Entries from December 2003

"Vou ali e já venho…"

MAntunes - 2003/12/28

Foi assim, desta forma dissimulada, que tentei esgueirar-me até ao Minho para procurar umas caches… Nada de especial… Ia e vinha no mesmo dia e nem davam pela minha falta… Mas a minha mulher já me conhece bem… e quis tudo "experlicadinho", tim-tim por tim-tim"…

A ideia nasceu a 22 de Dezembro quando eu comecei a magicar uma forma de acabar o ano "em beleza".  Então pensei em ir à "Fenda da Calcedónia" recuperar o "Hendrik" para levá-lo para uma cache mais visitada (ou visitável) no Algarve, que é onde têm aparecido bastantes geocachers estrangeiros e eu gostava mesmo que este meu TB chegasse à Alemanha para ficar nas mãos do verdadeiro Hendrik, como prenda pessoal minha… Como eu não sou muito de ficar a "carpir mágoas" decidi ir de qualquer maneira. Estava disposto a ir sózinho se não conseguisse companhia. Mas tentei convencer uma nosso amigo a ir comigo. Esteve quase a aceitar mas acabou por declinar o convite. Depois convidei o Pedro e ele acedeu a ir conosco – nessa altura já a minha mulher tinha decidido que ia também apesar da hora a que tinha que levantar-se (04H30).

Como ia para tão longe, preparei a documentação de diversas caches no Minho:

"Fenda da Calcedónia", "O refúgio de D. Teresa", "Pré-History Repeating" e "Paranormal Activity in Braga"

O objectivo principal era a "Fenda…" mas se houvesse tempo, visitava mais algumas…

Às 06H00 de Sábado, iniciámos a viagem, passando por Queluz para ir buscar o Pedro junto à cache virtual do Afonso.

Até à zona do Parque natural do Gerês foi uma viagem sem grande história: eu conduzia e eles dormiam. Apenas duas paragens para tomar  bica em Aveiras e em Sto Tirso para fazer chichi. No Porto perdi a sáida para a A23 por ir encostado à esquerda depois de passar as Antas e a saída para Braga está sinalizada muito em cima da respectiva saída… mas rapidamente retomei o percurso e o ritmo da viagem. Quando chgámos ao Minho, acordei a minha mulher para ela apreciar o nevoeiro a transpirar das florestas como ela tanto gosta de ver. Depois, já perto da Barragem da Caniçada enganei-me e fui por uma estrada local, estreita, sinuosa e sempre a subir quando reparei que estava quase a ficar sem combustível… Solução obrigat+oria: voltar para trás sem tocar no acelerador senão ainda ficava no meio da montanha e ia a pé buscar combustivel… Viemos ao pé da barragem, fomos em direcção a S. Bento, depois de reabastecer, e em direcção a Covide onde chegámos pelas 11H30. Aí decidi que era melhor almoçar antes de tentar ir à cache. Procurei na Estalagem da Calcedónia mas não serviam refeições. No entanto, o dono deu-me um cartão para ir ao Cafe Kiosk onde poderia comer "bem e barato" – respondi-lhe que o "barato" não era importante desde que fosse bom… depois falámos mais um pouco – é fácil e agradável falar com pessoas simples e francas. Disse-lhe que ia tentar subir a Fenda da Calcedónia ao que ele respondeu, acompanhando as suas palavras com um brilho nos olhos – "Ah! Eu já lá fui quando era moço… Aquilo é difícil mas se levar alguém pode fazer-se. Vai um à frente e o outro empurra de trás. Depois o que está à frente puxa o que ficou atrás…"  Simples.  Depois no almoço, num daqueles locais especiais, com lareira acesa, cheiro a comida caseira, sorriso franco e pronuncia local e onde só hà um prato pronto para comer (Carne de vaca guisada com batatas e acompanhadas com arroz mais um vinho verde tinto), lembrei-me de que a minha mulher e o meu filho ficavam melhor ali do que dentro do carro no meio duma serra sózinhos e sem cobertura de rede de telemóvel (os telemóveis não funcionavam ali no local do almoço). como havia telefone, lareira, e televisão além da companhia daquela simpática gente. Assim foi. Às 13H00 eu e o Pedro iniciámos a "caçada" – "Até às 16H00, não te preocupes consoco", disse eu. A primeira surpresa tivemo-la no local proposto para o estacionamento: Havia cobertura da rede de telemóvel… Na povoação lá em baixo não havia… bonito..

Tiradas umas fotos e colocadas as mochilas às costas começámos a caminhada em direcção àqueles gigantes que nos aguardavam. Estava frio, vento e um ligeiro nevoeiro mas nada de chuva. Até parecia que o sol ia aparecer… Seguimos os trilhos mais evidentes e acabámos por abordar o rochedo pelo lado contrário ao da entrada da Fenda. Por esse motivo – sei agora – perdemos um tempo precioso para arranjar soluções para chegar ao local da cache. Chegámos a estar a 6 m da cache mas numa cota muito diferente, penso eu,  e com um EPE entre os 36 e os 71 m. Tomara… com aquele "calhau" mesmo ali ao pé… Tentámos várias maneira de chegar até ao local que me parecia ser o "tal". Ensaiamos várias subidas que acabavam sempre da mesma maneira: Para cima ainda se ia mais ou menos mas para baixo era a rastejar de barriga para baixo sobre lajes enormes, molhadas e em certos casos a escorrer água – penso que foi este o principal factor da nossa frustada tentativa. Depois começámos a tentar encontrar a entrada da Fenda. Seguimos trilhos, sinais de caminhada pedestres organizadas (riscos vermslhos e amarelos pintados nas rochas). entrámos em furacos, subimos fendas mas nada que justificasse uma cache. Então, ocorreu a sitaução complicada do dia: Numa das andanças de tentar encontrar a tal Fenda que nos levaria até ao local da cache, saltei de um enorme cabeço para cima de outro que ficava numa cota inferior em cerca de 1,5m para ir investigar um possível caminho. Erro! Quando ia voltar ara trás, deparei-me com uma enorme fenda de cerca de 1m de largura entre os dois. A fenda tinha uma produndidade de cerca de 20 metros e afunilava no fundo. Por outro lado, tinha uma direcção oblíqua para debaixo do cabeço de onde eu tinha saltado (por isso não a vi) Para piorar as coisas, os dois cabeços tinhamas arestas arredondadas em semi-círculo de angulo bastante aberto e sem qualquer saliência onde pudesse agarrar as mãos ou apoiar os pés… Ainda tentei equacionar outras saídas daquele local mas ou tinha fendas equivalentes  pelo meio ou tinha outros cabeços em cotas muito inferiores e com outras fendas logo a seguir… A minha única saída era a ajuda do Pedro… Se tivesse ido sózinho, talvez só o telemóvel me safasse se as autoridades acreditassem na situação enquanto eu tivesse bateria… Como devem perceber, não me sinto nada satisfeito nem orgulhoso da situação em que me meti… mas a partilha de aventuras é, na minha opinião, contar tudo: As coisas boas e as más. E, com os erros dos outros também se aprende (menos eu…). Quando eram 3H00, comnecei a pensar em desistir. Já andávamos a ali hà duas horas. tinhamos  explorado vários possíveis caminhos para chegar ao local. Seguimos várias vezes as marcas "vermelhas e amarelas" e o nevoeiro era mais denso e a humidade do ar casa vez maior. Começámos então o caminho de regresso ao carro, depois de tirarmos uma série de fotos paras recordação. Quando a certa altura, o Pedro viu outras marcas que levavam noutra direcção e decidimos segui-las. Entrão os trilhos começaram a fazer sentido com as instruções da cache. E, acerta altura demos com  a entrada da Fenda da Calcedónia. Imaginem um calhau enorme com uma altura de cerca de 100m ou mais, dividido ao meio por uma fenda que varia entre o meio metro e o metro e meio e que tem um percuro possível, orientado obliquamente, desde a base até ao (pensámos nós) cimo. Fotos, preparativos e aí vamos nós.  Logo no início e como o bastão de era um empecilho, deixei-o na entrada da Fenda. Pensava que ira ter que descer pela mesma para regressar… Bom a Fenda foi para mim uma espécie de reviver a descida à "Six Feet Under". É o mesmo tipo de percurso mas com um pouco mais de espaço e menos sinuoso -É sempre em frente e para cima. O Pedro é que hesitou duas vezes e dizia "Epah… Aquela ali não se pode subir…" Eu respondia-lhe "É sempre em frente. Sempre a subir. Não se desiste agora". Pelo caminho perdi a oportunidade de tirar fotos porque as pilhas da máquina fizeram-me o manguito e eu não podia dispensar nenhum membro para trocar as pilhas… (Tenho que lá voltar!). Quando chegámos ao cimo da Fenda, passando pelo buraco mais apertado de todos (este sim, parecido com os que abundam na "Six Feet Under") tivémos outra grande desilusão! Já tinhamos estado ali… várias vezes… Bom… foi fixe subir a Fenda da Calcedónia. Fica para as minhas recordações. Depois deguimos os caminho mais evidente entre o topo da Fenda e o local que a "setinha" nos indicava. Talvez afinal não estivesse onde eu pensava… procurámos, procurámos. Até me deitei no chão molhado para espreitar em todos os possíveis locais, sem medo de cobras ou qualquer outro simpático ser, meti as mão em todos o lado e nada… Começámos, pela segunda vez, a preparar o regresso mas deu-nos para ainda irmos fazer duas tentativas desesperadas de chegar à cota onde penso que a cache está.  Neste ponto, eu e o Pedro divergimos de opinião. Eu penso que está num sítio ele pensa que está noutro. Ficamos sem saber quem tem razão… por agora…Todas as tentativas  acabaram em nada ou  dar cabeçadas naquele enorme calhau que, por detrás do nevoeiro que aparece e desaparece mais se parece um novo "Gigante de Adamastor". Pelo menos para mim. Mas não se hà-de ficar a rir… É só vir o tempo sêco e que o Pedro possa acompanhar-me outra vez (A propósito: Alguém mais que vir? Já sabem. Comigo têm sempre aventura garantida e as desilusões também fazem parte do Geocaching. É um jogo, não é?). Finalmente começámos o regresso, agora já debaixo de chuva forte e chegámos ao carro todos ensopados. Tanto que tivemos que colocar as palas de protecção do sol (aquelas de material prateado, reflector) debaixo do cú (isto não se diz: por cima dos bancos do carro) para não molhar os estofos. Chegados ao Café Kiosk às 16H30, o Filipe estava à beira da estrada a roer a unhas e, assim que viu o carro, correu para dentro a dar a boa nova à mãe… Pois é… Esta é a parte chata da história – O sofrimento que causo à minha família quando fico incomunicável durante horas. MAs hà  caches onde não é mesmo possível levar a família e essas são as que me atraiem mais… Por isso a minha família já não quer ouvir falar do Geocaching, exceptuando os passeios que dá. Agora a parte final… Bom… O Pedro foi mudar-se enquanto eu bebia uma bedida quente e depois trocámos de papeis e iniciámos a viagem de regresso, apontadno baterias para a "O Refúgio de D. Teresa" que ficava mesmo "em caminho" para Braga… Como diz o Diamantino: Motim a bordo! – "Quê!!??? Outra cache???"  – "Esta é de fácil acesso e fica mesmo a caminho de Braga" – dizia eu… Lá iamos serpenteando por aquelas estradas na zona e irritando-me com os condutores que parece que têm prazer em levar atrás deles uma fila de carros à espreita de oportunidade para seguir viagem numa velocidade mais condizente com o habitual para a maioria (o tipo ia a 40Kh com uma fila de 5 ou 6 atrás e parecia que ia a ter prazer na "escolta" que levava atrás…) É por isto que hà algumas ultrapassagens mal medidas… É que também hà os que exageram pelo lado oposto…

A certa altura, começámos a ficar curiosos com as "luzes" que se viam no topo de um monte: Será uma Igreja ou um convento iluminados especialmente para esta altura do ano?. Quando chegámos perto,  verificámos que era o Castelo da Póvoa de Lanhoso. Todo bonito… iluminado especialmente para nós com lampadas em todas as arestas das paredes principais… Não era preciso tanto… Fomos procurar a cache, debaixo de alguma chuva intermitente e com a luz de uma lanterna. Apesar das condições, fizémos uma procura exaustiva e demorada (a certa altura "alguém" no telelé começou a dizer que eram horas de ir embora). Apesar de o PEdro dizer que era a primeira caçada nocturna dele, não tivemos sorte e não conseguimos encontrar a cache… Mais uma para lá voltar… Qualquer dia não tenho agenda que dê para tudo. Nunca tinha estado naquele local e esta cache deu-me a oportunidade para isso. Apesar de estar escuro, a quantidade de luzes que se vêm no vale iliminam-no de uma forma agradável. Pode-se imaginar que as vistas dquele monte são espectaculares num dia claro. Apreciei a Igreja, as lajes enormes onde o Castelo está plantado e um santuário (?) que está no exterior. Mas o tempo (falta dele) a escuridão e os meus planos não me permitiram usufruir melhor do local. Fica mais um motivo, além da cache, para lá voltar. Após desistirmos, deixei de pensar na "Pre History Repeating" porque é num local que deve estar sujeito a horários.

Então rumámos em direcção a Braga e à cache "Paranormal Activity in Braga" – "Ó Pedro! Vê lá aí se a cache pode ser feita de noite. Era desonesto da nossa parte irmos lá e dizermos que vimos "isto" ou "auilo" no meio da escuridão quase total…"  – O Pedro leu melhor a documentação da cache (debaixo de mais um coro de reclamações da minha família que já estava de "cache à cova"  (esta não é minha). Tendo-se concluído que era perfeitamente possível fazer esta cache sem luz do dia dirigi-me para Braga e depois para o Bom Jesus. Já lá tinha estado hà cerca de 30 anos e continua um local de exploração comercial da fé dos Cristãos. Àquela hora, do dia, s+o se via era restos da actividade comercial das barracas de comes e bebes, venda de velas, artefactos religiosos, etc… Enfim… Não era para comer um coirato que eu estava ali… Procurei o local da cache e andei por ali perdido naquelas ruas que sobem, descem, contornam, passam por cima e por baixo do Bom Jesus… O Pedro dizi "Vê o mapa do GPSr" mas eu gosto mesmo é da agulha qunado estou na aproximação final e naquele local, no mapa do GPSr, o indicador de posição sobrepunha-se a duas ou três ruas desenhadas sobre o mapa… Enfim.. a certa altura, lá reparei numa ruazinha discreta, escondida por detrás das árvores no meio da bruma… Já estava a rezar-me na pele… "Porra" Nem uma virtual que se pode fazer dentro do carro eu consigo fazer hoje!"  (nada de conotações libidinosas….).  Então dei a volta, para entrar na rua pelo lado correcto e iniciei a "operação". E não é que funciona mesmo! Espectáculo! Fiz "aquilo" três vezes e fiquei consolado. A minha família nem acreditava. O Pedro saiu do carro para ver o "fenómeno" e armou-se logo em sabichão a dizer que já percebia tudo. Não lhe liguem… Eu acredito no "fenómeno"…. Excelente motivo para uma cache virtual. Parabéns aos autores  :-).

Depois desta cache – eram 19H00 – rumámos a Braga para comermos alguma coisa.  às 20H00 iniciámos o regresso a Lisboa. Até Leiria conduzi eu e o Pedro dormiu tal como o Filipe. A minha mulher estava entretida ou indecisa entre dormir ela e não me deixar dormir amim… Depois, já estava cansado, passei o volante a ele em Leiria, onde abastecemos e tomámos mais uma bica.  Só acordei em Queluz onde retomei o volante para chegar a casa às 00H05 e 958 kms depois.

Nesta caçada nem tudo foram opções erradas, exceptuando o facto de lá ter ido na época húmida:
a) Não levar o "Snoopy" que ia estar cerca de 10 horas fechado na casota dentro do carro. E o local da cache é muito perigoso para um cão afoito come ele além de que era um impecilho quando tivéssemos que subir para locais onde um cão não pode subir.
b) Não levar o meu filho até à "Fenda…" também foi uma decisão acertada. Acabámos a aventura todos ensopados e doridos – Ainda sinto todos os músculas das pernas, braços e ombros.
c) Levar mudas de roupa completa (calçado, meias cuecas, calças, etc…). Mudámo-nos no WC da local onde almoçámos. Se assim não fosse, hoje estava com uma gripe pela certa…


Olhem lá…

2 Cotas - 2003/12/18

Que as prendas sejam de tal forma maradas que já se instituiu a pratica do TNLN, vá que não vá!
Que o aumento de preços do taparueres, da gasolina, dos GPS, das solas e da comida pró cão não deixe grande saldo para prendas de jeito, vá que não vá!
Que a vontade de inventar caches novas, originais, sem igual e de realce leve a que volta e meia surjam umas tipo “quédzerné”, vá que não vá!
Que a malta ponha os taparueres e só registe as caches no site meses depois, vá que não vá!
Que se registem as caches todas bonitonas, completas com tudo e mais alguma coisa e que os taparueres só sejam postos no local, séculos depois, vá que não vá!
Agora, ir ao lugar e por só o taparuere? Espintalga-lo só de referencias e identificações? E enche-lo só de ar da montanha? Nem um papelucho? Nem um lápisito mesmo de ponta romba, só para o pessoal fazer os logs?
Vossas mercês vão-me desculpar, mas acho mal!

Obrigam-me a sair de casa, num dia de inverno, armado com a tralha toda. Pilhas novas! 6! SEIS pilhas novas no GPS! Maquina fotográfica artilhada! Pessoal todo empinocado a “láGeocacher”. Até areei os porta-chaves! Dos novos! Da Tailândia!
O que vale é que o local até nem era mau, vista porreira, do Guincho, lá de cima sobre as praias e a estrada. Pôr do sol á maneira. O local é que estava “demasiado” concorrido, éramos 5, senão tinha aproveitado para pôr o namoro em dia. Mas nem isso.

Sempre podiam ter avisado que tinha levado um saquito para ter recolhido um bocadinho do ar que tava lá dentro… Como não avisaram, abri aquilo assim de repentemente e entornei tudo. Espalhou-se tudo. Misturou-se logo com o ar do Guincho. Grande salganhada, já não deu para recolher nada. Até tinha ar de ser bom, mas perdeu-se tudo, não sobrou nada nem uma pontinha. Quando for assim façam favor de avisar primeiro. Agora imaginem lá. O pessoal todo a mandar vir comigo. Que não tinha avisado, que não tinha cuidado nenhum com nada. Que é que ia dizer agora ao dono da cache? Etcetcetc.

Já nos tínhamos pegado antes. Quando andamos a procura da cache, ainda íamos na estrada já o GPS tinha apontado para o cimo do monte e dito alegremente, (como de costume): 30 metros!!! Como do lado da estrada é a subir e bem, fiquei com pouca vontade de ir por ali. Mas como fico seduzido quando o aparelhometro me promete menos de 300, comecei logo a procura de lugar para estacionar. Nisto ouço uma vozinha vinda lá de não sei onde: “Dá volta, pode ser que do outro lado seja a descer…” Valha-me Deus! A cache mesmo no alto do monte e… “pode ser que seja a descer”… Ainda hei-de arranjar uma cache mesmo grande… Quando chegamos ao “… outro lado…” que como já devem ter imaginado não era mesmo nada a descer, a conversa já ia em passo de corrida.
E no fim, uma cache destas. Só espero que 2004 seja melhor! Gaita…


… mania….

2 Cotas - 2003/12/15

Então não é que houve um sujeito que foi por defeitos numa cache minha? “Não sei quê para lá”, “não sei quê para cá”, “afinal blabla”, “GPS no meio da estrada”…
Não há pachorra! Obrigou-me a ir de propósito lá para onde o Diabo perdeu as calças só para verificar tudo outra vez. Raio de mau feitio. Se queria criticar, sempre podia criticar uma mais perto.

Mas também só verifiquei aquilo mesmo no finalzinho, ao fim do dia. Toma que é para aprenderes. E agora sempre quero ver se voltas a dizer o mesmo.

Tá aqui a foto com as coordenadas. Ponto final, não há mais reclamações. Ia eu a dizer que, só mesmo na volta.

Aproveitei para, antes, ir verificar as caches mais distantes. Assim tipo visita de inspecção. Passaram com distinção. Fora aquela da N.S. da Peneda. Duas horas e meia a subir! 3 horas de caminho até lá chegar e duas horas e meia a subir!
No inverno, levantar depois do nevoeiro, que só se levanta já tarde, estrada que nunca mais acaba, é já ali, “tajaver”, e duas horas e meia a amarinhar por uma parede acima. Duas horas e meia. Haja Deus! Bem… adiante. Lá ficou. Se lá estava lá ficou, se não estava, olha… foi melhor assim.

Claro que fica-mos cá com uma raivinha que nem vos digo nada. Quem pagou foi o jantar, cataplana com vinho verde. Invejosos? É muita bem feita. É para saberem que não vale a pena andar a por defeitos nas minhas caches.

No outro dia, vamos lá a ver o que vamos fazer, qual é a desgraçada cache que paga as favas. Depois de muita discussão, algumas agressões, nem sempre verbais, fomos comprar bastões novos. No calor da decisão houve algum extravasar de sentimentos.
Apontamos as baterias a uma mais acessível. Pensávamos nós. A malta lá de cima classifica as caches pelas horas de subida. O outro diz que é terreno 4; mais de duas horas para chegar a meio da subida. Este, diz que é 1,5. Tufas! Hora e meia a amarinhar pela serra acima. Bem, ao menos já sabemos com o que contar.

Paramos o carro num sitio jeitoso e toca apegar na tralha. Chove não chove, é melhor levar os chapéus. Levamos. Choveu! E foi cá uma molha. O taparuere tava mesmo á mão de semear. Ali mesmo a rir-se para nós. Porque se não estivesse, o dono bem podia emigrar. Abifalharam o que lá havia de jeito e repuseram o nível com porta-chaves. Não nível das prendas, mas o nível da cache. Ficou benzinha. E com isto adivinhem lá que horas eram…
Horas de almoço, adivinharam bem!

É melhor ficar por aqui, se eu vos contar as peripécias do almoço, vão de certeza duvidar da minha sanidade mental.
Até mais!


BuscaBusca

2 Cotas - 2003/12/15

Já tou pior que o Manel, assim que há uma reclamaçãozita saímos logo disparados de mãos na cabeça na a gritar “ái jesus!”.
Eu cá é mais por inexperiência, ele não sei bem por que é…

Bem, mas foi assim:
No sábado, tavam as “marias” a bulir e os homens de papo pró ar alembro-me eu: Tenho que ir fazer a manutenção á “há horas felizes”. Pego no telefone e ligo pró Tobê, “pá queres ir?”, “Não posso, tenho que ir trabalhar!”. Rásparta a manela. (opsss!!!!!!!!! A outra, que a dele tb é Manuela e ainda me suicida).
Não quero saber, descobri um sitio á maneira, parei o carro ao solinho e fiquei a pensar. Solinho de inverno de tarde pela frente! Fartei-me de pensar… Já não me lembro o que tinha sido o almoço, mas pelo menos foi da mesma ordem de grandeza do cozido do outro dia. Mas não me importa, soube-me bem na mesma, a vida não é só tristezas.
No entanto o mal já tava feito, por isso o jantar foi levezinho, massada de peixe e a seguir castanhas assadas. Áh…como aquilo demora a fazer fomos tomando umas caipirinhas para empatar. Moral da História, a manutenção da cache ficou para a parte da tarde de domingo. Percebem agora porque é que as caches de manhã são indigestas?

Saímos perto do meio dia e Magoito com eles. Cafézinhos para cá e para lá e fomos descendo. Cafézinhos da manhã, lá por ser já de tarde temos que manter a ordem na coisa. Confesso que me soube especialmente bem o passeio. Até acho que vou fazer um “Found it” á minha própria cache. Assim como assim até nem é inédito…

Quando lá chegamos, ficamos todos a olhar a ver se víamos o taparuere. Claro que ninguém viu. Até me fez lembrar o “Not Found” do Pulo do Lobo. Mais perto é melhor. Foi preciso ir lá ao pé e esgatanhar. A certa altura, pergunta o engraçadinho: “êhpá, tens a certeza que não é no outro?”. Eu é que estava empoleirado, senão ele tinha levado com uma laranja nas ventas. Lá desencantou aquilo.
Depois de aberto foi feito mais um loguesito, tava tudo em condições, nem pinga de agua, nem silvas, nem caracóis, nem prendas de jeito, nem nenhum cachorro abandonado. Impék. Tudo lá para dentro, sacos fechados, taparueres herméticos, mais sacos e tudo para dentro do tal envelope marado. Depois de reposto, ficamos a pensar: “é melhor por mais uns pontinhos na dificuldade e no terreno, nem mesmo depois de lhe porem a mão em cima vão dar com ele…”
Voltamos para casa, que a digestão das castanhas tinha deixado o pessoal um pouco a precisar de repor a energias…

Daqui para a frente, só mesmo partir da tricentésima octogésima sétima reclamação é que me digno pensar em tal. Pensar… Tenho dito.

PS: O almoço foi peixinho assado e eram sete e meia.


"Up, up, up!" o tanas!

Lobo Astuto - 2003/12/15

Como todos nós sabemos, estamos na época natalícia, as multidões nos Centros Comerciais, Pan Pipes a tocar por todo lado, gingobeles práqui, gingobeles práli, fulanos de barba branca por todo o lado, luzinhas a piscar, os quéfrô a vender gorros de Pai Natal, enfim, o Natal consumista está no ar!
Pois bem, como é tradição de muitas famílias neste nosso país à beira mar plantado, nas épocas festivas ocorrem as migrações à “santa terrinha”. Foi numa destas migrações que aproveitei para levar os pikenos à neve e aproveitar para visitar umas cachezitas que existem na Serra da Estrela.
Baril, lá vamos nós, casacos, gorros, botas, trenó e toda a panóplia de material necessária para fazer deslocar 2 crianças com menos de 3 anos e dois adultos. (Certo, o carro ia a abarrotar) De facto a neve era muita, o dia estava espectacular, portanto, e tendo visto a altura de neve nas bermas da estrada e sabendo à partida que a cache era um caixa de um rolo de 35mm, coloquei-a na categoria “Tá bem, Tá bem…”.
Por isso fomos andar de trenó, tirar umas fotos, e depois avançávamos para cache.

Depois do desce a pista, sobe a pista, desce a pista, sobe a pista, lá fomos nós.
Quando chegamos a uns 60 mts da cache, olhamos e só vimos neve, neve à esquerda, neve à direita, neve à frente, neve atrás, bem, só não havia neve a cair!

Chegados ao Ground Zero começámos a escavar,

mas não tivemos sorte , por isso mandámos vir reforços!

Mas nem assim! Então decidimos fazer um boneco de neve em cima do local da cache para ficar de guarda!

E cá está a obra prima!

Tiramos mais umas fotos, e fomos para casa, embora a pikena não quisesse vir embora, ela dizia “Não vamos embora, ainda não encontramos a caixa!”


Rita, Ana Clara (passa-montanhas azul) e João (pikeno de vermelho)


Eu e os pikenos!


O cão e o gato…

- 2003/12/15

Que belo dia para uma busca às caches!!! Sol, temperatura amena, óptima companhia (MAntunes e o inseparável Snoopy), e uma região bonita são os ingredientes mais que suficientes para uma tarde bem passada! Nem percebo como é que há pessoas que preferem ir para a neve ou ficarem em casa a comer Cozido à Portuguesa, em vez de nos fazerem companhia na caça à Loca do Gato (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=34cca4f2-91d2-4d3a-b864-d7eb8fd776de)…

Estas caçadas colectivas começam quase sempre da mesma maneira: O MAntunes chega à hora combinada (com exactidão ao minuto, acreditem!) no seu cachemobile, com o farejador de caches encaixotado, no porta-bagagens.

Cumprimentos, cumprimentos e lá vamos nós em busca do local indicado…

Desta vez, ao chegarmos a um local que nos pareceu ser o indicado pelo clcortez para deixarmos as viaturas,
tratámos de tentar confirmar a localização com as coordenadas fornecidas pelo Cláudio. Como o MAntunes aparentemente não confia no meu GPSr (vá lá perceber-se porquê… É muito mais bonito que o dele…) e, além disso, não tinha feito os trabalhos de casa, teve de meter à mão as coordenadas, que por sinal estão
escritas numa numenculatura diferente da habitual.
Resultado: a cache encontrava-se a…. Tcham, tcham, tcham… 2900 e tal km de distância! Risada geral!

Esta deve estar lá para a Gronelândia, pensei… Como qualquer pessoal habituado aos programas do nosso amigo Bill "Portões", vai de fazer reboot ao "bicho".

Como o mal persistia, mesmo depois das festinhas, lá teve ele de usar sua inigualável experiência de informático e, penso eu, deve ter-lhe feito alguma "proposta irrecusável" e o pobrezito lá atinou nos 800 e tal metros. O coitado do GPSr esta noite até vai ter pesadelos com cabeças de cavalo na cama!

Enfim, após esta breve preparação dos equipamentos, metemo-nos a caminho, monte acima, até começarmos a avistar o relevo em costeira, nosso destino. Como normalmente partilho o gosto de abordagem directa do MAntunes, lá fomos nós a direito até às imediações do local indicado pela "setinha". Optámos por um pequeno desvio, fazendo a apróximação pela parte superior do dito relevo calcário.

Até chegármos ao "ground zero" foi um saltinho e, como habitual nestas caçadas, a busca foi feita individualmente. Desta vez calhou ao MAntunes a tarefa de "abrir as hostilidades" e começar à procura do
tesouro, enquanto eu ia dando umas voltas pelas redondezas, para tirar umas fotos. Uns 20 minutos depois, vendo que ele já tinha andado a "apalpar" as pedras todas da região, comecei a julgar que, se um "crominho" como ele não a encontra, como é que eu a vou encontrar?! Ai, ai, ai…

Foi então a minha vez de gastar os meus 20 mins a "re-apalpar" as pedras que tinham ficado mal servidas, desta vez com um toque muito pessoal de geólogo, o que, confesso, não serviu de muito…

Curioso foi verificar que os nossos aparelhinhos, apesar de tão diferentes (Garmin Legend e Magellan Meridien Platinum), concordaram em indicar-nos exactamente o mesmo local! Num dia com o céu tão limpo, com todos os satélites e mais alguns disponíveis excepto os do EGNOS… Sniff), nem outra coisa seria de esperar…

Bem! Combinámos então passar ao Plano B e procurar em conjunto, num local menos óbvio, mais afastado do local indicado pelos GPSr mas onde ambos queríamos procurar. Eu ataquei por um lado e ele atacou por outro e, em muito poucos minutos, tivémos sucesso, tendo-se acabado por encontrar a caixinha!

Como esta cabecita já não "funcemina" lá muito bem, depressa reparei que me tinha esquecido de levar os "porta-chaves" para troca… Tive que me contentar em fazer o log e em limpar cuidadosamente a caixa, o seu conteúdo, e especialmente o saco exterior, que acabou por ser trocado por um novo, por estar num estado um bocado lastimoso.

Sugiro ao próximo visitante que leve um novo lápis porque aquele já está a ficar um bocadito pequeno… Não que eu tenha contribuido para isso, por ter andado a partir-lhe o bico, não…

Após os cumprirmos os rituais "geocáchicos", fomos fazer uns visitinha à Gruta do Penedo do Gato, bem engraçada por sinal, e tirar mais umas fotos para a recordação deste interessante local.

Achei bastante engraçado o texto sobre a gruta, constante na cache, que faz referência a objectos de interesse arquiológico que ali foram encontrados e que se encontram no Museu do Instituto Geológico e Mineiro (MIGM).

Aproveito para sugerir a todos uma visita urgente a este museu, com características únicas em Portugal. Com a extinção do IGM, actualmente em curso, sabe-se lá o que a tacanhez e falta de visão dos nossos políticos guarda para o futuro do seu espólio. Desculpem o desabafo, mas após trabalhar para o IGM nos últimos seis anos e meio, estou a ver a coisa cada vez mais mal parada!

Enfim, após a dita visita à grutinha, lá seguimos caminho em direcção ao carro, deixando para trás aquele local tão interessante. Mas a gruta ficou bem acompanhada com os seus quatro novos amigos, gigantes de metal, que com as suas enormes pás rodopiantes facilmente aterrorizariam os nossos antepassados que nela se abrigaram.

Mais uma vez o Snoopy deu asas à sua alegria, a correr e aos saltos, enquanto descíamos o monte.

Obrigado clcortez por nos teres proporcionado um passeio tão agradável, aqui tão perto de Lisboa, mas que nos fez esquecer por momentos o rebuliço do nosso dia-a-dia. Um abraço!


Acabei de chegar

surgy - 2003/12/14

Olá,
Acabei de chegar ,e já estou a gostar, de maneira tal que a febre está instalada.
Não sei se a verdadeira gripe também tem responsabilidades no assunto.
Era para ir fazer mais umas caches este fim de semana… estou de cama.Fica para a semana…
Surgy


"Loca do Gato"

MAntunes - 2003/12/14

Desta vez sou eu que conto a história. Já chega de andar a explorar animaizinhos e novatos. Preparem-se para uma história chata e comprida.

Era uma caçada que já estava "alinhavada" desde a "Half a Mountain". Infelizmente o Nuno não pôde ir conosco. Desta vez preferiu ir armar-se em abominável Geocacher das neves.

Eu e o "PH" tinhamos combinado encontrarmo-nos à porta da casa dele às 14H01 e, a esse minuto, lá estávamos os dois – quem usa relógios atómicos com nós, nunca anda atrasado  ;-).

Depois rumámos em direcção à A8, saímos em  Montachique, EN8, Lousa, Ponte de Lousa e local proposto para o estacionamento.

"Snoopy" cá para fora, verificámos os mapas – "Não hà dúvida, é aqui" – sacámos dos bastões de caminhada e metemos botas ao caminho. Um pouco enlameado no ínício mas depois melhorou.

Conforme íamos subindo, a paisagem ia mudando para melhor: o ruído dos carros ia ficando cada vez mais distante e, se não olhássemos para baixo, o sarapintado de casas e casarios desordenados deixava de se ver e "só" se viam montes de perfil suave uns, outros mais encumeados, alguns moinhos e, os inevitáveis afloramentos calcários que naquela zona são bastantes. Desde hà pouco tempo, novos elementos tornaram-se impossiveis de não se dar por eles: As 4 ventoinhas geradoras de electricidade atavés da energia eólica – Estão distribuída por detrás do monte para onde nos dirigíamos – parece que estão a guardar a "Loca do Gato".

Como "medida de segurança" enviei um SMS a um Geocacher para lhe dizer que estávamos a caminho daquela cache e que, se não déssemos notícias dentro de duas hora que chamasse a Protecção Civil, por favor – não sei se ele levou isto a sério mas é melhor que alguém saiba por onde andamos, não vá o Diabo (neste caso o Gato) tecê-las…

Chegados a determinado ponto, decidimos não seguir pelo caminho proposto para a ida mas ir pelo caminho proposto para a vinda – não é que tivéssemos desistido mas decidimos abordar a cache por um determinado ângulo em detrimento de outro (não estão a perceber pois não? Óptimo!).

Tirámos umas fotos, andámos e a certa altura lá estávamos na zona por nós escolhida para iniciar a caçada.

Como ultimamente nas caçada colectivas, tenho ficado para último lugar, desta vez fui o primeiro a tentar. O "PH" tirou uma foto do momento em que eu estava a tentar convencer o "Snoopy" a dar uma ajudinha na procura do "gato" e afastou-se para eu procurar.

Aqui não posso adiantar muitos pormenores apenas de que ao fim de meia hora desisti e dei o lugar ao "PH" para ele procurar. Eu afastei-me e fui dar de beber ao cão. Sentei-me no alto de um cabeço e fiquei por ali a apreciar a paisagem enquanto o "Snoopy" andava entretido nas suas vistorias.

Ao fim de cerca de meia hora, aparece o "PH" a dizer que não conseguia encontrar a cache. Então, decidimos mudar de estratégia procurando a cache em conjunto e deu resultado.  

Na cache, além do registo do David, encontrámos um outro registo ainda não reportado no Geocaching.com – espero que seja apenas temporário. Também encontrámos a cache um pouco molhada por dentro. Fizémos a manutenção secando-a o melhor possível e substituímos o saco ziplock exterior por outro – o anterior estava roto e mal fechado.

A certa altura, o "PH" dá uma palmada na testa… Tinha-se esquecido da  prenda para trocar (influência de andar na companhia do "PedroOCoyote", acho eu…). bom não vale pegar em urtigas e metê-las dentro da cache: Ficas sem prenda! Ainda começou a dizer que curtia "bué" a prenda que eu coloquei lá dentro mas não teve direito a nada… Ficou-se pelas fotos da cache escancarada….

Depois fomos investigar a gruta, onde fizemos o "trash out", porque havia lá algum lixo e tirámos algumas fotos. Aqui io "PH" comentou que os vestígios de escavações que ali se verificam, poderá ser de "caçadores de tesouros" à procura de artefactos para vender. Até espetaram um cavilha no tecto da gruta para pendurarem a lanterna (penso eu…).

Inicíamos o regresso – não deu para irmos dar a volta completa porque demorámos muito na procura da cache e já estávamos a aproximarmo-nos do fim da tarde. Durante o caminho de regresso, ainda passámos por uma "meia barraca" ao enganarmos-nos e termos ido parar a um um "beco sem saída". Como não gosto de voltar para trás – especialmente se o "trás" está numa cota superior ao "frente", metemos as botas pelo meio dos arbustos e rápidamente demos com um trilho que nos levou à "estrada perdida".

Fiquei a saber, pelo "PH", que aqueles montes que salpicam a região que se estende entre Mafra e  Lisboa, são resultantes da actividade vulcânica na zona e que os montes mais definidos, são cones vulcânicos. Bolas… onde eu fui colocar a minha rica "MAntune´s Book Box"… lá se vão os livros todos pelo ar! Respondi-lhe que os montes me faziam lembrar uma determinada parte do corpo da Fafá de Belém…. aqui hà uns 50 anos atrás. Talvez…

E pronto.  Foi assim a caçada numa zona que já começo a conhecer um pouco melhor, graças às três caches que por ali estão mais ou menos "à vista" umas das outras.

Até a próxima.


Onde anda o EGNOS???

- 2003/12/12

Muitos de vós já se devem ter interrogado sobre o que se passará actualmente com o sistema EGNOS que (apenas para alguns?!) parece não estar a funcionar…

Aviso já que não "pesco nada disto", mas aqui vai a explicação que encontrei:

Aqui neste "paraíso  à beira mar plantado" podemos conseguir apanhar o sinal experimental do EGNOS no satélite AOR-E (PRN120 / #33) e mais dificilmente no IOR (PRN131 / #44).

O problema é que, segundo este Schedule
constante em http://esamultimedia.esa.int/docs/egnos/estb/schedule.htm, o nosso querido AOR-E está a dormir desde Outubro e só vai ser acordado, já com o definitivo sinal EGNOS (EGNOS SIS2, pelo que percebi), lá para os finais de Março(?).

Num futuro mais próximo (Fevereiro de 2004?) passaremos a captar o Artemis (PRN124 / #?), provavelmente mais fácil de captar que estes anteriores satélites (ver proxima imagem com a localização e cobertura dos nossoamiguinhos voadores), e a emitir o sinal EGNOS SIS2. Já falta pouco!!!

Se realmente entendi bem, na Primavera vamos começar a ter umas caçadas mais precisas!

Um abraço,
PH


GeoMeetup de Natal

ricardobsilva - 2003/12/12

Boas

Como já vem sendo habitual à segunda 5ª feira do mês, realizou-se ontem o GeoMeetup, com a particularidade de calhando no mês de Dezembro, ter sido apelidado por alguns por GeoMeetup de Natal.

Como também já é da praxe, cabe aos caloiros nestes encontros fazer a crónica do mesmo. Embora não fosse eu o único caloiro, é com gosto que o faço.

Então, ordenando mais ou menos cronologicamente os acontecimentos, cheguei às 19H em ponto e não encontrando ninguém conhecido dirigi-me ao piso de baixo. Ninguém. Porreiro. Estava com a Sílvia e o Eduardo e só nos restava aguardar que alguém chegasse. Pouco depois lá aparece o Diamantino … parece que lá pelo trabalho herdaram o trabalho dos outros mas não as “viagens de negócios”, ou algo do género. Vinha bem disposto Como não aparecia mais niguém, fomos até ao piso de baixo para “abancar”.

Enquanto falávamos de aventuras recentes, lá aparece o Manuel Antunes. Finalmente a Sílvia ficava a conhecer “aquele que esconde demasiado as caches”. O Eduardo, que estava sentado em cima da mesa, ficou embasbacado a olhar para o Manuel. Alguns diziam que era da camisola vermelha … cá para mim ele estava-lhe a rogar pragas pelo tempo de espera no carro quando o pai em Tomar andou às voltas do aqueducto.

Pouco depois aparece mais um, com aspecto de quem estava à procura de alguém ou algo. Sorrateiramente saca do GPS a ver se alguém se apercebia. Este truque funciona sempre e logo de seguida começavam as apresentações. Era um outro caloiro nestes encontros, o Paulo Gameiro, que aproveitou muito bem para colocar muitas dúvidas e receber orientações sobre o Geocaching.

A pouco e pouco foi chegando mais pessoal. O Nuno Correia e a Rita, o Claudio Cortez e por fim o Nuno Pedrosa e a Sandra. Podíamos ter sido 11 pessoas à mesa, não fosse o Diamantino ter de abalar. Acho que ele agora tem hora para chegar a casa, caso contrário pensam que ele se perdeu outra vez a seguir as indicações do GPS e começam logo a pensar em contactar os bombeiros

Pelo que me contaram foi também batido o recorde feminino de presenças. Infelizmente só foram angariadas duas prendas para a cache que o Nuno sugeriu colocar.

Pela minha parte foi muito agradável. A Silvia também gostou bastante e o Eduardo esteve todo entretido com o pessoal … e com o rato do portátil do Manuel.

Até ao próximo

Um abraço

Ricardo BORDEIRA Silva



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