Entries from September 2005

Comentários assassinos ou logs de que não se gosta

2 Cotas - 2005/09/29

Somos todos diferentes e os resultados do que fazemos idem.
Já me aconteceu, descrever uma cacada mal sucedida e ter um senhor, entretanto desaparecido das lides, amarinhar pelas paredes.

Optei por escrever sobre tudo mais alguma coisa, porque na realidade abomino os “muito bonito, parabéns, gostei muito”, principalmente mas GCM.

Mas o que fazer? A coisa não presta, esta mal feita, o sitio e foleiroso, a descrição enganadora e a cacada correu mal. Tudo em conjunto ou em diversas composições.
Provavelmente dirão alguns que desbroncar logo e em directo e a melhor opção. Ca para mim acho que, ate prova em contrario, toda a cache e feita com a melhor das boas vontades e sabedoria, vai daí, partir logo para a guerra pode ser prematuro. Um mail ao owner a pedir modificação, ou outra qualquer intervenção deve ser a primeira opção. Ele pode precisar de um qualquer feedback para melhorar a coisa.

Porque verdade verdadinha, custa o mesmo mandar um mail ao homem a reclamar do que custa partir para a guerra sem mais avisos. Por isso não há justificação de colocar um log negativo.
Mas, (já ca faltava…), e os logs dúbios? Os logs que podem induzir em maus segundos sentidos? Que podem ser mais prejudicais do que aquilo que era suposto? Qualquer pessoa de bom senso altera um log. Qualquer pessoa bem intencionada, e na duvida, pergunta ao owner o que acha e se pretende modificações. Acho eu…

Segundo problema. O que e um log negativo?
Eu dou um exemplo: No ponto onde está a cache, não existe mais nada de interessante para além da vista que já conhecíamos das fotos e ainda por cima, não a conseguimos ver no local por causa da neblina baixa…  
Este e o meu exemplo ultimo de um log maldoso. Mas há mais exemplos: Uma dica: é possível evitar parasitas e cardos indo de jipe até à cache, mas é preciso ter uma atitude "desprendida" no que diz respeito à pintura… Mesmo muito desprendida!
Outra variante e fazer afirmações assertivas em demasia: (quando digo cerrado, é cerrado mesmo… escusam de olhar para a foto que o geocacher anterior tirou de um caminho amplo… é que em dois meses, as silvas tomaram conta de quase todo o caminho). Todos os dias nos acontece encontrar uma estrada a meio metro da cache onde chegamos depois de atravessar 500 metros de silvas. Posso dizer que esta mesma cache foi feita na semana seguinte por uma senhora de braço ao peito que falou ao TM a maior parte do caminho. Alem de que os achadores seguintes não referenciaram qualquer dificuldade acrescida ou anormal.
Bem, tendo definido o que considero um log negativo, resta-me dizer que nestes casos vou começar a aplicar uma regra muito clara. Primeiro contacto o logador pedindo-lhe que altere o seu log, e que me recomende as alterações que considere adequadas. Trocarei os mails que achar necessários e tentarei contemplar todas as opções que se colocarem. Mesmo retirar a cache.
Se mesmo assim o log se mantiver em termos que eu ache demasiado “fortes” eliminá-lo-ei. Se todos procedermos assim as regras serão claras e iguais para todos.
Mas, que vos parece?


Formação

saltafronteiras - 2005/09/29

Boa tarde a todos.

Aqui para cima para o Norte, mais precisamente em Felgueiras – não tenham ideias pré-concebidas, pq também há aqui gente honesta e trabalhadora -, estamos a pensar em organizar uma acção de formação de orientação/cartografia/GPS. Será que há alguém que se sente habilitado a ser formador na área do GPS. Era importante.

Saudações sem fronteiras

(nota: está determinantemente proíbida a tentativa de piadas sobre coordenadas geográficas para o Brasil, caches azuis e etc.).


Às aranhas no Gerês

Cachapim - 2005/09/28

Passam poucos minutos do meio-dia de sábado e vamos tentar almoçar rapidamente na Vila do Gerês. Contrariando algumas previsões pessimistas do INMG que falavam em chuva moderada para sábado, o céu está completamente azul. Diz o Ouriço-cacheiro que a previsão oficial se deve basear nas queixas de dores de costas da senhora da limpeza…

O plano é fazer a subida até às Minas dos Carris durante a tarde, estabelecer um acampamento para passar a noite, aproveitar a manhã de domingo para conquistar a cache e usar a tarde para regressar.

Esta cache do Pedro Cardoso despertou-nos atenção logo que foi colocada. Confesso que as aranhas nunca me foram particularmente simpáticas mas, depois do trabalho de pesquisa necessário para obter as coordenadas finais, passei a vê-las com outros olhos (6? 8?).

Agora que estamos prontos para iniciar a “expedição” temos um pequeno problema a resolver: não queremos dar muito nas vistas aos guardas do parque com as nossas mochilas e tendas. Apesar do campismo selvagem ser proibido, sentimos que não estaremos a causar qualquer tipo de problema pernoitando na zona dos Carris: não vamos deixar mais do que pegadas, não vamos tirar mais que fotografias…

Durante o percurso até à Portela do Homem não se pode parar o carro, portanto temos que ser muito rápidos. Esta é a curva da ponte do Rio Homem e início do estradão que nos vai levar até aos Carris. “Tirem as mochilas e coloquem-nas num local discreto! Ficam dois a guardá-las e os outros seguem até ao local de estacionamento na Portela, já depois do controlo”. São cerca de 600 m. Comunicamos por walkie-talkie se houver algum problema, “Ouriço, Ouriço, aqui Alferes, escuto…”. “Alferes, aqui Ouriço, os carros estão estacionados, já vamos a caminho com a Ouricinha às costas!”.

Começamos a subida do estradão que antigamente dava acesso às desactivadas minas de volfrâmio conhecidas por Minas dos Carris. Volfrâmio? Isto lembra-me a nossa “The Lost Nazi Mine”. O início do trilho está protegido por uma cancela que impede a passagem de viaturas mas encontramos alguns grupos a pé e outros em BTT. Muitos são espanhóis e correspondem aos nossos cumprimentos com mais simpatia do que os conterrâneos.

O trilho segue o curso do Rio Homem ao longo do vale. Para lá do rio, do nosso lado esquerdo, está a Encosta do Sol, com paisagens magníficas e que “(…) no inverno, com o aumento das chuvas, dá origem a diversas quedas de água. Do lado direito, mais sombrio, grandes fraguedos se elevam, com corgas de vegetação muito densa.” O piso é duro, muito irregular e pedregoso. “De vez em quando não há pedra…”, diz o Ouriço. As piscinas naturais do rio sucedem-se com águas cristalinas e geladas. Não podemos perder tempo com mergulhos, pois não?

Está na hora de parar na Fonte da Abilheira e aproveitar para beber água fresca. Já sentimos o peso da carga e ainda nem fizemos 2 km. Faltam mais de 7, sempre a subir. “Vamos lá, vamos lá!”. O trackback do GPS vai-nos mantendo a par do percurso, da hora de chegada e da hora de pôr-do-sol. Não queremos surpresas desagradáveis como montar acampamento às escuras a 1450 m de altitude no meio de nada.

Passa por nós um grupo com as BTT pela mão. “Quanto pesa uma dessas?”, pergunto eu. “Cerca de 14 kg”, responde um rapaz com um ar exausto, “Para cima é quase sempre pela mão”, acrescenta. Agora lembramo-nos do nosso companheiro Robin que prometeu ir ter connosco ao acampamento amanhã de manhã na sua BTT. Será que consegue chegar até lá acima? Prometemos esperar por ele até às 10 antes de atacar a cache.

Sempre a subir, sempre a subir. O declive mantém-se constante mas o tempo fresco ajuda. Passamos pela ribeira de Água de Pala e, algum tempo depois, pela ponte sobre a Ribeira do Cagarouço e, mais à frente, pela ponte sobre a Ribeira de Madorno. Estamos a meio do percurso. A paisagem sobre o vale é de uma beleza única mas temos que continuar.

Durante a marcha vou pensando nas coordenadas finais da cache, “E se eu me enganei nalguma pergunta?”. Olho para todos e imagino que nenhum dos meus companheiros coloque essa hipótese. Pelo menos por agora…

Atingimos finalmente o planalto mas ainda faltam umas boas centenas de metros. Vemos alguns antigos abrigos de pastores. Já faz algum tempo que não nos cruzamos com outros caminhantes. Estamos desejosos de chegar ao nosso objectivo mas uma terrível subida separa-nos do nosso objectivo e é só depois de ultrapassar esta derradeira rampa de calhaus que conseguimos finalmente avistar os edifícios arruinados das minas.

Surpresa! Julgávamos ser os únicos a pernoitar nas minas? Engano, um grupo já se encontra a montar acampamento e faz com que tenhamos que procurar outro local. Montamos rapidamente as tendas porque começa a ficar frio. Muito frio. Mil quatrocentos e cinquenta metros de altitude, convém não esquecer. Trocamos rapidamente a roupa suada por sweatshirts e polares para começar a preparar o jantar dentro duma casa semi-arruinada. Antes de o sol desaparecer aproveito para tentar visualizar a Nevosa. Lá está ela! Parece perto mas o percurso mais provável a partir do estudo da carta militar aponta para cerca de 2 km. O trilho está marcado com mariolas mas não sabemos bem o que nos espera amanhã.

Acordo várias vezes durante a noite. O corpo mantém-se quente mas os pés ficaram frios e agora não há maneira de aquecerem. Mais um par de meias de montanha… Espero que na outra tenda a minha afilhada Ouricinha esteja bem aconchegado no meio dos pais Ouriços. Irra… que faz frio cá em cima! Prometo a mim próprio que só saio da tenda quando lhe bater o sol.

“Bom dia!” A família Ouriço levanta-se cedo e obriga-me a quebrar a promessa. Saio para fora da tenda, já está sol mas o frio ainda é cortante. Brrrr… O Ouriço encarrega-se de aquecer água para um reconfortante café matinal, pena que o recipiente usado tivesse restos da massa com tomate do jantar do dia anterior. “Sabor exótico o deste café, não?” Desde que esteja quente…

“Vamos lá desmontar as tendas para preparar o ataque às aranhas!” Por volta das 10 da manhã, hora prevista de chegada do Robin e do irmão nas suas BTTs, temos o acampamento desmontado, as tendas escondidas num pequeno depósito de pedra e estamos prontos para partir. O Alferes Cacheiro vai para a zona de entrada no recinto das minas e deixa uma estranha e importante mensagem para os retardatários: “Spider Nest / N41ºXX.XXX W008ºXX.XXX / Os Cacheiros Viajantes”. Alguém subestimou a subida até aos Carris. Obviamente.

São 11 da manhã e decidimos não esperar mais. Ala que se faz tarde, o Robin que se desunhe. O percurso até à Nevosa começa na zona da pequena barragem que fornecia água ao antigo núcleo habitacional e o trilho de mariolas não é óbvio. Como tínhamos previsto ao analisar a carta, preferimos ir até às marcas de fronteira (P de um lado, E do outro) e rodear o vale antes de tentar a subida ao cume. A partir da linha de fronteira torna-se evidente a subida assinalada pelas mariolas. Vamos subir e aproveitamos para comer qualquer coisa perto do cume, antes de procurar a cache.

No final da subida, tentamos procurar o acesso ao cume rochoso, dividindo o grupo para explorar a vertente norte e a sul. O Alferes anuncia pelo walkie-talkie ter descoberto um caminho pela vertente norte. Vou ter com ele e a paisagem é-me familiar: “The summit rocks, go for the path here seen”. Bingo! Toca a retemperar forças antes da procura.

O Ouriço pai fica com a Ouricinha (e com as suas vertigens) neste último ponto. O resto do grupo ataca a subida e começa a procura. É preciso alguma entreajuda a trepar as rochas. A precisão do GPS é de 6 m. Não podemos falhar… E se eu me enganei nas respostas? Mas não! Cá está ela! Vitória! Primeiros a encontrar! O caloiro Alferes Cacheiro faz as honras da praxe e assina o logbook em nome de todos. Deixamos uma pequena aranha com uma ventosa para colar no vidro do carro. Uma nova espécie? Levamos um CD com fotografias do Pedro Cardoso. Quando abandonamos o local da cache, tentamos imaginar a Nevosa no Inverno que se aproxima…

Está feita, esta fantástica cache. Só que ainda faltam 2 km até aos Carris e mais 9 por aí abaixo. Embora que se faz tarde.

Chegamos ao Carris e vemos uns espanhóis a ler atentamente a mensagem que deixámos para o Robin. Geomuggles? Ou  geocachers? “Hei! Assim não vale!” Não, não… são geomuggles, definitivamente. Quando chegamos ao local percebemos que está escrita a tijolo uma mensagem por baixo da nossa, “Chegámos tarde. Vamos descer já. Robin”. Podem ter chegado tarde mas quem leva a BTT até aos Carris merece a nossa admiração. Como diria o Ali G., “Respect!”.

Começamos a longa descida com alguma tranquilidade mas o esforço acumulado começa a fazer-se pagar. A contagem do odómetro arrasta-se e temos que parar algumas vezes para descansar e hidratar. O piso é tão mau que o facto de ser a descer não ajuda assim tanto.
A Ribeira de Madorno assinala a metade da descida. Aproveitamos para refrescar e gozar a paisagem do vale, iluminada por um sol de meio da tarde.

Contrariamente ao dia anterior, não nos cruzamos com ninguém. A excepção é um pequeno grupo já muito próximo do final.

O Alferes acusa problemas nos pés e diz, “Acho que isto já passou um bocadinho a fronteira em que a dor suplanta o prazer”. Bem, pelo menos para gente normal pouco dada a masoquismos e expiações de pecados, penso eu enquanto me vou aguentando graças à mochila mais leve e à bengala da mãe do Cache-a-lote que, a propósito, foi essencial para pescar a cache. A bengala, não a mãe do Cache-a-lote!

Aproxima-se o fim tarde quando obtemos contacto visual com o início do estradão. Perfeito. Apesar de cansados, correu tudo conforme o planeado. Primeiros a encontrar, sem recorrer a pistas, tudo como deve ser. Valeu a pena o trabalho de casa. Valeu a pena a aventura. Estas “aranhas” vão-me ficar bem gravadas na memória e tive a sorte de ter a melhor companhia que podia desejar. A d’Os Cacheiros Viajantes”!


"Mais uma mania…"

SUp3rFM - 2005/09/27

Foi o que alguns amigos meus me disseram. Depois de me divertir a seguir as notas de  Euro por esse mundo fora, fui “apresentado” ao Geocaching pelo meu amigo Torgut há uns meses atrás quando fizémos duas caches em Tavira. Agora que a oportunidade surgiu de ter um GPS, concretizei esta vontade e em dois dias de “férias forçadas” limpei sete caches perto de casa: seis em Lisboa e uma na Fonte da Telha. Estou a gostar muito da experiência e sei que me vou dedicar ainda mais. Num futuro próximo, ficam para fazer mais algumas perto do local de trabalho. Já tenho outras em perspectiva para fazer com a família, especialmente com os dois mais pequenos que vão adorar o Geocaching. Obrigado a todos, e em particular, obrigado ao Torgut por me ter iniciado no Geocaching. 🙂

P.S. A mania das notas de Euro pode ser seguida em www.eurobilltracker.com


Já foi ha uns tempos..

2 Cotas - 2005/09/23

Oilá!
Não sei a data em que me inscrevi aqui, nem no Geo.com, nem me lembro na data em que participei pela primeira vez na Lista. Mas não faz mal, já cá ando há uns tempitos e se thews, o GPS e a maria quiser ainda vão ter de levar comigo durante as próximas semanas…

A primeira vez que soube do geocaching foi num passeio de motas. Fartei-me de dizer mal, mas aconteceu-me como o peixe. Passado uns tempos estava a melgar as lojas todas. Acabei a comprar o meu actual GPS, o melhor em relação preço/tamanho. Gasta pilhas que nem um cavalo, é maior que um tijolo dos médios e pesa demais. Mas ainda vai onde eu o mando. Quer dizer… é mais ao contrario! Ainda me lembro da seca que dei ao pobre do Manel em Sintra, demoramos 3 horas para fazer 600 metros, mas era o caminho mais curto.

Achei que 6 pilhas novas era abuso, de maneira que comprei logo pilhas recarregáveis. Mas não fazia a mínima ideia de que tinha lá uma opção para dizer ao aparelhometro que as pilhas não eram alcalinas. Resultado: aquilo indicava carga completa até desligar! E como já devem estar a imaginar era sempre nas alturas mais inconvenientes, invariavelmente a 20 metros da cache, quando tinha convidado 3 ou 4 manfios e no alto de nenhures. Comprei mais pilhas, regulei o aparelho e arranjei uma tranca á laia de livro de reclamações.

Em certa altura descobri a piada de fazer caches num lado qualquer. As celebres Locationless. Caiu o Carmo e Trindade. Ainda hoje me seringam o bichinho do ouvido.
Aquilo até era um exercício engraçado, no meio do caminho para um lado qualquer via qualquer coisa que dava para logar e ai ia eu. Normalmente demorava mais tempo a explicar á maria qual era piada de fazer aquilo do que a fazê-lo. Cansei-me de tanta explicação. Quando me lembro ainda faço uma ou outra. Até andei com vontade de pôr umas quantas, mas os tipos resolveram fechar a loja e agora arranjaram uma coisa sem piada nenhuma para substituir aquilo.

Cedo me deu a vontade de plantar caches. É uma parvoeira que dá cedo e tem tendência a passar depressa. A minha passou quando descobri que as tinha posto a uma distância inconveniente para fazer a manutenção. Mas tem outras características únicas. Como são longe, longíssimo, ninguém lá vai. Resolvi começar a pô-las ao pé de casa. Tão ao pé, tão ao pé que nem era preciso sair de casa para fazer a manutenção.

Nesta altura aprendi uma regra de ouro, quanto mais longe tens a cache mais vezes tens tipos aos gritos a dizer que não está lá, desapareceu. Nem é uma questão de números ou de tamanho. É mesmo de distância. Tenho uma cache que mal se vê e é ao pé de casa. Nunca tive um NF. As minhas caches mais longe, grandes, em sítios quase óbvios e perfeitamente descampados, para cada found tenho em média 2 NF. È mania.

Mas aprendi, já que querem assim, faço-vos a vontade. Querem not founds? Também se arranjam. Querem coisas diferentes? Vieram bater a boa porta. Gostam de sofrer? Olha que bom… Deixem-se estar sentados que ainda tenho algumas ideias em carteira. Enquanto houver GPS e… (ia a dizer taparuéres, mas não é bem isso. Adiante.). Dizia eu, enquanto houver GPS estão garantidos. Depois? Vai mesmo sem GPS!

Cada vez que as caches disponíveis passam mais uma centena, fica tudo doido, desatam aos comprimentos e aos abraços. Ainda não perceberam que quantas mais houver, mais há para fazer. Assim não damos conta do recado. Andamos sempre com a tarefa para lá da deadline. Em termos de produtividade é o descalabro. Tenho uma média de uma cache feita por semana, ainda me faltam quase 300, tenho trabalho para 4 anos. SE NÃO PUSEREM MAIS NENHUMA ENTRETANTO.

E se não tiver muitos NF. Nunca tiveram vontade de fuzilar a cachita quando não a encontram, nem ao fim de horas de rebuliço? Assim tipo bater-lhe com uma pedra até ela aparecer. Ou gritar-lhe tanto que ela pede socorro. Ou dar-lhe tantos pontapés que passa ao tamanho abaixo. Ou enterrar os interiores metros e metros distanciados uns dos outros. A mim dá. Mas passa logo que descubro aquela coisa e deixo de conversar telepaticamente com os progenitores do onwer. Passo os papeluchos á maria, e dedico-me á pirataria. O que normalmente envolve mais conversa telepática.

Outra coisa interessante. Interiores. Prendas. Aquelas coisas que existem dentro das caches e que não são papel. Já se aperceberam bem do que aparece dentro das caches? Já perderam tempo a ver o conteúdo de algumas? Já me aconteceu entornar a coisa e depois não ser capaz de saber o que lá estava dentro. Normal é não ser capaz de voltar por tudo lá dentro. Mas eu falo em olhar para o chão e só ser capaz de descobrir o lápis e os papeis. Ou então aquilo estar cheio de papeluchos que voam assim que se abre a caixa e nunca mais são vistos. Francamente…

Mas gosto disto. Tem piada. As caches, que vocês não tem piada nenhuma!


Baptismo Geocaching – Forum Land Rover

btrodrigues - 2005/09/19

As linhas de Torres foram feitas para resistir aos franceses mas os génios por trás desta engenhosa organização de fortalezas e postos de observação não imaginavam que, alguns séculos depois, 5 pontos distintos e nevrálgicos fossem conquistados numa só tarde, por um exército de apenas 30 pessoas… Sinal dos tempos, os cavalos de batalha eram… ingleses!

(atenção: este artigo é longo e pode conter spoilers)

A explicação é fácil.
Depois de meter o bichinho do geocaching no vsergio e de o deixar “marinar” e tomar-lhe o gosto, ele mexeu os cordelinhos no seio do Fórum Land Rover (FLR) (http://www.forumlandrover.org) e lá arranjou uma data para o grande “Baptismo Geocaching FLR). Escolher uma data é difícil, porque esta espécie tem uma vida muito ocupada, recheada de passeios e encontros e raids e longos fins-de-semana parados na oficina (ora bem, já começámos a ser mauzinhos, eheheheh).

O critério para a escolha das caches foi talhado de propósito para os veículos que nos iriam transportar. A maior parte das caches exigiria um veículo todo-o-terreno para ser alcançado da melhor forma, com o bónus de haver aqui e ali algum espaço para brincar, fazer uns riscos, tirar o pó das suspensões coloridas e, quem sabe, achar mais uma folga ou ruído estranho nas caixas de velocidades, distribuição e direcção dos fiéis amigos. Não foi por acaso, portanto, que se optou pelo denominador comum das Linhas de Torres. Houve ainda lugar para uma multi-cache com direito a pouco mais de um quilómetro de marcha no meio do mato (taaantas queixas que eu ouvi!). Se eu não fosse condutor de um veículo comercial de duas portas e baixinho, com certeza teria havido melhor pesquisa prévia, e com o devido tempo, haveria de se arranjar mais um ou outro corta-fogo para explorar.

A poucos dias do evento, a coisa estava meio nublado. Haviam poucas confirmações e o evento estava perseguido pelo espectro de se tornar um passeio de meia dúzia de gajos pingados.

As piores expectativas goraram-se por completo quando, à hora do encontro, o número de máquinas se ia acumulando. Eram 11 viaturas! Depois do cafezinho da praxe, de se terem feito as apresentações possíveis e de se ter distribuído a papelada com as informações das caches a visitar, fez-se uma breve palestra sobre o geocaching. Falou-se do que iriam andar à procura, dos cuidados que teriam que ter (muggles, trash out, leave no trace, o processo de logging, as trocas de recordações) e fizemo-nos à estrada. Por esta altura, ainda havia gente à nora com os GPS (just for the record: dois Garmin GPS V, dois Garmin GPSMAP 276C, um Garmin Foretrex, o meu Garmin GPSMAP 60CS e o fiel Magellan Meridian), a colocar as coo

O primeiro ponto a visitar foi o Forte da Ribas. Depois da caravana ser o centro das atenções nas terrinhas todas por onde passámos (Cabeço de Montachique, Casaínhos, Fanhões), saímos da estrada para uma valente subida até ao forte onde se fizeram ouvir pela primeira vez os potentes motores e onde deu para fazer algumas travessuras e testar a resistência das costas aos abanões dentro das viaturas. Chegados ao forte, foi tempo de, para muita gente, procurar a primeira cache. Sem saber a localização actual da cache, fiquei de fora, a admirar. Sem que alguém tivesse descodificado a dica, o fosso era lentamente percorrido por desgraçados neo-geocachers de calções, todas as pedras eram levantadas à procura de algo suspeito, qualquer coisinha que brilhasse era logo alvo da sagrada inquisição… Por esta altura, as leituras dos vários GPS eram erróneas, o que podia facilmente ter sido explicado pela proximidade dos cabos de alta tensão. Eu só sei que o pessoal já se espalhava por uma área de 100m^2 excedendo qualquer EPE menos famoso e da caixa, nem sinal. Mesmo com a dica, era altura de telefonar ao owner e dizer que o forte estava a ir abaixo – e pedir reforços. Não queríamos transformar a primeira experiência desta malta num falhanço, pois não? Com a dica do owner, a populaça concentrou-se noutro sítio e não demorou muito tempo até se ouvir um sonoro grito de alegria conforme a cache era encontrada. A informação foi lida e relida (stashnote incluída), as trocas foram feitas, foi tirada a fotografia de grupo. Foi chamada a atenção para o facto de dali se ver mais meia dúzia de fortes e a Serra do Socorro (também parte integrante do sistema de defesa das Linhas de Torres), onde viríamos a terminar o dia. Era tempo de fazer o belo passeio ao longo da Estrada do Forte, em direcção a Ribas (de onde se pôde então admirar, cá de baixo, o soberbo enquadramento do forte que tínhamos acabado de visitar).

Próxima paragem: Forte da Aguieira. Depois de meia dúzia de intermináveis quilómetros de alcatrão, a subida ao forte, contornando o marco geodésico, subindo o marco geodésico, atando o guincho ao marcho geodésico para subir MESMO lá acima (OK, agora estou a ficcionar) … o pessoal lá dispersou e aproveitou para recuperar o fôlego, atirar-se ao bolo de canela da Maria João, tirando inúmeras fotografias e aproveitando a magnífica vista lá de cima. O ataque à cache foi feito de forma um bocado mais ordeira, já que ainda havia tempo para passear até lá abaixo. Calmamente, os GPS dirigiram-se para o ponto certo e já não foi necessário de todo desmanchar o forte nem se notaram problemas de maior com as silvas. Estavam a apanhar-lhe o jeito…

Alcatrão de novo, desta vez com destino a Alhandra. A cache do Monumento de Alhandra não tem praticamente interesse nenhum do ponto de vista TT. E a zona estava pejada de motards com mau gosto musical. Entre nós, ainda houve um ou outro que tivesse andado à procura de um tupperware no meio dos pilares do monumento, tendo sido feita a primeira demonstração de como é feita normalmente uma multi-cache. Contas de cabeça, as descrições e instruções da cache à mão e olho vivo. Feitos os cálculos e as conversões nos mais variados sistemas de coordenadas, para que as mesmas fossem introduzidas nos GPS, houve quem ficasse com a impressão que a cache estava mesmo ali em baixo, no meio do Tejo. Tiradas as teimas e as fotografias da praxe, foi feito um breve curso de incursão ao mato: “a cache é já ali em cima”. Como já se torna hábito, havia uma estrada mesmo ali ao lado da cache e tal, mas não fez mal nenhum o passeio (o pessoal havia de se vingar cerca de uma hora depois, pois ainda havia bolo com fartura, sumos, rissóis, café e até um bavaroise de caramelo muito muito bom). Como o passeio pedestre demorou tempo, houve oportunidade de achar a cache e deixá-la no sítio para que o grupo seguinte a encontrasse (houve quem quisesse escondê-la noutro sítio para dificultar a tarefa, just for the record). Fiz uma pequena palestra sobre o que era aquele telemóvel com uma chapinha agarrada e sobre a corrida de travelbugs, foi feita a leitura da documentação da praxe e o retorno ao parque de estacionamento. Já havia um geocacher à espera que o maralhal lhe libertasse o spot 😉

A fome apertava e a conversa estava do melhor. Mas ainda mal tínhamos passado de metade do que havia para fazer e o fim do dia aproximava-se. Tivemos que deixar pessoal ali por Alhandra (geocaching é porreiro mas os deveres estão primeiro) e refizemos parte do caminho até bem perto do Sobral de Monte Agraço. Estava a cair a noite, a Serra de Montejunto lá ao fundo começava a desaparecer no meio de um nevoeiro fininho… E foi a vez de subir até ao cimo do Forte do Alqueidão, calcorreando uma calçada romana que deve ter tido efeitos terapêuticos de massagem em muitos dos participantes. Ainda estava metade da comitiva a ambientar-se ao frio gélido que se fazia sentir e já, do meio das silvas, se gritava vitória e se encontrava a cache. Nem deram hipótese… Aproveitava-se para tirar as últimas fotografias com luz natural e apreciar a vista do miradouro (onde ainda resistem alguns azulejos que apontam os antigos fortes). Estava-se nisto, a logar e a dar à língua quando se ouve ao longe o ruído de um motor. Era um UMM que se aproximava carregadinho de gente. E o clã dos Land Rovers já preparava um grande “bruaaaaah” (há quem diga que se prepararam uns tacos de basebol, mas eu não vi nada), quando vindo do nada se seguiu um “Série II”. Eu não sabia o que era um “Série II”, foi um termo que comecei agora a adoptar. Para mim, aquilo era parecido com um jipe da bófia, daqueles com muuuuitos anos. Pelo estado de conservação e pelo estado zombie em que ficaram todos em adoração ao carro, estava ali uma relíquia. Pelas aventuras que o dono diz que faz com o carro (“Já dei 100Km/h nisto”), calcula-se que dure pouco. Angariados mais uns “clientes” para o FLR e feitas as respectivas trocas de impressões, toca a despachar por ali abaixo… Já era noite… E baptismo de geocaching sem geocaching nocturno não é nada.

A viagem até à Serra do Socorro foi relativamente pacífica e rápida. Deixámos mais um Defender junto ao acesso da A8 e passámos por Pêro Negro, onde ganhámos a escolta de um Patrol que queria ir brincar para os montes connosco. Pffft.

Não deu para perceber bem a plenitude da paisagem do cimo da Serra do Socorro. Estava escuro. Estava frio. Mas a paisagem prometia. Aproveitou-se assim para inaugurar outro tipo de caçada geocaching: aquele em que se praticamente se atropela a cache. Com o caminho indicado por um pedestre qualquer de 60CS na mão, as valentes máquinas cercaram o ponto zero e acenderam os seus faróis para abrir o caminho. Com a ajuda de uma ou outra lanterna, pouco demorou até a cache estar nas mãos de mais um neófito.

Resultado final: Uma tarde muito bem passada em muito boa companhia. Cinco caches magníficas, com esconderijos escolhidos a dedo. A primeira multi-cache (adicionar a calculadora ao material). A primeira cache nocturna (idem para a lanterna). O primeiro contacto com as silvas (tomem nota: calças, calçado resistente, luvas). Um passeio que merecia ter tido mais uns quilómetros fora de estrada, lama, poeira, furos, coisas assim. Um baptismo completo, uma valente ensaboadela. Meia dúzia de pessoas a dizer que agora é que iam comprar um GPS. Missão cumprida!

Aos amigos do FLR: Espero sinceramente que tenham gostado. Foi um prazer passar esta tarde convosco. Vemo-nos por aí.


O que fazer???

Jose Adonis - 2005/09/16

Com já sabem, o que mais custa é apanhar a primeira! Depois o bicho pega-se e não se quer parar. Assim, depois de ter encontrado a primeira, fiz um search caches das redondezas e sairam 3 na roleta: A First Light, a Mission Impossible e a The dreamer´s door. A última ficou para segundas núpcias – eram 2 da manhã e não me parecia exequível encontrar um micro-objecto a essa hora.
A Mission Impossible revelou-se…bem, como direi?… impossível! Não conseguir levantar a matrona e mesmo com o auxílio de meios radiantes poderosos (desta vez armei-me e levei um lanterna de leds de alto rendimento ). Mas pronto, ossos do ofício.

O que me traz aqui principamente é a seguinte questão: o que fazer quando somos interpelados por alguém?
Local do crime: First Ligth
Resumindo, eram 3 da manhã e já à meia hora que cuscuvilhava denodadamente na zona da . Como alguns sabem (eu sei, visto que já tenho dois rebentos ), na zona encontra-se permanentemente um polícia, para além dos seguranças da instituição. Nessa altura aproxima-se o dito cujo agente da autoridade questionando-me a minha presença no local aquelas horas .
Mãos pelos pés, pés pelas mãos, o polícia a perguntar se 1) tinha bebido, 2) tinha dormido, 3) tinha alguém ali, 4) estava bem da cabeça, 5) tomara alucinogénios e 6) outras sugestões inomináveis.
Depois de um breve intercâmbio vocal, lá consegui sugestionar a entidade para a possibilidade da existência de uma aventura mais ou menos ilegítima com alguém do corpo feminino do prédio ao qual ele montava guarda (ai se a minha mulher sabe ) e dei às de Vila Diogo.

Portanto, repetindo: qual deveria ter sido a atitude correcta (para além de não me deixar apanhar, claro )???


The importance on being Ernest

danieloliveira - 2005/09/16

Dia 17 de Setembro faz um ano que me inscrevi no GC.com após ter apanhado o “bichinho” do meu colega Paulo Henriques/bargao_henriques. Esta associação eventualmente deu origem ao (temível) Gang da Hora do Almoço que não deixa uma escapar dentro do seu raio de acção. Um grande obrigado pela amizade e disponibilidade ao PH por me aturar.

Ao longo destes 12 meses tenho “apanhado” algumas caches e colocado outras tantas. Umas gostei mais e outras menos mas sobretudo sempre gostei. Gostei das aventuras, dos sítios novos, dos amigos novos e da camaradagem, da evolução da tecnologia neste jogo (não haja dúvida que esta jogo usa alta tecnologia para uma recompensa de muito, muito baixa tecnologia e valor) e dos momentos de surpresa que este jogo me tem proporcionado.
Tenho feito caçadas em família que me deram muito prazer e muita chatice também. Não sei que se passa com o sistema de navegação do meu carro que automaticamente faz um desvio a 90º quando aparece a caixinha mágica do ecrã do GPSr. Estes desvios geram logo uma rajada de indignação do resto da família. Mais que uma cache por dia em família é um bónus!
As caçadas com os amigos (por exemplo, Fornos do Pinheiro com o Manuel e o Filipe) foi um dia bem passado e instrutivo. Thanks a lot M.
O meu Pai, é que tem sofrido um pouco com este jogo. Não o considero velho, mas a idade já avança e a capacidade física já não é que era. No entanto, foi comigo e o Roger aos afloramentos graníticos (em linha recta desde a estrada cá em baixo, não pelo atalho do lado) de calcinhas novinhas em folha. Meia hora depois tinha-as todas esfarrapadas e herdado para sempre um par de calças para o GC. Subiu comigo ao alto da memória e ao lugar dos mortos. No natal passado ofereci-lhe um bastão de caminhada todo xpto. Quando está cá, é companheiro inseparável nas caçadas.
Tenho feito algumas burrices e fica aqui o alerta para todos. Aventurar-se no escuro sem a devida preparação pode ter as suas consequências que felizmente para mim foram nulas. Lembro-me de um desvio feito para uma cache ali perto de S, Pedro de Moel (Rope of Felícia). O ataque foi feito do ponto mais curto até à cache em linha recta. Porém, ninguém me tinha avisado que pelo meio era preciso descer uma encosta em areias fluviais e atravessar um rio. A descida resultou numa grande queda e um posterior banho no lago para me livrara da areia toda.

Cedo me apercebi que por trás deste jogo existiam os anciãos do jogo, os mais moderados, os mais impulsivos, os “maus da fita” (dependendo do ponto de vista), os tarados, os completamente tarados, os morcegos e eu que ainda não sei onde me colocar – talvez nos tarados e impulsivos juntos.
Tenho me apercebido dos lobbies criados à volta de certas caches. Está no centro de um parque citadino? Logo gera-se um burburinho, às vezes bastante alto, quanto à validade da cache para merecer uma caçada. Certa cache recebeu um antilog de um cacher? São impostas sanções a caches do autor do antilog (que nunca chegam a acontecer!). O que vale é que o pessoal tem a memória curta.

Tenho visto surgir cache cada vez mais elaboradas, mais pequenas, e mais camufladas. Onde é que isto vai parar? Ultimamente fala-se das caches submersas. E na lua? Ainda não há nenhum maluco que contactou com o Richard Branson?
As enigmas foram uma tsunami que passou por Lisboa. Coordenadas no meio do mar da Palha ou no Atlântico? O que se passa? São muito bem vindas!

Tenho ouvido e lido muitas críticas, muitos elogios e tenho-me divertido imenso com os antilogs que surgiram neste último ano. É claro que os autores das respectivas caches não acharam tanta piada. Também já recebi notas amargas nas minhas caches e críticas abertas. A mais marcante, logo no início, foi o facto de ter colocado as caches só em Inglês. Essa crítica deu origem à DP4- Damn! Another cache in English e estou-me completamente nas paints (para os que não percebem isto quer dizer “que estou nas tintas”) para comentários deste tipo.

Ao que parece, acho que vou estar por aí pelos menos mais um ano. Escondam-nas bem e longe porque senão vão ser caçadas. Obrigado a todos e ….. peace! Divirtam-se e não levem isto tanto a sério!


Mais um

Jose Adonis - 2005/09/15

Bom, parece que é da praxe escrever qualquer coisinha quando se regista um novo candidato a "viciado". 🙂
Por isso aqui está o escrito. Por enquanto só encontrei uma cache e não consegui encontar outra (The Tin Man)
O material também não é nada do mais sofisticado (um Holux GPSlim 236, um télélé a correr S60 e a net) e pode ser por isso, embora duvide.

Cumprimentos a todos.


Jorge Almeida – apresentação edúvidas existenciais

jorgemotalmeida - 2005/09/11

Olá amigos/as

Algures, retrocedendo as quase 30 voltas deste pequeno ponto azul em torno do centro de massa do Sistema Solar (próximo do Sol ou no Sol por vezes;), decidiram chamar-me Jorge Almeida. Resido actualmente próximo de Viseu, onde se apreciam as belíssimas Serra do Caramulo e Serra da Estrela.
Sou apreciador de Astronomia e possuo um site (mais..) dedicado ao céu que poderão ver em http://astrosurf.com/ceu . Assim como um blog de pensamentos insanos sobre a Astronomia e o nosso lugar perdido na imensidão do espaço. Não se esqueçam do próximo eclipse anular do Sol que irá decorrer a 3 de Outubro por terras nortenhas – Trás-os-Montes. Aproveitem pois será um espectáculo inolvidável! (estejam atentos ao site acima pois darei informações sobre o que observar, como observar, os cuidados, etc etc). Confesso que também sou fanático pelo Google Earth tendo até criado uma lista, que está sempre a crescer, aqui:
http://groups.yahoo.com/group/pequenopontoazul/
. Serão bem vindos. Em breve também será criado o primeiro blog português exclusivamente dedicado a tal! 🙂
Paasse a publicidade… mas também possuo dois fotoblogs nos quais poderão apreciar algumas das minhas modestas fotografias. (vide os dois últimos links da minha assinatura)

Finalmente, gostaria de dar os parabéns por este site, no qual parece que irei aprender algo mais sobre GPS. 🙂
Ainda falta um GPS para completar esta loucura a juntar às supracitadas. 🙂
Assim pretendo saber e deslindar algumas dúvidas:
1 – este GPS valerá a pena? http://www.gps.pt/index.asp?Tipo=Detalhe&ID=010-00243-03
2 – que temos de ter em consideração quando queremos comprar um GPS? que critérios devemos dar maior importância?
3 – onde arranjar cartas topográficas detalhadas?
4 – já ouvi tantos termos em geocaching que queria esclarecer o que é:
multi-caches, caches virtuais, travels bugs, caches reversas. E em que consiste as caches mistério?… o que têm de especial?…
5 – cache é sinónimo de tesouro? Correcto? Donde surgiu o termo cache?
Pronto, chega por hoje, e desculpem a enorme apresentação, a publicidade (mas não é nociva! espero que também venham a gostar!), e as inúmeras questões. Desde já obrigado pela vossa paciência e ajuda!
Ah, e tenho de agradecer ao Baunilha & Chocolate pois foi através deles que conheci o geocaching. Um bem hajam!

Jorge Almeida



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