Entries from November 2003

interesse de novato

pgameiro - 2003/11/13

muito obrigado pelas boas vindas à vossa/nossa comunidade de geocachers.
Gostaria que me indicassem uma cache, na área ocidental de Lisboa, ideal para um novato.

cumprimentos


À SEGUNDA É DE VEZ.

2 Cotas - 2003/11/11

Não á segunda feira, obviamente…
À segunda ida, sim porque cá o rapazinho, nem sempre descobre a coisa á primeira.
Umas vezes porque vai na desportiva, passou por ali, o aparelhometro até estava ligado e lá apareceram as malfadadas letrinhas! Outras porque tá mesmo em dia de azar e não era bem por ali, o melhor que faço é mesmo ir para casa.
Por vezes até nem é importante, já despachei uma hoje, se der para fazer, muito bem , se não der, não se preocupem, não espera pela demora.
Tudo isto para dizer que já tinha andado a rondar o ALTO DA MEMÒRIA a semana passada. Demos a volta pela serra e lá estava ele todo contente apontar para a encosta e a dizer 150 metros. Não é que me engane, tou farto desta dos 150 metros, mas ás vezes até vale a pena ir espreitar.

Desta vez valeu, não pelo Geocaching, mas mais pelo local. Indo pela estrada e parando o carro ao pé da mina onde está um dos memoriais ao acidente pode-se subir pelo caminho e chegar ao local onde morreram os soldados do RAAF, que para quem quiser saber quer dizer, Regimento de Artilharia Anti-aérea Fixa. Só um aparte, esse foi o regimento onde o meu pai serviu nos seus tempos de tropa ainda durante a IIWW, tendo prestado serviço nos Açores.

Voltando ao local. Foram semeados ciprestes, um por cada soldado morto. Agora não serve de nada, nem o gesto, nem a presença. Mas vão lá na mesma.

No entanto se quiserem encontrar a cache não é esse o caminho. Depois do lugar do memorial, não se pode passar. Só mesmo de buldozer!

Dêem a volta e descubram a estrada certa. Alias, as estradas, há duas, de terra batida e maltratadas, mas, no fim de semana passado, perfeitamente papáveis por um carro baixo com 4 marmelos lá dentro. E parem o carro mesmo nas barbas da cache, 10 metritos ali mesmo á mão de semear. A vista é muito bonita, sobre a costa desde o Guincho até ao outro lado, Barreiro e mais longe. No lugar há mais uma placa junto a uma cruz que faz parte do memorial.

È um lugar espectacular para um piquenique, para namorar, para passar um bocado ou simplesmente estar sentado e deixar o vento arejar a caixa do pirolitos.

E depois tem a vantagem de perto, 500 metros mais Km menos Km, ter outra: O lugar dos Mortos. Mas essa… fica para a próxima… (escusam de estar com arzinho maroto a pensar: “mais outra barraca”, foi mesmo, mas não espera pela demora!).

E tenham calma, as caches não se gastam…


The Seagull Nest, 2a tentativa…

- 2003/11/09

E não é que continua atravessada?…
Desta vez o ataque foi feito por mim e pelo MAntunes, um dia depois da primeira tentativa.
Chegámos um pouco antes da maré baixa e tratámos logo de tentar localizar as coordenadas da "bicha", obviamente com o inestimável auxílio do Snoopy.
Apesar dos maus agoiros da concorrência, o tempo apenas estava “chuviscoso”. Quando escolhemos o trajecto para descer até à cota indicada pelo davidfelix deparámo-nos com um dilema… O facto do Snoopy ser bastante destemido e estar “todo acelerado” podia trazer graves problemas naquele tipo de acesso. Optámos então por ir um de cada vez fazer a busca, ficando o outro com o nosso amigo de 4 patas.
Assim, coube-me a mim ir à frente, já que era a minha segunda tentativa.
Devo dizer que com a chuva, que entretanto foi engrossando, o caminho escolhido não era para qualquer um! Mas com calma a coisa foi bem…
Como a minha busca começou a demorar demais, e como a chuva já começava a “fazer mossa”, o MAntunes optou por dispensar os serviços do Snoopy e destacá-lo para a segurança do “Cache Mobile”. A busca lá continuou, agora com ajuda de uma lanterna, gruta à esquerda, gruta à direita, fenda acima, fenda abaixo…
Nestas andanças criámos uma nova modalidade olímpica: a patinagem nas rochas! O Manuel que o diga, depois do espalho que deu numa poça de água (vide foto “Deitado acho que vai melhor”)…
Enfim, depois de tentarmos bastante, acabámos por entregar a rendição e fomos a “nadar” até ao carro. Este, por sinal, tinha entretanto ficado dentro de uma bela poça de água, o que obrigou o MAntunes a mais uns movimentos de ginástica…

De caminho para o conforto do lar ainda passámos por um local que conheço sobejamente, a Aldeia de José Franco, onde existe uma cache do Rechena que ainda não tinha tentado encontrar. Apesar de a chuva continuar a cair, lá demos mais uma voltinha à procura das coordenadas até encontrar a dita cache. A ideia do Rechena está muito engraçada e a obra do José Franco… Não há palavras!
A resposta ao enigma é… Tcham, tcham… Azar! Vão à procura!

Daqui seguimos em direcção à Malveira e ainda fomos procurar uma terceira cache, “No topo das Radiotelecomunicações”. Fomos até onde conseguimos com o carro e até conseguimos ver o nosso destino, talvez por uns 2 segundos, por entre as nuvens. Depois, como o dilúvio estava no seu apogeu, achámos que era melhor ir para casa meter os ossos de molho, mas desta vez em água quente… Esta vai ter de ficar para um dia mais soalheiro!

MAntunes e Snoopy, novamente muito obrigado pela companhia nestas caçadas, e também muito obrigado aos geocachers que colocaram as caches e nos proporcionam manhãs de Domingo assim!


Ganda molha! E o cheiro a pão com chouriço…

MAntunes - 2003/11/09

MAntunes – Vá lá Snoopy, escreve lá a história que os senhores estão à espera. Olha os restos do coelho…
Snoopy – Já viram isto?!! Um cão dá-lhes a pata e eles querem logo o pernil todo! Está bem, vamos lá a isto senão não provo o "gato".

Então, os preliminares já conhecem. Não é? Acordar cedo, leitinho, ração e água, sessão de ginástica ridícula, etc… Vamos ao que interessa:
Hoje, foi outra vez um "daqueles dias" e lá fomos encontrarmo-nos com o "PH". Combinaram encontrar-se às 07H00 na rotunda junto ao IGEOE (deixam as mulheres na cama quentinha e encontram-se a esta hora, numa manhã chuvosa… hummm…. não sei se quero ser visto na companhia destes dois outra vez…)

MAntunes – Snoopy!

Snoopy – OqueiOquei! Continuando… Lá fomos, eu no sítio do costume, ele a conduzir como de costume e eu nos trambolhões do costume, pela A8 em direcção a Mafra, Ericeira e Ribamar. Pelo caminho a chuva foi aumentando… Ah! passámos pela imediações da Tapada de Mafra  e, embora não eu tenha visto, pelos comentários deles, aquilo está uma miséria… coisas de "racionais"…
Chegados à zona da cache, o "rally" acabou e o meu dono deixou-me sair. Fixe! Bolas… chovia que se farta…. Eles verificaram se tinham as cuecas e as meias sobressalentes mas não se lembraram de roupa seca para mim… mas é bem feita! O MAntunes esqueceu-se de levar "calçantes" sobressalentes… Eh! eh! No final, não ficou com as patas menos frias nem menos molhadas que eu.
Depois, começaram práli a divagar por onde é que haviam de descer. Tão malucos!? Vão lá para baixo, para a zona da rebentação?! Ai… agora é que eu vou ficar sem dono…. ele até nem é foleiro de todo….

MAntunes – SNOOPY!!!!

Snoopy – Queéeee?! Já passou, não foi?… Bom. Depois de andarem práli a escolher o sítio onde se haviam de suicidar, começaram a falar inglês um para o outro: "Do you feel lucky?"  Não sei qu´e qu´isto quer dizer mas não me pareceu muito inteligente…

MAntunes – (piiiiiiii)

Snoopy – Não lhe liguem… A certa altura, o MAntunes teve um assomo (pequenino) de inteligência e achou que aquela descida era demasiado arriscada para mim. Então decide que é melhor ir um primeiro enquanto o outro fica a "segurar-me" e diz ao "PH" para ele iria primeiro – "Queres ser o primeiro, não queres? Queres apanhar o TB, não é?" Bom. Se vissem a cara do "PH"… ainda balbuciou – "Bem… não estava com grande vontade de ir ali para baixo sózinho…." mas o MAntunes, com aquela "cara de pau" dele não lhe respondeu e o "PH" deve ter encomendado a alma a não sei quem e lá foi por ali abaixo… Só visto! São malucos… a chover, a ravina escorregadia, verdete em alguns locais… eu todo preocupado a andar dum lado para o outro a ver quando é que ele malhava lá em baixo e o meu dono a recolher-se cómodamente numa reentrancia da ravina para tirar fotos!… Bom, o rapagão lá chegou são e salvo ao fundo e lá foi a olhar para aquele aparelinho com setinha e desapareceu de vista junto às rochas onde as ondas rebentavam… Aquele aparelhinho não lhes deve trazer muito juizo… qualquer dia… vão atrás da seta, vão atrás da seta e pimba! Ficam espetados num buraco qualquer… O tempo passava, a chuva chovia, eu tentava encobrir-me por detrás do meu dono naquela reentrancia, ele ficava todo aflito porque eu, ao meter-me detrás dele, empurrava-o para a borda…. Ah! Se ele não fosse um dono mais ou menos… agora é que era! Mas enfim, ele já tava a ter o castigo que merecia: A reentrancia era tão pequena e chovia tanto que os joelhos dele pareciam bacalhau a demolhar! Eheh… Do "PH" Nem sinal. Só se ouviam as ondas a rebentar lá em baixo. Mas como não se ouviam "tionónis"…

A certa altura, o meu dono teve um assomo de qualquer coisa e decidiu ir juntar-se ao "PH". Então, levou-me até ao carro onde fiquei a dormir uma bela soneca (molhada e fria) e ele foi-se sem eu saber muito bem se iria regressar… Bom. Agora a seguir contas tu. Eu não sei o que se passou até começar a sentir o cheiro a pão com chouriço. Só o cheiro!!!!…

MAntunes – Ok. Então, deixei o Snoopy no carro porque aquele piso, molhado, do caminho para a cache é muito perigoso para um cão ainda mais molhado e peguei num guarda chuva que teve muito pouco tempo de vida…. veio uma rabanada de vento e espatifou-o todo… também… assim comássim, já estava tudo molhado… Segui então em direcção ao local escolhido para a descida e comecei a descer. Confesso que pensei em algumas coisas. A primeira delas é a de não mostrar esta história à minha mulher… É que eu sou curto de pernas e, no local escolhido para descer-mos, parecia que a cada "degrau" faltava-me "um bocadinho assim"… Chegado lá ao fundo, o "PH" já estava de regresso a dizer que era preciso ajuda. Não tinha encontrado a cache e havia passado o tempo num determinado local. Eu, tirando partido da informação, afastei-me da ravina e caminhei em direcção à rebentação para poder obter uma melhor recepção. Entretanto, fui informando o "PH" que talvez não fosse naquele local que devia procurar mas uns uns 21 metros mais para a ******* (Nunca se deve confiar no GPSr quando se está "debaixo" de uma ravina de 20 ou 30 metros). Dirigimo-nos para o outro local candidato e …o resto não se pode dizer. O que interessa é que não a encontrámos. Passados cerca de 30 minutos em que andamos por ali a procurar e a escorregar (Eu ganhei a "taça". O "PH" tem a foto do momento em que a ganhei 😉 ), começámos a pensar em sair dali antes que lá ficassemos presos até à próxima vazante. Ainda fomos procurar melhor no local onde o "PH" tinha andado a procurar e chegámos a ter alguma exaltação quando a certa altura me enfiei por um buraco onde o "PH" não cabia e encontrei um saco de plástico preso por debaixo de umas pedras. Mas foi falso alarme. Era apenas lixo para o "trash out"… Acho que ainda o tenho no bolso. Cheguei a casa tão molhado que nem dei conta de ter um saco molhado e mal cheiroso no bolso… (Hummm… não devo estar a fazer muito boa publicidade do Geocaching, pois não?… Mas estou a contar a verdade 😉 ) "Arrumado" o assunto: Não encontrámos esta. Começámos a regressar de vez e o primeiro obstáculo era subir a ravina molhada e escorregadia para voltar à cota superior. Devo confessar que foi mais fácil subir. Agora já percebo o pessoal da escalada. Sobem à unha e descem de corda ;-). Chegámos ao carro e encontrei outro obstáculo. Tinha um a "piscina" à volta do carro. Como já não havia mais nada para molhar… Já a caminho ainda nos entusiasmámos com a possibilidade de comer uns pastéis de nata ali da zona mas era tão cedo que a padeira ainda não havia acordado. Bom. Começámos a pensar em como "salvar o dia". Eu, para animar o "PH", comecei a contar as vicissitudes das minhas primeiras três caches. E, ao fim de algumas parlamentações, lá decidimos que íamos tentar a "Aldeia" (só para o "PH". Eu não a posso "encontrar") e, talvez, a das "Comunicações". Dependia do tempo. Como elas ficavam entre o ponto onde estávamos e Lisboa… Não custava nada passar por elas… Chegados junto à "Aldeia"… Snoopy! É a tua vez…

Snoopy – Hã?… que? A acordar-me outra vez?!… O que é agora? "Pão com chouriço?" Qual quê?! Só o cheirei!… Conta tu! Vocês ali à procura duma virtual "qualquer coisa" e eu ali com um cheirinho tão real e … quem ficou realmente babado fui eu! Porque comê-lo, só virtualmente…

MAntunes – Prontos… tá bem… quando fôr-mos para aquela zona, compro-te um pão com chouriço todinho só para ti. Agora conta lá mais um bocadinho.

Snoopy – Promessas… promessas… já não vou nessas!

MAntunes – Bom… ele tá mesmo "passado" por me ter esquecido de lhe dar um daqueles deliciosos pães com chouriço da "Aldeia"…
Bem. Combinámos que só dedicávamos 15 minutos para o "PH" encontrar esta cache. Se não a encontrasse, voltava mais tarde, quando o filho tivesse idade para apreciar os baloiços e as "casinhas" Ele encontrou-a em 11!  :-). Despachado o assunto, seguimos em direcção à "Comunicações" e, durante o caminho, tive a oportunidade de mostrar ao "PH" a importância de um GPSr com cartografia detalhada. "Naveguei" por estradas por onde nunca tinha passado, tendo tomado sempre as decisões mais correctas, simplesmente usando como referência  o ponto onde estava, o ponto para onde queria ir e a cartografia do meu GPSr, juntamente com as funções de "zoom". Penso que ele fez bem em comprar, também, um GPSr com cartografia. Agora só tem é que arranjar o mapa detalhado de Portugal para o "e-Trex" dele. Chegados lá perto, tive uma surpresa: O local é junto a uma quinta de um criador de cães onde um vez deixei o Snoopy para ir um fim de semana para fora em que não o podia levar :-). Ainda lá entrámos para mostrar os canis ao "PH". Mais tarde, regressados ao local supostamente sugerido pelo autor (não tinhamos a descrição conosco), verificámos que sem "TT" que nos levasse até a "porta da cache" e a chover daquela maneira… hoje não era o dia, também, para aquela cache…

E prontos. O Snoopy já está práli outra vez a dormir e eu vou ver o filme da sessão da tarde para junto do Filipe, senão ainda me… (como é que se diz "desaporfilha" ao contrário?).

Snoopy & MAntunes

(http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid={5D9DF0CB-8D9E-4F08-BDF5-AA5AF9BDD94C})


The Seagull Nest, 1a tentativa…

- 2003/11/08

Esta ficou-me mesmo atravessada…
Uma cache em Ribamar, terra de origem da minha família, onde passei todos os Verões e muitos fins-de-semana da minha infância e juventude, e para a zona onde tinha planeadas 1 ou 2 caches, é mesmo uma afronta! No bom sentido, claro!
Fiquei cheio de pica para ser o primeiro a encontrá-la, e tentar encontrar o meu primeiro Travel Bug.
Aproveitando uma visita à família, fiz planos para a tentar encontrar hoje mesmo.
Como a maré estava vazia às 8:00 (segundo o site indicado pelo davidfelix) planeei chegar lá no máximo às 9:00 mas, com um filhote de 7 meses para ser depositado à guarda da Avó, em Ribamar de Cima, acabámos por só lá chegar às 9:30. Azar…
O mar estava bastante bravo e a maré demasiado alta.
O local da cache não é exactamente onde pensei, sobre um local onde costumo pescar, mas é muito próximo. O grande problema será mesmo descer até ao nível onde se encontra, sem ser colhido pelas ondas e a modos que eu não sei nadar o suficiente para voltar para Lisboa.
Enfim, após ficarmos uns bons minutos a apreciar a rebentação, o mar e o céu, “metemos o rabinho entre as pernas” e fomos comer pasteis de nata no supermercado “O Forno” (fazem-nos de manhã. Aconselho vivamente a experiência).
Depois de chegar a Lisboa fui confirmar as marés com a tabela que uso para a pesca e… estranho, não bate totalmente certo com os valores apresentados no tal site… Segundo a minha tabela maré baixa teria sido 25 minutos antes o que, a somar ao nosso atraso, se mostrou fatal.
Amanhã vou tentar novamente, desta vez mais cedo, com a companhia do Mantunes e do PedroOCoiote.


Arraiolos

2 Cotas - 2003/11/07

… ou a historia de um tapete!

Não sei como, mas a “maria” aceitou fazer um ror de Km para ir ás caches do Manel. Cheirou-lhe a almoço fora, de certeza.

Tralha no carro e vamos de convocar o resto da maralha. Népia! Quando conseguiram despegar os olhos lá no choco e lhes cheirou a chuva: “… ná, hoje não me apetece, fica prá manhã…”. Isto a um domingo, tão a ver né?
Não me ralei nada, mesmo nada, aqui para nós, as melhores caches são as que eu e a “maria” afiambramos sozinhos. (por falar em afiambrar… não foi nada que eu não me tivesse já lembrado! Um dia destes…).

“Então, qual é esta?”, “Sei lá, nunca lá fui!”, e rapidamente mostrei-lhe os papeis, não fosse ela perceber o que eu tinha dito. Com mulheres nunca se sabe, o melhor é jogar pelo seguro. “E esta. Tá lá?”, “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO” “CENSURADO”, “CENSURADO”, “Ok e almoçamos por lá perto, tábem?”

A meio do caminho, já perto de Montemor, telefonam os outros: “êhpá, afinal também vamos”. Deve ser, deve, para onde vão não sei, mas para Arraiolos não é de certeza. Ainda lhes sugeri que viessem ter connosco ao restaurante. Tá bem abelha! “Volta para trás para nos vires buscar!”

Chegados a Arraiolos, fomos á procura de restaurante. Demos com um com uma vista bonita sobre a Cidade. Italiano. Comida alentejana feita por um italiano. Tortellini de cação, pizza de migas, espaguete com amêijoas á alentejana. Mas, vendo bem até nem foi mau, só gastamos muito UltraLevure durante a semana.

Depois do almoço cache com eles. Uma multi á manel. Pode ser que não seja nada, mas íamos preparados para o pior. Tinha levado duas calculadoras, o palm e o portatil,  dois blocos, uns lápis, canetas e dinheiro, não fosse necessário comprar mais. Não foi preciso! Depois de levar na cabeça, de o chatearmos contenciosamente, de devidamente industriado, o homem até se portou benzinho. Tenho cá a impressão que se mantivermos a pressão, a próxima que ele fizer vai ser entregue porta a porta.

Mas continua a saga dos pontos zero. Se não tiverem cuidado molham-se todos para encontrar a primeira dica. A segunda está num sitio que arrepia, eu não ia lá á noite. Manda contar degraus num sitio mais liso que a minha carteira a partir do dia 10. A ultima diz que a cache tá a não sei quantos metros do ponto, (Olha que caraças! Então porque é que não a pôs lá?). E por fim o taparuere foi atacado pelos caracóis. Caracoletas, mas precisamente. E das Turbo. Eu dei com o saquelho quando o vi passar a meu lado. Até pensei que era o vento. Qualquê. Parecia um ralie. Juro que vi a da frente a fazer slide…

Abrimos a coisa e salta lá de dentro um tapete. Um tapete! Leram bem! O nosso amigo a falar em tapetes de Arraiolos, patátipatátá e pespega lá dentro com um! Eu até estava á espera que fosse uma pega dos tachos, assim como assim mais pega menos pega até já me ia habituando. Mas não, era mesmo um tapete. Só dá para a casa da Barbie, mas não faz mal o que conta é a intenção. Também, se fosse maior as caracoletas não podiam movimentar a cache tão depressa.

Abifalhei o RAM card, afinal até nem gosto de Barbies, (das pequenas!), e tinha sido para isso que eu lá tinha ido. Bem, a “maria” pensa que foi pelo prazer de ser o primeiro a fazer uma cache, mas não…

La do alto ainda assistimos ao resto do desafio entre o BotaFogo e o DeixArder, enquanto escolhia contenciosamente, como é meu apanágio, os porta chaves com que iria premiar a cache. Deixei a “maria” fazer o log, porque decidi deixar de escrever parvoeiras, de ora em diante vou-me começar-me a dedicar-me á escrita-me seria-me. Comei a tomar notas para escrever um livro: O GEOCACHING NO CONTROLE DE PERSONALIDADES AGRESSIVAS – Contribuições para o estudo de um problema insolúvel.

Chegamos bem e o tapete dá um geitasso na cozinha.


Fui eu que tive a ideia, logo…

2 Cotas - 2003/11/07

A ideia é todos podermos aprender com os erros dos outros.

Bem, com os erros não, mais com as experiências! Que nisto há amor próprio e por isso convém manter a coisa controlada.

Então as minhas barracas são:

1ª – A SpaceAce #3, fui lá armado em herói e quando cheguei fiquei a olhar. O RicardoB tinha-me dado as coordenadas e eu acelerei direito a cache. Despistei-me. Ficava a 100 mts do hotel onde eu estava… se lá estivesse. Tinha sido arquivada! Aprendi que não se vai para as caches sem as papeletas. Ainda hoje ando a retirar os borbotos das calças.

2ª Boca do Inferno. Nem de propósito! A seguir aprendi que não bastam as papeletas!
O nosso amigo Mantunes tinha andado com a cache ás costas e mudou-lhe o sitio. Ainda por cima com uma desculpa qualquer meio manhosa, “… a humidade…”, “…é perigoso…”, “…portão fechado…”, “…bilhete pré-comprado…”, “… engordou…”! E eu agarrado á papeleta desactualizada. Toda a gente a ver, até se organizavam excursões. Duas velhotas perguntaram-nos qual era o nosso hospital.
De tal maneira que a minha sobrinha ficou traumatizada. Duas horas de rabo pró-ar na Boca do Inferno á procura da cache que está a milhas. Coitada da pequena. Depois disso já ajudou a encontrar umas duas ou três, mas ainda olha para mim de uma maneira demasiado confrangedor.

3ª Centro Geodésico de Portugal. Outra do nosso amigo… Mas esta, vá lá… tava a chover de tal maneira que nem sequer lá fui. Fiquei a olhar do carro. Mais de 500km para fazer uma cache e nesse preciso momento cai uma carga de agua que nem vos digo nada. A “maria” prometeu-me este mundo e outro se não perdêssemos mais tempo! Pagou tudo… Mas sempre lá quero ir ver se a cache ardeu ou se sou eu que tenho que lhe pegar fogo. (A ele!).

4ª The gift which turned out into a cache. Adivinhem lá de quem é esta? E depois ainda me dizem que isto é uma actividade saudável… Terapêutica vá que não vá…
E depois, caí na asneira de levar uma cunhada e a mãe. Imaginem o melão. Diz-me o senhor depois: ”… afinal o GPS…”, “… parede muito alta…”, “… obras…”. Em obras meto-o eu se isto continua assim. 3 de seguida! Mas eu prometo-lhe que vou lá segunda vez e se não as encontrar deito-lhas fora, juro. Vai andar de gatas de ecoponto em ecoponto a catar os restos.

5ª Fraga da Pena. Se ninguém a tinha encontrado, porque é que eu a havia de encontrar? Alguém me diz?
Ainda por cima é lá no “Cu de judas”. Juntem uma chuvada e imaginem lá o meu cunhado, tão pinto tão pinto, que nem limpava os óculos. Aproveitava as vergastadas dos ramos dos pinheiros para as agulhas servirem de limpa-vidros. As moças ficaram para trás e a certa altura deixei de procurar o taparuere para procurar o homem! Ia-o perdendo.

6ª A loca do gato. A mais procurada, falada, discutida, problemática e conhecida cache do planeta. Por esta já se desfizeram casamentos, movimento de cidadãos, houve manifestações, reportagens na TIME o governo chegou mesmo a reunir de emergência e a suspender publicidade. Consta até que a venda de espadas de duelo disparou e aumentou a inscrição em cursos de artes marciais. O dono anda em parte incerta e deixou o pessoal á nora. Não é caso para tanto! Só perdi QUASE 15 HORAS á procura de um taparuere de tampa amarela! Acham que o Bimde Lade tem lá alguns Stinger que me ceda?

E com isto encerro aqui a minha participação nas barracas. O próximo a candidatar-se fica desde já avisado que os preços de funerais estão a subir, os testamentos tiveram as tabelas actualizadas há pouco tempo e as escrituras de habilitação de herdeiros estão esgotadas ate 2006. Aconselho todos a reverem as coordenadas, irem desbastar o mato á volta, regarem conscientemente a zona com Agente Laranja e mudarem as bandeirinhas por material reflector. Sacripantas!

Acabou aqui. Mesmo. Acabou mesmo


Atenção: clcortez = Lenhador !

clcortez - 2003/11/04

Para todos os que não sabem, eu, Cláudio Cortez(clcortez), sou o Lenhador.
Na altura que me registei aqui usei o nickname Lenhador por achar que era por esse que me conheciam melhor. Mas depois cheguei à conclusão que era melhor usar o mesmo login que uso no geocaching.com, pois assim é mais fácil associar este user ao outro!:)

1 abraço a todos!


Ouohhmmm?… Ouohhmmm!!!!

MAntunes - 2003/11/02

Desta vez quem conta a história sou eu! O "Snoopy".

Pedi emprestado o "perfil" do meu dono e aqui vai:

Hà pra´í quem anda a meter-se comigo, chamando-me canino ou canídeo em tom jocoso e desconsiderativo e eu já não estou a gostar da brincadeira… Sim! porque eu, acompanhando o meu dono, já "fiz" mais caches do que muitos auto-intitulados "racionais de duas patas" , não esquecendo, que muitas dessas caches, são a "terríveis" do Greenshades com caminhadas de vários quilómetros! Por isso, respeitinho senão ainda mordo o "coiso" a alguém…

Então foi assim:

De manhã, muito cedo, o meu dono deu-me o leitinho da manhã e pôs-me no terraço com a dose habitual de ração e água, enquanto ele ia fazer a sessão da ginástica  dele e tomar o duche. Não sei porquê, mas eu já tenho aquele "sexto ou sétimo" sentido e pareceu-me que hoje era um "daqueles dias". Por isso, quase não comi nada e coloquei-me junto da porta da cozinha a reclamar com o meu dono para ele despachar lá a sessão rídícula da ginástica dele e pôrmo-nos mas é com as "patas" ao caminho que eu já estava mas é com a "febre das caches". Sem resultado, porque ele ainda foi dar de comer aos peixes, dar de comer ao Filipe que estava a dormir (quem está a dormir não precisava de comer…), dar o chá à Mila, etc… tudo só para demorar mais! Resultado: Só saímos de casa às 07H10!

Mas lá se confirmou: Hoje era mesmo um "daqueles dias" pelos quais eu anseio durante toda a semana.

Durante a viagem, ainda havia mais alguém que tinha que "comer": O carro! O meu dono deve pensar que é a Santa Casa da Misericórdia… dá de comer a todos…

Bom, a viagem foi como de costume: Eu na casota onde mal me posso mexer e o meu dono a conduzir que nem um doido a fazer "Ss" por todo o lado e eu que me arranje aos trambolhões de um lado para o outro dentro da casota e a casota aos trambolhões entro do carro… Enfim… já estou a ficar habituado e a recompensa vale pelo sacrifício. Quando saio e, sem trela, o meu dono me deixa ir à minha vontade… ena que felicidade! Só é pena não ter  mais narizes para cheirar tudo…

Deixemo-nos de divagações. Quando, ao fim de três horas e algumas paragens para os "chichis" da ordem, chegámos ao local do nosso destino (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=95f3ff27-103b-48ad-a040-2bb9986bb989) fiquei mesmo impressionado com tanta pureza do ar, das vistas, os sabores, os odores naturais da terra e das plantas e das caganitas dos coelhos… não sei porque é que os "racionais de duas patas" teimam em viver no meio de fumos e alcatrão e barulho e pe#$%idos uns dos outros, etc… então não era muito mais agradável viverem aqui?! Só natureza (bom… quase…), não se ouvem carros (bom… quase – ele deixou o motor do carro a trabalhar, enquanto anda práli a esgravatar no chão… se visse a figura que está a fazer….hihihihi!).  Bem… se eles querem viver lá naquela "selva"… enfim… tenho que viver lá também se quero continuar a comer de graça…

Ainda sobre o local, confesso que me irritei com um barulho particular que ecoa na zona e até me "passei" e comecei a ladrar para aquelas "coisas"… mas o meu dono lá me deu uns gritos e eu tive que me aguentar… Autoritário! Como de costume aproveitei para correr, cheirar, "alçar a perna", investigar a zona, enfim tudo o que um cão inteligente e fixe como eu sabe fazer! Entretanto, o meu dono andava lá naquela "tara" dele de procurar caixa de plástico por tudo quanto é sítio… Sinceramente, já começo a ficar preocupado com a saúde mental dele… mas, se essa maluqueira dele significa sair, então que "banze" de vez! A certa altura, como é costume, começa aos gritos e a esbracejar dizendo, "tá aqui!, tá aqui!" e eu, finjo que também fico contente, abano o rabo, ladro e deito metade da lingua para fora, para ele ficar satisfeito comigo e continuar a pensar que eu ligo ao que ele anda a fazer  😉 Hoje, assim foi e depois de encontrar lá o que ele chama "taparuere", começou feito maluco a enviar mensagens por telemóvel a outro tipo qualquer e a rir-se… Enfim…

Acabado o passeio, com bastante pena minha, embora ao fim começasse a choviscar e a ficar mais frio, lá fui eu para a casota e a casota para dentro do carro e começámos a regressar à "selva". Confesso que já estava um bocado cansado de cheirar caganitas de coelho mas ainda havia tanto local para explorar… Bom, teve que ser… Durante a viagem de regresso, ainda parámos algumas vezes para eu "regar" os relvados e esticar as patas e, no fim, até aceitei de bom grado o regresso a casa onde estavam os "meus cantinhos" habituais e o Filipe mais o primo João para brincarem comigo… Foi mais um "daqueles dias" e só espero que o meu dono não demore muito a ir procurar outra cache  porque disto é que eu gosto. Sair, esticar-me, correr, cheirar, cheirar …

Bom… adeus e vejam lá se controlam os vossos comentários desconsiderativos sobre mim que eu até sou um canino porreiro. A propósito, nao conhecem praí nenhuma canídea boa para ir às caches comigo? É que o meu dono deve pensar que eu sou de pau…

Uma lambidela amiga!  🙂

"Snoopy"

PS: Já repararam que o meu dono anda sempre a tentar arranjar alguém que escreva as histórias por ele? Vá lá, desta vez cravou alguém que escreveu a história em tempo útil…



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