Novidades Garmin

btrodrigues - 2005/11/28

É com grande choque, alguns meses após ter comprado um Garmin GPSMAP 60CS, depois de ter levantado cabelo com toda a gente a dizer "Magellan é que é" e a mandar vir com a memória limitada (há que ser honesto), eis que me deparei com as novidades que vêm aí…

Pois é, a próxima evolução dos GPS da série 60 e 76 (os Legend e Vista também) terão, para além de um novo chipset, a possibilidade de se expandir o espaço de armazenamento de mapas através de cartões Transflash. Adoptando a designação usual + "x", aqui está um GPS, finalmente, perfeito a todos os níveis.

(e já se metia uns ícones de jeito no site – com as imagens Garmin, né?)

Aqui fica o link: http://gpstracklog.typepad.com/gps_tracklog/2005/11/new_garmin_rece.html


descascando e reparando um Garmin

btrodrigues - 2005/11/22

Não sei como é em Portugal, mas parece que lá fora, após o período da garantia, as reparações dos Garmin tem um flat fee. No caso do Vista, nos Estados Unidos, é de 150 USD (que dá para comprar um GPS novo).

O artigo de que vos falo é o relato na primeira pessoa de como um caramelo abriu o Vista dele para reparar o clitóris da coisa. Que vos sirva de inspiração, portanto. Abri os vossos GPS e mostrai essas entranhas.

(raios, pode sempre servir de desculpa para comprarem um 60CS)

http://www.loshombres.org/californication/2005/11/deconstructing-garmin-etrex-vista.html


Baptismo Geocaching – Forum Land Rover

btrodrigues - 2005/09/19

As linhas de Torres foram feitas para resistir aos franceses mas os génios por trás desta engenhosa organização de fortalezas e postos de observação não imaginavam que, alguns séculos depois, 5 pontos distintos e nevrálgicos fossem conquistados numa só tarde, por um exército de apenas 30 pessoas… Sinal dos tempos, os cavalos de batalha eram… ingleses!

(atenção: este artigo é longo e pode conter spoilers)

A explicação é fácil.
Depois de meter o bichinho do geocaching no vsergio e de o deixar “marinar” e tomar-lhe o gosto, ele mexeu os cordelinhos no seio do Fórum Land Rover (FLR) (http://www.forumlandrover.org) e lá arranjou uma data para o grande “Baptismo Geocaching FLR). Escolher uma data é difícil, porque esta espécie tem uma vida muito ocupada, recheada de passeios e encontros e raids e longos fins-de-semana parados na oficina (ora bem, já começámos a ser mauzinhos, eheheheh).

O critério para a escolha das caches foi talhado de propósito para os veículos que nos iriam transportar. A maior parte das caches exigiria um veículo todo-o-terreno para ser alcançado da melhor forma, com o bónus de haver aqui e ali algum espaço para brincar, fazer uns riscos, tirar o pó das suspensões coloridas e, quem sabe, achar mais uma folga ou ruído estranho nas caixas de velocidades, distribuição e direcção dos fiéis amigos. Não foi por acaso, portanto, que se optou pelo denominador comum das Linhas de Torres. Houve ainda lugar para uma multi-cache com direito a pouco mais de um quilómetro de marcha no meio do mato (taaantas queixas que eu ouvi!). Se eu não fosse condutor de um veículo comercial de duas portas e baixinho, com certeza teria havido melhor pesquisa prévia, e com o devido tempo, haveria de se arranjar mais um ou outro corta-fogo para explorar.

A poucos dias do evento, a coisa estava meio nublado. Haviam poucas confirmações e o evento estava perseguido pelo espectro de se tornar um passeio de meia dúzia de gajos pingados.

As piores expectativas goraram-se por completo quando, à hora do encontro, o número de máquinas se ia acumulando. Eram 11 viaturas! Depois do cafezinho da praxe, de se terem feito as apresentações possíveis e de se ter distribuído a papelada com as informações das caches a visitar, fez-se uma breve palestra sobre o geocaching. Falou-se do que iriam andar à procura, dos cuidados que teriam que ter (muggles, trash out, leave no trace, o processo de logging, as trocas de recordações) e fizemo-nos à estrada. Por esta altura, ainda havia gente à nora com os GPS (just for the record: dois Garmin GPS V, dois Garmin GPSMAP 276C, um Garmin Foretrex, o meu Garmin GPSMAP 60CS e o fiel Magellan Meridian), a colocar as coo

O primeiro ponto a visitar foi o Forte da Ribas. Depois da caravana ser o centro das atenções nas terrinhas todas por onde passámos (Cabeço de Montachique, Casaínhos, Fanhões), saímos da estrada para uma valente subida até ao forte onde se fizeram ouvir pela primeira vez os potentes motores e onde deu para fazer algumas travessuras e testar a resistência das costas aos abanões dentro das viaturas. Chegados ao forte, foi tempo de, para muita gente, procurar a primeira cache. Sem saber a localização actual da cache, fiquei de fora, a admirar. Sem que alguém tivesse descodificado a dica, o fosso era lentamente percorrido por desgraçados neo-geocachers de calções, todas as pedras eram levantadas à procura de algo suspeito, qualquer coisinha que brilhasse era logo alvo da sagrada inquisição… Por esta altura, as leituras dos vários GPS eram erróneas, o que podia facilmente ter sido explicado pela proximidade dos cabos de alta tensão. Eu só sei que o pessoal já se espalhava por uma área de 100m^2 excedendo qualquer EPE menos famoso e da caixa, nem sinal. Mesmo com a dica, era altura de telefonar ao owner e dizer que o forte estava a ir abaixo – e pedir reforços. Não queríamos transformar a primeira experiência desta malta num falhanço, pois não? Com a dica do owner, a populaça concentrou-se noutro sítio e não demorou muito tempo até se ouvir um sonoro grito de alegria conforme a cache era encontrada. A informação foi lida e relida (stashnote incluída), as trocas foram feitas, foi tirada a fotografia de grupo. Foi chamada a atenção para o facto de dali se ver mais meia dúzia de fortes e a Serra do Socorro (também parte integrante do sistema de defesa das Linhas de Torres), onde viríamos a terminar o dia. Era tempo de fazer o belo passeio ao longo da Estrada do Forte, em direcção a Ribas (de onde se pôde então admirar, cá de baixo, o soberbo enquadramento do forte que tínhamos acabado de visitar).

Próxima paragem: Forte da Aguieira. Depois de meia dúzia de intermináveis quilómetros de alcatrão, a subida ao forte, contornando o marco geodésico, subindo o marco geodésico, atando o guincho ao marcho geodésico para subir MESMO lá acima (OK, agora estou a ficcionar) … o pessoal lá dispersou e aproveitou para recuperar o fôlego, atirar-se ao bolo de canela da Maria João, tirando inúmeras fotografias e aproveitando a magnífica vista lá de cima. O ataque à cache foi feito de forma um bocado mais ordeira, já que ainda havia tempo para passear até lá abaixo. Calmamente, os GPS dirigiram-se para o ponto certo e já não foi necessário de todo desmanchar o forte nem se notaram problemas de maior com as silvas. Estavam a apanhar-lhe o jeito…

Alcatrão de novo, desta vez com destino a Alhandra. A cache do Monumento de Alhandra não tem praticamente interesse nenhum do ponto de vista TT. E a zona estava pejada de motards com mau gosto musical. Entre nós, ainda houve um ou outro que tivesse andado à procura de um tupperware no meio dos pilares do monumento, tendo sido feita a primeira demonstração de como é feita normalmente uma multi-cache. Contas de cabeça, as descrições e instruções da cache à mão e olho vivo. Feitos os cálculos e as conversões nos mais variados sistemas de coordenadas, para que as mesmas fossem introduzidas nos GPS, houve quem ficasse com a impressão que a cache estava mesmo ali em baixo, no meio do Tejo. Tiradas as teimas e as fotografias da praxe, foi feito um breve curso de incursão ao mato: “a cache é já ali em cima”. Como já se torna hábito, havia uma estrada mesmo ali ao lado da cache e tal, mas não fez mal nenhum o passeio (o pessoal havia de se vingar cerca de uma hora depois, pois ainda havia bolo com fartura, sumos, rissóis, café e até um bavaroise de caramelo muito muito bom). Como o passeio pedestre demorou tempo, houve oportunidade de achar a cache e deixá-la no sítio para que o grupo seguinte a encontrasse (houve quem quisesse escondê-la noutro sítio para dificultar a tarefa, just for the record). Fiz uma pequena palestra sobre o que era aquele telemóvel com uma chapinha agarrada e sobre a corrida de travelbugs, foi feita a leitura da documentação da praxe e o retorno ao parque de estacionamento. Já havia um geocacher à espera que o maralhal lhe libertasse o spot 😉

A fome apertava e a conversa estava do melhor. Mas ainda mal tínhamos passado de metade do que havia para fazer e o fim do dia aproximava-se. Tivemos que deixar pessoal ali por Alhandra (geocaching é porreiro mas os deveres estão primeiro) e refizemos parte do caminho até bem perto do Sobral de Monte Agraço. Estava a cair a noite, a Serra de Montejunto lá ao fundo começava a desaparecer no meio de um nevoeiro fininho… E foi a vez de subir até ao cimo do Forte do Alqueidão, calcorreando uma calçada romana que deve ter tido efeitos terapêuticos de massagem em muitos dos participantes. Ainda estava metade da comitiva a ambientar-se ao frio gélido que se fazia sentir e já, do meio das silvas, se gritava vitória e se encontrava a cache. Nem deram hipótese… Aproveitava-se para tirar as últimas fotografias com luz natural e apreciar a vista do miradouro (onde ainda resistem alguns azulejos que apontam os antigos fortes). Estava-se nisto, a logar e a dar à língua quando se ouve ao longe o ruído de um motor. Era um UMM que se aproximava carregadinho de gente. E o clã dos Land Rovers já preparava um grande “bruaaaaah” (há quem diga que se prepararam uns tacos de basebol, mas eu não vi nada), quando vindo do nada se seguiu um “Série II”. Eu não sabia o que era um “Série II”, foi um termo que comecei agora a adoptar. Para mim, aquilo era parecido com um jipe da bófia, daqueles com muuuuitos anos. Pelo estado de conservação e pelo estado zombie em que ficaram todos em adoração ao carro, estava ali uma relíquia. Pelas aventuras que o dono diz que faz com o carro (“Já dei 100Km/h nisto”), calcula-se que dure pouco. Angariados mais uns “clientes” para o FLR e feitas as respectivas trocas de impressões, toca a despachar por ali abaixo… Já era noite… E baptismo de geocaching sem geocaching nocturno não é nada.

A viagem até à Serra do Socorro foi relativamente pacífica e rápida. Deixámos mais um Defender junto ao acesso da A8 e passámos por Pêro Negro, onde ganhámos a escolta de um Patrol que queria ir brincar para os montes connosco. Pffft.

Não deu para perceber bem a plenitude da paisagem do cimo da Serra do Socorro. Estava escuro. Estava frio. Mas a paisagem prometia. Aproveitou-se assim para inaugurar outro tipo de caçada geocaching: aquele em que se praticamente se atropela a cache. Com o caminho indicado por um pedestre qualquer de 60CS na mão, as valentes máquinas cercaram o ponto zero e acenderam os seus faróis para abrir o caminho. Com a ajuda de uma ou outra lanterna, pouco demorou até a cache estar nas mãos de mais um neófito.

Resultado final: Uma tarde muito bem passada em muito boa companhia. Cinco caches magníficas, com esconderijos escolhidos a dedo. A primeira multi-cache (adicionar a calculadora ao material). A primeira cache nocturna (idem para a lanterna). O primeiro contacto com as silvas (tomem nota: calças, calçado resistente, luvas). Um passeio que merecia ter tido mais uns quilómetros fora de estrada, lama, poeira, furos, coisas assim. Um baptismo completo, uma valente ensaboadela. Meia dúzia de pessoas a dizer que agora é que iam comprar um GPS. Missão cumprida!

Aos amigos do FLR: Espero sinceramente que tenham gostado. Foi um prazer passar esta tarde convosco. Vemo-nos por aí.


GoogleEarth

btrodrigues - 2005/07/04

Depois de ter ficado tudo com os tintins colados ao rés-de-chão com as imagens de satélite do GoogleMaps, eis que surge outro prodígio. GoogleEarth. Se ainda não viram, aconselho vivamente.

http://earth.google.com/

Façam download com paciência (tem havido uma procura enorme e os downloads tem sido racionados, assim como as activações – o que quer dizer que nem sempre basta ter o programa instalado, que é preciso que a activação corra bem… A boa notícia é que assim que a activação "entra", nunca mais ninguém vos chateia…)

(se não conseguem fazer download na mesma, disponibilizo em
http://quad.against.org/google/GoogleEarth.exe o executável – façam com ele o que quiserem, à vossa responsabilidade)

Para além de correr em client-side e de poder fazer importação (na versão base) de ficheiros LOC e GPX, o GoogleEarth tem uma API definida que permite fazer uns truques porreiros. Se quiserem ir acompanhando o desenvolvimento que vou fazendo enquanto tenho tempo livre (t minus 19 dias and counting, you know what I mean) adicionem o seguinte network link ao vosso GoogleEarth:

http://quad.against.org/google/index.php

(Add-> Network Link -> Network Link Properties -> Location)

Isto é beerware, posso fornecer o código PHP a quem estiver interessado, assim como o script perl que gera o CSV que alimenta o PHP (uuf uuf). Seria interessante converter isto para CGI perl para que fosse corrido directamente do servidor do @PT, sendo inserido na área das stats.

O resultado final?


Gugas strikes again

btrodrigues - 2005/06/22

Não sei em que planeta tem vivido, mas se nunca repararam no Google Maps e se babaram e choraram por não cobrir Portugal, voltem para o buraco de onde saíram.

O Google Maps (http://maps.google.com) cobre finalmente parte do território nacional (ainda não percebi bem qual)

As consequências disto para o geocaching são óbvias. Temos um interface rápido, dinâmico e martelável e não tarda nada estamos a gerar imagens enormes com placeholders para as nossas caches.

Eis alguns exemplos: Aqui está o sítio onde me infernizam o juízo todo o dia…
http://maps.google.com/maps?q=lisbon+portugal&ll=38.766149,-9.097441&spn=0.004517,0.006748&t=k&hl=en

E eis onde descansa o guerreiro (quando calha): http://maps.google.com/maps?q=lisbon+portugal&ll=38.817294,-9.160892&spn=0.005150,0.008100&t=k&hl=en


Tecno-inveja parte I

btrodrigues - 2005/05/30

Tenciono abrir com este post um conjunto de muitos sobre tecnologia, gadgets e novidades de mercado relacionadas com a nossa arte e que fujam um bocado (vou tentar) ao estúpido binómio Magellan vs. Garmin. Há que dar hipótese a todos os outros (embora no fundo saibamos sempre que o nosso GPS é sempre melhor que o do vizinho).

O gadget de hoje é um piqueno receptor GPS Bluetooth que tem a particularidade de poder extender a autonomia da sua bateria recarregável de 20h para 30h com o auxílio de meia dúzia de painéis solares. É o companheiro perfeito de uma aventura de geocaching à torreira da soleira, amigo do ambiente, autónomo, para além de ser perfeito para alguém o deixar à vista no tablier do carro enquanto carrega as baterias. E é claro que se forem geocachar de noite, levem o bicho no bolso do casaco, para não apanhar frio. E se quiserem encontrar mesmo alguma coisa, levem um Magellan. Eheheheh (pronto, já tá!)

Se estiverem já com água na boca, eis os links com os dados técnicos: http://pocketcenter.de/694.html e http://www.blueserker.com/html/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=343

(e se forem às compras, vão dizendo coisinhas)


vai uma corridinha?

btrodrigues - 2005/05/16

Depois de alguém sem mais nada para fazer ter tido a brilhante ideia (e original, visto que é coisa que nunca foi feita no mundo) de fazer uma corrida de travel bugs…
Depois de se ter criado a maior thread de sempre do forum e de muitos insultos terem sido proferidos a pessoas que não tinham nada a ver com isso (incluindo os meus vizinhos de cima, cujo único pecado é aspirarem a casa ao sábado de manhã)… Depois de três grades de Sagres e uma tubo de Guronsan (que foi indecentemente rapinado para ser transformado em micro cache)…

A comissão de festas reuniu-se… e decidiu que vai haver realmente uma corrida de Travel Bugs.

O regulamento é o seguinte:

1.      Esta corrida de Travel Bugs (TB) tem como objectivo fazer uma homenagem e trabalho de divulgação da nobre arte da “Calçada Portuguesa”.
2.      Os TB deverão ser alusivos ao tema, embora a ligação ao tema possa ser “rebuscada”, dado o reduzido tamanho da comunidade. Alguns exemplos:
•      http://tinyurl.com/czdk9 (Bargao_Henriques)
•      http://tinyurl.com/7flys (btrodrigues)
•      http://tinyurl.com/aorlm (MAntunes) quote: “gosto de alçar a perna por cima dos calhaus!”
3.      O TB vencedor da corrida será o que à data definida para o final da corrida tenha o maior número de pontos. O valor base para os pontos atribuídos a cada TB participante é o número de quilómetros percorridos, sujeitos às regras aqui definidas.
4.      Os valores de quilómetros percorridos e a validação de eventos passíveis de ser classificados terão como única fonte de dados os logs do site geocaching.com.
5.      Operações “duvidosas” poderão ser alvo de investigações, nomeadamente através de um pedido ao dono de uma cache para verificar se o geocacher efectivamente visitou a mesma conforme declara. Caso ocorra este tipo de fraude, os quilómetros percorridos pelo TB não serão contabilizados na pontuação do mesmo.
6.      A corrida começará no dia 10 de Junho de 2005 às 00h00m de Portugal Continental, sendo cada TB deixado numa cache à escolha do seu dono no período de 7 dias imediatamente anterior. Só serão válidos para efeitos de pontuação os percursos iniciados após o início da corrida.
7.      A corrida terá a duração de 365 dias, podendo esta duração ser estendida com aviso prévio superior a 30 dias, sujeito a aprovação por votação dos participantes.
8.       Se algum geocacher desejar entrar na corrida com um TB após a data de início poderá fazê-lo livremente, bastando para isso contactar a organização da corrida.
9.      A progressão e pontuação dos TB em competição poderão ser seguidas no site: http://pt.travelbugrace.against.org.
10.      Cada TB poderá viajar livremente, em Portugal ou no estrangeiro, desde que seja sempre transportado por um geocacher.
11.      Os TB não poderão serão ser transportados sem a companhia de um geocacher, por exemplo por correio.
12.      Depois de um TB ser depositado numa cache (e os respectivos quilómetros percorridos serem adicionados à sua pontuação), só poderá ser “agarrado” e transportado para outra cache diferente por outro geocacher. Caso ocorra este tipo de operação, apenas serão contabilizados os quilómetros relativos à primeira viagem. Isto não inviabiliza que o TB possa posteriormente ser transportado de novo pelo mesmo geocacher.
13.      Os donos dos TB não podem transportar o seu próprio TB, a não ser na primeira colocação. A única excepção a esta regra será se o TB ficar mais de 30 dias na mesma cache, situação em que o owner do TB poderá (se o desejar) movê-lo para outra cache, sem que os quilómetros percorridos sejam contabilizados. Do mesmo modo, caso um geocacher detenha um TB participante por mais de 30 dias, o owner do TB estará autorizado a, fora do âmbito e jurisdição da corrida, promover uma entrega em mão do mesmo e a colocar o TB de novo numa geocache.
14.      Os TB apenas poderão viajar entre caches tradicionais ou multi-caches.
15.      Os TB terão obrigatoriamente que ser colocados dentro do container da geocache ou saco de plástico envolvente.
16.      Serão atribuídos prémios simbólicos aos 3 TB que obtiverem melhores classificação na corrida, baseado no número de quilómetros legalmente percorridos. Serão também atribuídos prémios similares aos TB que melhor cumprirem a função de divulgar a “Calçada Portuguesa”, baseado na adequação do TB ao tema do concurso, à originalidade e qualidade da informação prestada no passaporte do TB e/ou na página de tracking do TB.
17.      Não existe regra número 17
18.     Afinal existe, mas não é válida

Gostávamos que dessem a vossa opinião acerca destas regras. E se quiserem, podem-se ir inscrevendo. Se houver aí alguém com jeito para o desenho, também pode começar a pensar num logotipo para a corrida. E se houver alguém com muito dinheiro, estamos à procura de patrocinadores.


duzentos e cinquenta!

btrodrigues - 2005/03/03

Pois é. Publicidade descarada. Auto-promoção. Vaidade.

Pois é.
"Plantei" hoje uma cache (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?wp=GCMZMQ). Se houvesse lugar para as estórias de quem as esconde (sem ser spoiler) eu contava o que se tinha passado. Uma vergonha!

A cache foi aprovada em cerca de 37 minutos, que foi um bocado menos tempo do que eu demorei a decifrar o puzzle que a contém, quando tive contacto com ele pela primeira vez.

Mais giro ainda foi o comentário do Erik:

Quote:
Log Date: 3/3/2005
Very novel cache idea.  I liked it.  I must be a simpleton because it took me about ten minutes to figure out.  😉

Would you object if I used your cache idea for a cache I place in the US?

Regards,
erik – geocaching.com admin

(na realidade, a cache nem é novidade, já havia qualquer coisa com o mesmo puzzle: http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?wp=GCMKEH
)

A surpresa maior foi há pouco, algumas horas depois da cache aprovada. Chegámos à bonita marca de 250 caches em território nacional (este valor não contempla as desactivadas, mas como não tem sido desactivadas caches recentemente… é válido)

Que venham mais 250… e depois mais 500!

Parabéns à comunidade geocacher!


atão o datums.dat, ó meu granda totó?

btrodrigues - 2004/08/13

Aos 12 dias do mês de Agosto do ano do senhor de 2004 juntaram-se na Mexicana 13 geocachers… (erm, se calhar assim parece a acta de uma reunião de condomínio. É melhor mudar de estilo).

As minhas desculpas se isto começar a parecer demasiado um relato pessoal. Tenho péssima memória. Tenho a mania que tenho graça. Tenho aqui uma pessoa simpática no yahoo Messenger a dizer para eu me fartar de inventar, que assim nunca mais me convidam para fazer o relato do encontro (eheh). Embora o GeoMeeting esteja marcado para as 19.00, parece-me que fui o único a chegar a horas à Mexicana. Como não vi ninguém (e já não ia ali há anos), ainda perguntei se havia mais alguma sala onde (imaginava eu) estariam umas 30 pessoas reunidas a comer bifanas e a beber imperiais, com os putos a correr de um lado para o outro a roubar comida, atirar tijolos uns aos outros e cenas assim. Pessoal que eu já conhecia, só seria o MAntunes, o Diamantino e o Cláudio. Mas ainda não havia ninguém conhecido à vista. Telefonei ao Cláudio e ele descansou-me, dizendo que o pessoal só chegava “pontualmente” às 19.30.

Não sei que horas eram. Sentei-me num banco na Guerra Junqueiro. Comecei a organizar a papelada na mochila. A certa altura alojaram-se três pessoas com ar de quem andava perdido e cansado no banco por trás do meu. Quando ouvi dizer “é aqui”, virei-me para trás e vi um Meridian na mão de alguém. “Boa, não sou o único aos papéis; é realmente raro ver alguém de GPS na mão na Guerra Junqueiro. Se calhar vão para o encontro.”, pensei. E ia-me meter com eles quando chegou o MAntunes. O MAntunes é uma pessoa carismática. É durante o encontro todo quem dá as boas vindas, quem orienta e quem apresenta toda a gente que chega. E eu, que sou péssimo a fixar caras e nomes, estou aqui aos papéis. Deixa cá ver a cábula. Era o Paulo Martins, a Manuela e a Cecília. Esperámos pela Mila e entrámos. Começamos a organizar as mesas e chegou o José Manuel e a Fátima. Enquanto sacava do portátil e levava uma esfregadela de conhecimento do Paulo e do MAntunes sobre calibrações, os outros ficaram no canto oposto da mesa a falar de crochet (acho eu, que não sou muito de me meter na conversa das outras pessoas). Acho que se devia fazer um encontro mensal de crochet e de outras coisas assim. Canicultura. Botânica. Dança do ventre. Primeiros socorros. A influência da gripe do gafanhoto asiático no subclima mediterrânico a alturas superiores a 633 metros. Cenas assim.

O Diamantino chegou entretanto e atirou triunfalmente para cima da mesa um print da sua nova cache. Deixou toda a gente de boca aberta. Então não é que não se percebia nada? Vhxivevf gfwl vn xlwrtl!!! Nada como fazer pirraça para animar a malta. Levou-nos o professor de cartografia e calibrações para uma mesa à parte (que era onde havia electricidade – já ouvi desculpas melhores) e deixou-nos a falar de mapas. Foi então que comecei a levar seriamente nas orelhas por querer ir para ali para me darem a papinha toda feita sem sequer ter lido as instruções. Eu sabia lá que era preciso o datums.dat! Para a próxima, tenho que fazer as coisas com mais calma. Ler as instruções todas. Mania de me armar em cromo. Entretanto, chegou o Cláudio e o Nuno Pedrosa. Começaram a falar de lanternas e de leds brancos e de Las Vegas a piscar em cima de uma BTT. A primeira carta calibrada com os waypoints do meu GPS no sítio certo apareceu no portátil pouco tempo depois. Maravilha! Falámos de caches (oh, espanto), de passeios de BTT (sério?), de geocaching em BTT (wow). O Nuno Pedrosa e a Rita chegaram entretanto e começou a pirataria. Eram cabos de rede, cabos USB, cartões de memória SD, cartões de memória Compact Flash, memórias USB, storages de 10Gb portáteis, redes 80211.b, cartões 3G, valia tudo para andar a distribuir mapas e calibrações (agora percebe-se o porquê da reunião mensal de crochet, ali naquele spot as coisas começavam a ficar complicadas – para além da radiação emitida ser insuportável).

E pronto, eram 20h40m e eu tenho-mesmo-que-ir-embora-senão-levo-com-o-rolo-da-massa. Peço desculpa aos presentes se não me despedi deles como deve ser. Peço desculpa ao Cláudio por me ter de pagar a Coca-Cola. Peço desculpa por ter chegado meia hora mais cedo e saído não sei quanto tempo antes do fim da reunião. Ainda deu para ver o Diamantino a demonstrar a sua arma de arremesso (um GPS que fala) atirada à cabeça do Nuno Pedrosa, uma antena de GPS feita em macramé e um bruáaaa enorme quando o empregado disse que as bifanas se tinham acabado e que a Mexicana agora se ia tornar uma tasca vegetariana.

E pronto, o caloiro dos encontros foi praxado. Não percebi metade das indirectas (aquela dos pacotes de manteiga e tal). Paulo… é a tua vez… continua, sefaxavor, que eu também estou curioso acerca do que se passou depois.


Paulo Martins e Diamantino Azevedo


José Manuel (escondido), Fátima, Mila (de costas), Manuela e Cecília


Nuno Correia, Bruno Rodrigues e Cláudio Cortez


Rita, Nuno Pedrosa e Manuel Antunes


the water gardens

btrodrigues - 2003/05/09

pois é, depois de ter combinado na segunda feira (quando a cache foi reactivada) que dava lá um pulo (trabalho _mesmo_ ali ao lado) e do pessoal todo se ter cortado, dei lá um salto… de GPS na mão (o pessoal por quem eu passava devia pensar "iiix, granda calhamaço de telemóvel amarelo que aquele caramelo tem")… calculei logo onde estivesse a cache (depois de dar muitas voltas, claro) e quando me preparei para meter mãos à obra, já estava demasiado escuro (9 e tal da noite) e percebi logo que não a ia encontrar… ainda pensei em ir buscar o frontal ao carro (o sítio estava mesmo deserto) mas fiz-me foi ao caminho e fui jantar.

hoje não escapou… fui mesmo sem o telemóvel amarelo :), dei uma de mirone (haviam uns 3 ou 4 casalinhos de namorados ali a rondar) e aproveitei um bocadinho em que não passava mesmo ninguém para andar a vasculhar tudo quanto era sítio… ainda pensei que a cache fosse uma garrafa de cerveja vazia que por lá andava 🙂 mas depressa encontrei a cache…

ao ler o log, descobri que o Lobo Astuto tinha por lá andado na segunda feira com a família. bem, era capaz de ser giro tê-lo encontrado por lá…

belo serviço! é preciso ter um bocado de cuidado com as pessoas que passam… não convém nada dar nas vistas!

(ah, acabei de me registar no site!)



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