Geocaching no Magazine 2010

ricardobsilva - 2005/08/01

Depois de durante a semana passada uma jornalista do Magazine 2010 ter entrado em contacto com a comunidade Geocacher através do forúm, de alguém ter "disponibilizado" a ajuda do Manuel Antunes e de este ter decidir convidar-me para os acompanhar, lá fomos no dia 30 de Julho (Sábado) tentar dar uma ideia do Gecaching em Portugal

Como sabem, em 2001 foi feita uma reportagem pelo mesmo programa, precisamente com um dos primeiros geocachers portugueses, o Greenshades. Na altura existiam umas 10 caches em Portugal, outros tantos practicantes e nenhum forum ou site português. Ora com a evolução verificada nestes últimos anos, fez todo o sentido o interesse demonstrado em voltar-se a falar do Geocaching.

Depois de uns mails preparativos, no Sábado abalámos em direcção a duas caches alentejanas: "The Jewell of Saphire" e "A Cáchinha de Música". No entanto foi um dia de Geocahing bem diferente pois para quem está a filmar, todos os pormenores são importantes e é necessário registar as mesmas situações de ângulos diferentes. Mas foi com satisfação que ajudámos no que foi necessário, pois ficámos com a sensação que foi recolhido material em quantidade para ser feito uma boa reportagem acerca do Geocaching.

Além das filmagens da prache, de GPS em punho, a olhar para a seta, a ver a distância diminuir, foram feitas duas entrevistas, ao Manuel Antunes e a mim, nas quais respondemos a diversas perguntas colocadas pela jornalista. As perguntas permitiram-nos dar a conhecer o Geocaching, além de efectuar referências à parte tecnológica e de comunicação entre geocachers, nomeadamenteao forúm de discussão e a este site.

Não vou divulgar mais pormenores precisamente para deixar-vos colado à TV nos próximos dias 13 de Agosto, às 10H00 no Canal Africa e/ou no dia 14 de Agosto, às 14H00 na RTP2, para assistirem ao Magazine 2010

Resta-me agradecer, em meu nome e certamente de toda a comunidade geocacher em Portugal, aos jornalistas que nos acompanharam (Soraia, Gisela e Carlos) e pelo interesse demonstrado na realização desta reportagem.

Um abraço

Ricardo Silva


Geocaching no Carnaval

ricardobsilva - 2004/02/25

Boas

Aproveitando um fim de semana prolongado de 4 dias, juntamente com a família, rumámos ao Sul para um merecido descanso … psicológico, já que fisicamente estávamos bastante entusiasmados para umas aventuras de Geocaching.

A nossa base foi perto de Albufeira, Algarve, e tendo ficado o Sábado reservado para a viagem e algum descanso, os nossos planos incluíam as caçadas, o cortejo de Carnaval de Loulé e umas banhocas na piscina aquecida do hotel.

No Domingo acordámos com um tempo algo instável. Ora fazia um sol de verão, ora caía uma carga de água daquelas. Para fazer geocaching tinhamos então de acertar nos intervalos.

A nossa primeira cache, e já que nos queríamos dirigir para este em direcção a Loulé, foi a "Taipa". Lá nos metemos por um caminho de cabras e chegámos ao pé do castelo. Estivémos a observá-lo por fora, e a referida técnica de construção, e quando nos decidimos a entrar deparamos com uma grade a fechá-lo e uma placa a referir obras de recuperação … que se iniciaram em meados de 2002 e com 6 meses de duração … pois.

Ora então voltar para o carro e descer um pouco até conseguirmos estacionar no ponto da estrada mais perto da cache. Na minha mente estava a referência do Afonso, dizendo que se tratava de uma cache ao estilo do MAntunes. Afinal não teve nada a ver. O caminho era normal e quando a seta apontou para o local que também eu começava a considerar como provável, vejo logo um saco azul mal escondido. Ora assim não vale. Os geocachers anteriores portaram-se mal.
Eram 11H30. Tirámos a cache de dentro de um saco bem húmido, lamacento e estragado, mas felizmente a cache estava ok. Deixo já agora o alerta para os próximos: esta e outras caches que a seguir descrevo precisam de uns sacos novos. Levem se pensarem por lá passar.
Assinámos o logbbok, tirei uma nota indonésia e deixei um postal com um avião caça. E escondi a cache … desta vez como deve ser.

Continuando a nossa viagem, passámos pela "Hollow Wall". Passámos porque quando lá chegámos chovia a potes e achámos por bem deixar para outra altura. Rumámos então à "Estrela", que era a mais próxima.

Nesta cache andei um pouco a experimentar diversas abordagens de carro e quando decidi fazer o resto a pé já só faltava uns 150m. Eduardo montado no burrito … quer dizer, paizito, e toca a procurar o moinho. Lá está ele. Como a Sílvia estava liberta, foi ela procurar. Como já demorava um pouco decidi ajudar e ao chegar junto dela disse-lhe "Está ali" ao apontar para o local que me parecia ideal se tivesse sido eu a esconder. E estava. Eram agora 13H00. Como era uma micro-cache só assinámos.

Estávamos na hora do almoço. Fomos então até Vilamoura e daí para Loulé assistir ao cortejo de Carnaval. Quando já estávamos a começar a ver a 2ª volta, decidimos ir passear. Lá fomos então à "Fonte da Taipa".

Estrada pitoresca pela Serra do Caldeirão. Encontrámos facilmente o local e depois de algum levantamentos de pesos lá demos com aquilo. Eram 16H45. Esta então estava capaz de levar um banho. Era lama por todo o lado. Por dentro impecável … uff. No entanto muito vazia, pelo que deixámos uma pequena bola e um porta chaves com luz, não retirando nada. Assinámos e fizémos algum trash out.

Como ainda era cedo, vimos as caches mais próximas "16 (Silly name, isn´t it?)" e "Time Capsule". Esta última, por não ter tido tempo de preparar algo para deixar, tinha de ficar para outras férias. Fomos então perceber o porquê do nome da primeira.

Bem, eu gosto de levar o meu carro até perto das caches, mas esta foi demais. Se estivesse ao nível do chão metia-lhe a roda em cima. No entanto demorou um pouco mais a encontrar, mas nada de especial. Eram agora 17H30 e mais uma micro-cache onde só deixámos os nossos nomes. Gostámos particularmente do OVNI aterrado no monte em frente. Ah … é uma igreja. Ok.

Começava a estar na hora de regressar à base. Vamos então passar novamente pela "Hollow Wall" a ver se já parou de chover. E tinha, mas trepar aquilo tudo estava fora de questão. Mas espera lá, o Afonso diz que é dificulade de terreno 1,5. Tem de haver uma maneira melhor.
Lá encontrámos e de facto foi sempre em frente. Ao descobrir a cache e ler os registos anteriores reparámos que houve muitos aventureiros a fazerem da forma dificil. Eram agora 18H15, e com o entusiasmo de termos batido o nosso record pessoal de caches num dia, 5, fez com que a Sílvia ao escrever o log tenha colocado 6. Bem, só nos lembrámos quando estávamos a chegar ao hotel e já lá não voltámos. Sorry. Aqui deixámos um porta chaves da Moto Action e trouxémos um selo do Zimbabwe.

Tinha sido um dia bem preenchido, com 5 caches, todas do Afonso, muito passeio e cortejo de Carnaval. E acreditem que o ritmo foi bem calmo, com diversas paragens para trocar fralda, biberão, por na cadeirinha, tirar da cadeirinha, etc.

Segunda-feira nasceu bem cinzenta. Chuva continua sem tendência para parar. Ora nada melhor para dar continuação aos nossos planos de fim de semana. Piscina aquecida interior. Foi ver o Eduardo todo contente dentro de água.

Chegava 3ª feira e com ela o terminar de um agradável fim de semana. Chegava também um dia com boas abertas. E se ao irmos para casa, ainda formos fazer mais alguma cache? Vamos conhecer o salvador do Afonso, que ainda não recebeu nenhuma visita.

Lá fomos nós até ao ponto onde somos aconselhados a tomar a estrada correcta. No entanto, distraído a olhar para a seta do GPS, que apontava noutra direcção segui pelo lado errado. Ao fim de umas voltas voltei ao ponto inicial e lá apanhei a caminho certo, mas este erro viria a revelar-se útil. Apanhar o caminho correcto foi uma aventura  jeitosa, já que o nosso cache mobil, parecia uma bailarina naquela lama toda, devido à chuvada do dia anterior. O segredo era não deixar o carro parar, não o deixar patinar muito, mantê-lo na estrada e ter fé. E lá chegámos calmamente a 150m da cache onde decidimos mudar de meio de transporte. Passávamos para as botifarras e o Eduardo para o burrito. Ao chegar ao cimo do monte, a imagem de marca do Afonso … um marco geodésico.
Encontrar a data, fazer umas contas e introduzir no GPS. Olha … é mesmo ao pé da track de quando nos enganámos ainda à pouco. Fixe. Assim é voltar ao ponto inicial em vez de seguir ali por aquela outra estrada que parece apontar para lá, correndo o risco de atolar como aconteceu com o Afonso.
Ao chegar ao ponto deparo com uma propriedade privada. Bem, se o Afonso diz que o dono sabe disto, não deve haver problema de entrar. Vou então bater à porta e apresentar-me. Não estava ninguém. Encontrei então a cache, na qual deixei um pin de Macau, e escrevi um bilhete ao saviour do Afonso a dizer que tinha estado lá e que era amigo do caramelo que tinha atascado o carro. Deixei em português e inglês por não saber a nacionalidade do dito, e deixei-lhe também as folhas com a descrição da cache que utilizei.

Ora restava-nos apanhar a estrada principal, a poucos metros dali. Mas bem perto estava a "Did you get your feet wet?" Embora estivesse desactivada fui na mesma fazê-la. Encontrar o primeiro nível e a data foi de facto divertido. Depois de umas contas restava tentar ver se a cache estava ou não no local, até porque era a poucos metros dali. De facto não a encontrei.

E assim nos fazíamos à estrada, depois de um fim de semana bem animado, com bailes de Carnaval no hotel, muito geocaching e banhocas. E com um número de caches encontradas porreiro. Foram 6,5 caches todas do Afonso. A ele o muito obrigado pelos agradáveis locais que escolheu.

Um abraço

Ricardo BORDEIRA Silva


De volta ao activo

ricardobsilva - 2004/02/16

Boas

É verdade. Voltei. A minha última cache encontrada já datava de 14/06/2003!

No passado Sábado, dia dos namorados, saí com a família bem cedo, Sílvia e Eduardo, e rumámos à margem norte, primeiro para tratar das máscaras de Carnaval e depois para comprar uma mochila própria para transportar crianças. Assim o Eduardo já tem um meio de transporte confotável para fazer Geocaching, chamado "Papá".

Depois disto e de almoçarmos, lá partimos em direcção ao Cabo da Roca em procura da "Lonely Lookout" (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=9b48f174-3265-4d2b-a400-accf14335071). Quando lá chegámos percebemos que tinhamos de encontrar outro ponto por onde começar a caçada. Então voltámos à Azóia onde iniciámos as incursões, de carro, por todas as estradas que estavam viradas para o lado da seta do GPS. Em casa, à noite, o resultado da track faz lembrar as raízes de uma árvore . Conseguimos chegar a 350m da cache, já com a fortaleza à vista, mas o cache-mobil não ficou nada satisfeito. Ficou a queixar-se que a suspensão e pneus sofreram muito. Mas o Eduardo queria começar o mais perto possível. E deve ter sido pela demora em encontrar tal sítio, que o levou a adormecer, e depois o frio e vento que fazia, levou a que perdesse a equipa e lá fui sozinho até à cache.

Encontrei-a facilmente, tirei umas fotos, disfrutei da paisagem, troquei um mapa turístico de Sintra por um tripé para a câmara fotográfica, li a informação sobre a fortaleza e vi nascer mais um Travel Bug, o Varadero Raider (http://www.geocaching.com/track/details.aspx?ID=13266)

Depois voltar ao carro e já o Eduardo tinha acordado: "Então não me levaste. E a mochila não estreamos?", era o que o ar dele queria dizer. Vamos então à procura de outra cache.

Partimos em direcção ao "Alto da Memória" (http://www.geocaching.com/seek/cache_details.aspx?guid=eb0301a3-ffb4-45d7-b75c-38322767abf9). Porque já se fazia tarde lá fomos de carro até 50m da cache. Desta vez o Eduardo estava acordado, mas não justificava a mochila. Fica para a próxima.

Mais uma cache fácil de encontrar. Isto mudou desde a última vez .

Tirámos a fotografia com a câmara descartável, que já agora, convém ser revelada antes que chegue o calor dos dias de Verão, caso contrário poderá perder-se todas as fotos.

Encontrei aqui o Alfacinha´s GeoPoker, ao qual decidi aderir. Vou "tirar" uma carta e escondê-lo amanhã numa cache dentro do distrito de Lisboa.

Troquei um porta-chaves Ferrari por um pin da Força Aérea Portuguesa. Assinámos e voltámos para casa. Contentes por termos voltado ao activo.

Um abraço

Ricardo BORDEIRA Silva


Mundo pequeno ?

ricardobsilva - 2004/01/14

Boas

Como o Geocaching também vive em torno de histórias engraçadas, tanto durante as caçadas, como fora delas, aqui vai uma que aconteceu comigo e com um Geocacher de renome.

No passado Sábado, o Greenshades decidiu ir à caça das minhas caches no concelho de Alcochete (Enjoy Alcochete e Ermida de Santo António de Ussa). Encontrou ambas, e em relação à primeira, ao ter encontrada a ammobox cheia de água no interior, e com alguns limos a crescer, achou por bem levá-la, secá-la, e avisar-me (por mail) para entregar-ma posteriormente para eu a voltar a recolocar. Os conteúdos foram parcialmente afectados, mas nada de grave.

Ora então era necessário combinarmos a entrega do pacote. Faço reply e refiro que trabalho em Lisboa num dado edificio, e que quando lhe fosse conveniente me deslocaria a ir buscá-la. Para grande espanto, o Greenshades responde-me referindo que trabalha no mesmo edificio, um piso abaixo. Afinal somos colegas. Mas as surpresas não ficam por aqui.

Como trabalhamos no mesmo edificio, fica combinado ao final do dia o encontro na minha sala. E nessa altura, quando recebo a cache de volta, e nos ficamos a conhecer pessoalmente, reparamos que afinal até já nos conhecíamos de reuniões de trabalho em que ambos estivémos presentes, sem nunca desconfiar que se tratava de outro geocacher.

De facto o mundo é pequeno … mas o do Geocaching está sem dúvida a crescer

Um abraço

Ricardo BORDEIRA Silva


GeoMeetup de Natal

ricardobsilva - 2003/12/12

Boas

Como já vem sendo habitual à segunda 5ª feira do mês, realizou-se ontem o GeoMeetup, com a particularidade de calhando no mês de Dezembro, ter sido apelidado por alguns por GeoMeetup de Natal.

Como também já é da praxe, cabe aos caloiros nestes encontros fazer a crónica do mesmo. Embora não fosse eu o único caloiro, é com gosto que o faço.

Então, ordenando mais ou menos cronologicamente os acontecimentos, cheguei às 19H em ponto e não encontrando ninguém conhecido dirigi-me ao piso de baixo. Ninguém. Porreiro. Estava com a Sílvia e o Eduardo e só nos restava aguardar que alguém chegasse. Pouco depois lá aparece o Diamantino … parece que lá pelo trabalho herdaram o trabalho dos outros mas não as “viagens de negócios”, ou algo do género. Vinha bem disposto Como não aparecia mais niguém, fomos até ao piso de baixo para “abancar”.

Enquanto falávamos de aventuras recentes, lá aparece o Manuel Antunes. Finalmente a Sílvia ficava a conhecer “aquele que esconde demasiado as caches”. O Eduardo, que estava sentado em cima da mesa, ficou embasbacado a olhar para o Manuel. Alguns diziam que era da camisola vermelha … cá para mim ele estava-lhe a rogar pragas pelo tempo de espera no carro quando o pai em Tomar andou às voltas do aqueducto.

Pouco depois aparece mais um, com aspecto de quem estava à procura de alguém ou algo. Sorrateiramente saca do GPS a ver se alguém se apercebia. Este truque funciona sempre e logo de seguida começavam as apresentações. Era um outro caloiro nestes encontros, o Paulo Gameiro, que aproveitou muito bem para colocar muitas dúvidas e receber orientações sobre o Geocaching.

A pouco e pouco foi chegando mais pessoal. O Nuno Correia e a Rita, o Claudio Cortez e por fim o Nuno Pedrosa e a Sandra. Podíamos ter sido 11 pessoas à mesa, não fosse o Diamantino ter de abalar. Acho que ele agora tem hora para chegar a casa, caso contrário pensam que ele se perdeu outra vez a seguir as indicações do GPS e começam logo a pensar em contactar os bombeiros

Pelo que me contaram foi também batido o recorde feminino de presenças. Infelizmente só foram angariadas duas prendas para a cache que o Nuno sugeriu colocar.

Pela minha parte foi muito agradável. A Silvia também gostou bastante e o Eduardo esteve todo entretido com o pessoal … e com o rato do portátil do Manuel.

Até ao próximo

Um abraço

Ricardo BORDEIRA Silva


1º Aniversário do Grupo de Discussão

ricardobsilva - 2003/08/20

Boas

Faz hoje um ano, estava eu a fazer o log de mais umas caches encontradas, quando me lembrei como seria agradável partilhar com os outros geocachers as histórias das minhas aventuras, e ouvir as deles. Foi então que me lembrei de criar um grupo de discussão, o Geocaching em Portugal (http://groups.yahoo.com/group/geocaching_portugal/).

O passo seguinte seria publicitá-lo, para que o número de membros aumentasse, idealmente até todos os geocachers portugueses estarem inscritos. Então elaborei um texto de convite, percorri todas as caches de autores portugueses e respectivos logs, e enviei pelo site oficial mails convidando os geocachers em abarcarem esta ideia. O acolhimento foi excelente, e hoje estão inscritos 60 membros.

O grupo tem permitido trocar diversas opiniões e experiências sobre o Geocaching. Possibilitou ainda a organização do 1º e 2º Encontro de Geocahing em Portugal, disponibilizou ferramentas de arquivo de ficheiros e imagens, lista de links interessantes, votações, entre outras. Outra característica tem sido os tópicos de discussão, que surgiram com o intuito de lançar temas que originassem diferentes comentários, enriquecendo ainda mais os conteúdos do grupo.

Por tudo isto creio que o Grupo, que é nada mais, nada menos, o conjunto de excepcionais geocachers que o formam, está de PARABÉNS.

Um abraço

Ricardo BORDEIRA Silva


O que são Travel Bugs? Como se criam e utilizam?

ricardobsilva - 2003/05/07

Com o intuito de esclarecer os geocachers sobre Travel Bugs apresenta-se os pontos

mais importantes, pelo que se subsistirem dúvidas, o forum é um bom local para as

esclarecer.

Os Travel Bugs são como o nome indica uns "amiguinhos" que gostam de viajar,

saltando de cache em cache, sendo possível acompanhar online o seu trajecto. E a

forma como o Geocaching.com disponibilizou esta funcionalidade, foi vendendo umas

chapas metálicas, semelhantes às chapas de identificação de militares, que contêm

um código em torno do qual se pode manipular o TB. Mas vamos por partes.

Para se criar um TB é necessário em primeiro lugar adquirir as chapas oficiais,

também referidas como dog tags. Juntamente com elas e com o código impresso nas

próprias, recebe-se um código para o autor activar o TB. O autor tem em seguida de

pensar qual o objectivo que pretende. Por exemplo o Iberia quer passear pela

península ibérica, o Aussie quer chegar à Austrália e voltar, entre outros.

Depende da criatividade de cada um. Depois, algo que é facultativo, mas que

practicamente acontece em todos os TBs, é juntar algo que o torne único, um

boneco, um porta chaves, algo que o autor associe à "personalidade" do TB.

Portanto, o TB é em termos físicos constituído por uma chapa de identificação, um

acessório, uma corrente enviada juntamente com a chapa e por vezes um passaporte

que descreverei a seguir.

Depois disto, basta registá-lo no site, publicando o seu objectivo, e colocá-lo

numa cache, tanto fisicamente, como logicamente, inserindo um log na página da

cache em como o TB ficou lá. Algo que entre nós, geocachers portugueses, decidimos

fazer foi criar um passaporte que anda junto com o TB para que quem o encontre

facilmente saiba o seu objectivo. Este passaporte está disponível no grupo de

discussão "Geocaching em Portugal".

Quem encontre um TB, pode através do passaporte descobrir o seu objectivo. Pode

também antes da caçada, consultar a página da cache na qual está o TB, e assim

consultar antecipadamente o seu objectivo. Depois é necessário decidir se o

conseguimos ajudar ou não. Não se deve pegar num TB se não se conseguir ajudá-lo a

cumprir o objectivo. Mas supondo que se decide trazê-lo, é necessário depois no

site do Geocaching.com com o código da chapa fazer um log "I have it" na página do

TB. Isto fará com que o TB fique no nosso inventário. Desta forma, quando o

deixarmos noutra cache, ao registar o log na página da cache é possível passar

logo o TB do nosso inventário para a cache.

Alguns aspectos importantes:

– Nunca publicar o código do TB em logs nem através de fotos que inadvertidamente

mostrem a chapa;

– Ao fazer o log "I have it" na página do TB, em primeiro lugar confirmar que ele

"está" na cache onde o encontrámos. Se estiver ainda na "mão" de outro geocacher,

por exemplo porque quem o colocou na cache ainda não teve tempo para registar no

site que o fez, se mesmo assim registar-se o log, o TB deixa de estar no

inventário do outro geocacher que assim já não poderá fazer o "drop" na cache.

Como resultado, no trajecto do TB não irá aparecer a sua estadia naquela cache.

Devemos então dar tempo para que o outro geocacher faça o drop, e quem sabe

contactá-lo a pedir que o faça.

– Em caso de dúvidas contactar sempre o autor do TB.

Cumprimentos

Ricardo BORDEIRA Silva


Como criar a minha primeira cache?

ricardobsilva - 2003/05/07

Com o intuito de ajudar os geocachers a criarem a sua primeira cache apresenta-se

de seguida os principais passos, pelo que se subsistirem dúvidas, o forum é um bom

local para as esclarecer.

Em primeiro lugar, nada melhor para saber como criar uma cache, que ir à caça de

uma já em funcionamento. Felizmente as caches em Portugal são bons exemplos a

seguir.

Os preparativos da cache propriamente dita, resumem-se a:

– arranjar um recipiente com as dimensões adequadas para o local escolhido sendo

importante a estanquicidade do mesmo;

– logbook: colocar no seu interior, dentro de um saco plástico ziplock para

proteger da humidade, um pequeno caderno e caneta, lapiseira ou lápis (c/

afiador);

– welcome note: colocar uma pequena carta de apresentação, disponível no site

oficial do geocaching bem como neste site e no grupo de discussão "Geocaching em

Portugal", plastificada ou dentro de um saco plástico ziplock, que permite a quem

encontre a cache por acaso saber do que se trata;

– algumas lembranças para troca.

É aconselhável depois de bem fechada, colocar a cache dentro de um saco plástico

para aumentar a sua protecção, podendo ser utilizado mais uma vez sacos do tipo

ziplock ou um simples saco com uns bons elásticos.

É completamente desaconselhável colocar na cache comida e bebida, por funcionarem

como um chamariz para pequenos animais que assim podem destruí-la.

Temos assim uma cache pronta a ser colocada, faltando apenas registar as

coordenadas do local devendo-se utilizar a função "average location" nos GPS que

permitirem, e por fim submeter a nossa cache a aprovação no site oficial do geocaching.

Cumprimentos

Ricardo BORDEIRA Silva


Uma manhã de geocaching

ricardobsilva - 2003/05/05

Boas

Neste Sábado, saí bem cedo de casa com a Sílvia em direcção a Azeitão, para um pequeno almoço rodeado de tortas. Pura e simlpesmente não conseguimos resistir 🙂 Nos planos estavam 3 caches, para caminhar um pouco, algo que o médico aconselhou à Sílvia nesta fase final da gravidez.

Depois, de barriga cheia e atestados de água, arrancámos em direcção à "The Windmill". Levámos o carro até bem perto (cerca de 500m) e devagariho, lá chegámos ao moínho. Pousámos a tralha e começámos a procurar . Ela vira-se para mim, "De certeza que está ali!", e com alguma perícia lá descobri a cache. Estava em boas condições, embora o saco exterior esteja ligeiramente danificado. Tirámos o kit de reparação de furos de bicicletas, deixámos o "Sonolento" e um brinquedo que é um pássaro com tintas de aguarela e um pequeno pincel. O local é excepcional e o sossego precioso.

A cache que se seguia dava pelo nome de "Cave of Santa Margarida", e nessa altura a Sílvia ao ler a descrição vira-se para mim e diz: "Estamos feitos … esta é do MAntunes. E ainda por cima uma micro-cache" 🙂 É que de manhã tinha-lhe dito que hoje não havia caches do Manuel (e era o que sinceramente pensava). Afinal tinha-me enganado … ops 🙂
Chegados ao local, encontrámos as escadas e devagarinho fomos descendo. Quando deparámos com os degraus finais para a gruta, parecia que era pequena, mas quando entrámos e demos com a luz natural a incidir na capela … uau … que espectáculo. Que gruta enorme. Inicialmente até nos esquecemos da cache e andámos a ver todos os pormenores da gruta, à custa de muitos flashs para iluminar as zonas escuras. Aconselho levar-se uma lanterna (oh Manuel, não queres dizer isso na descrição?) Quanto à cache, procurámos no local indicado e acabámos por encontrar. "Afinal não foi dificil" disse a Sílvia. A cache estava bem, embora o bloco estivesse ligeiramente húmido, mas quase impercetivel. Resumindo, adorámos.

Por fim em direcção aos jardins suspensos (Hanging Gardens of Babylon). Aqui a caminhada apresentáva-se mais complicada e como tal a Sílvia ficou no carro. E foi o melhor que fez. Lá fui sozinho e embora ao início o caminho a seguir estivesse bem definido, alguns metros à frente apresentou-se mais dificil e complicado de diferenciar por onde devia ir. E depois o GPS só me apontava para um morro que só escalando. Lá dei a volta e com muito cuidado cheguei ao convento. O pior foi depois ao descer.
No convento, depois de o ter explorado bem, li logo a batotice, pois tinha a Sílvia no carro à espera. Assim foi fácil lá chegar e fiquei decididamente convencido que sem a ajuda muito dificilmente a encontraria 🙂

E para terminar, um belo choco frito em Setúbal. Que delícia. Na esplanada, com calor e sol qb, imperial para refrescar, … hmmmm.

Aos autores das caches os nossos sinceros agradecimentos pela qualidade das mesmas.

Um abraço

Ricardo Silva
Sílvia Rocha  



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