem foi difícil, vendi o resto dos bilhetes á & Company, e estabeleci que ou saiam de casa cedo ou a coisa se complicava.
Saímos ás 19 horas de uma sexta feira…

Direitos á Pampilhosa com olho no burro outro no cigano, quer dizer um olho na estrada outro no GPS que ainda é mais cigano que os ciganos. E o burro? Perguntam vocês… E como um mal nunca vem só, eu que tinha engendrado maneira de não me deixar levar em estradas secundárias dei comigo a tirar o carro dos buracos ás 11 da noite no meio da serra da Lousã. Bem… não era a Lousã, mas era a serra mais perto com esse nome e como estava perdido para o caso tanto faz.

Ao outro dia, de manhãzinha, meio dia e meia mais ou menos, fomos pôr as primeiras micros na áh1áh1… Nunca pensei que a chuva tivesse sentido de humor. Só chovia quando era preciso sair do carro. E andar a espalhar caches na serra em dia de inverno é obra. Agora é que eu percebo como é que o outro queria que lhe aceitassem umas micros atiradas pela janela do carro em plena auto-estrada.

Para recuperar o amor próprio, resolvemos ir á procura duma cache do Ricardo. Como as outras que ele tinha posto até nem eram muito mazinhas lá escolhemos a Fraga da Pena. Foi pena. Uma ideia para esquecer. A maria táva meio mais para lá do que para cá, enrolada numa toalha com ar de sofredora. Começamos a subir e como a coisa até nem era feia, lá fomos embalados na converseta.
Descer, subir, escorregar, práqui, práli e o GPS a começar a fazer negaças. Aquela barra mer$#$%$#dosa a dizer: Falha de recepção de satélite! Caraças! Muda a antena, pode ser que a coisa fique melhor. Ficou pior! Um circulo de erro que saia fora do ecrã! Juro que me passava pelos cotovelos. Bem… vamos vendo a paisagem. Até que chegamos a um beco. Um lagozito, com uma queda de agua ao fundo, tudo muito bonito, interessante. Recomeça a chover. Tinha parado á 30 segundos. Volta para traz, escolhe outro cominho. Vamos dar a uma pontesita á borda de uma terra de cultivo. Como era no meio dos montes a maniqueta faz um ar de contentamento, dá uma direcção, uma distancia e pof… acabaram as pilhas! Muda.

Afinal é do outro lado. As garotas começam um processo reivindicativo daqueles sintomáticos. “Tá a ficar tarde”, “tá a chover”, “tenho fome”, “tenho frio”… Viro-me para o ToBê e pensamos em coro: estamos $%$#$%$#! “Ok vocês agora ficam aqui debaixo deste telheiro que nos vamos ver onde é que é o sitio, escusam de andar a procura. Quando dermos com o local vimos cá buscar-vos”. “Tá bem”. Não estava! Não sei o que foi pior. De 30 em 30 segundos aos berros no meio do pinhal: “Onde estão?”, ”Já acharam?”, ”Falta muito?”,  “Que horas são?”. Demorámos algumas 2 horas nisto. E a chover!
Eu parecia que tinha engolido um garfo. Se me mexia, havia uma peça de roupa, geladamente encharcada que contactava directamente com o ultimo pedacito de pele menos gelada que eu pensava que já não tinha. O outro triste, parecia um cruzamento de lobisomem e uma santola.
O Ricardo deva andar a dormir mal desde essa altura, isso se não ficou com tendências suicidas. Diz ele nas dicas “blablabla do lado patatipatatá do caminho”. Caminho? Caminho? Por minha vontade as tendências suicidas dele já deviam ir na 3ª geração. Caminho naquele sitio? Não há aqui caminho desde o tempo de D. Afonso Henriques! Por essa altura começamos a fazer comentários coloridos sobre as tendências sexuais dos vizinhos dele.
Olhámos lá para baixo e vimos as garotas aos pulos no meio da terra de cultivo. Pela altura dos pulos achamos que era hora de voltar. Diz o TóBê, “êhpá e agora vamos por onde”? Perguntas parvas! Do sitio onde estávamos todos os caminhos serviam, não havia nenhum! O Ricardo devia estar, de livre vontade, a espremer os penduricalhos…
Chegamos ao pé das garotas já para o tardote. “Então?”, “Então o quê?”, “Então, encontraram?”, …porra, já não me bastava o outro lá em Alcochete…  Tinham ouvido uns ruídos lá no telheiro e fugiram dali para fora para o meio das ervas. Para o meio da chuva. Mulheres
E voltar? Partimos todo a desfilada, acabei por ficar para trás mais a “maria” porque as avantesmas que iam á frente, iam mesmo em frente. Depois de passar por 3 pedregulhos dos grandes, achei que estávamos perdidos. “êhpá, tem a certeza que é por aqui?”, “temos, já estamos perdidos, por isso para qualquer lado é bom”. Não deixam de ter razão.
Liguei o GPS. Trilho anterior? Qual trilho? “óhmninos, onde é que vocês pensam que vão?” Bem… adiante…. Olha, vamos jantar a Freixo de Espada a Cinta, nessa altura já era mais Frêxa de Faca na Liga. Começamos a ver umas luzes ao longe. Ao principio não liguei muito, imaginei pirilampos. A Elvira disse-me depois que até já tinha dito boa noite ao Sininho.
De repente diz um: “olha a estrada.” Era pois. Lá embaixo, ao fundo da ribanceira, aí a 10 metros de altura de uma parede vertical que se estendia para os dois lados até onde a vista alcançava, não mais de 2metros para cada lado… mas válá… decidimos ir mesmo em direcção da aldeia, era o mais fácil.

Chegamos ao pé do carro passava da 8 da noite e já não chovia, tinha passado a aguaceiros…

Pois é Ricardo, por minha vontade o piqueno fica filho único. Pede lá desculpa á Silvia, mas tás mesmo a pedi-las!


Linkagem entre logs na caches e histórias/artigos

MAntunes - 2003/10/17

Desde hà uns tempos que iniciei um novo método de fazer os logs e que consiste no seguinte:

Faço um log, simples, em Inglês, na página da cache e adiciono as fotos que desejo. Depois, venho a este site Geocaching@PT e escrevo uma história da caçada, mais completa e ilustrada textualmente. Por fim, regresso à página da cache e
edito e meu log, adicionando-lhe um link para o artigo publicado neste site.

Com este método, penso que dou resposta a três "requisitos":

– Ter os logs em inglês nas páginas das caches de modo a que os Geocachers estrangeiros percebam um mínimo do que se passou.

– Partilhar com a comunidade geocacher portuguesa, a história da caçada de uma forma mais completa e descritiva – hà quem, como eu, goste de ler histórias descritivas e com conteúdo.

– Criar um hábito de visita ao site Geocaching@PT, que já mostrou
ser um recurso importante à disposição de todos os Geocachers em Portugal.

Recentemente, foi mudada a página dos logs, desactivando os links "simples".  Por isso, o novo método de adicionar um link a um log pode ser o seguinte:

– escrever os seguintes caracteres:

[ url =  (tudo junto)

– escrever (ou copiar com Ctrl-v) o link

– terminá-lo com os seguintes caracteres

] nome[ /url] (tudo junto)

em que "nome" é um nome ou descrição do link – exemplo: "PORTUGUÊS"

</XMP>

Como "uma imagem vale mais que mil palavras" e eu já escrevi 999, aqui está uma ilustração do que acima tentei explicar:

log em inglês com ligação a artigo em português


Mapsend DirectRoute, o autorouting nos Magellan

Lobo Astuto - 2003/10/15

A pergunta que todos nós fazemos quando andamos a pensar em comprar um GPSr (ou SPG em português) é se é possivel que ele nos indique o caminho a seguir, curva após curva, cruzamento após cruzamento.
Depois é a desilusão, ou não, quando vemos que um aparelhito que faz isso é mais carote do que os restantes.
Mas agora, a Magellan vai lançar o Mapsend DirectRoute (chega à Europa em 2004), que vai permitir que os GPS da Magellan que tenha a versão de software 5.0 para cima vai poder ter o poder do autorouting, ou não .
Para mais informações:http://www.magellangps.com/en/products/product.asp?PRODID=950


Duas caches em família…

- 2003/10/13

A procura da cache The Water Gardens [lisboa] foi feita em ambiente familiar , em resposta a um amável convite por parte do Lobo Astuto, que se ofereceu para nos fazer companhia, apesar de já a ter encontrado.
Assim, aproveitando uma agradável tarde de Domingo (12 de Outubro de 2003), lá fomos todos (PH, Beli & Tomás, na companhia do Nuno (Lobo Astuto), Rita, Clara & João).
Após termos feito um pequeno passeio até às proximidades do local, sempre ajudados pelo meu novo GPSr, “montámos acampamento” num banco de jardim e lá fui eu à procura para o meio das canas…
Após procurar um pouco acabámos por optar por descodificar a dica deixada pelo Ricardo Silva. Depois de quase “duas horas” de descodificação lá chegámos à conclusão que a cache deveria estar num local onde já tinha procurado .
Assim sendo, optei por fazer uma busca mais intensiva e lá estive eu a meter a cabeça e as mãos no meio de tudo e mais alguma coisa mas… nada!…
O Lobo Astuto acabou por dar uma ajuda e confirmou que a cache não se encontrava no local onde ele a havia encontrado, à algum tempo.
Ohhhhhh…… Desilusão…..
Como vingança decidimos atacar outra cache nas proximidades que é um bocadinho mais difícil de ser roubada! (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=6742a5cf-0d02-44f4-b764-9006fbbabf21)

Após a desilusão de não termos encontrado a cache anterior, demos mais um pequeno passeio até ao local indicado para a cache Picture your Flag [lisboa]. Pelo caminho ainda fizemos uma pequena paragem para dar pão aos peixes e às gaivotas da Doca dos Olivais.
Devo confessar que o Parque das Nações tem muito mais gente ao Domingo, do que eu suspeitava… Mas é compreensível, pois é uma zona muito agradável!
Tal como seria de esperar, esta cache encontrava-se no sítio e foi muito fácil de encontrar.
Tirámos umas fotos em frente ao achado e lá fomos embora, com a sensação de dever cumprido!
Foi um bocado de tarde muito engraçado e bem passado, na companhia da simpática família do Lobo Astuto.


Cada vez mais “atravessada”…

MAntunes - 2003/10/13

Pois é… O Geocaching também é um jogo e para o provar hà uma “partida” que eu não consigo ganhar:

“Uma Aventura na Lagoa II” de Pedro Regalla. (  http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=b8f133d1-2e98-4e12-a7be-2ab170343643 )

Para os que gostam de histórias rápidas; Fui lá em sózinho em Abril e não encontrei a 1ª. micro cache. Fui lá ontem, acompanhado de um “Batalhão”, e a 1ª. micro cache apareceu (O Rui “Piranhas” encontrou-a no chão…), a 2ª. também ( O Filipe encontrou-a quando decidiu ajudar…) e a cache final… não a encontramos.  O monte ardeu….

Depois fomos a Sines para o Carlos “logar” a “Vasco da Gama” do RicardoBSilva e, no fim, encontrámo-nos com o Pedro Regalla em Santiago do Cacém para tomar um “cafézinho”.

A história completa:

O Domingo começou um bocado farrusco mas muito melhor do que no Sábado. Ufa!!! Soubemos, depois, que a minha mulher (Ermelinda) e a mulher do Carlos (Isabel)  estiveram todo o Sábado a pensar: “Porque é que eles não telefonam a desistir? Vamos com esta chuvada para um pic-nic”? Mas o homens mantiveram-se firmes e hirtos e nenhum telefonou ao outro a cancelar a “caçada” 😉

Encontrámo-nos na Área de Serviço de Alcochete pelas 09H30 para tomar a bica da ordem e lá seguimos em direcção a Sul. Uns quilómetros antes de Alcácer do Sal, o tempo piorou e passou do Sol “escondido” para uma chuva torrencial e eu já a pensar que teríamos que ir almoçar num Restaurante  e quanto à caçada, logo se via… Depois de Alcácer do Sal o tempo melhorou e  até apareceu o piso completamente sêco. “É uma questão de acertar no intervalo das núvens e dos chiviscos”  – pensei eu.

Mais tarde, em Santiago do Cacém – local proposto pelo Pedro Regalla para fazer-mos o pic-nic – o tempo continuava ameaçador mas nunca mais choveu e a tarde melhorou até o ceu ficar limpo. O local do pic-nic, Parque Urbano Rio de Figueira, em Santiago do Cacém, revelou-se muito agradável e bastante completo de equipamentos urbanos para se passar uma tarde com a família. Recomendo.

Depois do almoço, fomos todos  investigar o parque assim como umas ruínas de um aqueduto bastante interessante, que hà por ali.

Mais tarde rumámos às Ruínas Romanas de Miróbriga só para saber-mos onde ficavam, para mais tarde lá voltar.

Tomada a bica, iniciámos a “caçada”. Chegámos ao local proposto para estacionar, as mães ficaram no carro a conversar e a “rapaziada” preparou-se com as mochilas às costas, GPSs e máquinas fotográficas e bastões de caminhada na mão e lá fomos.  Desta vez sem o “Snoopy” porque uma lagoa representa água, lama, carraças, etc… – Se calhar foi por isso não encontrei a cache…

Chegados ao local da 1ª micro-cache, organizámos a busca e ao fim de 15 minutos, quando a busca já estava toda desorganizada e alguns de nós já arranhados, o Rui lá diz “Está aqui! Estava no chão…” Foi uma festa!!!! Nossa e do Pedro Regala quando o informei por SMS. Fixe!!! Desta vez é que era! O Rui “Piranhas” todo inchado e com razão.

Rumámos em direcção à 2ª micro-cache, passando por locais que daqui uns tempos estarão alagados pela subida das águas mas que  por agora estão ok. Chegados ao local da 2ª micro-cache, mais uma busca devidamente organizada, cada um com o seu bocadinho para procurar, nada de amontoar nem de se arraharem e vamos à tarefa. Entretanto a coisa estava difícil, o EPE era de 11 a 13 metros e a folha falava em 4 metros no momento da colocação da cache… mais suores frios e alguma irritação por ver que o Filipe já tinha  feito uma “retirada do activo” e estava sentado a jogar no game boy enquanto que os outros, incluindo o João e o Rui, estavam a “arranhar” e a arranhar-se…  Bom. O Filipe é assim. Só gosta da parte em que se trocam as prendas…
Quando eu decidi  fazer “reset” à estratégia e regressar uns passos atrás para voltar a seguir as instruções, o Filipe, “picado” pelo meu raspanete, levanta-se, sacode as calças, olha em frente e diz calmamente, com algum sobranceria até – “Está aqui…”

“No comments”…

Passado o festim, organizámos a caçada à cache final: Primeiro ia o Carlos com os filhos, encontrava a cache, “logava”, deixava prendas de valor e regressava ao local onde estávamos nós à espera. Depois ia eu com o Filipe e o João e prontos. Apanhávamos a valiosas prendas do Carlos e deixávamos bugigangas…. Não podia falhar.

Só que… a agulhinha começou a apontar para um local que tinha sido atingido por um incêndio recente… e, por mais que eu abanasse o GPSr e lhe desse umas palmadas, era para ali mesmo que a agulhinha apontava… Bom.. pode ser que não seja nada.. Vamos lá…

A primeira equipa foi e passados 15 minutos começaram a gritar por nós porque não encontravam a cache e já estavam todos “mascarrados” e precisavam de reforços. Fomos nós… como a zona estava toda cheia de estevas queimadas, não se distinguia o  trilho, então caminhámos pelo meio delas, ficando todos sujos com aquela mistura de cola e carvão que cobria os ramos das mesmas. Chegado junto ao Carlos de filhos, começámos também a procurar nos possíveis locais da cache, ficando também no estado lastimoso que as fotos que colocámos na página da cache indicam. Passada meia hora desistimos e regressámos para junto das “mamãs” para levar o raspanete merecido.

Depois das “lavagens” e do lanche, troquei mais alguns SMSs com o Pedro e combinámos que o nosso encontro, para nos conhecer-mos, seria em Santiago do Cacém, depois de nós ir-mos a Sines para o Carlos “fazer” a cache  “Vasco da Gama” do Ricardo Silva.

Em Santiago do Cacém, finalmente conhecemos o Pedro Regalla e fiquei muito satisfeito por conhecer pessoa tão agradável assim como a sua mulher Ana Paula e o bebé João. Tirámos fotos de conjunto (a minha máquina pregou-me a partida de ficar sem pilhas quando estava a gravar a foto….) mas o Pedro também tirou fotos e depois envia-ma uma das dele.  Despedimo-nos e fomos jantar.  E assim foi a 2ª tentativa a esta cache… O Pedro Regalla disse que irá lá verificar, para confirmar se está ou não no local, e talvez recolocá-la se tiver mesmo ardido. Depende da análise que fará à zona.

Por mim, como o Pedro nos disse o local onde ela era suposto estar, já não poderei procurá-la outra vez se, afinal, ainda lá estiver. Se fôr recolocada noutro local, tentarei outra vez quando por ali passar. Gostámos de ver Sines e ficámos com vontade de voltar para conhecer esta cidade mais em detalhe além de poder falar com o Pedro com mais tempo.

Bom… não encontrámos a cache mas tivemos um dia muito positivo na companhia do Carlos e de nossas famílias e conhecemos o Pedro Regalla, além de o Carlos ter feito mais uma cache e de termos ficado a conhecer um pouco de Sines, Santiago do Cacém e daquele local muito aprazível onde fizemos o pic-nic, chamado Rio de Figueira.

Foi o mais importante.


1º Geo Meetup em Lisboa

MAntunes - 2003/10/10

Decorreu ontem este evento, que havia sido preparado no âmbito do http://geo.meetup.com/ .

O encontro de ontem (o 1º que se conseguiu realizar) estava marcado para a Livraria Barata, na Avª. De Roma, às 19H00.
Como eu tinha assumido o papel de “host” (o gajo que chateia os outros para votarem, confirmarem a presença, etc… etc…) fui directamente do trabalho para lá e cheguei às 18H30. O meu papel, segundo um mail que recebi do Meetup, era o de receber a  malta, fazer as apresentações, ajudar os “perdidos” a encontrarem o local… e para isso, nesse mail enviaram-me um link para o seguinte “sign”  http://geo.meetup.com/sign/ que deveria imprimir e colocar em cima da mesa para ser facilmente identificável. Como eu gosto de seguir as instruções à letra…

Assim que cheguei, comprei um livro que precisava e, na Caixa, perguntei pelo responsável da Loja e, identificado o assunto (com exibição do mail do Meetup e do sign), disseram-me que não sabiam de nada! Não tinham sido contactados. Não têm mesas nem bebidas para este tipo de encontros (como por exemplo tem a FNAC)!

“Barraca”… A Livraria Barata está na base de dados do Meetup e não fui eu que a lá coloquei. Sugeri este local por ser central… Já enviei o “devido” mail ao Meetup a reportar a situação. Depois partilho a resposta.  Se houver…

Bom… Fui para a porta da “Barata” segurando o papel vermelho com o nome do site,  de uma forma  “estrategicamente visível”  e comecei a enviar SMSs ao pessoal que tinha manifestado a intenção de ir (mesmo os que não confirmaram). Obviamente, àqueles de quem eu tinha contacto.  Faltavam 2: Nuno Pedrosa e João Cardoso.

O primeiro a aparecer foi o João Cardoso (rop449991 – Via_verde). Reconheci-o primeiro porque levava na mão um “tijolo” igual ao meu (Magellan Platinum). Explicada a situação, pedi-lhe que procurasse, nas imediações, um local alternativo porque eu não podia sair de onde estava.

Entretanto, telefona-me a minha sobrinha, Sandar, a dizer que o Pedro Polme (PedroOCoyote) não podia vir porque ainda estava retido no trabalho – fica para a próxima.

Depois vieram o Carlos David (cds_t2) e seu filho, Márcio. Conversámos um pouco e, quando o João regressou, fiz as apresentações e tendo o João dito que não encontrou nenhum local adequado,  pedi ao Carlos que fosse procurar também. Minutos depois, recebo uma chamada dele a sugerir o McDonalds que existe no local onde antes estava o Cinema Londres. Não havia que sermos esquisitos e aceitámos logo. Enviei mais SMSs ao pessoal que estava a chegar (e aos que eu pensava que talvez viessem) a divulgar o novo local de encontro enquanto o João, o Carlos e o Márcio se dirigiam para lá. Eu, como faltava o Nuno Pedrosa, continuava à porta da “Barata” com o tal “papel” na mão… tipo zona de chegadas dos aeroportos… e com o Diamantino a perguntar-me,  por SMS, se já alguém me tinha dado uma moedinha…

Chegado o Nuno Pedrosa (Rifkind), viu o “papel” e eu vi-o com ar de quem andava à procura de alguém, expliquei-lhe a situação e rumámos para o novo local de encontro.

Chegados lá, fiz as apresentações e começámos a dividir-nos em grupos para ir buscar comida porque a hora e o local eram propícios a isso (pssst! Não digam ao meu filho que comi ali…). Entretanto eu tinha colocado o “sign” do Meetup em cima de uma mesa, conforme os conselhos recebidos no mail e, uma empregada que andava por ali, apanhou-nos distraídos e deitou o papel para o lixo. Como alguns não estava assim tão distraídos, alertaram-me e eu, que achei que já era “azar” a mais, fui logo pedir à simpática rapariga para recuperar o papel e lá voltou ele, todo amarrotado, para o seu lugar…

Por fim, chegou o Diamantino acompanhado da Elvira. Mais apresentações… “onde é que me sento?” “ qué’que hà para comer?”, etc… e o Geo Meetup lá “começou”…

De que falámos? De tudo! Bem, mal, “spoilámos indecentemente”, comentámos caçadas, “descascámos” em algumas caches, “louvámos” outras, discutimos a influência de um certo canino no “score” de um determinado Geocacher e – não podia faltar – comparámos instrumentos: Ganhou o Diamantino que tem um instrumento grande, pesado, leva meia dúzia de pilhas, é cores e até fala! (embora com uma voz afeminada….).

Entretanto, chegou a companheira do Nuno Pedrosa (Sílvia, se não me engano) e o grupinho subiu para 8 o que já dá para fazer um certo “ruído de fundo”  😉

No final, tirámos algumas fotos ( a minha, coloquei-a aqui:   http://geocaching.ispower.org/cgi-bin/mods/usergallery/index.cgi?action=openalbum&album=11&albumname=Fotos%20de%20Eventos juntamente com fotos de outros eventos. ) e combinámos que, até aparecer melhor local, os Geo Meetups de Lisboa passariam a ser naquele McDonalds (Avª Roma 3B, cave). Como já tinha também sido sugerido: às 2ªs quintas feiras de cada mês, sempre às 19H00.  Aparecem os que podem.

Não sei se continuamos a precisar do Meetup… Que acham?

Impressões? Opiniões? Sugestões? Solicito aos outros presentes que as coloquem, respondendo a este artigo. Podem, também, colocar algumas fotos vossas no local acima. Certo João?.

E… acabei por não ter que pagar qualquer copo… não se partiu nenhum.

MAntunes



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